fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

EUA - A Tesla anunciou na segunda-feira (26) seus primeiros lucros trimestrais superiores a US$ 1 bilhão e reiterou o objetivo de produção para 2021 apesar das interrupções na cadeia de abastecimento.

Os lucros subiram a 1,1 bilhão de dólares no segundo trimestre, concluído em 30 de junho. No mesmo período do ano passado, os ganhos foram de 104 milhões de dólares.

A receita quase duplicou para 12 bilhões de dólares na comparação anual e no trimestre a empresa entregou 200.000 carros, outra cifra recorde.

A Tesla reiterou seu prognóstico para este ano: "em um horizonte multianual, esperamos alcançar uma média de crescimento anual de 50% na entrega de veículos. Em alguns anos, cresceremos mais, o que esperamos para 2021", informou a empresa especializada em veículos elétricos.

A linguagem da nota é quase idêntica à do trimestre anterior, embora a Tesla agora tenha feito alusão a problemas na cadeia de abastecimento.

Estes problemas incluem a escassez mundial de semicondutores, que forçou General Motors, Ford e outras fabricantes a reduzir sua produção.

"Com a demanda mundial de veículos em nível recorde, o fornecimento de componentes continuará tendo forte influência na taxa de crescimento de entregas para o restante do ano", informou a Tesla.

A empresa disse que está progredindo em fábricas na Alemanha e no estado do Texas, que estão prestes a produzir os veículos Model Y até o fim do ano.

A produção na China "continua forte", apesar de uma cadeia de abastecimento "menor", acrescentou a Tesla.

Os ganhos tiveram uma leve perda de US$ 23 milhões devido à perda do valor de ativos em bitcoins.

Continua depois da publicidade

Após o informe, as ações da Tesla subiram 1,4% nas operações eletrônicas posteriores ao fechamento de Wall Street.

 

 

*Por: AFP

DUBAI - Os Estados Unidos estão considerando reprimir as vendas de petróleo iraniano para a China, se preparando para a possibilidade do Teerã não retomar às negociações nucleares ou adotar uma linha mais dura quando retornar, afirmou uma autoridade dos EUA.

Washington afirmou a Pequim no início deste ano que seu principal objetivo era reativar o compromisso com o acordo nuclear do Irã de 2015 e, presumindo um retorno oportuno, não há necessidade de punir as empresas da China que violaram as sanções dos EUA de comprar petróleo do Irã, ele disse.

Essa posição está evoluindo devido à incerteza sobre quando o Irã irá retomar às negociações indiretas em Viena e se o novo presidente eleito Ebrahim Raisi está disposto a continuar de onde as conversas terminaram em 20 de junho, ou demanda um novo começo.

Um funcionário do governo dos EUA, falando em condição de anonimato, afirmou que o Irã - que disse que não irá retomar as conversas até que Raisi assuma - tem sido "muito sombrio" sobre suas intenções.

"Se estivermos de volta ao JCPOA, então não há razão para punir as empresas que estão importando petróleo iraniano", disse o funcionário dos EUA à Reuters, referindo-se ao Plano Conjunto de Ação Global de 2015, segundo o qual o Irã restringiu seu programa nuclear em troca de alívio de sanções econômicas.

Continua depois da publicidade

As refinarias chinesas são as maiores importadores de petróleo iraniano. A Reuters relatou na quinta-feira que a empresa de logística da China, China Concord Petroleum Co, emergiu como um participante central nas ofertas de petróleo sancionado do Irã e da Venezuela.

 

 

 

(Reportagem de Arshad Mohammed em Saint Paul, Minnesota e Parisa Hafezi em Dubai; Reportagem Aditional de Devika Krishna Kumar em Nova York)

*REUTERS

EUA - Os Estados Unidos realizaram ataques aéreos para apoiar forças do governo do Afeganistão que estão pressionadas pelo Talibã, enquanto forças estrangeiras lideradas pelos EUA cumprem as últimas etapas da sua retirada do país.

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse a repórteres que os ataques aéreos foram em apoio às forças de segurança afegãs nos últimos dias, mas não deu detalhes.

O Talibã, através de seu porta-voz, Zabihullah Mujahid, afirmou que os ataques foram feitos na noite de quarta-feira (21) nos arredores da cidade de Kandahar, no sul, matando três dos seus combatentes e destruindo dois veículos.

"Confirmamos esses ataques aéreos e os condenamos da maneira mais forte possível. É um ataque em clara violação ao acordo de Doha porque eles não podem realizar operações após maio", disse, referindo-se ao acordo entre EUA e o Talibã que abriu o caminho para a retirada das forças norte-americanas.

Continua depois da publicidade

"Se eles conduzem qualquer operação, serão responsáveis pelas consequências," acrescentou. A agência de notícias Reuters não conseguiu contactar imediatamente um porta-voz das forças dos EUA no Afeganistão para confirmar a hora e o local dos ataques.

 

 

*Por Qadir Sediqi - repórter da agência Reuters

EUA - O Instagram adicionou na terça-feira (20) uma maneira para os usuários ajustarem o quão estritamente eles desejam filtrar postagens violentas ou sexualmente sugestivas enquanto navegam na rede social.

Uma nova opção de "Controle de conteúdo sensível" no Instagram, propriedade do Facebook, permite que os usuários ajustem se querem ver mais ou menos postagens que alguns podem achar desagradáveis ou de mau gosto, de acordo com uma publicação.

Continua depois da publicidade

"Conteúdo sensível pode estar em postagens que não necessariamente violam nossas regras, mas podem ser pertubadoras para algumas pessoas, como postagens com conotação sexual ou violência", explicou a equipe do Instagram.

A nova ferramenta se junta a outra de exploração que recomenda conteúdos que os usuários possam achar interessantes na rede social.

As pessoas podem manter o limite padrão de postagens sensíveis ou optar por aumentar ou afrouxar essa restrição.

“Uma exceção: a opção Permitir não estará disponível para menores de 18 anos”, observou o Instagram.

A forma opcional de filtragem chega em um momento em que a rede social ainda está sob pressão para impedir postagens abusivas ou enganosas, permitindo que os usuários se expressem livremente nelas.

 

 

*Por: AFP

EUA - Uma das reservas do time olímpico de ginastas dos Estados Unidos testou positivo para o coronavírus, mas a equipe principal foi transferida para uma acomodação separada e continuará a preparação para a Olimpíada, disse a Federação de Ginástica dos EUA (USA Gymnastics) nesta segunda-feira (19).

Uma autoridade japonesa havia dito anteriormente que um membro da delegação de ginástica dos EUA tinha testado positivo para o novo coronavírus (covid-19)  e teve um contato próximo, mas se recusou a dar mais detalhes.

Continua depois da publicidade

"Uma das atletas reservas da equipe feminina de ginástica artística recebeu um teste positivo para a covid-19 no domingo, 18 de julho", disse a USA Gymnastics no Twitter.

A federação acrescentou que o governo local determinou que a atleta, cujo nome não foi informado, e outra atleta substituta precisarão ser submetidas a uma nova quarentena, então o resto da equipe mudou para uma acomodação alternativa e continuará se preparando para os Jogos.

"Toda a delegação continua vigilante e vai manter os protocolos rígidos enquanto estiverem em Tóquio", acrescentou.

A ginasta Simone Biles tem 24 anos, e duas das principais integrantes da equipe, Sunisa Lee e Grace McCallum, têm ambas 18 anos de idade.

 

 

*Por Elaine Lies / REUTERS

EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na quinta-feira (15/07) que estuda maneiras de restaurar o acesso à internet em Cuba, país que ele classificou como um "estado falido".

"O comunismo é um sistema fracassado, um sistema universalmente fracassado. E não vejo o socialismo como um substituto muito útil, mas isso é outra história", declarou Biden, em coletiva de imprensa durante a visita da chanceler alemã Angela Merkel a Washington.

No último domingo (11/7), Cuba teve os maiores protestos contra o governo dos últimos 60 anos.

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, disse que o país sofre um "terrorismo midiático". Para ele, existe uma campanha nas redes sociais contra o seu governo.

O acesso à internet

Biden explicou que os Estados Unidos estão avaliando como ajudar os cubanos a contornar as restrições à internet impostas pelo governo de Miguel Díaz-Canel.

"Cuba é, infelizmente, um estado falido e está reprimindo seus cidadãos", declarou o presidente dos Estados Unidos.

"Eles cortaram o acesso à internet. Estamos avaliando se temos capacidade tecnológica para restaurar esse acesso", acrescentou

Há muito tempo, os Estados Unidos criticam as restrições à internet em todo o mundo, em especial na China. Mas suas operações cibernéticas geralmente têm mais a ver com ameaças à segurança do que com a garantia de acesso.

Uma ideia levantada por especialistas é enviar balões com wi-fi móvel, semelhante ao que é feito em desastres naturais.

Segundo jornalistas da agência AFP em Havana, Cuba aliviou as restrições à internet na quarta-feira (14/7). Porém, redes sociais como Facebook e Twitter e serviços de mensagens, como o WhatsApp, permaneciam bloqueados, ao menos até quinta-feira.

O acesso à rede tem sido possível somente em parques públicos que oferecem conexão wi-fi ou nas residências por meio dos serviços Nauta-Hogar e ADSL, que muitos cubanos não podem pagar por ter um alto custo.

"Terrorismo midiático"

O governo cubano atacou duramente a campanha #SOSCuba que tomou conta das redes sociais. Segundo o presidente Días-Canel, é um "terrorismo midiático".

"As redes sociais são totalmente agressivas, convocando assassinatos, linchamentos, ataques a pessoas, principalmente aquelas que se identificam como revolucionárias", criticou.

A maioria dos relatos que chegaram da ilha descreve os protestos como pacíficos e espontâneos. Até quinta-feira, as autoridades cubanas confirmaram a morte de uma pessoa, um homem de 36 anos, nos arredores de Havana, após um confronto com agentes em frente a um posto policial.

Continua depois da publicidade

Oferta de vacinas

Os protestos de domingo, que seguiram na segunda-feira em menor proporção e com uma forte presença policial nas ruas, ocorreram em um contexto de grave crise econômica que se soma à crise sanitária da pandemia do coronavírus.

Cuba está desenvolvendo sua própria vacina contra a covid-19, a Soberana 2, em meio a um aumento de infecções, com cortes de energia e escassez de alimentos e remédios.

"Há um problema com a covid em Cuba", disse Biden.

"Eu estaria pronto para doar quantidades significativas de vacinas se, de fato, garantissem que uma organização internacional iria administrá-las, para que o cidadão médio tivesse acesso a essas vacinas", acrescentou.

Relação entre EUA e Cuba

Biden foi o vice-presidente de Barack Obama, que liderou uma abertura histórica em direção a Cuba e visitou Havana.

O sucessor de Obama, Donald Trump, reverteu algumas medidas importantes, como a autorização para envio de remessas de dinheiro e viagens turísticas de cidadãos norte-americanos.

Em sua campanha pela Casa Branca, Biden disse que queria diminuir as restrições em relação a Cuba.

Mas, na quinta-feira, o presidente norte-americano sinalizou que não permitirá o envio de remessas neste momento. "É muito provável que o regime confisque essas remessas ou grande parte delas", disse.

Mesmo que Biden queira mudar de rumo, ele encontraria obstáculos políticos, inclusive dentro do próprio partido. Os democratas controlam o Congresso por margens estreitas e o senador democrata Bob Menendez, que lidera o Comitê de Relações Exteriores do Senado, é um cubano-americano que defende uma ação firme contra Havana.

Apoio ao governo cubano

Enquanto apelam ao governo cubano para liberar os detidos nos protestos e para que o acesso à internet seja totalmente restaurado, vários ex-líderes da esquerda latino-americana manifestaram apoio a Havana em uma reunião virtual na quinta-feira.

O chanceler cubano Bruno Rodríguez realizou uma teleconferência na qual participaram, entre outros, os ex-presidentes Dilma Rousseff (Brasil), Evo Morales (Bolívia) e Ernesto Samper (Colômbia). Também estiveram presentes o subsecretário de Relações Exteriores do México, Maximiliano Reyes, e a secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), Alicia Bárcenas.

Antes de conversar com eles, Rodríguez reiterou a tese de seu governo de que os protestos de domingo foram gerados a partir de uma operação "político-midática" dos Estados Unidos.

O governo Biden nega categoricamente essas acusações.

 

 

*Por: BBC NEWS

WASHINGTON - As vendas no varejo dos Estados Unidos subiram inesperadamente em junho, uma vez que a demanda por bens permaneceu forte, mesmo com os gastos voltando para o setor de serviços, o que aumenta as expectativas de uma aceleração do crescimento econômico no segundo trimestre.

As vendas no varejo subiram 0,6% no mês passado, informou o Departamento do Comércio nesta sexta-feira. Os dados de maio foram revisados para baixo para mostrar que as vendas caíram 1,7%, em vez de queda de 1,3% conforme publicado anteriormente.

Continua depois da publicidade

Economistas consultados pela Reuters esperavam uma queda de 0,4% nas vendas no varejo. Mas a escassez de veículos devido a um aperto mundial na oferta de semicondutores, que vem desacelerando a produção, está prejudicando as vendas de automóveis.

A venda de alguns eletrodomésticos também foi impactada pela escassez de chips.

"Acreditamos que as questões de fornecimento e a redução dos estoques de automóveis continuarão limitando as vendas de automóveis nos próximos meses", disse Veronica Clark, economista do Citigroup em Nova York.

A demanda mudou para bens como eletrônicos e veículos durante a pandemia, à medida que milhões de pessoas trabalhavam de casa, estudavam online e evitavam o transporte público.

Com pelo menos 160 milhões de norte-americanos totalmente vacinados contra Covid-19, os gastos agora estão voltando para serviços como viagens e entretenimento. As vendas no varejo são principalmente de bens. Serviços como saúde, educação, viagens e hospedagem em hotéis são responsáveis pela parcela restante dos gastos do consumidor.

Restaurantes e bares são as únicas categorias de serviços incluídas no relatório de vendas no varejo.

Excluindo automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços alimentícios, as vendas no varejo aumentaram 1,1% no mês passado, após queda revisada para baixo de 1,4% em maio. O chamado núcleo das vendas corresponde mais de perto ao componente dos gastos dos consumidores no Produto Interno Bruto (PIB). Anteriormente, estimava-se uma queda de 0,7% em maio.

As estimativas de crescimento do PIB para este trimestre giram em torno de 9%, o que seria uma aceleração em relação ao ritmo de 6,4% registrado no primeiro trimestre. Economistas acreditam que a economia poderá atingir um crescimento de pelo menos 7% neste ano. Esse seria o crescimento mais rápido desde 1984. Em 2020, a economia contraiu 3,5%, seu pior desempenho em 74 anos.

 

 

*Por Lucia Mutikani / REUTERS

EUA - A atividade econômica continua se fortalecendo nos Estados Unidos e apresenta um crescimento "de robusto a moderado", afirma o Federal Reserve (Fed) em seu relatório sobre a conjuntura divulgado nesta quarta-feira.

De acordo com o chamado Livro Bege, publicado duas semanas antes da reunião de política monetária do banco, observa-se "um crescimento acima da média" nos setores de transporte, turismo, indústria manufatureira e serviços não financeiros.

Das 12 regiões do Fed, sete mencionam uma "forte alta dos preços". Ainda que alguns dos profissionais ouvidos para o relatório considerem que se trata de uma situação temporária, "a maioria espera novos aumentos dos custos de produção e dos preços de venda nos próximos meses".

A principal causa do aumento dos preços é o acúmulo de gargalos nas redes de abastecimento, "causando escassez de materiais e mão de obra, atrasos nas entregas e redução nos estoques de muitos produtos de consumo", aponta o texto.

O presidente do Fed, Jerome Powell, reconheceu nesta quarta-feira que a inflação continuará elevada nos próximos meses, mas afirmou que a mesma diminuirá assim que os gargalos e outros problemas temporários forem resolvidos.

Embora as perspectivas para a demanda melhorem, muitos participantes do estudo "expressaram incerteza, até mesmo pessimismo", em relação à melhora dos problemas de abastecimento, adverte o relatório.

O crescimento do emprego ainda é "leve ou modesto" em três quartos das regiões do sistema. A dificuldade para encontrar mão de obra continua e deve durar até o começo do outono, de acordo com o Livro Bege divulgado nesta quarta-feira, que cobre o período de meados de maio a 2 de julho.

 

 

*Por: AFP

PORT-AU-PRINCE - Os Estados Unidos rejeitaram na sexta-feira o pedido do Haiti de tropas para ajudar a proteger as principais infraestruturas após o assassinato do presidente Jovenel Moise por supostos mercenários estrangeiros, embora tenha se comprometido a ajudar na investigação .

A morte de Moise por um esquadrão de atiradores nas primeiras horas da manhã de quarta-feira em sua casa em Porto Príncipe lançou o Haiti em uma crise política que pode piorar a fome crescente, a violência de gangues e um surto de COVID-19.

O ministro das eleições haitiano, Mathias Pierre, disse que um pedido de assistência de segurança dos EUA foi levantado em uma conversa entre o primeiro-ministro interino Claude Joseph e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, na quarta-feira. O Haiti também fez um pedido de forças ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, disse Pierre.

Mas um alto funcionário do governo dos Estados Unidos disse que "não há planos de fornecer assistência militar dos Estados Unidos neste momento".

Uma carta do escritório de Joseph à embaixada dos Estados Unidos no Haiti, datada de quarta-feira e revisada pela Reuters, solicitava o envio de tropas para apoiar a polícia nacional no restabelecimento da segurança e proteção da infraestrutura fundamental em todo o país após o assassinato de Moise.

Uma carta semelhante, também datada de quarta-feira e vista pela Reuters, foi enviada ao escritório da ONU no Haiti.

"Estávamos em uma situação em que acreditávamos que a infraestrutura do país - porto, aeroporto e infraestrutura de energia - poderia ser um alvo", disse Pierre à Reuters.

Outro objetivo do pedido de reforços de segurança seria possibilitar a realização das eleições presidenciais e legislativas programadas para 26 de setembro, disse Pierre.

A missão política da ONU no Haiti recebeu a carta e ela estava sendo examinada, disse Jose Luis Diaz, porta-voz do Departamento de Assuntos Políticos e de Consolidação da Paz da ONU.

“O envio de tropas sob quaisquer circunstâncias seria um assunto para o Conselho de Segurança (15 membros) decidir”, disse ele.

Os Estados Unidos e a Colômbia disseram que enviariam oficiais da lei e da inteligência para ajudar o Haiti depois que vários de seus cidadãos fossem presos pelo assassinato de Moise.

A polícia do Haiti disse que o assassinato foi executado por uma unidade de comando de 26 mercenários colombianos e dois haitianos-americanos. Os dois haitianos-americanos foram identificados como James Solages, 35, e Joseph Vincent, 55, ambos da Flórida.

Dezessete dos homens foram capturados - incluindo Solages e Vincent - após um tiroteio com as autoridades haitianas em Petionville, o subúrbio na encosta da capital Porto Príncipe, onde Moise residia.

Outros três foram mortos e oito permanecem foragidos, segundo a polícia haitiana. As autoridades estão procurando os mentores da operação, disseram.

Um juiz que investiga o caso disse à Reuters que Moise foi encontrado deitado de costas no chão de seu quarto. A porta da frente da residência foi forçada a abrir, enquanto outros quartos foram saqueados.

"Seu corpo foi crivado de balas", disse o juiz do tribunal de Petionville, Carl Henry Destin. "Havia muito sangue ao redor do cadáver e na escada."

As autoridades haitianas não deram o motivo do assassinato de Moise nem explicaram como os assassinos passaram por seu destacamento de segurança. Ele enfrentou protestos em massa contra seu governo desde que assumiu o cargo em 2017 - primeiro por causa de alegações de corrupção e sua gestão da economia, depois por seu crescente controle do poder.

O próprio Moise havia falado sobre as forças das trevas em jogo por trás da agitação: colegas políticos e oligarcas corruptos que achavam que suas tentativas de limpar os contratos do governo e reformar a política haitiana eram contra seus interesses.

UNIDADE DE COMANDO

Os Estados Unidos se comprometeram na quinta-feira a enviar altos funcionários do Federal Bureau of Investigation e do Departamento de Segurança Interna ao Haiti o mais rápido possível para avaliar a situação e ver a melhor forma de ajudar, disse a Casa Branca.

Um porta-voz do Departamento de Estado disse: "Estamos cientes da prisão de dois cidadãos americanos no Haiti e estamos monitorando a situação de perto".

O chefe do diretório nacional de inteligência da Colômbia e o diretor de inteligência da polícia nacional viajarão ao Haiti com a Interpol para ajudar nas investigações, disse o presidente colombiano Ivan Duque na sexta-feira.

Os investigadores na Colômbia descobriram que 17 dos suspeitos se aposentaram do exército colombiano entre 2018 e 2020, disse o comandante das Forças Armadas, general Luis Fernando Navarro, a jornalistas na sexta-feira.

Jorge Luis Vargas, diretor da polícia nacional da Colômbia, disse que as investigações iniciais mostraram que 11 suspeitos colombianos viajaram para o Haiti através da cidade turística de Punta Cana, na República Dominicana, que divide a ilha de Hispaniola com o Haiti.

Dois outros viajaram de avião para o Panamá, antes de voar para a capital dominicana Santo Domingo e depois Porto Príncipe, disse Vargas.

CONFUSÃO SOBRE O CONTROLE POLÍTICO

O governo haitiano declarou estado de emergência de 15 dias na quarta-feira para ajudar as autoridades a prender os assassinos, mas desde então pediu a reabertura das empresas.

Lojas, postos de gasolina e bancos comerciais reabriram na sexta-feira. As ruas estavam silenciosas, embora alguns supermercados fervilhavam de pessoas estocando em meio à incerteza.

A morte de Moise gerou confusão sobre quem é o legítimo líder do país de 11 milhões de habitantes, o mais pobre das Américas, mergulhando-o ainda mais em uma crise política.

Mesmo antes da morte de Moise, o país tinha apenas 11 governantes eleitos - ele próprio e 10 senadores - já que havia adiado as eleições legislativas em 2019 em meio a violentos distúrbios.

Partes da oposição e da sociedade civil não o reconhecem mais como presidente devido a divergências sobre a duração de seu mandato.

Joseph assumiu as rédeas do poder até agora. Pierre, o ministro das eleições, disse que manterá essa função até que as eleições presidenciais e legislativas sejam realizadas em 26 de setembro.

Mas a autoridade de Joseph está em disputa por várias facções políticas. Na última jogada, o terço restante do Senado na sexta-feira indicou seu chefe, Joseph Lambert, para presidente interino.

Os senadores também pediram a Joseph que entregasse seu cargo de primeiro-ministro a Ariel Henry, um médico visto como um candidato mais consensual. Moise o havia contratado no início desta semana para formar um governo de unidade, mas ele ainda havia sido empossado.

"A secretaria do Senado vai escrever para entidades nacionais e internacionais, bem como para o diretor geral da Polícia e do Ministério das Relações Exteriores, para que as embaixadas credenciadas no Haiti sejam informadas", disse Lambert à Reuters.

Henry disse esta semana ao jornal haitiano Le Nouvelliste que não considerava Joseph o primeiro-ministro legítimo.

"O assassinato ... provocou um vácuo político e institucional no mais alto nível do estado", disse o político da oposição haitiano Andre Michel. “Não há previsão constitucional para esta situação excepcional”.

 

 

*Por:Steve Holland e Andre Paultre / REUTERS

EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu na quinta-feira (8) de maneira firme sua decisão de retirar as forças militares norte-americanas do Afeganistão, dizendo que o povo afegão precisa decidir seu próprio futuro, ao invés de sacrificar mais uma geração de americanos em uma guerra invencível.

Discursando na Casa Branca, Biden afirmou que as Forças Armadas afegãs têm a capacidade de repelir o Taliban, cujos grandes avanços nas últimas semanas aumentaram os temores de que o país entre em uma guerra civil.

Biden estabeleceu a meta de 31 de agosto para a retirada final das forças norte-americanas, com exceção de 650 militares, que irão providenciar segurança para a embaixada dos EUA em Cabul.

Há muito um cético em relação à presença dos militares norte-americanos no país, que já dura 20 anos, Biden disse que os Estados Unidos haviam há muito tempo atingido seu objetivo original ao invadir o país em 2001: o de erradicar a militância da al-Qaeda e evitar um novo ataque aos Estados Unidos como o que aconteceu em 11 de setembro de 2001. O idealizador do ataque, Osama Bin Laden, foi morto por uma equipe militar norte-americana em 2011.

"Nós atingimos esses objetivos, foi por isso que fomos até lá. Não fomos ao Afeganistão para construir um país. E é o direito e a responsabilidade do povo afegão decidir seu futuro e como eles irão comandar o país", disse.

Biden pediu que os países da região ajudem a trazer algum tipo de acordo político entre as partes antagônicas. Segundo o democrata, o governo afegão deveria buscar um acordo com o Taliban que permitisse a coexistência pacífica entre os dois.

"A única maneira em que haverá paz e segurança no Afeganistão é se eles encontrarem um modo de viver com o Taliban (...) e a probabilidade de existir um governo unificado no Afeganistão controlando o país inteiro é muito pequena", afirmou.

 

 

*Por Steve Holland - Repórter da Reuters

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Novembro 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
        1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30  
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.