CALIFÓRNIA - Uma reunião sindical na Autoridade de Transporte do Vale de Santa Clara, em San José, na Califórnia, foi palco de um tiroteio que deixou vários mortos, incluindo o atirador. Polícia e bombeiros estão no local.
A resposta das forças da autoridade foi rápida, uma vez que o edifício da Autoridade de Transporte fica ao lado das instalações da polícia.
O prefeito de Santa Clara, Sam Liccardo, disse no Twitter que "o atirador já não é uma ameaça", garantindo que a área do ataque estava "sendo evacuada", com várias pessoas recebendo cuidados médicos no local.
A polícia do condado pediu, também pelo Twitter, que o público se mantenha afastado da Autoridade do Transporte em San José.
A agência local de notícias, Mercury News, referiu-se à existência de "vários mortos", incluindo o autor dos disparos.
O tiroteio deu-se no parque de estacionamento de veículos elétricos de transporte público do Centro de Controle da Autoridade de Transporte, fechado ao público. A polícia acredita que o atirador tinha um cartão de acesso de funcionário ao local.
Outra hipótese é ter arrombado um portão, disse Brandi Childress, da Autoridade de Transporte. "Pedimos as orações de todos", afirmou.
O caso está sob investigação e a área vedada, enquanto o ataque é apurado.
* RTP
EUA - Os Estados Unidos anunciaram na terça-feira (25) que rebaixaram a classificação de segurança aérea do México, proibindo assim as transportadoras mexicanas de oferecer novos serviços ou rotas em seu território.
A Administração Federal de Aviação (FAA) disse que a medida também impede as companhias aéreas dos EUA de comercializar e vender passagens com empresas parceiras mexicanas, embora não afete o serviço existente das companhias mexicanas nos Estados Unidos.
"A FAA aumentará seu escrutínio sobre os voos das companhias aéreas mexicanas para os Estados Unidos", afirmou a agência reguladora dos EUA em um comunicado, no qual indica que encontrou "várias áreas" deficientes em termos de segurança aérea.
Segundo sua avaliação, o governo mexicano não cumpre os padrões da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), entidade da ONU que regula a aeronáutica global. Consequentemente, a FAA decidiu que a classificação de segurança do México agora é "Categoria 2" em vez de "Categoria 1".
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, havia dito na segunda-feira que os EUA não deveriam adotar essa medida, já que seu país está "cumprindo todas as normas" e "requisitos".
"No entanto, há interesses, porque quem se beneficia quando há uma medida dessa são as companhias aéreas dos Estados Unidos", alegou López Obrador em sua coletiva diária.
O presidente mexicano descartou que a decisão possa afetar gravemente as empresas mexicanas, pois, segundo ele, elas estão mais voltadas ao transporte interno e há um aumento no número de voos após a redução causada pela pandemia.
A Aeromexico, maior empresa de aviação do país latino-americano, afirmou em nota que suas operações não seriam afetadas e expressou sua disposição de apoiar as autoridades mexicanas na recuperação do status anterior.
Por sua vez, a Volaris, uma companhia aérea mexicana de baixo custo, destacou os "enormes avanços registados nos últimos meses a partir das observações da autoridade norte-americana" e disse que se abre uma "oportunidade de construir uma melhor aviação no país".
Enquanto isso, a Associação Sindical de Pilotos Aviadores do México garantiu que seus 1.900 membros ativos atendem aos "mais altos padrões de segurança".
O rebaixamento significa que as leis ou regulamentações mexicanas não garantem "padrões nacionais mínimos de segurança internacional" e que "a autoridade de aviação civil carece de uma ou mais áreas, como experiência técnica, pessoal capacitado, manutenção de registros, procedimentos de inspeção ou resolução de problemas de segurança", explicou a FAA.
A agência reguladora dos EUA, que realizou a avaliação entre outubro de 2020 e fevereiro de 2021, disse estar pronta para ajudar sua contraparte mexicana, a Agência Federal de Aviação Civil (AFAC), a melhorar seu sistema de supervisão, para que o país retorne à "Categoria 1".
*Por: AFP
EUA - O Kremlin confirmou na terça-feira (25) que os presidentes Vladimir Putin, da Rússia, e Joe Biden, dos Estados Unidos (EUA), farão uma reunião de cúpula em Genebra, na Suíça, no dia 16 de junho. O objetivo é tratar da conturbada situação entre Moscou e Washington.
A Casa Branca também confirmou a cúpula.
Em comunicado, o Kremlin informou que os dois líderes discutirão laços bilaterais, problemas relacionados à estabilidade nuclear estratégica e outras questões, incluindo a cooperação na luta contra a covid-19 e conflitos regionais.
*Por Anton Kolodyazhnyy e Polina Devitt - Repórteres da Reuters
EUA - Os Estados Unidos (EUA) pediram nesta terça-feira (25) que especialistas internacionais avaliem a origem do novo coronavíru e os "primeiros dias do surto", em uma nova investigação sobre a origem do vírus responsável pela covid-19.
Agências de inteligência dos EUA estão examinando relatos de que pesquisadores de um laboratório de virologia chinês ficaram gravemente doentes um mês antes de os primeiros casos de covid-19 serem relatados em 2019, de acordo com fontes do governo dos EUA, que advertiram, no entanto, que ainda não há provas de que a doença se originou no laboratório.
"A fase 2 do estudo da origem da covid-19 deve ser lançada com termos de referência transparentes, com base científica e dando aos especialistas internacionais a independência para avaliar completamente a origem do vírus e os primeiros dias do surto", disse o secretário de Saúde dos EUA, Xavier Becerra, em mensagem de vídeo para a reunião ministerial anual da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Becerra não mencionou diretamente a China, onde os primeiros casos humanos conhecidos de covid-19 surgiram na cidade de Wuhan, em dezembro de 2019.
A origem do vírus é fortemente contestada. Em relatório divulgado em março, escrito em conjunto com cientistas chineses, uma equipe liderada pela OMS, que passou quatro semanas em Wuhan em janeiro e fevereiro, disse que o vírus provavelmente foi transmitido de morcegos para humanos por meio de outro animal, e que "a introdução por meio de um incidente de laboratório foi considerada um caminho extremamente improvável".
Sobre uma nova missão de acompanhamento, o porta-voz da OMS Tarik Jasarevic disse à Reuters nessa segunda-feira (24) que a agência estava revisando as recomendações do relatório em nível técnico.
“As equipes técnicas prepararão uma proposta para os próximos estudos que deverão ser realizados e a apresentarão ao diretor-geral para sua consideração”, disse ele, referindo-se ao diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Jasarevic, lembrando observações de Tedros em 30 de março, disse que mais estudos seriam necessários em uma série de áreas, incluindo a detecção precoce de casos e clusters, os papéis potenciais dos mercados de animais, a transmissão por meio da cadeia alimentar e a hipótese de incidentes de laboratório.
*Por Stephanie Nebehay - Repórter da Reuters
CHINA - O presidente da Huawei, grupo chinês de telecomunicações, afirmou que a empresa deve entrar na produção de softwares, como parte de uma acelerada diversificação de produtos para enfrentar a sanções do governo dos Estados Unidos, revela um documento interno divulgado nesta terça-feira.
Ren Zhengfei, presidente e fundador da Huawei, disse aos funcionários da empresa que a medida faz sentido "porque no mundo do software, o governo dos Estados Unidos teria muito pouco controle sobre nosso desenvolvimento futuro e teríamos mais autonomia".
As instruções de Ren, de 76 anos, representam o sinal mais recente de mudança estratégica provocado pela pressão de Washington, que considera a Huawei uma potencial ameaça à segurança.
A Huawei anunciou em abril os planos de trabalhar com fabricantes chineses de automóveis para produzir veículos inteligentes. Também prometeu acelerar o desenvolvimento de seu próprio sistema operacional para smartphones, depois que ficou sem acesso à plataforma Android, do Google, pelas medidas americanas.
A empresa chinesa publicou nesta terça-feira uma breve mensagem nas redes sociais para informar que seu sistema operacional, chamado HarmonyOS, será lançado globalmente em 2 de junho, mas sem revelar detalhes.
Depois de afirmar que "a melhor defesa é um bom ataque", Ren traçou um plano ambicioso para desenvolver um software que "se adapta e abraça o mundo".
Mas o memorando interno apresenta poucos detalhes sobre os tipos de software que a Huawei pretende desenvolver ou sobre que empresas seriam suas rivais.
Em 2018, o então presidente americano Donald Trump iniciou uma campanha agressiva para isolar a Huawei, alegando que os equipamentos da empresa poderiam ser usados pelo Partido Comunista de China para espionagem e atos de sabotagem.
A empresa foi vetada no mercado americano e ficou de fora das redes mundiais de abastecimento de componentes, depois que Washington pressionou os países aliados a interromper o uso de equipamentos da Huawei em suas redes de telecomunicações.
China e Huawei rejeitaram com veemência as acusações americanas e afirmaram que nunca foram apresentadas provas que respaldem as mesmas.
As vendas de smartphones da Huawei registraram queda no último ano.
O governo do novo presidente americano, Joe Biden, indicou que deve manter a pressão sobre a empresa.
Diante das dificuldades, Ren destacou que a produção de software vai priorizar o mercado chinês, sem perder de vista Europa, Ásia e África.
*Por: AFP
WASHINGTON - Os republicanos do Senado dos EUA e a Casa Branca podem ter apenas de uma semana a dez dias para superar suas diferenças em infraestrutura e fechar um acordo para revitalizar as estradas e pontes da América, disse um importante republicano no domingo.
O senador Roy Blunt, que está entre um grupo de republicanos que negocia com o governo Biden, disse que os dois lados ainda têm muitas diferenças na definição de infraestrutura, que o presidente Joe Biden vê como um tema abrangente que inclui mudanças climáticas e questões sociais, bem como estradas e pontes.
"Acho que temos cerca de uma semana ou dez dias para decidir se podemos trabalhar juntos nisso ou não", disse Blunt em uma entrevista no programa de televisão "Fox News Sunday".
Blunt não deu motivos para sua previsão. Alguns democratas sugeriram que Biden poderia dar aos republicanos até o final de maio para concordar com a legislação.
Na sexta-feira, a Casa Branca reduziu a proposta inicial de infraestrutura de Biden de 2,25 trilhões de dólares para 1,7 trilhão de dólares em uma tentativa de se aproximar de um acordo com os republicanos. Os republicanos do Senado, incluindo Blunt, consideraram o gesto insuficiente.
Alguns republicanos acreditam que o sucesso das negociações atuais de infraestrutura pode determinar o quanto há espaço bipartidário para outras prioridades da Casa Branca.
*Por David Morgan / REUTERS
EUA - O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama reconheceu que algumas imagens de aeronaves não identificadas são reais. As informações são do Uol.
“O que é verdade, e na verdade estou falando sério, é que há filmagens e registros de objetos nos céus que não sabemos exatamente o que são”, disse ele durante sua participação no programa norte-americano Late Late Show com James Corden.
“Não podemos explicar como eles se movem, sua trajetória”, continuou. “Eles não tinham um padrão facilmente explicável. E então acho que as pessoas ainda levam a sério, tentando investigar e descobrir o que é isso.”
Apesar da afirmativa, Obama afirmou que não poderia revelar tudo o sabe sobre o assunto. “Quando se trata de alienígenas, há algumas coisas que simplesmente não posso dizer no ar”, disse.
Em abril deste ano, o Pentágono confirmou a veracidade de imagens divulgadas em um vídeo com objetos voadores não identificados (OVNIs) no céu da Califórnia, nos EUA.
O vídeo foi publicado pelo documentarista Jeremy Corbell em seu perfil no Twitter. Nas imagens gravadas com algum equipamento de visão noturna é possível ver ao menos três objetos triangulares no céu. Um deles parece emitir alguma luz que fica piscando. De acordo com Corbell, o vídeo foi feito em julho de 2019.
The US Navy photographed and filmed “pyramid” shaped UFOs and “spherical” advanced transmedium vehicles; here is that footage.
— Jeremy Corbell (@JeremyCorbell) April 8, 2021
Please visit my Instagram and https://t.co/5JMYxoo9sI to read all the details that I can share at this time. pic.twitter.com/58CXZ1ljAF
Segundo o especialista em OVNIs e porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, Sue Gough, em entrevista ao site Mystery Wire, o vídeo foi gravado por oficiais do navio USS Russell e que os objetos eram similares a “pirâmides voadoras”.
Gough diz que apesar do vídeo ter autenticidade comprovada, não há confirmação de que os objetos sejam reais. Em entrevista ao site Futurism, ele disse apenas que o registro está entre as pesquisas em andamento.
*Por: ISTOÉ
EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden retomou a tradição de publicar sua declaração anual de imposto de renda –prática que não foi cumprida por seu antecessor, Donald Trump (2017-2021).
Em declaração conjunta de 2020, divulgada na 2ª feira (17) pela Casa Branca, o presidente e sua mulher, Jill Biden, relataram uma renda bruta ajustada pelo governo federal de US$ 607.336 (cerca de R$ 3,16 milhões).
O casal pagou US$ 157.414 em imposto de renda federal, uma alíquota efetiva de 25,9%. Ainda, US$ 28.794 de imposto para o Estado de Delaware, onde residiam anteriormente. No site oficial da Casa Branca, é possível ter acesso aos relatórios de seus interesses financeiros pessoais. Eis a íntegra (808 KB).
A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, divulgou uma declaração de impostos conjunta com seu marido, o advogado Doug Emhoff. Eles apresentaram renda bruta de US$ 1.695.225 (quase R$ 9 milhões). Eis a íntegra (710 KB).
Harris e o marido pagaram US$ 621.893 em imposto de renda federal, uma alíquota de 36,7%. O casal também pagou US$ 125.004 em imposto de renda na Califórnia. Emhoff ainda pagou US$ 56.997 na capital Washington D.C.
*Por: PODER360
EUA - A Disney anunciou que o lançamento da plataforma Star+, novo serviço de streaming que é considerado a versão internacional da Hulu, ficou para o dia 31 de agosto no Brasil.
A inauguração vai acontecer simultaneamente em toda a América Latina, levando ao streaming séries como “This is Us”, “American Horror Story”, “Pose” e “The Walking Dead”, e filmes como “Deadpool”, “A Forma da Água”, “Planeta dos Macacos”, “Alien” e “Logan”.
O novo serviço também contará com a programação esportiva da ESPN, incluindo eventos ao vivo, produções inéditas dos antigos estúdios Fox e conteúdos atuais dos canais Star, FX e da plataforma Hulu, além de atrações brasileiras exclusivas, como uma biografia de Silvio Santos, atualmente em desenvolvimento.
A data de agosto representa uma mudança em relação aos planos originais. Em dezembro, durante um evento de mercado, a Disney americana revelou um cronograma que previa o lançamento da Star+ em junho na América Latina.
Entretanto, a um mês da previsão original, o novo serviço ainda não ganhou campanha de divulgação.
A falta de publicidade pode ter relação com o processo de uma empresa rival. O canal pago americano Starz tenta impedir na justiça que o nome Star continue a ser usado no mercado latino, especialmente para o lançamento da Star+. É que a pronúncia da nova plataforma, Star Plus em inglês, é muito parecida com o nome Starzplay, utilizado pelo canal em seu próprio serviço de streaming. Já há algum tempo em atividade no Brasil, o Starzplay enfrentaria concorrência direta, no mesmo segmento, do novo produto da Disney.
Por outro lado, o nome Star+ já está sendo usado no mercado europeu, onde chegou de forma diferente, como uma opção de conteúdo dentro da própria Disney+ – ao lado de Marvel, Pixar, Star Wars, National Geographic e Disney.
Embora a disputa tumultue seus planos, a Disney parece bem confiante ao divulgar um dia definitivo para a inauguração do serviço no Brasil.
Ainda não há informação sobre valores, mas o conteúdo da plataforma poderá ser assinado tanto de forma independente quanto em pacote com a Disney+. Nos EUA, a opção combo (que inclui Disney+, Hulu e ESPN+) tem preço promocional.
*Por: Pipoca Moderna
WASHINGTON - O governo Joe Biden está avaliando preocupações com a escassez de commodities e inflação ao revisar a política de tarifas comerciais, disse nesta sexta-feira a principal economista da Casa Branca.
A forte demanda por bens de consumo e outros produtos em uma economia norte-americana ainda marcada pela pandemia do coronavírus levou à escassez de commodities, desde madeira a chips de computador.
Questionada se a redução de tarifas ajudará a resolver a menor oferta e a inflação, Cecilia Rouse, presidente do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca, disse a repórteres em coletiva de imprensa nesta sexta-feira que "nossos representantes comerciais estão analisando todos esses fatores".
Um porta-voz da representante comercial dos EUA, Katherine Tai, não respondeu a um pedido de comentário.
Como resultado, a forte demanda por commodities e preços mais elevados estão entre os fatores que alimentam o receio acerca da inflação.
Os Estados Unidos são o maior importador mundial de bens, com cerca de 2,5 trilhões de dólares em compras em 2019, e qualquer redução de tarifas para aliviar a escassez e os preços altos poderia ter repercussões generalizadas.
Os EUA cobraram tarifas médias de 19,3% sobre importações da China e 3% sobre as do restante do mundo, de acordo com o Peterson Institute for International Economics.
*Por Trevor Hunnicutt / REUTERS
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