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EUA - A Joby, uma startup de 12 anos sediada em Santa Cruz, na Califórnia, está entre as cerca de 12 empresas que estão na corrida para colocar no ar um avião elétrico, que descola e aterrissa verticalmente.

Gigantes aeroespaciais como a Boeing, a Lockheed Martin e Airbus, a par de startups como a Beta Technologies, com sede em Vermont, que recentemente apoiou o Fundo de Compromisso Climático e Fidelidade da Amazônia, e o Volocóptero alemão, são as principais rivais da Joby, que já assumiu como principal objetivo mudar o modo como as pessoas se deslocam diariamente, tendo em vista a redução das emissões de carbono.

Nos Estados Unidos, o chefe da Administração Federal de Aviação (Federal Aviation Administration, a FAA), Steve Dickson, afirmou recentemente que as aeronaves urbanas avançadas deste tipo poderão ser aprovadas até 2023, com os primeiros voos no ano seguinte.

Dado que a disputa ainda está numa fase inicial, a Joby pode conseguir liderar o setor, estando trabalhando com a FAA há três anos, mais do que qualquer um de seus rivais, dispondo já de lista de verificação que pode atestá-la para o transporte de passageiros.

A empresa conseguiu também angariar mais fundos do que as rivais, tendo recebido 329,80 milhões de euros da Toyota para o processo de fabricação das aeronaves.

Recentemente, a startup assumiu o departamento de carros voadores da Uber, mediante um acordo em que a multinacional norte-americana investiu 61,84 milhões de euros e se comprometeu a contar com os táxis aéreos da Joby na sua plataforma.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

EUA - O presidente dos EUA, Joe Biden, tentará encerrar uma das frentes de uma guerra comercial da era Trump quando se encontrar com os líderes da União Europeia na terça-feira, concordando em uma trégua em uma disputa transatlântica sobre subsídios para aeronaves que se arrasta há 17 anos.

Na cúpula com líderes de instituições da UE em Bruxelas, Biden pretende reiniciar os laços depois de quatro anos sob o governo do predecessor Donald Trump, que impôs tarifas à UE e promoveu a saída da Grã-Bretanha do bloco.

Biden e o lado da UE devem remover tarifas sobre US $ 11,5 bilhões em produtos, desde vinho da UE até tabaco e destilados dos EUA, por cinco anos. As tarifas foram impostas na mesma moeda, devido à frustração mútua com os subsídios estatais para a fabricante de aviões norte-americana Boeing (BA.N) e a rival europeia Airbus (AIR.PA) .

"Estou muito certo de que encontraremos um acordo sobre a questão Airbus-Boeing hoje em conversa com nossos amigos americanos", disse a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em entrevista coletiva. Biden se encontrará com von der Leyen e com o presidente da UE, Charles Michel, que representa os governos da UE.

Biden disse aos líderes da Otan que "a América está de volta" em entrevista coletiva em Bruxelas na noite de segunda-feira. Ele está buscando apoio europeu para defender as democracias liberais ocidentais em face de uma Rússia mais assertiva e da ascensão militar e econômica da China.

"Estamos enfrentando uma crise de saúde global que ocorre uma vez a cada século", disse Biden, acrescentando que "a Rússia e a China estão tentando criar uma barreira em nossa solidariedade transatlântica".

De acordo com a declaração final da cúpula UE-EUA vista pela Reuters, Washington e Bruxelas se comprometerão a encerrar outra disputa sobre tarifas punitivas relacionadas ao aço e ao alumínio.

A representante de Comércio dos EUA, Katherine Tai, discutiu a disputa com a aeronave em sua primeira reunião cara a cara com o homólogo da UE, Valdis Dombrovskis, na segunda-feira, antes da cúpula EUA-UE de terça-feira. A dupla deve falar na terça-feira à tarde.

Congelar os conflitos comerciais daria a ambos os lados mais tempo para se concentrar em agendas mais amplas, como as preocupações com o modelo econômico estatal da China, disseram diplomatas.

A cimeira UE-EUA começa por volta do meio-dia, hora da Europa Central. Biden e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, se encontraram anteriormente com o rei belga Philippe, o primeiro-ministro Alexander De Croo e a ministra das Relações Exteriores Sophie Wilmes. Na quarta-feira, ele se reuniu com o presidente russo, Vladimir Putin, em Genebra.

O esboço da declaração da cúpula a ser divulgado no final da reunião disse que eles têm "a chance e a responsabilidade de ajudar as pessoas a ganhar a vida e mantê-las seguras, lutar contra as mudanças climáticas e defender a democracia e os direitos humanos".

Não há novas promessas transatlânticas firmes sobre o clima no esboço da declaração da cúpula , no entanto, e ambos os lados evitarão estabelecer uma data para parar de queimar carvão.

A UE e os Estados Unidos são as principais potências comerciais do mundo, junto com a China, mas Trump procurou colocar a UE de lado.

Depois de fechar um acordo de livre comércio com a UE, o governo Trump se concentrou em reduzir o crescente déficit americano no comércio de mercadorias. Biden, no entanto, vê a UE como um aliado na promoção do livre comércio, bem como no combate às mudanças climáticas e no fim da pandemia de COVID-19.

 

 

*Por: Steve HollandRobin EmmottPhilip Blenkinsop / REUTERS

EUA - A empresa Novavax divulgou hoje (14) os resultados da última fase de testes da candidata a vacina contra a covid-19. O ensaio clínico, com base nos Estados Unidos (EUA), mostrou que a vacina é mais de 90% eficaz contra a doença e fornece proteção no caso das variantes.

O estudo incluiu 3 mil voluntários nos EUA e no México. A empresa vai pedir a autorização de emergência das autoridades de saúde norte-americanas e fará o mesmo em outros países no terceiro trimestre do ano.

A vacina candidata da Novavax foi mais de 93% eficaz contra as variantes predominantes de covid-19, que têm sido motivo de preocupação entre cientistas e funcionários de saúde pública, disse a empresa.

Durante os testes, a variante B.1.1.7, descoberta pela primeira vez no Reino Unido, se tornou a variante mais comum nos Estados Unidos.

A Novavax detectou também as variantes encontradas pela primeira vez no Brasil, na África do Sul e Índia entre os participantes do estudo, disse à Reuters o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Novavax, Gregory Glenn.

A vacina foi 91% eficaz entre os voluntários com alto risco de infecção grave e 100% eficaz na prevenção de casos moderados e graves de covid-19. Foi aproximadamente 70% eficaz contra as variantes que a Novavax não foi capaz de identificar, disse Glenn.

"Em termos práticos, é muito importante que a vacina possa proteger contra um vírus que está circulando descontroladamente" entre as novas variantes, acrescentou.

A Novavax informou que a vacina foi geralmente bem tolerada entre os participantes. Os efeitos secundários incluíram dor de cabeça, fadiga e dor muscular e foram geralmente leves. Um pequeno número de participantes registrou efeitos colaterais descritos como graves.

A Novavax continua a caminho de produzir 100 milhões de doses por mês até o final do terceiro trimestre de 2021 e 150 milhões de doses por mês no quarto trimestre de 2021.

 

 

 

*Por RTP

EUA - O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos (EUA) flexibilizou as recomendações de viagens para 61 países, incluindo o Japão, saindo do nível 4 (não ir), o mais alto - que desencorajava todas as viagens -, passando agora a recomendar viagens a indivíduos totalmente vacinados, confirmou a agência na terça-feira (8).

As novas classificações rebaixam 61 países para o nível 3 (evitar ir, se possível), incluindo França, África do Sul, Canadá, México, Rússia, Espanha e Itália. Segundo o Departamento de Estado norte-americano, a recomendação de viagem está em processo de revisão para refletir as mudanças do CDC. A agência informou que a alteração ocorre após a revisão de seus critérios para avisos de saúde em viagens. O CDC ainda disse que também revisou sua classificação para os Estados Unidos do nível 4 para o nível 3.

Em 24 de maio, o Departamento de Estado foi contrário a viagens ao Japão, citando uma nova onda de casos de covid-19 antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio começarem, em 23 de julho.

Outros países que estão sendo rebaixados para o nível 3 incluem Honduras, Indonésia, Jordânia, Líbia, Panamá, Polônia, Dinamarca e Malásia.

Muitos dos países que agora têm classificações mais baixas permanecem na lista do governo dos EUA, sujeitos a severas restrições de viagens - e a maioria está sujeita a essas restrições desde o início de 2020.

Os Estados Unidos proíbem a entrada de quase todos os cidadãos não norte-americanos que estiveram na China, no Reino Unido, na Irlanda, Índia, África do Sul, no Brasil, Irã e os 26 países de Schengen (convenção entre países sobre política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas) na Europa sem controles de fronteira nos 14 dias anteriores.

 

 

*Por David Shepardson - Repórter da Reuters

EUA - A Bettilt é uma plataforma de apostas e jogos que conta com aplicativos para Android e iOS. No app, os usuários têm acesso a uma série de modalidades de games e liberdade para escolher o servidor de sua preferência dentro de cada categoria.

Além da divisão “Todos os jogos”, é possível navegar e fazer apostas nas seções Casino ao vivo, Slots, Roleta, Jackpots, Blackjack, Bet Games e Poker. Cada uma dessas categorias está repleta de títulos criados pelos principais provedores. Durante a dinâmica, sempre que precisar de ajuda, ainda pode tirar suas dúvidas no chat ao vivo.

Antes de começar a usar dinheiro real, é importante destacar que a maior parte do catálogo virtual do cassino pode ser testada gratuitamente no modo demonstração.

 

Slots e jogos

A seção de slots do Bettilt é bastante vasta, tendo mais de mil jogos diferentes de quase 30 fornecedores – entre eles, TomHorn, Novomatic, GameArt e Genii. Por isso, para facilitar a navegação no aplicativo, o cassino incorporou a função de pesquisa por título ou provedor.

Além das slots, a Bettilt tem uma série de modalidades de mesa. Na área de Roleta, por exemplo, você encontrará diversas variações, como Speed Roulette, Mega Roulette e roleta europeia, francesa e americana. Há ainda as opções de Blackjack e jogos como Texas Hold’em, Caribbean e Multihand no Poker.

 

Como fazer o download?

Bettilt é um site no qual os usuários podem ir quando querem ter novas experiências na internet. Nos dispositivos Android, o aplicativo pode ser baixado apenas a partir do site da empresa, no formato de apk, como você confere no tutorial abaixo

1 – Clique no botão verde “Instalar agora” na parte superior.

2 – Na nova página, clique na opção de download do aplicativo para Android.

3 – A seguir, escaneie o QR Code que aparece na tela usando o seu smartphone.

4 – Espere alguns segundos até que o download do apk seja concluído.

 

Como instalar a Bettilt no Android?

Depois de baixar o arquivo, você precisa instalá-lo para começar a usar o Bettilt app. O processo de instalação requer mais alguns passos adicionais, como mostra o tutorial a seguir:

1 – Nas configurações do telefone, vá para a área Segurança e permita a instalação de apps de fontes desconhecidas.

2 – Abra a pasta de download e clique no apk que foi baixado.

3 – Aguarde alguns segundos até que a instalação seja concluída.

 

 

*Por: 33GIGA

EUA - O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump discursou nesse sábado (5.jun.2021) na convenção estadual do Partido Republicano na Carolina do Norte. O republicano disse que o país está “sendo destruído diante dos olhos de todos” por um “governo de esquerda radical”.

A participação na convenção da Carolina do Norte é a primeira de uma série de aparições que Trump fará neste ano, visando as eleições legislativas de 2022.

“A sobrevivência da América depende de nossa capacidade de eleger republicanos em todos os níveis, começando com as eleições do próximo ano”, falou.

Trump criticou a política de imigração do atual presidente dos EUA, o democrata Joe Biden. Disse que, hoje, “qualquer um” pode entrar no país. Segundo ele, Biden faz com que os EUA “se dobrem à China” e sejam “humilhados pelo mundo”.

Ele defendeu medidas de retaliação contra o país asiático, como o aumento de impostos sobre todos os bens chineses que entrem nos EUA.

Trump voltou a dizer que a eleição de 2020, que o tirou da Casa branca, foi a “mais corrupta da história”. Desde novembro, quando o pleito foi realizado, foram feitas diversas auditorias e recontagens de voto. Nenhuma irregularidade foi encontrada.

O republicano chamou as investigações relacionadas às suas empresas de “complô da esquerda radical”. A Justiça de Nova York tem investigado se a empresa de Trump relatou falsamente os valores das propriedades para garantir empréstimos e obter benefícios econômicos e fiscais.

Segundo o republicano, a investigação vai se arrastar “até novembro de 2024”, quando será realizada a próxima eleição presidencial nos Estados Unidos. Trump não disse se será candidato, mas afirmou estar “ansioso” para a chegada da data.

 

 

*Por: PODER360

EUA - O mercado de trabalho melhorou em maio nos Estados Unidos, mas continua fraco, com 7,6 milhões de empregos a menos do que em fevereiro de 2020, antes da pandemia, um argumento para o presidente Joe Biden em suas negociações para seu gigante plano de infraestrutura.

A economia americana acrescentou 559.000 empregos em maio e o índice de desemprego se reduziu a 5,8%, informou na sexta-feira (4) o Departamento de Trabalho, em um contexto em que a vacinação em massa contra a covid permitiu reaberturas e contratações nas empresas.

O número de novas vagas é menor do que o esperado pelos analistas, mas o dobro de abril, sinal de que a recuperação está se acelerando.

Os setores que foram mais gravemente prejudicados pelas restrições comerciais para conter o vírus constituíram a maior parte do avanço no mês passado: lazer e hotelaria somaram 292.000 empregos, dois terços deles em negócios como bares e restaurantes.

As acomodações somaram 35.000 posições, e as empresas de entretenimento, jogos de azar e recreação acrescentaram 58.000.

No entanto, este setor ainda tem 2,5 milhões de empregos a menos em comparação com fevereiro de 2020, de acordo com o relatório.

Em relação aos salários, a remuneração média por hora aumentou 15 centavos, para 30,33 dólares, depois de um aumento de 21 centavos em abril, que o Departamento do Trabalho atribuiu aos esforços das empresas para atrair trabalhadores desempregados de volta ao mercado.

"Os dados dos últimos dois meses sugerem que a crescente demanda de mão de obra associada com a recuperação da pandemia pode ter exercido uma pressão de aumento sobre os salários", diz o relatório oficial, apesar de acrescentar que as demissões causadas pela pandemia "complicam a análise" das tendências salariais.

 

- O futuro -

O presidente Joe Biden tuitou um "avanço histórico para as famílias e a economia americana". “Nenhuma grande economia do mundo cria empregos tão rapidamente quanto nós”, acrescentou.

Mas "o crescimento do emprego é surpreendentemente lento em uma economia que não enfrenta mais problemas de capacidade", disse Rubeela Farooqi, economista-chefe da HFE.

Os empregadores não conseguem convencer alguns trabalhadores a voltar ao mercado, principalmente nos segmentos de menor remuneração.

Metade da população dos EUA está vacinada contra o coronavírus, permitindo a reabertura de bares, parques de diversões e outros locais de entretenimento.

As viagens também estão sendo retomadas: os aeroportos do país registraram a maior frequência de viajantes de março de 2020 até o final de maio, durante o fim de semana prolongado do Memorial Day da última segunda-feira.

Mas muitos temores relacionados à covid persistem e, em particular, as escolas não foram totalmente reabertas, dificultando o cuidado das crianças.

Além disso, as vagas disponíveis nem sempre correspondem às competências de quem procura emprego.

O seguro-desemprego, superior ao habitual e que incluía alguns trabalhadores autônomos, não os incentiva a regressar ao trabalho, segundo os republicanos, que irão suspender ou reduzir estes subsídios na maioria dos estados que governam.

Dos 15 milhões de pessoas que atualmente recebem seguro-desemprego, cerca de 2,3 milhões ficarão sem renda, calcula Nancy Vanden Houten, analista da Oxford Economics.

 

 

*Por: AFP

CHINA - A China alertou, na sexta-feira (4), que "tomará as medidas necessárias" para defender suas empresas e acusou Washington de "violar as leis do mercado", depois que o presidente Joe Biden ampliou a lista de empresas que não podem receber investimentos americanos.

O presidente dos Estados Unidos alterou, na quinta-feira (3), um decreto de seu antecessor, Donald Trump, para incluir empresas chinesas ligadas a tecnologias de vigilância que poderiam ser usadas na China contra a minoria muçulmana uigur e contra dissidentes e também no resto do mundo.

"Este decreto autoriza os Estados Unidos a proibir - de maneira seletiva e circunscrita - investimentos americanos em empresas chinesas que violem a segurança ou os valores democráticos dos Estados Unidos e de nossos aliados", explicou a Casa Branca em um comunicado.

A lista afeta empresas ligadas à tecnologia de vigilância chinesa usada para "facilitar a repressão ou graves abusos dos direitos humanos", apontou o comunicado, claramente aludindo aos uigures.

A lista inicial foi estabelecida pelo governo Trump em 12 de novembro e incluía 31 empresas, vistas como fornecedoras ou apoiadoras do complexo militar e de segurança chinês.

Após a ampliação de Biden, passa a ter 59 empresas.

Os americanos - indivíduos e empresas - com participações e outros interesses financeiros nessas empresas devem renunciá-los antes de 2 de agosto.

A lista inclui grandes grupos de vários setores, como a fabricante de telefones Huawei, a petrolífera CNOOC, a China Railway Construction, China Mobile, China Telecom e até a empresa de videovigilância Hikvision.

O governo Biden indicou que deseja "consolidar e fortalecer" o decreto assinado por Donald Trump "para proibir os investimentos americanos no complexo militar-industrial da República Popular da China".

Da mesma forma, a medida visa "garantir que os investimentos americanos não apoiem as empresas chinesas que ameaçam a segurança ou os valores dos Estados Unidos e de nossos aliados", disse a Casa Branca.

 

- Ofensiva e consenso -

Sem surpresa, Pequim reagiu com irritação.

Questionado em entrevista coletiva, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, considerou que as medidas "violam as leis do mercado" e "prejudicam não apenas os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas, mas também os interesses de investidores globais, incluindo investidores americanos".

"A China tomará as medidas necessárias para defender vigorosamente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas", alertou.

Desde que chegou à Casa Branca, o democrata Joe Biden tem sido inflexível sobre a China. É uma das poucas questões em que sua política segue a linha de Trump, que lançou uma verdadeira ofensiva contra Pequim.

O assunto levanta consenso no Capitólio dos Estados Unidos. Os senadores republicanos Tom Cotton e Marco Rubio, junto com os democratas Gary Peters e Mark Kelly, divulgaram uma carta bipartidária esta semana exigindo que o governo estabeleça uma nova lista.

"O governo dos Estados Unidos deve continuar a agir com coragem para bloquear a depredação econômica do Partido Comunista Chinês contra nossa base industrial", observaram.

Durante o mandato de Trump, o conflito comercial levou a tarifas recíprocas adicionais sobre muitos produtos, o que teve um impacto na economia global.

Mas Pequim e Washington assinaram uma trégua em janeiro de 2020, pouco antes de o mundo ser paralisado pela pandemia da covid-19.

 

 

*Por: AFP

EUA - O presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou ontem (3) que os Estados Unidos doarão quase 19 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para o consórcio global de vacinas Covax Facility.

A proposta de Biden é de que estas doses sejam compartilhadas entre países do sul e do sudeste asiático (7 milhões); América Latina e Caribe (6 milhões) e da África (5 milhões). O Brasil é citado entre os mais de 14 países latino-americanos e caribenhos que dividirão, entre si, as 6 milhões de unidades que o consórcio deverá destinar às duas regiões.

Além das 19 milhões de doses, pouco mais de 6 milhões de unidades de imunizante serão fornecidas diretamente aos países com alto número de casos da doença e, nas palavras de Biden, “parceiros e vizinhos, incluindo Canadá, México, Índia e Coreia do Sul.”

As 25 milhões de doses da vacina fazem parte dos 80 milhões de imunizantes que, no mês passado, o presidente norte-americano anunciou que compartilharia com outros países até o fim de junho.

 

Países

As quase 19 milhões de doses que serão entregues ao consórcio Covax Facility serão compartilhadas da seguinte forma:

  • » Cerca de 6 milhões para os seguintes países das américas do Sul e Central: Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Peru, Equador, Paraguai, Bolívia, Guatemala, El Salvador, Honduras, Panamá, Haiti. República Dominicana e outros países da Comunidade do Caribe;
  • » Aproximadamente 7 milhões para os seguintes países asiáticos: Índia, Nepal, Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka, Afeganistão, Maldivas, Malásia, Filipinas, Vietnã, Indonésia, Tailândia, Laos, Papua Nova Guiné, Taiwan e Ilhas do Pacífico;
  • » Cerca de 5 milhões para países do continente africano que serão selecionados em coordenação com a União Africana.

Já as seis milhões de doses prometidas a países “prioritários e parceiros” serão direcionadas para o México, Canadá, Coreia do Sul, Cisjordânia, Gaza, Ucrânia, Kosovo, Haiti, Geórgia, Egito, Jordânia, Índia, Iraque e Iêmen, e também para imunizar trabalhadores da linha de frente da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

Segurança Global

“Compartilharemos essas vacinas para salvar vidas e para liderar o mundo no sentido de pôr fim à pandemia, com a força do nosso exemplo e de valores”, declarou Biden ao detalhar a iniciativa, esta manhã, e prometer, para os próximos dias, mais informações sobre os procedimentos de distribuição das doses.

“Reconhecemos que extinguir esta pandemia significa acabar com ela em todos os lugares. Enquanto o vírus [da covid-19] continuar se alastrando em qualquer outra parte do mundo, o povo americano seguirá vulnerável”, acrescentou Biden.

O presidente norte-americano lembrou que os Estados Unidos já transferiram mais de 4 milhões de doses de vacina para o Canadá e o México. E que seu governo apoia a renúncia temporária a direitos de propriedade intelectual no caso dos imunizantes como forma de acelerar a produção global de vacinas.

“Meu governo apoia os esforços de renúncia temporária aos direitos de propriedade intelectual para as vacinas contra a covid-19 porque, com o tempo, precisaremos de mais empresas as produzindo para que possamos compartilhá-las de forma equânime”, comentou Biden durante seu pronunciamento.

“A forte liderança norte-americana é essencial para acabarmos com esta pandemia e para fortalecermos a segurança global da saúde para o futuro – a fim de melhor prevenir, detetar e responder à próxima ameaça”, concluiu.

 

 

*Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil

EUA - A decisão de Joe Biden de mandar investigar a origem do cornavírus reacendeu em todo o mundo o debate sobre o que causou a pandemia que já matou mais de 3,5 milhões de pessoas em todo o mundo. Na 4ª feira, o presidente dos Estados Unidos pediu à Comunidade de Inteligência norte-americana que redobre os esforços para investigar o caso e solicitou um relatório com mais informações em 90 dias.

Ele determinou áreas de investigação adicional, incluindo questões específicas sobre a China. Em sua declaração, o chefe do Executivo norte-americano afirmou que os EUA irão pressionar a China a participar de uma “investigação internacional completa, transparente e baseada em evidências e fornecer acesso a todos os dados e evidências relevantes”.

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De acordo com Joe Biden, a Comunidade de Inteligência dos EUA “se uniu em torno de 2 cenários prováveis” sobre a procedência do vírus, mas não chegou a uma conclusão definitiva. São eles:

  • transmissão de um animal para humano;
  • vazamento de um laboratório.

Os Estados Unidos querem apurar a responsabilidade chinesa sobre a origem da pandemia. Pequim age de maneira eficaz, fazendo prevalecer sua narrativa na mídia de vários países.

Um estudo relatado pelo Nieman Lab, laboratório de jornalismo de Harvard, mostrou que a China equipou a imprensa internacional para disseminar a sua versão sobre a covid-19 e os esforços chineses para combater a pandemia. O artigo mostra que a imagem internacional da China tornou-se mais positiva a partir da pandemia.

O país tem 1,4 bilhão de habitantes e diz ter registrado menos de 5.000 mortos por covid-19 até agora, mas a confiabilidade dos dados relatados, inclusive sobre o número de casos e o começo da pandemia, é questionada pela comunidade científica internacional.

Os estudos sobre a origem do vírus ainda são inconclusivos. Eis o que se sabe até agora:

  • os primeiros casos de covid-19 foram identificados na cidade de Wuhan em dezembro de 2019;
  • no começo de fevereiro de 2021, a OMS disse que a 1ª variante conhecida não surgiu no mercado de Wuhan, como se suspeitava desde o início da pandemia;
  • no fim do mesmo mês, a organização encontrou sinais de cepas do vírus que teriam circulado em Wuhan antes de dezembro de 2019;
  • investigação da OMS apontou que o cenário mais provável para a origem da pandemia é a transmissão do vírus para humanos por meio de outro animal;
  • o mesmo estudo considerou “improvável” a versão de que o vírus vazou de um laboratório chinês em Wuhan;
  • grupo de cientistas questionou a investigação da OMS e pediu uma pesquisa independente, com mais acesso a registros da China;
  • uma reportagem do Wall Street Journal relatou que técnicos de laboratório do Instituto de Virologia de Wuhan teriam ficado doentes e procurado ajuda hospitalar em novembro de 2019, antes do 1º caso da doença ser confirmado.

A teoria sobre o vazamento do vírus de um laboratório tem ganhado mais plausibilidade entre a comunidade científica nos últimos meses. Um grupo de cientistas publicou uma carta na revista Science pedindo uma nova investigação sobre a origem do vírus.

Eles afirmam que, embora não tenha havido nenhuma descoberta que apoie claramente um transbordamento natural ou um acidente de laboratório, a equipe da OMS avaliou um transbordamento zoonótico de um hospedeiro intermediário como “provável a muito provável” e um incidente de laboratório como “extremamente improvável”, mas as duas teorias não receberam uma consideração equilibrada pela OMS.

“Apenas 4 das 313 páginas do relatório e seus anexos abordavam a possibilidade de um acidente laboratorial. Notavelmente, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, comentou que a consideração do relatório de evidências que apoiam um acidente de laboratório foi insuficiente e se ofereceu para fornecer recursos adicionais para avaliar totalmente a possibilidade”, dizem os cientistas.

Os especialistas dizem que uma maior clareza sobre as origens da pandemia é necessária. “Devemos levar a sério as hipóteses sobre spillovers naturais e laboratoriais até que tenhamos dados suficientes. Uma investigação adequada deve ser transparente, objetiva, baseada em dados, incluindo ampla experiência, sujeita a supervisão independente e gerida de forma responsável para minimizar o impacto de conflitos de interesse”.

O grupo pede que agências de saúde pública e laboratórios de pesquisa abram seus registros ao público. “Os investigadores devem documentar a veracidade e proveniência dos dados a partir dos quais as análises são conduzidas e as conclusões tiradas, de modo que as análises sejam reproduzíveis por especialistas independentes”, diz a carta.

 

Por que isso importa?

Por que a viabilidade da teoria de que a pandemia foi causada por um acidente em um laboratório chinês tem sido sustentada por mais pessoas na comunidade científica, inclusive por pesquisadores que já haviam considerado a possibilidade praticamente descartada.

A tese, que ganhou carga de teoria da conspiração, voltou a ser considerada por especialistas que investigam o tema. Apesar de a origem do vírus não ter grande impacto na definição das medidas para controlar a pandemia (que não dependem de como o vírus surgiu e incluem a vacinação e o distanciamento social) pode ter consequências significativas para a política internacional.

 

Possíveis impactos

Caso seja comprovada a tese de que o vírus vazou acidentalmente de um laboratório chinês, a comunidade internacional pressionará a China para assumir responsabilidades no combate global à pandemia, incluindo esforços relativos à vacinação mundial. Isso seria extremamente ruim para a imagem do país.

Os Estados Unidos se aproveitariam dessa eventual situação para disseminar a narrativa norte-americana e atribuir a responsabilidade à Pequim. Ganhariam politicamente com isso, uma vez que EUA e China são adversários políticos e comerciais. Washington também poderá buscar penalizar a China por eventuais omissões de informações, caso encontrem evidências.

No entanto, os estudos ainda são inconclusivos. A vice-secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, informou que depois da investigação e dos 90 dias, os EUA terão “mais o que compartilhar”.

 

 

*Por: Beatriz Roscoe / PODER360

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