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SÃO PAULO/SP - Uma boa parte do setor de importadores e distribuidores de produtos médicos está irritada com o reajuste do ICMS em SP. Um levantamento feito pela associação das empresas, a Abraidi, apontou que 65% das mais de 120 companhias que representa querem deixar de vender produtos para o setor público.

Além disso, mais de 70% delas também ameaçam fazer demissões por causa da medida que passou a valer em janeiro em todo o estado paulista.

Segundo o jornal Folha de SP, a mudança da alíquota não afeta as vendas diretas a hospitais públicos e santas casas, porém o setor projeta que será prejudicado porque vai ter cobrança de ICMS em outras etapas da cadeia comercial.

O caso é o mesmo de concessionárias de automóveis, que estão estampando cartazes na entrada das lojas contra o aumento do imposto no estado. O culpado, apontam eles, é o governador João Doria.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

TAIPEI / SEOUL - As fabricantes asiáticas de chips estão correndo para expandir sua capacidade de produção para atender à escassez global que tem sido fortemente sentida pelas montadoras, mas as empresas alertam que a lacuna de fornecimento pode levar muitos meses para ser preenchida, enquanto lutam para acompanhar forte demanda.

Montadoras de automóveis, da General Motors à Stellantis e Honda Motor, estão fechando as linhas de montagem devido à escassez, que em alguns casos foi exacerbada pelas sanções do antigo governo dos EUA contra as fábricas de chips chinesas. Algumas empresas também dispensaram funcionários.

As fábricas de chips de oito polegadas pertencentes principalmente a empresas asiáticas, que tendem a produzir chips mais antigos e menos sofisticados, estão particularmente sob pressão devido ao baixo investimento nos últimos anos. A maioria dessas fábricas é usada para fabricar chips automotivos.

A demanda do consumidor na China, especialmente por carros, retrocedeu de forma inesperada e rápida com a crise do coronavírus, e os pedidos de produtos como laptops e telefones celulares em regiões que ainda lutam com restrições à pandemia, como Europa e Estados Unidos, também aumentaram.

As preocupações globais sobre a escassez de chips foram ressaltadas em recentes chamadas de lucros trimestrais realizadas por empresas da Taiwan Semiconductor Manufacturing Co Ltd (TSMC) para a SK Hynix da Coréia do Sul.

“Estamos sob grande pressão agora”, disse Zhao Haijun, co-CEO da fabricante chinesa de chips Semiconductor Manufacturing International Corp, que na semana passada anunciou planos para expandir a capacidade em 45.000 wafers por mês em sua fábrica de 8 polegadas este ano.

No entanto, a empresa alertou que o aumento de capacidade não ocorreria rapidamente devido aos prazos mais longos para aquisição de equipamentos, uma vez que enfrenta interrupções na cadeia de abastecimento causadas por sanções impostas pela antiga administração Trump.

“Basicamente, temos pelo menos uma videoconferência por dia com um cliente sobre como podemos aumentar a capacidade, quais ajustes podemos fazer nos produtos”, disse Zhao.

A TSMC, maior fabricante de chips contratados do mundo, disse que está "acelerando" produtos relacionados a automóveis por meio de suas fábricas de wafer e realocando a capacidade de wafer e agora espera aumentar os gastos de capital na produção e desenvolvimento de chips avançados para entre US $ 25-28 bilhões este ano até 60% maior do que o valor gasto em 2020.

A United Microelectronics Corp (UMC), outra fabricante de chips taiwanesa, planeja gastar US $ 1,5 bilhão em novos equipamentos este ano, 50% a mais que US $ 1 bilhão no ano passado, disse a agência.

SK Hynix, da Coréia do Sul, maior fabricante de chips de memória do mundo, disse que está acelerando os planos de realocar suas instalações de 8 polegadas para a China, o que deve reduzir custos, devido ao boom de 8 polegadas. A empresa deseja que a realocação aconteça “o mais rápido possível” ao invés de um período inicialmente planejado de dois anos.

A Renesas Electronics Corp disse na segunda-feira que está em negociações para comprar a designer anglo-alemã de chips Dialog Semiconductor por cerca de US $ 6 bilhões em dinheiro, enquanto a fabricante japonesa de chips busca tirar proveito da crescente demanda por chips automotivos. A Renesas deve divulgar seu último resultado na quarta-feira.

A combinação de escassez de oferta e aumento da demanda pressionou os preços. A UMC espera que os preços gerais dos chips subam 4-6% este ano devido às restrições de fornecimento definidas para durar mais alguns trimestres, enquanto Renasas disse à Reuters que está negociando um aumento de 15% nos chips automotivos e entre 10% a 20% para outros chips.

As empresas japonesas com negócios relacionados a semicondutores automotivos forneceram até agora poucos detalhes relacionados a qualquer escassez ou como os clientes foram afetados.

“Estamos trabalhando duro com os fabricantes de semicondutores, e a crise de fornecimento deve diminuir à medida que o crescimento da capacidade se aproxima neste verão”, disse Yasushi Matsui, diretor financeiro da principal fornecedora de peças da Toyota Motor Corp Denso Corp, na semana passada.

Fang Leuh, presidente da Vanguard International Semiconductor Corp, cujo maior acionista individual é a TSMC, disse que o frenesi da demanda "não duraria para sempre".

“Mais cedo ou mais tarde vai superaquecer, vai haver alguma queda ou retrocesso.”

 

 

 

*Por Ben Blanchard , Joyce Lee / REUTERS

Reportagem adicional de Josh Horwitz em Xangai, Tim Kelly em Tóquio

SÃO PAULO/SP - Nenhuma das apostas acertou as seis dezenas do concurso 2.342 da Mega-Sena, realizado neste último sábado (6), no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo. Com isso, o prêmio acumulou e o sorteio da próxima quarta-feira (10) tem o prêmio estimado em R$ 7,5 milhões.

As dezenas sorteadas foram 17 - 20 - 24 - 27 - 40 - 60.

A Quina teve 35 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 51.441,93. A Quadra teve 2.233 apostas ganhadoras e cada uma leva R$ 1.151,85.

As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.

 

*Por Agência Brasil

LONDRES  - A Grã-Bretanha planeja tributar varejistas e empresas de tecnologia cujos lucros dispararam durante a pandemia de COVID-19, informou o Sunday Times, citando e-mails que vazaram.

O governo convocou empresas para discutir como funcionaria um imposto sobre vendas online, enquanto planos também estão sendo elaborados para um “imposto sobre lucros excessivos” único, relatou o jornal.

É improvável que o ministro das Finanças Rishi Sunak anuncie esses impostos no anúncio do orçamento programado para 3 de março, que se concentrará na extensão do programa de licença COVID-19 e no apoio às empresas, disse o relatório.

Em vez disso, é provável que apareçam na segunda metade do ano.

Sunak enfrenta pressão de alguns em seu Partido Conservador para mostrar que os gastos estão sob controle quando apresenta um novo orçamento, após o que deve ser o maior endividamento anual desde a Segunda Guerra Mundial.

Ele prometeu colocar as finanças públicas em bases sustentáveis ​​assim que a economia começar a se recuperar. Os dados do mês passado mostraram que os empréstimos públicos desde o início do ano financeiro em abril atingiram o recorde de 271 bilhões de libras (US $ 370 bilhões).

O ministério das finanças não estava imediatamente disponível para comentar o relatório do Sunday Times.

 

 

*Reportagem de Andy Bruce / REUTERS

SÃO PAULO/SP - O preço médio do diesel nos postos do Brasil voltou a subir ao longo desta semana, mostrou levantamento publicado nesta última sexta-feira pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o que ocorre em meio à pressão de caminhoneiros sobre o governo devido aos custos do produto.

Conforme os dados da agência reguladora, o valor médio do combustível mais consumido do país avançou 1,81% nesta semana em relação à anterior, atingindo 3,762 reais por litro.

O preço do diesel nos postos brasileiros subiu em praticamente todas as semanas de 2021 até o momento, com exceção da encerrada em 23 de janeiro, quando apurou uma leve queda de 0,1%, segundo os números da ANP.

Entidades ligadas aos caminhoneiros chegaram a convocar uma greve para o início desta semana, que teria o preço do diesel entre suas pautas, mas o movimento não ganhou força.

Além do diesel, o valor médio da gasolina nos postos brasileiros também subiu no período, apurando alta também de 1,8% na comparação semanal, para 4,769 reais/litro.

Esta foi a sétima semana consecutiva de alta no valor da gasolina, de acordo com os números da ANP.

Concorrente da gasolina nas bombas, o etanol subiu 1,58% nesta semana, atingindo preço médio de 3,289 reais por litro, ainda segundo a agência.

Nesta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro convocou uma entrevista coletiva sobre o preço dos combustíveis, na qual afirmou que pretende enviar ao Congresso um projeto de lei para alterar o ICMS, um imposto estadual, o que segundo ele poderia contribuir para reduções de preços.

Ele garantiu, no entanto, que não vai intervir na política de preços da Petrobras para os combustíveis.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, também comentou os preços dos combustíveis nesta sexta-feira e disse que o governo examina a possibilidade de reduzir gradualmente o PIS/Cofins incidente sobre esses produtos, o que ocorreria de acordo com a arrecadação da União.

Até este momento do ano, a Petrobras elevou o preço do diesel em suas refinarias em apenas uma ocasião, no final de janeiro, enquanto o valor da gasolina subiu duas vezes.

Os preços praticados pela companhia estatal seguem a chamada paridade internacional, com influência da cotação do dólar e do valor do petróleo no mercado internacional.

Os valores nos postos, no entanto, não acompanham necessariamente os reajustes nas refinarias da estatal e dependem de uma série de fatores, incluindo margem de distribuição e impostos.

 

 

*Por Gabriel Araujo; Edição de Luciano Costa / REUTERS

ARGENTINA - O presidente argentino, Alberto Fernández, agradeceu na sexta-feira (5) ao seu homólogo francês, Emmanuel Macron, o apoio ao refinanciamento de sua dívida com privados e estendeu o seu desejo às negociações que mantém com o FMI, revelou o Ministério de Relações Exteriores.

"Fernández disse a Macron que o apoio dado pela França para chegar a um acordo com credores privados foi 'muito importante' e destacou a necessidade de 'rever as regras que existem hoje para dar mais flexibilidade aos acordos'", segundo o comunicado diplomático divulgado após uma videoconferência com os líderes.

Em agosto, o governo argentino chegou a um acordo com credores privados para refinanciar cerca de 66 bilhões de dólares.

“O presidente francês se comprometeu a ajudar no processo de renegociação da dívida que a Argentina mantém com o Fundo Monetário Internacional (FMI)”, disse a diplomacia argentina, única fonte oficial conhecida sobre a reunião.

A Argentina está tentando reestruturar o programa de pagamento do empréstimo stand-by que o governo anterior, do ex-presidente Mauricio Macri, obteve do FMI para evitar uma crise nas finanças públicas em 2018.

A ajuda original era de 53 bilhões de dólares, mas Fernández, antes de assumir em dezembro de 2019, pediu a suspensão dos desembolsos quando estavam em 44 bilhões, argumentando que "a Argentina não pode agora devolver nem um dólar" desse acordo que ele chamou de "um tremendo erro".

A abordagem de Buenos Aires é tentar chegar a algum tipo de entendimento sobre facilidades estendidas, sem pagamentos até 2025, enquanto a economia se recupera de uma recessão que se arrasta desde 2018.

Em "mais de 50 minutos" de videoconferência, eles também analisaram "a situação epidemiológica nos dois países", disse a chancelaria.

Os líderes “concordaram na necessidade de aumentar a produção de vacinas, como um bem universal sem propriedade intelectual, para garantir seu acesso aos países em desenvolvimento”, afirmou.

A Argentina registra quase dois milhões de casos de covid-19, com mais de 48 mil mortes, em um país de 44 milhões de habitantes.

 

 

*Por: AFP

FRANÇA - A economia da França deve crescer 1,5% neste trimestre em relação aos três meses anteriores se as restrições pelo coronavírus permanecerem nos níveis atuais, projetou nesta 5ª feira (4) a agência de estatísticas INSEE.

A segunda maior economia da zona do euro contraiu 1,3% no quarto trimestre, quando a França enfrentou um mês de lockdown em novembro, seu segundo em 2020 para conter a disseminação da Covid-19.

As restrições foram aliviadas em dezembro, mas um toque de recolher às 18h foi adotado em janeiro uma vez que a taxa de infecção começou a subir de novo.

Embora o governo tenha evitado até agora adotar um terceiro lockdown, muitos restaurantes, hotéis e instalações culturais já estão fechados enquanto os trabalhadores que podem ficam em casa.

Se o governo adotar um terceiro lockdown de um mês, então a economia deve estagnar neste trimestre e recuar 1% no caso de medidas de restrição por sete semanas, estimou a INSEE. (Com Reuters)

 

 

*Por: FORBES BRASIL

BRASÍLIA/DF - Uma eventual nova rodada do auxílio emergencial deve estar dentro do orçamento e ser acionada apenas em caso de nova calamidade pública, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele reuniu-se ontem (4) à noite com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Segundo o ministro, a extensão do auxílio seria mais “focalizada” e atenderia 32 milhões de brasileiros, pouco menos da metade dos 67,9 milhões de pessoas que receberam o benefício em 2020.

Para chegar à estimativa de 32 milhões de pessoas, Guedes explicou que uma nova versão do auxílio emergencial não abrangeria os inscritos no Bolsa Família e se concentraria apenas na população não atendida por nenhum programa social. O ministro ressaltou que a recriação do auxílio deverá ter previsões de recursos no orçamento, com o remanejamento de outras despesas e com a ativação do estado de calamidade.

“É possível. Nós temos como orçamentar isso, desde que seja dentro de um novo marco fiscal. Se o Congresso aciona o estado de calamidade, temos condição de reagir rapidamente. Mas é muito importante que seja dentro de um quadro de recuperação das finanças. Estamos preparados para fazer as coisas dentro das proporções”, declarou Guedes.

Ao lado de Guedes na saída da reunião, Pacheco disse que foi ao Ministério da Economia expressar “formalmente” à equipe econômica a preocupação dos parlamentares com o fim do auxílio emergencial. “A pandemia continua, e agora eu vim ao ministro da Economia externar o que é uma preocupação do Congresso Nacional”, disse.

Ao comentar que a retomada do auxílio emergencial é importante, Pacheco disse ter se antecipado à reunião do colégio de líderes, ao discutir a questão com Guedes. O senador, no entanto, ressaltou que a recriação do benefício deve ser discutida observando as regras fiscais. “Obviamente com cautela, com prudência, com observância de critérios, para evitar que as coisas piorem”, afirmou.

 

Reformas

Sobre o cronograma de votação das reformas econômicas, o presidente do Senado reiterou que pretende concluir a reforma tributária em 2021, aproveitando as propostas em tramitação no Congresso, sem impor um novo texto. O Ministério da Economia poderá contribuir com sugestões na comissão especial.

Além da reforma tributária, Pacheco listou, como prioridades, as propostas de emenda à Constituição (PECs) do pacto federativo, emergencial e da desvinculação dos fundos públicos. A cláusula de calamidade, que permitiria a recriação do auxílio emergencia, seria incluída na primeira PEC, do pacto federativo, sendo acionada pelo Congresso e discutida no Conselho Fiscal da República que seria criado pela proposta.

Marcado para o fim da tarde dessa quinta-feira, o encontro entre Pacheco e Guedes ocorreu no fim da noite. Por causa da sessão no Senado, que se estendeu além do horário previsto, o encontro atrasou três horas.

 

 

*Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - Os Indicadores Industriais da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que o faturamento da indústria de transformação subiu 1,6% em dezembro de 2020 na comparação com novembro. Mesmo com a pandemia do novo coronavírus (covid-19), as vendas reais encerraram o ano com alta de 0,8% em relação a 2019.

A pesquisa, divulgada hoje (4), identificou ainda que o emprego aumentou 0,2% em dezembro em relação ao mês anterior, o quinto mês consecutivo com alta nas contratações no setor industrial.

De acordo com os dados, a utilização da capacidade instalada (UCI) da indústria alcançou 80,6% em dezembro, acima da média no ano de 2020, de 76,4%. Esse indicador trata do percentual de máquinas comprometidas na produção, o que, segundo a CNI, em dezembro, aponta para atividade bastante aquecida.

Para a entidade, o resultado aponta a continuidade da recuperação da indústria, que teve início logo após as fortes quedas de maio e abril e durou todo o segundo semestre do ano passado. De acordo com a CNI, entretanto, os dados não apontam para um setor sem problemas no pós-crise, mas mostram que a indústria conseguiu reagir à pandemia, ainda que a recuperação econômica não esteja consolidada.

O índice de horas trabalhadas na produção registrou alta de 2,5% em dezembro de 2020 na comparação com novembro. É a oitava alta consecutiva do índice, que acumula crescimento de 38% no período.

 

Rendimento do trabalhador

Por outro lado, a massa salarial paga pela indústria caiu 0,8% em dezembro do ano passado, frente ao mês anterior. O rendimento médio pago aos trabalhadores da indústria também recuou 3,4% em dezembro de 2020 na comparação com novembro.

De acordo com a CNI, a queda na massa salarial e na renda em dezembro são resultado do que ocorreu nos meses mais críticos da pandemia, quando houve antecipação de férias, férias coletivas e pagamento de 13º salário. “Em anos típicos, normalmente há o pagamento de 13º salário e um maior número de férias em dezembro de cada ano, o que aumenta a massa salarial e os rendimentos pagos aos trabalhadores”, explicou a entidade.

 

 

*Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

MUNDO - O grupo anglo-holandês Royal Dutch Shell anunciou nesta quinta-feira um grande prejuízo de 21,7 bilhões de dólares em 2020, consequência da queda dos preços do petróleo e das depreciações provocadas pela pandemia.

A gigante do setor de combustíveis recorda em um comunicado que registrou lucro líquido de 15,8 bilhões de dólares em 2019, antes do início da crise de saúde e de suas restrições, que afetaram o consumo de petróleo e de gás.

Durante os primeiros momentos de confinamento no início de 2020, os preços do petróleo registraram forte queda, chegando a entrar em terreno negativo em abril.

A partir do outono (hemisfério norte, primavera no Brasil), as cotações se recuperam e se aproximaram dos 50 dólares, mas ainda permanecem abaixo do nível do início de 2020.

As contas da Shell sofreram sobretudo durante o segundo trimestre por grandes depreciações de seus ativos para refletir a situação do mercado, o que representou uma perda de mais de 18 bilhões de dólares.

O grupo voltou ao cenário positivo durante o terceiro trimestre, antes de registrar novamente perdas de quatro bilhões de dólares no quarto trimestre por causa das depreciações.

A pandemia abalou o mercado de petróleo e as grandes empresas foram obrigadas a adaptar-se aos preços persistentemente baixos, o que reduz o valor de seus ativos.

As perdas anuais da Shell são maiores que as anunciadas na terça-feira pela concorrente BP (20,3 bilhões de dólares).

O grupo anglo-holandês mantém a prudência para o início de 2021 e espera um impacto negativo da pandemia na demanda de combustíveis.

A Shell se viu obrigada a iniciar uma profunda reestruturação que deve permitir a adaptação da empresa a preços menores e cumprir seu objetivo de adotar atividades mais "verdes", assim como alcançar a neutralidade de carbono até 2050.

O grupo deseja reduzir drasticamente seus custos, com o corte de 7.000 a 9.000 postos de trabalho.

 

 

*Por: AFP

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