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SÃO PAULO/SP - A Caixa Econômica Federal liberou o montante de 12 bilhões de reais em recursos para o Custeio Agro Antecipado, crédito que os produtores rurais do Brasil podem utilizar antes da divulgação do novo Plano Safra, informou o Ministério da Agricultura.

O anúncio foi realizado pelo banco em evento transmitido pela internet, com a presença da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse a pasta em nota. Os recursos estão disponíveis para custeio, comercialização, industrialização e também para investimento.

Segundo o presidente do banco, Pedro Guimarães, já foram emprestados 8 bilhões de reais desde dezembro de 2020, e a expectativa é ter os 100% dos 12 bilhões emprestados entre o final de março e início de abril.

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"Queremos beneficiar todos os segmentos, mas sem dúvida o pequeno agricultor, do Pronaf, é fundamental, porque a Caixa é o banco de todos os brasileiros, em especial dos mais humildes", afirmou Guimarães no comunicado divulgado pelo ministério.

As taxas para os agricultores do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) são de 2,75% ao ano. Para os do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), são de 4%, e demais produtores, de 5% ao ano.

Sem dar mais detalhes, Guimarães disse que o objetivo é que a carteira de crédito rural da Caixa chegue a 40 bilhões de reais ao final de 2022.

O banco também anunciou que abrirá 21 unidades especializadas no atendimento ao agronegócio.

 

 

*Por Nayara Figueiredo / REUTERS

EUA - A Apple no ano passado desenhou uma estratégia impressionante. Além de lançar um vasto leque de dispositivos, conseguiu com o iPhone 12 recuperar números perdidos para os seus concorrentes Samsung e Huawei. Aliás, desde 2016, a gigante americana não tem sido a principal fabricante de smartphones do mundo. Ao que tudo indica, a Apple voltou a recuperar o apogeu.

Com a Huawei fora do caminho como resultado da proibição dos EUA, a Apple fica apenas com a Samsung para lutar no pódio. De acordo com um recente relatório da Gartner, a empresa de Cupertino é atualmente o maior fornecedor mundial de smartphones, pelo menos a partir do quarto trimestre de 2020.

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De acordo com o relatório, as vendas de iPhone no 4.º trimestre de 2020 atingiram 80 milhões de unidades. Os fãs fiéis da Apple esperaram pacientemente pelos primeiros telefones 5G da marca, apesar de terem ficado pelo menos um ano atrás da concorrência.

Dados comerciais mostram que a quota de mercado do iPhone subiu cerca de 15% em relação ao ano anterior. A empresa americana vendeu cerca de 70 milhões de iPhones no quarto trimestre de 2020. Quanto à Samsung, a sua quota de mercado baixou 11,8%. No 4.º trimestre de 2019, a Samsung vendeu mais 8 milhões de dispositivos do que vendeu no último trimestre do ano que passou.

O ano de 2020 ficou também marcado por uma queda no consumo de smartphones. As marcas em geral venderam menos. Ou melhor, só a Xiaomi e Apple registaram um aumento nas suas vendas globais entre as cinco principais marcas.

Segundo os relatórios, apesar das fracas vendas do iPhone 12 mini, este pode ter ajudado a Apple a ultrapassar a Samsung. Isto porque muitos compradores foram cuidadosos com os gastos durante a pandemia. Os utilizadores queriam telefones 5G mais baratos em vez dos modelos caros. No entanto, a adoção global e generalizada de 5G é o fator principal.

Portanto, a Apple este ano de 2021 terá um objetivo alto deixado pela sua estratégia de 2020. Além dos números, a lista de produtos a lançar será mesmo um desafio.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

BRASÍLIA/DF - Após indicar o general da reserva Joaquim Silva e Luna para o comando da Petrobrás, Jair Bolsonaro voltou a criticar, nesta segunda-feira, 22, o fato de o presidente da empresa, Roberto Castello Branco, estar trabalhando em home office desde março, em razão da pandemia de covid-19. Castello Branco tem mais de 60 anos e faz parte do grupo de risco da doença. Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro ainda questionou o salário recebido pelo dirigente da empresa.

"O atual presidente da Petrobrás está há 11 meses de casa, sem trabalhar. Trabalha de de forma remota. O chefe tem que estar na frente, bem como seus diretores. Isso para mim é inadmissível. Descobri isso faz poucas semanas", afirmou o presidente. "O ritmo de trabalho de muitos servidores lá está diferenciado", completou.

"Ninguém quer perseguir servidor, muito pelo contrário, temos que valorizar os servidores, agora o Petróleo é nosso ou é de um pequeno grupo no Brasil? Ninguém vai interferir na política de preços da Petrobrás", afirmou Bolsonaro.

Na conversa com seus apoiadores, Bolsonaro ainda questionou o grupo se sabiam quanto ganha um presidente da Petrobrás. Ao ouvir "R$ 50 mil", rebateu com outra pergunta: "R$ 50 mil por semana?"

Como mostrou o Estadão no fim do ano passado, na Petrobrás, os membros da diretoria executiva receberam, em média, R$ 2,9 milhões em 2019. Os integrantes dos conselhos de administração e os membros do conselho fiscal ganharam, em média, R$ 194,3 mil e R$ 132,4 mil, respectivamente.

O mercado reagiu mal ao anúncio de troca de comando da empresa e as ações da Petrobrás têm queda de 20% nesta segunda-feira, puxando o Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa de São Paulo.

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Interferência

Após anunciar a demissão de Castello Branco, o presidente voltou a negar que tenha interferido na estatal. Ele, no entanto, deixou clara sua insatisfação com a política de preços adotada pela estatal, que entrou na mira do presidente nos últimos dias.

"Falam em interferência minha. Baixou o preço do combustível? Foi anunciado 15% no diesel, 10% na gasolina. Baixou o percentual? Não está valendo o mesmo percentual? Como que houve interferência? O que eu quero da Petrobrás, exijo, é transparência e previsibilidade", disse.

Apesar de afirmar que "ninguém vai interferir" na política de preços da estatal, Bolsonaro questionou a metodologia de reajuste da Petrobrás, que, para ele, "precisa ser explicada". "Eu não consigo entender num prazo de duas semanas ter um reajuste no diesel em 15%. Não foi essa a avaliação do dólar lá fora, do dólar aqui dentro, nem do preço do barril lá fora. Então tem coisa aí que tem que ser explicada. Eu não peço não, exijo transparência de quem é subordinado meu. A Petrobrás não é diferente disso aí", disse Bolsonaro

O presidente ainda disse que a Petrobrás, num estado de calamidade, "tem que olhar para outros objetivos também". "Ele (Silva e Luna) é um general, sim. E esteve à frente da Itaipu Binacional por dois anos. Saneou toda a empresa, só no ano passado investiu R$ 2,5 bilhões em obras. Dentre essas obras, duas pontes com o Paraguai. A extensão da pista de Foz do Iguaçu, que vai começar a receber voos internacionais, bem como atendeu mais de 20 municípios, com as mais variadas obras, isso não é eficiência?"

 

 

*Por: Amanda Pupo / ESTADÃO

EUA - A "teoria do mais tolo" é uma expressão amplamente usada nas bolsas de valores. Funciona assim: você pode ganhar dinheiro se comprar uma ação que está sobrevalorizada porque sempre haverá "alguém mais tolo" disposto a pagar um preço mais alto por ela.

Essa teoria funciona desde que você possa vender um ativo por um preço mais alto do que comprou. O problema é que se você não conseguir fazer isso, ou seja, antes que o preço caia, não haverá outros "mais tolos que você".

"Você pode perder todo o seu dinheiro se mantiver ações que ninguém quer comprar", avisa Vicki Bogan, professora da Universidade Cornell, em Nova York, nos Estados Unidos.

"É uma teoria muito arriscada" que é posta em prática quando há bolhas no mercado, diz ela em entrevista à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC.

Bolhas financeiras são entendidas como "explosões de irracionalidade" em que o preço de um ativo aumenta dramaticamente, ultrapassando o que os economistas chamam de seu valor intrínseco ou essencial.

Aconteceu inúmeras vezes ao longo da história: do crash de 1929 aos "ativos podres" da grande crise financeira de 2008.

Mas houve casos mais antigos do que esses. A primeira grande bolha especulativa da história mundial foi a "mania das tulipas" na Holanda no século 17, quando houve uma euforia coletiva com a compra de tulipas exóticas. O preço dos bulbos de flores atingiu níveis tão exorbitantes que as pessoas venderam suas casas para obtê-los e, em meio à euforia, até um mercado para futuras vendas foi criado a partir de bulbos não colhidos.

No entanto, a escalada frenética chegou ao fim, quando um dia, em 1637, o preço despencou, levando a economia holandesa ao caos.

Outro caso bem lembrado na história recente foi a bolha das 'ponto com', quando no final da década de 1990 o valor de algumas empresas de tecnologia atingiu níveis astronômicos, apesar de não terem renda real.

De um ponto de vista racional, explica Bogan, você não compraria algo sabendo que está pagando um preço superfaturado. Mas, do ponto de vista da teoria do mais tolo, é racional comprar por um preço mais alto se a ideia é de que haverá outra pessoa a quem você poderá vender mais caro.

É uma decisão especulativa porque o investidor tem certeza de que pode ganhar dinheiro em um determinado período de tempo. O difícil é saber quando entrar e quando sair do jogo a tempo de não se tornar "o mais tolo".

A bolha mais recente é a GameStop, diz a economista, uma empresa que não tinha perspectiva de ser lucrativa, mas teve as ações valorizadas por uma ação de um grande grupo de pessoas na rede social Reddit, que visava prejudicar os investidores que haviam apostado contra a empresa. Isso fez com que o preço das ações da GameStop disparassem de forma sem precedentes.

Sinais de alerta

O problema com as bolhas é que você só tem a certeza de que está lidando com uma delas quando elas estouram, diz John Turner, professor da Queen's University Belfast, no Reino Unido, e coautor do livro "Rise and Fall: A Global History of Financial Bubbles" ("Ascensão e Queda: Uma História Global de Bolhas Financeiras", em tradução livre para o português)

No entanto, "certos sinais de alerta podem ser identificados" associados às bolhas, explica ele em entrevista à BBC News Mundo.

Um deles é o aparecimento de ativos que se tornam muito "vendáveis", ao estilo do que aconteceu com a GameStop.

Outro é quando muitos investidores amadores entram nos mercados de ações.

Também é um sinal quando as taxas de juros estão muito baixas, sendo, portanto, muito fácil pedir dinheiro emprestado.

"Se olharmos para as ações de tecnologia nos Estados Unidos, ações de tecnologia verde, bitcoin, podemos pensar que existe potencialmente uma bolha nesses ativos", diz Turner.

Nem todas as bolhas têm grandes repercussões no nível sistêmico, mas algumas podem se transformar em um grande problema para a economia como um todo.

"Pode ser muito perigoso quando há dinheiro vindo de empréstimos na bolha, porque pode ter ramificações horríveis para o sistema bancário e para o resto da economia, como vimos na crise financeira de 2008."

Ninguém descobriu ainda o que exatamente está acontecendo com os mercados de ações durante a pandemia. Os mercados estão aquecidos em meio a uma das piores crises econômicas em décadas, gerada pela pandemia.

Alguns economistas estão esperando por uma forte correção nos mercados, mas nem todos concordam.

"Quase todo mundo aponta para os mercados de ações para sinalizar a existência de uma bolha. Não estou convencido de que isso seja verdade", diz Jason Reed, professor do Departamento de Finanças da Universidade de Notre Dame, no Reino Unido, à BBC News Mundo.

Em sua opinião, os alertas estão vindo do lado do bitcoin, cujo preço acelerou ao ponto em que a moeda funciona como um ativo especulativo em vez de um substituto para a moeda soberana.

"Veremos preços mais voláteis, mas sem consequências macroeconômicas sistêmicas reais", afirma. "Mas os investidores individuais podem enfrentar danos econômicos reais e isso é algo que vale a pena observar e explorar", ressalva.

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"Os tolos são muitos"

Veljko Fotak, professor do Departamento de Finanças da Escola de Administração da Universidade de Buffalo, em Nova York (EUA), adverte que a 'teoria do mais tolo' tem um grande problema.

Essa teoria gera a sensação de que um grande número de investidores se beneficia com a compra de ativos sobrevalorizados, enquanto um pequeno grupo de perdedores, ou um "tolo solitário", fica sem dinheiro quando a festa acaba.

Mas na prática, lembra Fotak, o jogo não funciona assim.

"O grupo de perdedores, na maioria dos casos, é a esmagadora maioria dos investidores", diz ele à BBC News Mundo.

Por essa e outras razões, o economista se declara cético em relação à teoria do mais tolo.

Fotak argumenta que a evidência mostra que você tem mais probabilidade de perder do que de ganhar quando compra um ativo que está supervalorizado.

E uma das armadilhas é que é muito difícil identificar o perdedor.

Dizem que entre os jogadores de pôquer costuma-se dizer que "se você não sabe quem é o burro da mesa, levante-se. Você é o burro".

"Investir na esperança de que alguém cometa erros ainda maiores parece, bem, burrice", diz ele.

Em geral, diz Fotak, os mercados "oferecem recompensas assimétricas, com poucos vencedores lucrando generosamente e um grupo maior sofrendo perdas".

"Talvez eu simpatizasse mais com a teoria se a chamassem de Teoria dos Muitos Tolos", afirma.

 

"A bolha de Wall Street"

Fotak argumenta que existem diferentes tipos de ativos cujas avaliações de mercado foram distorcidas pelas políticas monetárias frouxas das últimas décadas e pelas fortes intervenções dos bancos centrais durante o ano passado, em meio à pandemia covid-19.

"Mas nenhum se destaca tanto quanto os mercados de ações dos EUA."

Por exemplo, uma das medidas usadas para avaliar se um preço está sobrevalorizado é o conceito "preço/lucro (PE)", desenvolvido pelo Prêmio Nobel de Economia Robert Shiller.

Se aplicarmos essa metodologia às empresas que fazem parte do índice S&P500, as maiores dos Estados Unidos, explica o economista, obtemos um índice um pouco acima de 40. No século passado, essa proporção girava em torno de 15 ou 16.

Houve apenas dois outros casos em que vimos essa taxa mais alta, diz Fotak. Em 2009, logo no início da crise financeira global e, antes disso, em 2001, pouco antes do estouro da bolha das pontocom.

Assim, "os precedentes históricos não são animadores", diz o economista. "Embora o mercado de ações seja onde a bolha é mais visível, nenhuma classe de ativos está imune", acrescenta.

Mas o que mais o preocupa é a "exuberância irracional" dos mercados de dívida.

"Muitos paralelos podem ser traçados entre os mercados de hipotecas do início dos anos 2000 e os mercados de dívida corporativa dos últimos cinco anos", diz ele.

"Os mercados de dívida me preocupam sobretudo porque qualquer choque tende a causar contágio e riscos de desestabilização do sistema financeiro, que, por sua vez, atinge todos os setores da economia."

Se no futuro houver uma queda no preço das ações, que é o que acontece quando uma bolha estoura, isso provoca uma perda imediata de confiança nos mercados financeiros.

Essa perda de confiança, argumenta Fotak, se traduz em menores taxas de poupança e investimento nos anos subsequentes, com efeitos que podem abranger gerações inteiras.

Por sua vez, isso leva a uma escassez de capital que pode afetar negativamente as taxas de crescimento e os níveis de emprego nas próximas décadas.

Não é um jogo como o pôquer. E não há um pequeno grupo de perdedores que pode ser caracterizado como "o mais burro".

 

 

*Por: BBC NEWS

BRASÍLIA/DF - O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luiz Fux, acha que o Judiciário deve ficar fora do chamado Conselho Fiscal da República, entidade que será criada pela emenda constitucional do pacto federativo. O texto deve ser discutido no Congresso, nas próximas semanas.

O Conselho Fiscal tem como objetivo garantir uma análise regular da situação financeira de todos os entes federados. O projeto prevê a participação dos chefes dos Três Poderes, além do TCU (Tribunal de Contas da União) e representantes de governadores e prefeitos.

Para Fux, o STF deve ficar de fora da iniciativa porque a Suprema Corte sempre servirá como instância de recursos a quem se sentir prejudicado por eventuais decisões do colegiado. Nesta semana, deve ser feita uma nova tentativa de colocar o Judiciário no grupo.

Caso o posicionamento do presidente do STF seja mantido, o projeto precisará ser adaptado. No Senado, a expectativa é de que trechos do pacto federativo sejam votados ainda nesta semana.

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3 PECS AGLUTINADAS

A ideia do governo e dos presidentes da Câmara e do Senado é que 3 propostas de emenda constitucional sejam aglutinadas em 1 projeto. As PECs são as seguintes e o texto substitutivo deve ser votado 5ª feira (25.fev) pelo Senado:

  1. pacto federativo – cria o dispositivo que permite a cidades, Estados e União interromperam despesas (inclusive aumentos de salários para servidores) em situação de emergência. Tudo será supervisionado pelo Conselho Fiscal da República;
  2. emergencial – nessa emenda está a cláusula de calamidade pública, que definirá para sempre as condições em que ficam autorizadas despesas excepcionais (como numa guerra ou pandemia);
  3. fundos públicos – disciplina de outra maneira, dando mais recursos para cidades e Estados, de fundos públicos.

AUXÍLIO PÓS-PECS

O maior desafio do governo é autorizar o novo coronavoucher apenas e quando estiverem aprovadas as alterações constitucionais listadas acima. Isso vai demorar, na melhor hipótese, perto de 1 mês. Haverá muita pressão de congressistas para que o dinheiro comece a ser liberado antes.

 

 

*Por: PODER360

SÃO PAULO/SP - O Monitor do PIB-FGV sinaliza que a atividade econômica retraiu 4% em 2020. O dado foi divulgado ontem (19) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Pela ótica da produção, dos três grandes setores (agropecuária, indústria e serviços), apenas a agropecuária cresceu no ano (2%). Enquanto pela ótica da demanda, todos os componentes retraíram, com destaque para o consumo das famílias com recuo de 5,2% no ano.

Para o coordenador do Monitor do PIB-FGV, Claudio Considera, a expressiva queda de 4% da economia em 2020 consolida retrações disseminadas em diversas atividades econômicas, em decorrência da pandemia de covid-19.

Segundo ele, embora a economia tenha acelerado no final do ano, com crescimento de 3,4% no quarto trimestre e de 1% em dezembro, nas comparações com os períodos imediatamente anteriores e com iguais períodos do ano de 2019, os resultados não foram suficientes para compensar a perda expressiva que o Produto Interno Bruto (PIB - a soma de bens e serviços produzidos no país) sofreu, principalmente, no segundo trimestre.

“Os desafios para 2021 mostram-se grandes a partir deste cenário, tendo em vista que devido ao crescimento lento de 2017-2019 a economia foi capaz de recuperar as perdas da recessão de 2014-2016. Com o choque adverso enfrentado em 2020, que ainda não foi totalmente eliminado, os resultados de 2014, pico da série histórica, parecem cada vez mais distantes de serem alcançados”, afirmou em nota.

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Em termos monetários, estima-se que o PIB de 2020, em valores correntes, alcançou a cifra de R$ 7 trilhões, 434 bilhões e 248 milhões.

O resultado do PIB de 2020 interrompeu a trajetória de crescimento que se estendia por três anos e retornou ao patamar de 2016. A preços constantes de 2020, o PIB de 2020, embora seja um pouco maior que o de 2016, ainda é inferior aos do período 2017 a 2019. A valores de 2020, o PIB per capita equivale a R$ 35.108, menor valor desde 2008.

Já a taxa de investimento da economia foi de 16,1% em 2020, a maior desde 2015 (17,3%).

Análise trimestral e mensal

Na análise trimestral, o PIB apresentou, na série com ajuste sazonal, crescimento de 3,4% no quarto trimestre, em comparação ao terceiro trimestre, mostrando aceleração da atividade econômica no final do ano. Em relação ao quarto trimestre de 2019, o PIB apresentou retração de 0,8%.

Na análise mensal, o PIB teve crescimento de 1% em dezembro, na comparação com novembro. Na comparação interanual, o resultado do PIB de dezembro foi de crescimento de 1,4%; o primeiro resultado positivo após nove meses consecutivos de quedas.

Consumo das famílias

Segundo a pesquisa, o consumo das famílias retraiu 5,2% em 2020, em comparação a 2019. Este componente, que foi um dos principais responsáveis pelo crescimento da economia, após a recessão de 2014-2016, apresentou expressivo recuo em 2020, com a disseminação da pandemia de covid-19.

O consumo de serviços foi o que mais recuou em 2020 devido, principalmente à retração do consumo de serviços de alojamento e alimentação, saúde privada e serviços gerais prestados às famílias.

Na análise mensal interanual, o consumo de produtos não duráveis e duráveis cresceu em dezembro de 2020. O forte crescimento de 10,2% do consumo de produtos duráveis foi devido ao aumento do consumo de todos os segmentos que compõem este tipo de bens.

O consumo de produtos não duráveis cresceu devido, principalmente, ao consumo de produtos alimentícios e farmacêuticos, padrão recorrente no ano de 2020. A maior queda continuou sendo a do consumo de serviços, por causa, sobretudo, das retrações do consumo de alojamento, alimentação e demais serviços prestados as famílias, todos dependentes da interação social, dificultada devido à pandemia.

Investimentos

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que são os investimentos, recuou 2,9% em 2020, em comparação a 2019. O componente de máquinas e equipamentos, que apresentou maior contribuição para o crescimento da FBCF ao longo de 2018 e 2019, foi o principal responsável pela retração em 2020. O segmento de máquinas e equipamentos que mais influenciou neste expressivo recuo foi o de automóveis, camionetas e utilitários.

Na comparação interanual, a FBCF cresceu 14,5% em dezembro de 2020, devido, principalmente, ao crescimento de 36,3% do componente de máquinas e equipamentos. Esse aumento foi disseminado entre diversos segmentos, porém os de caminhões e ônibus; tratores e outras máquinas agrícolas e; máquinas e equipamentos mecânicos em geral foram os que tiveram maiores destaques positivos.

Exportação

A exportação retraiu 1,9% em 2020, em comparação a 2019. Os segmentos exportados que recuaram no ano foram os bens intermediários, os serviços e os bens de capital; com destaque para este último que contraiu 33,5% no ano. Em contrapartida, os segmentos que apresentaram desempenho positivo foram os de produtos agropecuários, produtos da extrativa mineral e os bens de consumo.

Importação

A importação apresentou retração de 10,3% em 2020 na comparação com 2019. À exceção da importação de produtos agropecuários, que cresceu 2,3% no período, todos os demais segmentos recuaram em 2020. A importação de serviços foi a principal responsável pela queda na importação com recuo de 28,4%, no ano.

Apesar de apenas dois segmentos da importação terem crescido em dezembro, o total da importação aumentou 10,3% na comparação interanual. Mesmo com as quedas nos demais componentes, o crescimento expressivo dos bens intermediários (39,7%) e dos bens de capital (34,8%) impulsionaram o total importado.

 

 

*Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil

WASHINGTON - A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA suspendeu na sexta-feira a negociação de mais títulos, que registraram saltos nos preços e nos volumes de negociação desde o final de janeiro em meio ao interesse da mídia social.

A SEC suspendeu temporariamente as negociações da Marathon Group Corp, Affinity Beverage Group Inc e Sylios Corp começando na sexta-feira e terminando em 4 de março, disse a SEC em declarações publicadas em seu site.

As suspensões são o esforço mais recente da SEC para abordar o crescente interesse dos investidores de varejo impulsionado por conversas em plataformas de mídia social, principalmente em um aumento e subsequente queda nos preços das ações da GameStop Corp. Na semana passada, o regulador suspendeu a negociação de uma ação extinta.

A negociação volátil dos chamados "estoques de meme", ativos que atraem súbito interesse de investidores de varejo em meio a discussões em plataformas de mídia social, deixou tanto os fundos de hedge quanto os investidores de varejo sofrendo grandes perdas nas últimas semanas. O tumulto do mercado atraiu o escrutínio de reguladores federais e estaduais, bem como de legisladores dos EUA, que interrogaram na quinta-feira executivos do corretor online Robinhood, do market maker Citadel Securities e de fundos de hedge.

Em cada uma das três declarações separadas detalhando as suspensões de negociação de sexta-feira, a SEC disse que “certas contas de mídia social podem estar envolvidas em uma tentativa coordenada de influenciar artificialmente” os preços das ações.

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A SEC tem analisado as ações de todos e quaisquer participantes envolvidos nas negociações recentes. A possível má conduta que a SEC está investigando, de acordo com seu presidente em exercício, inclui: manipulação de mercado; se os corretores de varejo violaram as regras de acesso justo ao restringir a compra; o papel dos fundos de hedge com posições curtas nas empresas, incluindo se havia dados suficientes e transparência sobre suas apostas; e se as empresas aproveitaram a alta para levantar fundos.

Todos os três títulos suspensos na sexta-feira tiveram aumentos repentinos em seus preços e volumes de ações na ausência de qualquer notícia publicamente disponível, disse o regulador. A SEC alertou ainda os corretores e outros corretores para se certificarem de que cumpriram as regras de proteção ao investidor quando as negociações forem retomadas.

 

 

*Reportagem de Chris Prentice / REUTERS

Próxima turma da iniciativa gratuita ocorrerá entre os dias 22 e 24 de fevereiro e abordará 11 temas relacionados à preservação do meio ambiente e à responsabilidade social  

 

SÃO PAULO/SP - Oferecido pela Arcos Dorados, maior franquia independente do McDonald's no mundo, o Programa Desenvolvimento Sustentável em Foco chega a sua 32ª edição entre os dias 22 e 24 de fevereiro. Aberta a todos os interessados, a iniciativa conta com inscrições gratuitas e faz parte da estratégia da companhia em usar sua escala para compartilhar conhecimento que gere impacto positivo na sociedade ao promover maior conscientização e fomentar atitudes sustentáveis.

As palestras, ministradas online, abordam temas como Compromisso Social, Desperdício de Alimentos, Economia Circular, Energia Renovável, entre outros. Ao todo, o programa oferece carga horária de nove horas ao longo dos três dias, sempre das 18h às 21h. Para aqueles que assistirem a, no mínimo, 75% das palestras é disponibilizado um certificado de participação.

“Ao mesmo tempo em que trabalhamos para diminuir o impacto de nossas operações, também utilizamos o nosso tamanho e representatividade para influenciar positivamente a sociedade. Acreditamos que a partilha de conhecimento seja uma maneira poderosa de contribuir para a construção de uma sociedade mais sustentável”, afirma Leonardo Lima, Diretor de Desenvolvimento Sustentável da Arcos Dorados e coordenador do Programa.

Com quatro anos de existência, o Programa Desenvolvimento Sustentável em Foco consolida-se como a maior iniciativa corporativa de educação para o desenvolvimento sustentável do Brasil e, desde o seu início em 2017, já impactou mais de 5 mil pessoas provenientes de 420 cidades e 10 países.

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Temas e palestrantes da 32ª edição do Programa:

▪        Capitalismo Consciente, com Hugo Bethlem

▪        Competências Socioemocionais - A base da educação contemporânea, com Emilio Munaro

▪        Compromisso social, com Luana Matos e Amanda Basterra

▪        Desperdício de comida, com Daniela Garcia

▪        Economia circular, com Leandro Santos

▪        Energia renovável, com a AES Tietê

▪        Gestão da Mudança, com Murilo Moreno

▪        Gerenciamento de Resíduos nos Tempos de COVID-19, com Yara Garbelotto

▪        Remoções climáticas, com Felipe Bottini

▪        Receita para o futuro, com Leonardo Lima

▪        Valor compartilhado, com João Redondo

Para se inscrever e obter mais informações, basta acessar o site https://recetadelfuturo.com/blog/incripcionesdsf/.

Sobre a Arcos Dorados

A Arcos Dorados é a maior franquia independente do McDonald’s do mundo e a maior rede de serviço rápido de alimentação da América Latina e Caribe. A companhia conta com direitos exclusivos de possuir, operar e conceder franquias locais de restaurantes McDonald’s em 20 países e territórios dessas regiões. Atualmente, a rede possui mais de 2.200 restaurantes, entre unidades próprias e de seus subfranqueados, que juntos empregam mais de 100.000 funcionários (dados de 30/9/2020). A empresa também mantém um sólido compromisso com o desenvolvimento das comunidades nas quais está presente e com a geração de primeiro emprego formal para jovens, além de utilizar sua escala para impactar de maneira positiva o meio-ambiente. A Arcos Dorados está listada na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE: ARCO). Para saber mais sobre a Companhia por favor visite o nosso site: www.arcosdorados.com 

SÃO PAULO/SP - Cálculos do diretor executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal, Felipe Salto, mostram que zerar a cobrança da alíquota de PIS/Cofins sobre o óleo diesel por dois meses significa abrir mão de R$ 3,3 bilhões. Esse montante, explica em sua conta no Twitter, representa 10% do custo "aventado" pelo governo brasileiro para a retomada do auxílio emergencial, que ainda não saiu do papel.

Na quinta-feira, após um novo reajuste de combustíveis pela Petrobrás, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que a partir de 1.° de março não haverá qualquer imposto federal sobre o preço do óleo diesel. Bolsonaro considerou o aumento anunciado pela petroleira, o quarto do ano, “fora da curva” e “excessivo”.

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"O novo argumento do governo é este: já fizemos a compensação dos gastos novos antes mesmo de sabermos que ele existiria. Incrível", escreve o especialista em finanças públicas. No ano passado, cita o economista, as vendas de diesel no Brasil somaram 57 bilhões de litros, gerando receita anual em torno de R$ 20,1 bilhões, levando em consideração alíquota de PIS/Cofins vigente.

De acordo com Salto, os custos com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de zerar PIS/Cofins sobre o óleo diesel deverão vir por meio de crédito extraordinário, o que tende a salvar o teto de gastos. No entanto, diz, o resultado primário do governo será afetado, ainda que a reestimativa de receita possa ajudar a fazer a compensação.

 

*Por: Maria Regina Silva / ESTADÃO

BERLIM - A crise de semicondutores que atingiu o setor automotivo deixa as montadoras com uma escolha dura: pagar, estocar ou correr o risco de ficar paralisado enquanto as fabricantes de chips se concentram em negócios mais lucrativos em outros lugares.

Fabricantes de automóveis, incluindo Volkswagen, Ford e General Motors, cortaram a produção à medida que o mercado de chips foi varrido por fabricantes de eletrônicos de consumo, como smartphones - os clientes preferidos da indústria de chips porque compram chips mais avançados e de maior margem de lucro.

A escassez de semicondutores - mais de US $ 800 em silício embalado em um veículo elétrico moderno - expôs a desconexão entre uma indústria automotiva estragada por décadas de entregas just-in-time e uma cadeia de suprimentos da indústria eletrônica que não pode mais se curvar à sua vontade.

“O setor automotivo está acostumado com o fato de que toda a cadeia de suprimentos está centrada nos carros”, disse Ondrej Burkacky, sócio da McKinsey. “O que foi esquecido é que os fabricantes de semicondutores realmente têm uma alternativa.”

As montadoras estão respondendo à escassez fazendo lobby com os governos para que subsidiem a construção de mais capacidade de fabricação de chips.

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Na Alemanha, a Volkswagen apontou o dedo aos fornecedores, dizendo que os avisou oportunamente em abril passado - quando grande parte da produção mundial de automóveis estava paralisada devido à pandemia do coronavírus - de que a demanda se recuperaria fortemente no segundo semestre do ano.

Essa reclamação da montadora de volume número 2 do mundo corta pouco gelo com os fabricantes de chips, que dizem que a indústria automobilística é rápida em cancelar pedidos em uma recessão e em exigir investimentos em nova produção em uma recuperação.

“No ano passado, tivemos que dispensar funcionários e arcar com o custo de manutenção da capacidade ociosa”, disse uma fonte de um fabricante europeu de semicondutores, que falou sob condição de anonimato.

“Se as montadoras estão nos pedindo para investir em nova capacidade, eles podem nos dizer quem vai pagar por essa capacidade ociosa na próxima desaceleração?”

A indústria automobilística gasta cerca de US $ 40 bilhões por ano em chips - cerca de um décimo do mercado global. Em comparação, a Apple gasta mais em chips apenas para fabricar seus iPhones, avalia Neil Campling, analista de tecnologia da Mirabaud.

Além disso, os chips usados ​​em carros tendem a ser produtos básicos, como microcontroladores feitos sob contrato em fundições mais antigas - dificilmente a tecnologia de produção de ponta na qual os fabricantes de chips estariam dispostos a investir.

“Os fornecedores estão dizendo: 'Se continuarmos a produzir esse material, não haverá outro lugar para onde ir. A Sony não vai usá-lo para um Playstation 5 ou Apple para seu próximo iPhone '”, disse Asif Anwar da Strategy Analytics.

Os fabricantes de chips ficaram surpresos com a reação de pânico da indústria automobilística alemã, que convenceu o ministro da Economia, Peter Altmaier, a escrever uma carta em janeiro para seu homólogo em Taiwan pedindo aos fabricantes de semicondutores que fornecessem mais chips.

Nenhum suprimento extra estava chegando, com uma fonte da indústria alemã brincando que os americanos tinham uma chance melhor de conseguir mais chips de Taiwan porque eles poderiam, pelo menos, estacionar um porta-aviões na costa - referindo-se à capacidade dos Estados Unidos de projetar energia em Ásia.

Mais perto de casa, uma fonte de outra fabricante de chips europeia expressou descrença com o pouco entendimento de uma montadora de como ela opera.

“Recebemos um telefonema de uma montadora que estava desesperada por suprimentos. Eles disseram: Por que você não executa um turno da noite para aumentar a produção? ” esta pessoa disse.

“O que eles não entenderam é que funcionamos no turno da noite desde o início.”

SEM CORREÇÃO RÁPIDA

Embora a Infineon, fornecedora líder de chips para a indústria automotiva global, e Robert Bosch, o principal fornecedor de peças de 'Tier 1', planejem comissionar novas fábricas de chips este ano, há poucas chances de que a escassez de fornecimento diminua em breve.

Fabricantes de chips especializados como a Infineon terceirizam parte da produção de chips automotivos para fabricantes terceirizados liderados pela Taiwan Semiconductor Manufacturing Co Ltd (TSMC), mas as fundições asiáticas estão atualmente priorizando fabricantes de eletrônicos de ponta à medida que enfrentam restrições de capacidade.

No longo prazo, a relação entre os fabricantes de chips e a indústria automobilística ficará mais próxima à medida que os veículos elétricos forem sendo mais amplamente adotados e recursos como direção assistida e autônoma serão desenvolvidos, exigindo chips mais avançados.

Mas, no curto prazo, não há solução rápida para a falta de fornecimento de chips: a IHS Markit estima que o tempo que leva para entregar um microcontrolador dobrou para 26 semanas e a escassez só chegará ao mínimo em março.

Isso coloca em risco a produção de 1 milhão de veículos leves no primeiro trimestre, diz IHS Markit. Os executivos e analistas da indústria de chips europeus concordam que a oferta não acompanhará a demanda até o final do ano.

A escassez de chips está tendo um “efeito bola de neve”, já que os fabricantes de automóveis perdem alguma capacidade para priorizar a construção de modelos lucrativos, disse Anwar, da Strategy Analytics, que prevê uma queda na produção de automóveis na Europa e América do Norte de 5% -10% em 2021.

O chefe da fabricante de chips franco-italiana STMicroelectronics, Jean-Marc Chery, prevê que as restrições de capacidade afetarão as montadoras até meados do ano.

“Até o final do segundo trimestre, a indústria terá que administrar no nível de estoque enxuto”, disse Chery em uma conferência recente da Goldman Sachs.

 

 

 

*Por: Douglas Busvine de Berlim e Christoph Steitz de Frankfurt; Reportagem adicional de Mathieu Rosemain e Gilles Gillaume / REUTERS

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