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Com empresas correndo os riscos de encerrar as atividades neste período de pandemia, melhorar o ambiente de negócios é fundamental
 

SÃO PAULO/SP - A FecomercioSP sempre promove ações em prol de um ambiente mais oportuno aos negócios, seja com apoio a projetos relevantes para as empresas, seja com propostas de autoria própria visando à redução da burocracia em diversas frentes. Esses planos atacam diretamente o longo prazo necessário para se abrir uma empresa e ainda trazem simplificações profundas no sistema tributário, de modo a reduzir o peso do Estado sobre as gerações de emprego, renda e investimentos.
 
Em meio à crise causada pela pandemia de covid-19, essas mudanças no sistema se tornam ainda mais necessárias. Assim, a Federação vê como muito positiva a Resolução 57/2020, do Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM), a qual uniformiza todas as regras referentes às classificações das atividades que dispensam a necessidade de vistoria, alvará, licença de funcionamentos, conforme à designação dos riscos.
 
A resolução permitiu o desenvolvimento de atividade econômica de baixo risco sem a necessidade de atos públicos de liberação. Dessa forma, pequenos empresários podem seguir com seus negócios sem maiores amarras do Poder Público.

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A medida ainda traz mudanças relacionadas à concessão do alvará de funcionamento provisório e ao licenciamento, sendo o primeiro o documento emitido pelos municípios para atividades de nível de risco médio ou risco moderado, que permitirá o início da operação do estabelecimento imediatamente após o ato de registro, sem a necessidade de vistorias prévias por parte dos órgãos e entidades licenciadores – basta o proprietário assinar o termo de ciência e responsabilidade.
 
Ainda no sentido de desburocratizar, a FecomercioSP também considera muito benéfico o Provimento 100/20, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que institui o Sistema de Atos Notariais Eletrônicos (e-Notariado), de modo que os serviços prestados por todos os cartórios nacionais poderão ser realizados em plataforma online. Contudo, só terá acesso ao novo sistema, chamado “e-notariado”, quem tiver certificado digital – documento eletrônico com validade jurídica que permite a assinatura de documentos pela internet.
 
Para a Entidade, as ações são fundamentais no processo de redução da burocracia e pode contribuir para a melhoria da posição do País no relatório Doing Business, ranking global publicado anualmente pelo Banco Mundial que avalia as leis e as regulações que facilitam ou dificultam as atividades das empresas em 190 países. Atualmente, o Brasil se encontra na 124ª posição. Os indicadores que mais prejudicam o Brasil em 2019 foram: obtenção de alvarás de construção (170) e pagamento de impostos (184).

Rede de lojas de cervejas artesanais tem diversas opções de presentes para quem é fã da cultura cervejeira

 

CURITIBA/PR - Que tal surpreender o seu amor com um presente cervejeiro? No próximo dia 12 de junho é comemorado o Dia dos Namorados. Este ano a data será um pouco diferente, mas o carinho e o amor serão os mesmos. E pensando em quem curte a cultura cervejeira, a Mestre-Cervejeiro.com, maior rede de lojas de cervejas artesanais do Brasil, preparou algumas sugestões com presentes especiais.

Com mais de 60 unidades espalhadas por diversas regiões do país, a rede oferece, além de muitas opções de cervejas artesanais, presentes e acessórios. Entre os itens de vestuários estão camisetas (masculinas e femininas) e bonés. Os acessórios contam com opções de abridores de garrafas, growlers, balde de gelo de cerveja, ecobag, bolsas térmicas, além de copos e taças. Inclusive a rede tem uma linha de produtos e acessórios exclusiva chamada “Viva Cerveja Local”, que valoriza os produtos regionais. Nas lojas Mestre-Cervejeiro.com você tem a liberdade de montar kits de presente com tudo que o seu amor gosta. 

Ainda não tem ideia do que colocar no kit de presente? A Mestre-cervejeiro.com dá algumas sugestões que vão fazer seu amor mais feliz neste próximo dia 12. 

Kit 6 latas

Imagine a felicidade do seu amor em ganhar este Kit de Dia dos Namorados! Cervejas exclusivas Mestre-Cervejeiro.com, sendo: 2 Modern IPAs, 2 Classic Witbiers e 2 Tropical Pale Ales. As latas de 350ml vem em uma caixa de presente especial, com espaço para você preencher o seu nome e o nome de quem você está presenteando. A partir de R$ 80,00.

Kit Balde + 4 latas

Este é o presente perfeito para quem gosta de manter suas cervejas geladas à mão, enquanto conversa com os amigos. O kit contém 4 latas exclusivas Mestre-Cervejeiro.com, sendo 2 Double IPAs e 2 de Summer Ales (American IPA) e balde de gelo de acrílico transparente jateado. A partir de R$ 100,00.

Kit Bolsa Térmica Bons Amigos + Double Brown Ale Café + Tripel Wood-Aged

Se o seu amor gosta de cervejas super especiais, este é o presente perfeito! O kit vem com 1 Double Brown Ale Café, cerveja comemorativa dos 15 anos da marca Mestre-Cervejeiro.com, uma reedição da famosa cerveja americana Pete's Wicked Ale, só que mais potente e com adição de um blend de cafés brasileiros; e com 1 Tripel Wood-Aged, cerveja que tem como base a premiada Belgian Tripel Chocolate – medalha de ouro no South Beer Cup 2017 - maturada por um ano em barril de cachaça. As cervejas vem dentro da bolsa térmica Bons Amigos, que mantém as cervejas na temperatura ideal, é prática de carregar e ainda tem um bolso externo para guardar o abridor de garrafas. A partir de R$ 120,00.

Kit Ecobag Viva Local + Boné Viva Local

Vocês são daqueles casais que gostam de levar suas cervejas favoritas para todos os lugares? Este é o kit perfeito para vocês! A Ecobag Viva Local tem divisão interna para 6 garrafas, copos ou growlers de 1 litro. Você leva suas cervejas de maneira segura e protegida. Mas a utilidade dela não pára por aí, a divisão é retrátil, então você pode carregar o que quiser. O kit ainda vem com 1 lindo boné Viva Local. Enquanto um anda com a Ecobag a tiracolo, o outro usa o boné combinando. A partir de R$ 170,00.

Os presentes e acessórios estão disponíveis nas unidades da rede Mestre-Cervejeiro.com. Lembrando que nas regiões que o comércio ainda está fechado, por conta da COVID-19, as lojas estão operando pelos serviços delivery, balcão ou take away e seguem todas as orientações de higiene recomendadas pelas autoridades de saúde. Consulte a unidade mais próxima pelo link https://mestre-cervejeiro.com/lista-de-lojas-mestre-cervejeiro-com-operando-delivery-e-take-away-covid-19/

Você também pode comprar o presente pelo site loja.www.mestre-cervejeiro.com. As unidades da rede estão disponibilizando cupons de 10% de desconto no site. Confira nas redes sociais das lojas.

Sobre a Rede Mestre-Cervejeiro.com

Mestre-Cervejeiro.com é a maior rede de lojas de cervejas artesanais do Brasil, com mais de 60 unidades abertas em todo o país. A marca surgiu em 2004 como site de conteúdo e consultoria especializada em cervejas e em 2009 inaugurou sua primeira loja física em Curitiba (PR). Além do catálogo com mais de 3.500 rótulos de cervejas artesanais nacionais e importadas, a rede também disponibiliza snacks selecionados, presentes e acessórios.

MUNDO - A produção industrial da Alemanha registrou uma forte queda de 17,95% em abril, devido às consequências da pandemia de COVID-19, de acordo com os dados oficiais divulgados nesta segunda-feira (08).

Em março, a produção industrial registrou queda de 8,9%.

A produção industrial alemã vive "seu retrocesso mais forte" desde o início da publicação deste tipo de dado econômico, em janeiro de 1991, anunciou o instituto alemão de estatísticas Destatis.

Na comparação com abril de 2018 a queda foi de 25,3%.

O retrocesso foi particularmente grave na indústria automobilística, com uma baixa de 74,6% em um mês.

Assim como todos os países europeus, a Alemanha sofre um impacto de múltiplas faces, já que o confinamento decretado em consequência da pandemia paralisou a produção de vários setores, reduziu as negociações e freou o consumo.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha, maior economia da Europa, registrou queda de 2,2% no primeiro trimestre de 2020.

 

 

*Por: AFP

MUNDO - O primeiro-ministro russo Mikhail Mishustin anunciou na última semana um plano 5 trilhões de rublos (cerca de € 65 bilhões) para relançar a economia do país, fragilizada pela pandemia de Covid-19. As autoridades do país vinham sendo criticadas por uma forma de inércia diante das consequências econômicas da crise sanitária.

O valor é relativamente baixo comparado aos programas de investimento anunciados pelos Estados Unidos ou pela União Europeia. Mas para os padrões russos, o montante é considerado importante, já até agora poucas medidas concretas haviam sido anunciadas para ajudar a economia do país.

O premiê deu poucos detalhes sobre as modalidades concretas desse plano econômico. O chefe do governo disse apenas que serão implementadas “cerca de 500 medidas” durante dois anos e se contentou em anunciar os objetivos: limitar a recessão em 2020 e relançar um crescimento de mais de 2% até o final de 2021.

A economia russa deve registrar uma queda de 9,5% de seu Produto Interno Bruno (PIB) no segundo trimestre de 2020 e uma retração entre 5% e 6% acumulada no final do ano.

Segundo a imprensa russa, Moscou também quer aproveitar desse plano para incentivar os dispositivos de trabalho em meio período e reduzir os empregos informais no país. Além disso, uma parte importante do montante deverá ser atribuído às pequenas e médias empresa, as mais afetadas pela crise. Também são esperados investimentos no turismo interno e na inovação tecnológica, numa tentativa de diminuir a dependência russa da exportação de hidrocarbonetos.

Popularidade de Putin em baixa

Com esse plano, as autoridades russas esperam responder às críticas sobre a falta de reatividade do Kremlin diante da epidemia, já que as poucas medidas anunciadas foram consideradas insuficientes ou não foram totalmente implementadas. A imagem de Vladimir Putin sofreu com essa situação. O presidente, que há mais de 20 anos dirige a política do país, perdeu 10 pontos segundo uma pesquisa realizada pelo instituto independente Levada.

A um mês do referendo constitucional, o presidente precisava mostrar à população que ele não se interessava apenas pela política externa ou seu futuro à frente do país, mas também às dificuldades que atingem à todos. “É de uma importância crucial resolver os problemas do momento”, declarou Putin.

Antes mesmo da pandemia de Covid-19, as autoridades russas já haviam apresentado 2020 como sendo o ano de transformação para a economia do país, após 2019 registrando apenas 1,3% de crescimento.

Segundo dados oficiais, mais de 5 mil pessoas morreram vítimas do coronavírus na Rússia. O país registra entre 8 mil e 9 mil novos casos de contaminação diariamente. Mais de 400 mil pessoas estão infectadas.

 

 

*Por: Daniel Vallot, correspondente da RFI em Moscou

RIO DE JANEIRO/RJ - O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, determinou a reabertura de shoppings, bares, restaurantes, igrejas, estádios e pontos turísticos. As medidas constam em decreto publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado, na noite de sexta-feira (5), e já valem a partir deste sábado (6).

Aulas nas redes públicas e privadas continuam suspensas até o dia 21 de junho. A abertura gradual da economia do estado foi detalhada em nota divulgada pelo governo.

“A medida determina o funcionamento de alguns setores do comércio e da indústria em horários específicos para evitar aglomerações. O decreto 47.112 também prorroga, até o dia 21 de junho, algumas medidas restritivas de prevenção e enfrentamento à propagação do novo coronavírus no Estado do Rio. Para a elaboração do decreto, o governo do estado levou em consideração os dados epidemiológicos da Secretaria de Estado de Saúde (SES), incluindo a redução do número diário de óbitos e das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)”, informou a nota.

Assim, os shoppings podem funcionar das 12h às 20h, com limitação de 50% da capacidade, garantindo fornecimento de álcool em gel 70%. As praças de alimentação também podem reabrir, obedecendo ao limite de 50% da capacidade. Áreas de recreação, cinemas e afins, no entanto, permanecerão sem funcionar.

Bares e restaurantes também podem voltar a abrir, respeitando o limite de 50% de sua capacidade. Pontos turísticos, como Cristo Redentor e Pão de Açúcar, também estão autorizados a abrir para o público, respeitando o limite de 50% de sua capacidade de lotação.

As organizações religiosas, como igrejas, centros e templos, podem funcionar, desde que seja observada a distância de um metro entre as pessoas.

Sem aglomeração

O funcionamento dos parques, para a prática de esportes, também está permitido, desde que não haja aglomeração. Ficam autorizadas as atividades esportivas individuais ao ar livre, inclusive em praias e lagoas.

Atividades esportivas de alto rendimento, como futebol, passam a ser autorizadas, desde que sem público e com os devidos protocolos de higienização.

De acordo com o decreto, estão suspensas até 21 de junho as aulas presenciais das redes de ensino estadual, municipal e privada. Também continuam fechados cinemas, teatros e academias de ginástica. Em caso de descumprimento das medidas, o governo reforçou que as forças de segurança pública poderão atuar.

O estado do Rio é o segundo em número de mortes e casos confirmados de covid-19 no país, atrás apenas de São Paulo. Segundo o boletim de sexta-feira (5) da Secretaria de Saúde, são 63.066 casos confirmados e 6.473 óbitos, com outras 1.185 mortes em investigação.

 

 

*Por Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil

MUNDO - O primeiro-ministro do Japão, Abe Shinzo, prometeu 300 milhões de dólares em auxílio financeiro para uma organização internacional que pretende desenvolver uma vacina contra o coronavírus.

A promessa de auxílio foi feita numa mensagem de vídeo gravada e enviada a uma conferência online realizada ontem (4) pela Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi). A organização ajuda a imunizar pessoas em países em desenvolvimento.

Segundo Abe, esse total inclui 200 milhões de dólares adicionais, além dos 100 milhões que o Japão já havia prometido no mês passado.

Abe disse que “o desenvolvimento de vacinas está em progresso, coletando a sabedoria de toda a humanidade. Precisamos estar bem preparados para enviá-las rapidamente a países em desenvolvimento assim que elas estiverem disponíveis.”

 

 

*Por: NHK - (emissora pública de televisão do Japão) - Tóquio

*AGÊNCIA BRASIIL

BRASÍLIA/DF - O governo deve estender o pagamento do auxílio emergencial a trabalhadores informais por mais dois meses, com um valor de R$ 300 mensais, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

A equipe econômica avalia editar uma Medida Provisória (MP) para ampliar o período de duração do benefício, criado para dar suporte a trabalhadores informais, autônomos, desempregados e microempreendedores individuais durante o período mais agudo da crise provocada pelo novo coronavírus.

A MP, que teria vigência imediata, é necessária porque a lei do auxílio emergencial prevê a possibilidade de prorrogação, mas com o valor atual de R$ 600. A área econômica entende que não é possível estender o pagamento de um benefício no mesmo montante por um período muito mais longo que os três meses previstos inicialmente devido ao alto custo da política.

A despesa mensal do auxílio está em R$ 51,5 bilhões, e todos os gastos do governo para combater a pandemia e seus efeitos estão sendo bancados com o aumento do endividamento do País. O programa já concedeu o auxílio a 58,6 milhões de brasileiros.

Inicialmente, a equipe econômica cogitou prorrogar o auxílio em três parcelas de R$ 200, mas o valor estava sendo visto como baixo para repassar às famílias. Por isso, a ideia de pagar mais duas prestações de R$ 300 tem sido considerada uma boa saída por manter o custo adicional ao redor dos R$ 50 bilhões e ainda prestar assistência às famílias por um período maior que o inicial, uma vez que elas ainda estão sentindo no bolso os efeitos da crise.

Como mostrou o Estadão/Broadcast na terça-feira, relatório de acompanhamento do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou riscos orçamentários de uma prorrogação do auxílio emergencial até o fim do ano no mesmo valor de R$ 600. No formato atual, a prorrogação da ajuda poderia elevar a despesa com proteção social a R$ 379,5 bilhões este ano. Hoje, o custo está em R$ 156 bilhões.

Para o TCU, qualquer prorrogação do auxílio emergencial a informais no segundo semestre deste ano deveria ser discutida de forma coordenada entre os ministérios da Cidadania, da Economia e da Saúde para focalizar o público-alvo e ser sustentável do ponto de vista fiscal. Isso porque a duração do auxílio depende do ritmo de retomada da atividade econômica, que por sua vez está ligada à abrangência das medidas de distanciamento social, que varia conforme o nível de contágio pela covid-19 e a capacidade de resposta do sistema de saúde.

Na visão dos auditores, o Ministério da Saúde tem um papel central de manter as outras duas pastas informadas sobre o avanço da covid-19 tanto em nível nacional quanto regional. “Esse conjunto de informações será fundamental para focalizar o público-alvo, definir o valor e a duração de benefícios sociais no segundo semestre, incluindo informações que identifiquem diferenças regionais relevantes entre Estados e municípios", diz o parecer.

Na terça-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou uma posição oficial do governo sobre a prorrogação do auxílio.

“A construção da manutenção do valor por algum período precisa estar baseado também em construir as condições de forma coletiva, equipe econômica com o parlamento”, afirmou. “Se dependesse dos parlamentares, do que eu estou ouvindo, você teria pelo menos mais duas ou três parcelas do mesmo valor, de R$ 600. Se é um impacto grande, vamos tentar construir soluções dentro do orçamento fiscal”, acrescentou.

A prorrogação do benefício deve ser um primeiro passo na direção da discussão mais ampla sobre a criação de uma renda básica no Brasil. Como mostrou o Estadão/Broadcast, a equipe econômica quer atrelar esse debate a uma revisão de gastos sociais considerados ineficientes. Na mira dos técnicos estão gastos como abono salarial, seguro-defeso (pago a pescadores artesanais no período de reprodução dos peixes, quando a pesca é proibida) e farmácia popular.

Na área econômica, a avaliação é de que esse debate deve começar, mas “sem pressa”. A ideia é discutir detalhadamente como melhorar a alocação dos recursos que já existem no Orçamento para fortalecer as políticas sociais e melhorar a distribuição de renda. Alguns dos benefícios existentes hoje, como o próprio abono ou a farmácia popular, acabam contemplando inclusive famílias de renda mais alta.

 

 

 

*Por: Idiana Tomazelli / ESTADÃO

 

 

 

 

MUNDO - A Itália reabriu as fronteiras aos turistas europeus nesta quarta-feira (3), um mês após a retomada gradual da atividade no país, que espera, com a chegada do verão, salvar sua indústria do turismo, um setor essencial de sua economia minado pela pandemia.

"O país vive de novo", anunciou o ministro italiano de Assuntos Regionais, Francesco Boccia, que lembrou o "sacrifício de todos" e, em particular, dos trabalhadores do setor da saúde.

Os aeroportos de Roma, Milão e Nápoles foram abertos para voos internacionais, incluindo Madri, Barcelona e Nova York.

Vários passageiros circulavam nas saídas e entradas do principal aeroporto da capital, Fiumicino, onde estavam programados pelo menos 30 voos, constatou a AFP.

As gôndolas podem navegar pelos canais de Veneza, e os namorados poderão imaginar que são "Romeu e Julieta" nas varandas de Verona. Desde segunda-feira (1), o Coliseu de Roma e os museus do Vaticano recebem visitantes.

No setor de hotelaria, teme-se que os turistas fiquem longe da Itália, um dos países da Europa mais afetados pela pandemia de coronavírus que deixou mais de 33.500 mortos, com a Lombardia (norte) como o epicentro europeu da pandemia.

Circulação livre no país

O governo também autorizou a livre circulação entre as 20 regiões, a partir de hoje, mas a proibição de grandes aglomerações e a obrigação de usar máscara em locais fechados e no transporte público permanecem.

"Volto para minha casa depois de três meses de espera", disse uma jovem da Calábria (sul), que aguardava sua temperatura ser verificada na estação central de Milão.

Segundo as autoridades, o fluxo de trens e de automóveis nas rodovias da península era regular.

União diante de “inimigo invisível”

A crise da saúde "não acabou", alertou na terça-feira, dia do feriado nacional, o presidente da República, Sergio Mattarella, que elogiou a "união" de seu país diante do "inimigo invisível".

De Codogno, na Lombardia, onde o vírus apareceu na Itália em meados de fevereiro, Mattarella pediu ao país que se levante com "solidariedade e coragem" nesses tempos difíceis.

A Itália impôs o confinamento no início de março e, desde então, o número de casos diminuiu regularmente. Agora, o país enfrenta sua pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial e a necessidade urgente do retorno dos turistas.

O chefe da diplomacia italiana, Luigi Di Maio, anunciou que viajará neste fim de semana para Alemanha, Eslovênia e Grécia para tentar convencê-los de que a Itália é um país seguro para turistas. Nesta quarta-feira, ele recebe o colega francês, Jean-Yves Le Drian.

"A Itália está preparada para receber estrangeiros, com segurança e com a máxima transparência nos números", disse Di Maio.

As pessoas que chegarem na Itália procedentes da Europa não terão de se isolar, a menos que tenham viajado recentemente para outro continente. A Itália espera reciprocidade, já que boa parte dos países anunciou vetos aos italianos.

Efeito devastador sobre o turismo

As medidas de confinamento têm um efeito devastador no turismo italiano, que representa cerca de 13% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Restaurantes, cafés e spas abriram nas últimas duas semanas. Em casos de ressurgimento da pandemia, o governo se reserva o direito de impor um fechamento localizado.

Apenas 40 dos 1.200 hotéis de Roma abriram, noticiou o jornal "Corriere della Sera", na segunda-feira (1o), e apenas uma dúzia em Milão. Seus proprietários consideram muito caro abri-los para permanecerem vazios.

"Só temos reservas para meados de junho. Registramos muitos cancelamentos", disse à AFP a recepcionista do Hotel Central do Senado, ao lado do Panteão Romano.

A agência nacional de turismo afirmou que cerca de 40% dos italianos passam férias regularmente no exterior, mas, este ano, podem decidir ficar em seu próprio país, o que ajudaria as empresas locais.

"Temos de aproveitar esse momento único em Roma", comentou um casal recém-casado, enquanto tirava fotos em frente à famosa fonte de Trevi, excepcionalmente sem turistas.

Museus, ou locais turísticos, como a Torre de Pisa, as ruínas romanas de Pompeia, ou a Galeria degli Uffizi, em Florença, abriram as portas nos últimos dias, na expectativa do retorno de turistas estrangeiros.

 

 

*Por: RFI

No consolidado do primeiro semestre, o recuo tende a chegar a 20%, em razão do fechamento do comércio não essencial nos meses de março, abril e maio

 
SÃO PAULO/SP - Mesmo com a reabertura de parte das atividades em algumas regiões do Estado de São Paulo, anunciada recentemente pelo governador João Doria, a FecomercioSP estima queda de 33% no comércio varejista para o mês de junho. Assim, não deve haver muita procura para presentes no Dia dos Namorados, uma vez que também houve baixa na intenção de consumo das famílias. O prejuízo pode ultrapassar R$ 19 bilhões, comparado ao mesmo período no ano passado.
 
Já no primeiro semestre de 2020, o recuo deve ser de aproximadamente 20%, consequência do fechamento de parte do comércio não essencial nos meses de março, abril e maio. Nesse processo, considera-se também que a retomada gradual e faseada em junho, respeitando as condições regionais, deverá se dar de forma muito lenta, em que a grande parte do varejo não está operando de forma plena ao longo do mês, limitando, portanto, as vendas no Dia Dos Namorados.
 
O segmento de vestuário, que costuma apresentar altas em junho em virtude da compra de presentes para os namorados, tende a um recuo de 67% nas vendas e prejuízo de até R$ 3,5 bilhões. No acumulado do ano, a queda deve ser de 44%, refletindo também a baixa nas vendas no Dia das Mães.
 

 
O comércio varejista pode fechar 2020 com o pior desempenho de sua história. A FecomercioSP não espera uma recuperação rápida frente à crise, pois as famílias tiveram suas rendas encolhidas decorrentes das altas do desemprego e do endividamento, com a intenção de consumo drasticamente reduzida e focada apenas em produtos essenciais, como alimentos e remédios, tal como ocorreu na recessão de 2015/2016.
 
A estrutura do comércio varejista também voltará bem debilitada, com quadro reduzido de funcionários, endividamento, baixa liquidez e níveis de estoques inadequados.

Dicas aos empresários
A Federação orienta que os empreendedores busquem alternativas para manter a liquidez e o fluxo de caixa, com rigor para evitar endividamento e excesso. Para isso, recomenda-se fazer um levantamento de estoque, diminuir a margem de lucro e realizar promoções.
 
Para a possível reabertura anunciada, mesmo que de forma gradual, é o momento de pequenos comerciantes se unirem, compartilhando mailings e mercadorias por consignação. Além disso, existe a possibilidade realizar encomendas conjuntas com os fornecedores, a fim de chegar a preços mais atrativos.

MUNDO - A Bélgica reabrirá bares, restaurantes e outras áreas da vida social e cultural a partir de 8 de junho, mas não as boates, disse um ministro do governo nesta quarta-feira.

Os comentários do ministro do Orçamento, David Clarinval, ocorreram antes de uma reunião do governo no final do dia para anunciar um novo alívio no isolamento imposto para conter o coronavírus.

"Todos os setores reabrirão, mas não as boates infelizmente", disse Clarinval à televisão La Premiere. As atrações turísticas, parques de camping e cinemas serão retomados, juntamente com treinamento esportivo e partidas com portões fechados.

Clarinval afirmou que os belgas poderão reunir mais pessoas, abolindo uma regra que dizia que no máximo quatro pessoas tinham permissão para visitar uma mesma casa.

"Todos os números são sustentáveis", disse Clarinval, após a Bélgica registrar apenas 70 novos casos de Covid-19 na quarta-feira.

Com uma população de 11,5 milhões, a Bélgica é um dos países mais atingidos pelo coronavírus, mas começou a eliminar gradualmente as medidas de isolamento no início de maio.

Depois de reabrir lojas de produtos não alimentícios no mês passado, o país permitiu que escolas, mercados, museus e zoológicos voltassem a operar parcialmente.

A Bélgica registra um total de 58.685 casos de Covid-19 e 9.522 mortes.

 

 

*Por: Marine Strauss / REUTERS

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