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MUNDO - O Twitter Inc informou ao proprietário chinês do aplicativo TikTok, ByteDance, interesse em adquirir as operações americanas do aplicativo de compartilhamento de vídeo. As informações são da agência Reuters. Especialistas, no entanto, levantavam dúvidas sobre a capacidade do Twitter de obter financiamento para tal negócio.

Ainda não é possível saber se o Twitter seria capaz de superar a oferta da Microsoft Corp  e concluir um acordo tão importante nos 45 dias que o presidente dos EUA, Donald Trump, deu à ByteDance para realizar venda, disseram as fontes ouvidas pela agência no sábado, 8.

A notícia de que o Twitter e o TikTok estão em negociações preliminares, mesmo com a Microsoft  sendo vista como a mais avançada na licitação para as operações do aplicativo nos EUA foi relatada anteriormente pelo Wall Street Journal.

O Twitter tem uma capitalização de mercado de cerca de 30 bilhões de dólares, quase o valor de ativos da TikTok a serem alienados. Para a realização da transação, portanto, o microblog precisaria levantar capital adicional.

“O Twitter terá dificuldade em reunir financiamento suficiente para adquirir até mesmo as operações da TikTok nos EUA. Não tem capacidade de empréstimo suficiente”, disse Erik Gordon, professor da Universidade de Michigan.

“Se ele (o Twitter) tentar formar um grupo de investidores, os termos serão duros. Os próprios acionistas do Twitter podem preferir que a gestão se concentre em seus negócios existentes”, acrescentou.

Um dos acionistas do Twitter, a firma de ativos privados Silver Lake, está interessado em ajudar a financiar um possível negócio, acrescentou uma das fontes.

O Twitter também defendeu em particular que sua oferta enfrentaria menos entraves regulatórios do que a da Microsoft, e não passaria por pressões da China, uma vez que não atua naquele país, disseram as fontes.

TikTok, ByteDance e Twitter não quiseram comentar o caso.

No início desta semana, Trump revelou a proibição de transações nos EUA com os proprietários chineses do aplicativo de mensagens WeChat e TikTok, aumentando as tensões entre os dois países.

Trump disse esta semana que apoiaria os esforços da Microsoft para comprar as operações da TikTok nos Estados Unidos se o governo dos Estados Unidos obtivesse uma “porção substancial” dos rendimentos. Mesmo assim, ele disse que banirá o popular aplicativo com mais de 800 milhões de usuários no mundo em 15 de setembro.

A Microsoft disse no domingo passado que pretendia concluir as negociações para um acordo em meados de setembro.

 

Entenda o caso

Sob constante pressão do governo dos EUA, a ByteDance, empresa responsável pelo TikTok, está buscando uma forma de contornar o bloqueio anunciado Casa Branca — diga-se aqui, Donald Trump — além de acusações de que o aplicativo viola a privacidade dos usuários e compartilha dados com o governo chinês.

Tudo seria resolvido e o aplicativo estaria livre de censura caso tivesse as operações no país vendidas para uma empresa americana, com “comissão” para o governo. E, para tal proposta, a Microsoft seria a mais avançada para a proposta.

 

 

Com Reuters

*Por: VEJA.com

BRASÍLIA/DF - Os trabalhadores nascidos em julho começam a receber hoje (10) o crédito do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de até R$ 1.045. O pagamento será feito por meio da conta poupança digital da Caixa Econômica Federal.

Apesar de a Medida Provisória 946, que instituiu o saque emergencial, ter perdido a validade na semana passada, a Caixa manteve o calendário de saques, com base no princípio da segurança jurídica. Ao todo, o governo pretende injetar R$ 37,8 bilhões na economia, beneficiando cerca de 60 milhões de pessoas.

Anunciado como instrumento de ajuda aos trabalhadores afetados pela pandemia do novo coronavírus, o saque emergencial permite a retirada de até R$ 1.045, considerando a soma dos saldos de todas as contas no FGTS. O valor abrange tanto as contas ativas quanto as inativas.

Nesta fase, o dinheiro poderá ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem. A ferramenta permite o pagamento de boletos (água, luz, telefone), compras com cartão de débito virtual em sites e compras com código QR (versão avançada de código de barras) em maquininhas de cartão de lojas parceiras com débito instantâneo do saldo da poupança digital.

Liberação para saque

O dinheiro só será liberado para saque ou transferência para outra conta bancária a partir de 17 de outubro, para os trabalhadores nascidos em julho. O calendário de crédito na conta poupança digital e de saques foi estabelecido com base no mês de nascimento do trabalhador.

Até agora, a Caixa creditou o saque emergencial do FGTS para os trabalhadores nascidos de janeiro a junho. Os beneficiários nascidos em fevereiro tiveram o dinheiro liberado para saque no último sábado (8).

O pagamento está sendo realizado conforme calendário a seguir:

Mês de nascimento Dia do crédito na conta poupança social digital data para saque em espécie
janeiro 29 de junho 25 de julho
fevereiro 06 de julho 08 de agosto
março 13 de julho 22 de agosto
abril 20 de julho 05 de setembro
maio 27 de julho 19 de setembro
junho 03 de agosto 03 de outubro
julho 10 de agosto 17 de outubro
agosto 24 de agosto 17 de outubro
setembro 31 de agosto 31 de outubro
outubro 08 de setembro 31 de outubro
novembro 14 de setembro 14 de novembro
dezembro 21 de setembro 14 de novembro

 

Orientações

A Caixa orienta os trabalhadores a verificar o valor do saque e a data do crédito nos canais de atendimento eletrônico do banco: aplicativo FGTS, site fgts.caixa.gov.br e telefone 111 (opção 2). Caso o trabalhador tenha direito ao saque emergencial, mas não teve a conta poupança digital aberta automaticamente, deverá acessar o aplicativo FGTS para complementar os dados e receber o dinheiro.

O banco alerta que não envia mensagens com pedido de senhas, dados ou informações pessoais. Também não envia links nem pede confirmação de dispositivo ou acesso à conta por e-mail, SMS ou WhatsApp.

Cancelamento do crédito automático

O trabalhador poderá indicar que não deseja receber o saque emergencial do FGTS até dez dias antes do início do seu calendário de crédito na conta poupança social digital, para que sua conta do FGTS não seja debitada.

Caso o crédito dos valores tenha sido feito na poupança social digital do trabalhador e essa conta não seja movimentada até 30 de novembro de 2020, os valores corrigidos serão retornados à conta do FGTS.

 

 

*Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - O governo brasileiro gastou R$ 2,9 bilhões em itens como máscaras, álcool em gel e termômetros. O dinheiro também serviu para contratar serviços de manutenção de equipamentos médico-hospitalares e de engenharia em hospitais e centros de atendimento a pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Os dados são do Painel de Compras Covid-19, que detalha as compras emergenciais realizadas a partir de fevereiro.

Desde a publicação da Lei nº 13.979, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública, de 6 de fevereiro de 2020, 7.186 aquisições de insumos de saúde foram realizadas para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.

De acordo com o secretário de gestão do Ministério da Economia, Cristiano Heckert, o painel permite controle dos gastos públicos pela sociedade e por órgãos de controle, durante a pandemia. “Além de investir em ações para simplificar os procedimentos de compras públicas, com a edição de normativos, buscamos desenvolver ferramentas para o acompanhamento das aquisições emergenciais. O fortalecimento do monitoramento, controle e prestação de contas à sociedade estão diretamente ligados à capacidade de resposta à pandemia, por promover melhor aplicação de recursos e mitigar a corrupção”, disse Heckert.

O painel mostra que, até o momento, 5.154 fornecedores abasteceram a administração pública e a sociedade com insumos voltados ao enfrentamento à pandemia. Os órgãos que mais realizaram aquisições, em relação ao valor total comprado, foram a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), com pouco mais de R$ 1 bilhão, o Mistério da Cidadania, com R$ 397 milhões, e o Ministério da Saúde, com R$ 277 milhões.

Os dados indicam ainda que as unidades da Federação onde os órgãos federais mais compraram foram o Distrito Federal, com R$ 1,21 bilhão, seguido do Rio de Janeiro, com R$ 1,18 bilhão. Do total comprado pelo governo, R$ 2,7 milhões foram por meio de dispensa de licitação, que representa 6.705 aquisições.

Quase a totalidade das compras foi feita pelo governo federal (R$ 2,845 bilhões). Mas os estados e municípios também podem usar o Comprasnet (Sistema de Compras do Governo Federal) para fazer as aquisições.

Atualizado diariamente, o painel consolida os dados de todas as modalidades de aquisições por meio do Comprasnet, incluindo órgãos e entidades de outros entes da Federação que utilizam o sistema. As compras podem ser detalhadas de acordo com órgão ou entidade contratante, modalidade de contratação, quantidade e valores adquiridos, descrição do item (simplificada e detalhada), entre outros filtros. Ao analisar uma contratação, a ferramenta também permite exportar os dados para uma planilha, com o objetivo de facilitar a análise da aquisição.

 

 

*Por: PODER360

*Informações: AGÊNCIA BRASIL

MUNDO - O cofundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg (36), tornou-se brevemente o centibilionário mais jovem do mundo ontem. Seu patrimônio líquido ultrapassou a marca de US$ 100 bilhões dois dias após o Instagram lançar globalmente o Reels, um recurso quase idêntico à plataforma de vídeo TikTok, fazendo com que as ações do Facebook disparassem 12% na quinta (6) e sexta (7).

As ações do Facebook voltaram a um patamar realista ontem à tarde, mas ainda assim encerraram a semana 8% acima da sexta-feira anterior, ultrapassando em muito o índice S&P 500 (2,5%) e o Dow Jones Industrial Average (3,8%). Zuckerberg, que possui cerca de 15% da empresa, adicionou US$ 5,3 bilhões ao seu patrimônio líquido entre 31 de julho e 7 de agosto, tornando-o o maior ganhador da semana. A Forbes estima que seu patrimônio líquido seja de US$ 98,6 bilhões.

O Reels não poderia ter vindo em melhor hora para o Facebook. TikTok, o aplicativo queridinho da Geração Z (que é propriedade da empresa de tecnologia chinesa ByteDance) se tornou o alvo da ira do presidente dos EUA. Donald Trump disse em 31 de julho que baniria o aplicativo, considerando-o uma ameaça à segurança nacional (embora alguns especulem que seus esforços são, acima de tudo, uma retribuição pela brincadeira que ele sofreu em seu comício em Tulsa, Oklahoma, em junho). Na noite de quinta-feira, ele cumpriu a ameaça, emitindo uma ordem executiva que proibirá os americanos de fazer negócios com a ByteDance a partir de 20 de setembro. A ByteDance teria ameaçado processar o governo dos EUA em resposta.

Zuckerberg pode não ser o único bilionário a lucrar com o “caso TikTok”. A Microsoft, na qual o cofundador e ex-CEO Bill Gates ainda possui uma participação estimada de 1,4%, está em negociações para comprar o aplicativo da ByteDance. No domingo (2), a empresa disse em comunicado que buscaria adquirir o serviço do aplicativo no Canadá, na Austrália e na Nova Zelândia, além dos Estados Unidos, mas o “Financial Times” informou na quinta-feira que a Microsoft está planejando assumir todos os negócios globais da TikTok. Gates, de 64 anos, ainda não obteve ganhos inesperados no mercado com o potencial negócio: as ações da Microsoft subiram apenas 3,6% esta semana, deixando o bilionário com um valor patrimonial estimado de US$ 113,6 bilhões.

Os dois centibilionários restantes do mundo também viram ganhos nesta semana. Jeff Bezos (patrimônio líquido de US$ 189,8 bilhões), cuja fortuna cresceu US$ 2,6 bilhões na semana passada, vendeu US$ 3,1 bilhões em ações da Amazon na segunda (3) e na terça-feira (4). Não está claro por que isso aconteceu, mas ele prometeu vender ações anualmente para financiar sua empresa de exploração espacial, Blue Origin, e a Recode relatou que Bezos estabeleceu recentemente uma nova corporação, a Fellowship Ventures LLC, para ser o veículo de seus US$ 10 bilhões investidos para combater as mudanças climáticas.

Enquanto isso, o presidente e CEO da LVMH, Bernard Arnault (patrimônio líquido de US$ 107,1 bilhões), recuperou algum terreno depois que um relatório áspero de lucros para o conglomerado de luxo na semana passada levou a uma queda de US$ 6 bilhões em sua fortuna. Nesta semana, seu patrimônio líquido cresceu US$ 2,2 bilhões, com a recuperação parcial das ações.

 

 

*Por: Ariel Shapiro/FORBES BRASIL

MUNDO - O governo italiano aprovou nesta última sexta-feira (7) à noite um decreto com medidas no valor total de 25 bilhões de euros para ajudar a economia do país, duramente atingida pela pandemia da COVID-19.

Entre as principais medidas figura o escalonamento em dois anos do pagamento de impostos, que haviam sido suspensos em março, abril e maio devido à pandemia.

Com a norma, aprovada pelo conselho de ministros, "protegemos o emprego, apoiamos os trabalhadores, reduzimos os pagamentos fiscais, ajudamos as regiões, os coletivos locais e o sul. Seguimos apoiando os cidadãos, as empresas e os trabalhadores", comemorou o primeiro-ministro Giuseppe Conte em coletiva de imprensa.

Demissões só poderão ser realizadas após 18 semanas de desemprego técnico ou quatro meses de deduções fiscais para as empresas cujos funcionários voltaram ao trabalho.

Para as regiões do sul do país, menos desenvolvidas, será implementado um sistema fiscal mais vantajoso. As empresas com sede nestas regiões terão uma dedução de 30% nas cotizações sociais a partir de outubro e até dezembro de 2020.

Em relação às atividades de cruzeiros e férias comerciais, "não queremos novas restrições", explicou Conte. O novo decreto "prevê a reativação dos navios de cruzeiro a partir de 15 de agosto" e a retomada das férias "a partir de 1º de setembro".

A ajuda de custo emergencial, de 400 a 800 euros, será prolongada.

O governo mobilizou também cerca de 500 milhões de euros para pagar as horas extras dos profissionais da saúde.

Enquanto a Itália enfrenta, assim como outros países, um ressurgimento de surtos de coronavírus, Conte anunciou a prorrogação "de medidas de precaução mínimas: uso de máscara obrigatório, distanciamento físico de um metro, proibição de aglomerações, lavagem frequente das mãos" até 7 de setembro.

 

 

*Por: AFP

SÃO PAULO/SP - A pesar da melhora em julho, a indústria automobilística produziu neste ano metade do volume registrado de janeiro a julho de 2019 e segue reduzindo o quadro de pessoal. No mês passado, foram fechadas 1,5 mil vagas. No ano, foram 3,1 mil cortes, enquanto a produção chegou a 900 mil veículos – 48,3% inferior aos números do ano passado.

“Se não ocorrer uma retomada mais forte na economia, devem vir mais cortes”, diz o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes. Segundo ele, demitir pessoal qualificado é a última opção das empresas, mas há “limites” para a manter vagas se o mercado não reagir. O setor emprega hoje 122,5 mil pessoas.

A conta de cortes inclui os 747 trabalhadores demitidos pela Renault no Paraná, onde o sindicato dos metalúrgicos local obteve na Justiça liminar suspendendo as dispensas. Empresa e sindicato retomaram negociações para buscar um acordo.

As montadoras trabalham com projeção de queda de 40% nas vendas este ano, para 1,67 milhão de unidades, incluindo caminhões e ônibus. Antes da pandemia, a previsão era de chegar a 3 milhões de unidades, volume agora previsto apenas para 2025. Essa queda, afirma Moraes, vai representar perda de receita de até R$ 80 bilhões nos resultados esperados pelo setor no início do ano.

Nas novas projeções, mesmo com um crescimento contínuo nos próximos anos, a indústria deixará de vender, ao longo de seis anos, entre 6 milhões e 7 milhões de veículos. Segundo Moraes, o cenário previsto antes da covid-19 com base nas expectativas de alta do PIB brasileiro era chegar em 2025 com vendas na casa de 4 milhões de veículos.

Com todas as fábricas operando, ainda que em ritmo reduzido após vários meses de paralisação por causa do coronavírus, a produção aumentou 73% em julho, ante junho, com 170,3 mil unidades, mas foi 36,2% menor que a de julho de 2019. Já as vendas no ano caíram 36,6%, para 983 mil veículos, e as exportações recuaram 43,7%, para 148,7 mil unidades.

 

Metas de emissões

Diante do desempenho mais fraco que o previsto para os próximos anos, a Anfavea tenta junto ao governo atrasar em dois a três anos o cumprimento de metas de redução de emissões de poluentes estabelecidas no programa Rota 2030, e previstas para entrar em vigor gradualmente entre 2022 e 2025.

Além da dificuldade em dispor dos R$ 12 bilhões de investimentos previstos para novos projetos, as empresas alegam que suspenderam testes durante a paralisação causada pela covid-19 e, mesmo aqueles feitos anteriormente, terão de ser refeitos. “O cronograma físico foi comprometido”, diz Moraes.

O executivo afirma que os automóveis atuais evoluíram muito em relação a níveis de emissões e reclama da falta de programas governamentais, como o de renovação da frota e o de inspeção veicular que, se adotados, trariam ganhos ambientais. “A frota antiga polui 28 vezes mais que a atual”, diz. A Anfavea voltou a discutir com o governo nova proposta de renovação de frota.

Outra preocupação é que, na transição do sistema tributário atual para outro após a reforma tributária, os créditos de R$ 25 bilhões que o setor tem a receber em impostos pagos (e que deveriam retornar às empresas) virem pó. “Poderíamos usar esse dinheiro para pagar despesas e fazer investimentos, mas estamos financiando o Estado.”

 

 

*Por: Cleide Silva / ESTADÃO

MUNDO - A recuperação econômica em todo o mundo pode vir mais rápido se uma vacina contra a covid-19 for disponibilizada a todos como um bem público, afirmou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, nessa quinta-feira (6).

"O compartilhamento de vacinas ou o compartilhamento de outras ferramentas efetivamente ajuda o mundo a se recuperar junto. A recuperação econômica pode ser mais rápida e os danos da covid-19 podem ser menores", disse Tedros, que participou de um painel de discussão online com membros do Fórum Aspen Security, dos Estados Unidos, moderado pela rede NBC.

"O nacionalismo com vacinas não é bom, não vai nos ajudar", acrescentou Tedros, em alusão à disputa competitiva entre diversas nações e seus laboratórios para criar uma vacina eficaz e pedir o máximo de doses possível com antecedência.

Na segunda-feira (3), Tedros disse que o coronavírus é a maior emergência de saúde desde o início do século 20, e que a corrida internacional por uma vacina também é "sem precedentes".

"Precisamos aproveitar este momento para nos juntarmos em unidade nacional e solidariedade global para controlar a covid-19", afirmou ele no fórum. "Nenhum país estará seguro até todos estarmos seguros."

O diretor de Emergências da OMS, Michael Ryan, questionado sobre a proposta da vacina russa, disse ao painel que são necessários dados de estudo para garantir que os produtos sejam seguros e eficazes.

Ryan disse também que as autoridades devem ser capazes de demonstrar a eficácia de uma vacina contra o novo coronavírus por meio de ensaios clínicos tradicionais, em vez de estudos de "desafio humano". Ele se referiu à exposição intencional de voluntários para verificar se o produto funciona.

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse ontem que é possível que o país tenha uma vacina contra o novo coronavírus antes das eleições de 3 de novembro - uma previsão mais otimista do que o tempo apresentado pelos próprios especialistas em saúde da Casa Branca.

Trump acusou a OMS de se tornar um fantoche da China - onde o surto do novo coronavírus surgiu pela primeira vez no ano passado, e avisou que os Estados Unidos sairão da agência dentro de um ano.

Os EUA são o maior doador geral da OMS e contribuíram com mais de US$ 800 milhões até o fim de 2019 para o biênio 2018-19.

Tedros Adhanom, que negou que a OMS responda à China ou a qualquer outro país, disse ao painel que o principal dano da iniciativa do governo Trump, de sair da agência, não será a perda de financiamento.

"O problema não é o dinheiro, não é o financiamento, é realmente o relacionamento com os EUA. Isso é mais importante para a OMS - o vácuo, não o financeiro. E esperamos que os EUA reconsiderem sua posição", declarou.

 

 

*Por Michael Shields e Ludwig Burger - Repórteres da Reuters

Entrevistados destacam a Região Nordeste como o destino mais desejado nos planos de turismo no pós-pandemia

SÃO PAULO/SP - A Demanda Pesquisa e Desenvolvimento de Marketing realizou em julho sua terceira edição da pesquisa Coronavírus e seu Impacto no Brasil. Esse levantamento foi realizado por meio de questionários online, entre os dias 16 e 21/07, e obteve 1.090 respostas, de todas as regiões do Brasil. Um dos focos desta terceira onda era abordar o sentimento geral da população em relação ao turismo.

Dados de julho da CNC (Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo) apontam que o setor já acumulava perdas de R$ 122 bilhões até julho. Mais do que reabrir, porém, é importante saber quando e como fazer isso, de modo que as pessoas tenham confiança para voltar.

Apenas 19% dos entrevistados da pesquisa planejam com alguma convicção uma viagem de lazer ainda este ano. O restante ou ainda não pensa em datas ou só vislumbra essa possibilidade para 2021 - 41% dos entrevistados estão convictos de pegar a estrada ano que vem. “Nesse contexto, e ainda com muitas incertezas pairando sobre a abertura das fronteiras aos brasileiros, o destino mais mencionado é o Nordeste brasileiro, seguido da Europa, possivelmente porque lá a pandemia já arrefeceu em boa parte dos países”, destaca Silvio Silvio Pires de Paula, presidente e fundador da Demanda Pesquisa e Desenvolvimento de Marketing e vice-presidente do CRA-SP.

Ganhar a confiança do turista no pós-pandemia vai exigir muitas adaptações do setor. Cerca de 9 em cada 10 entrevistados elencam como muito importantes para sua decisão de se hospedar em um hotel daqui por diante fatores como: maior higienização dos ambientes, distribuição de álcool em gel ou exigência do uso de máscaras.

Até aí tudo bem, são medidas relativamente rápidas e de custo exequível. Mas também é igualmente altíssimo o patamar dos que não vão abrir mão de ambientes com lotação reduzida, ventilação natural ou serviços de restaurante sem exposição dos alimentos, entre muitas outras coisas. “Aí já estamos falando de desafios mais grandiosos, que vão exigir um planejamento cuidadoso dos operadores. Mas, como em tudo na vida, desafio se torna oportunidade para quem trabalha bem e consegue ser criativo”, prenuncia Ricardo Lopes, gerente de projetos da Demanda e coordenador do estudo.

Pandemia desanima, mas não impede brasileiro de planejar o futuro

O sentimento geral das pessoas com o momento da pandemia é de desânimo. Cerca de 3 em cada 4 (73%) se diz desanimado atualmente. Ao serem perguntados sobre o que mudou para pior ou para melhor do início da pandemia para cá, metade deles (49%) afirma que a vida mudou para pior no que diz respeito à vivência social e às oportunidades de lazer. Outros 37% sentiram piora no estado psicológico, em seu equilíbrio emocional. Em outro sentido, 41% observaram que melhorou seu engajamento em ações solidárias e 53% estão se relacionando melhor com suas famílias.

Muitos brasileiros fazem planos para quando a pandemia acabar e somam 70% os que pretendem viajar assim que possível. Outros planos muito presentes são rever familiares ou amigos (58% dos entrevistados) e retomar ou iniciar a prática de algum esporte (42%). Enquanto isso tudo não é possível, boa parte deles admite ter incorporado ou intensificado alguns maus hábitos. A ingestão de chocolates ou doces em geral brotou ou cresceu em nada menos do que 38% do público pesquisado. E o hábito de beber álcool agravou-se ou incorporou-se à rotina de 20% dos internautas brasileiros participantes da pesquisa.

Sobre a Demanda

A Demanda é uma boutique de pesquisa de mercado que desde sua fundação em 1967 já desenvolveu mais de 6.400 projetos de pesquisa de mercado e opinião pública para mais de 800 empresas e entidades governamentais do Brasil e do mundo. São mais de cinco décadas de experiência e aprendizado constantes, totalmente voltados à satisfação de nossos clientes. Temos orgulho de atender algumas das maiores e mais exigentes organizações de todo o mundo. Apoiamos o lançamento de centenas de produtos e serviços.

Como em uma boutique, aqui cada cliente é único. Todos os projetos, além de serem desenhados sob medida, de forma exclusiva, para nossos clientes, são acompanhados de perto em todas as suas etapas, desde o planejamento até a apresentação dos resultados. Nossos diretores e gerentes de projetos estão preparados para propor as metodologias mais adequadas, trabalhando sempre em conjunto com o cliente, valorizando a transparência e a boa comunicação.

Gabriela Prado, Diretora Executiva da Demanda, é pesquisadora com mestrado em Infraestrutura Sustentável pelo Royal Institute of Technology (Kungl Tekniska Högskolan), Stockholm, Suécia e doutorado em Política e Administração de Recursos Minerais pelo IG-UNICAMP. Tem 20 anos de experiência em pesquisa de mercado e atuado na empresa desde 2007. Liderada estudos qualitativos e quantitativos no Brasil e LatAm,

Silvio Pires de Paula fundou, em 1967, a empresa da qual hoje é Presidente.  Sob sua responsabilidade direta, a Demanda já desenvolveu mais de 6.400 projetos completos de pesquisa de mercado e opinião pública tanto no Brasil como em 20 outros países. Ele é Graduado e pós-graduado em Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas, e ocupou cargos de Presidente ou Vice-Presidente de instituições como ABIPEME, ABEP, CFA e, atualmente, é Vice-Presidente do CRA-SP.

www.demanda.com.br

SÃO PAULO/SP - A taxa de desocupação subiu para 13,3% no segundo trimestre de 2020, ante 12,2% no perído de janeiro a março, informou nesta quinta-feira, 6, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No segundo trimestre de 2019, a taxa estava em 12%.

Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), o número de pessoas ocupadas no Brasil teve redução recorde de 9,6% no trimestre encerrado em junho, frente ao trimestre anterior: a queda foi de 8,9 milhões de ocupados. O número de desocupados ficou estável em 12,8 milhões.

O resultado ficou pouco acima da mediana das estimativas das instituições financeiras ouvidas pelo Projeções Broadcast, de 13,2%, com as projeções indo de 13,0% a 14,0%.

Com o tombo esperado para a atividade econômica, é unânime entre os analistas a avaliação de que a taxa de desemprego deve atingir seu maior nível da série histórica em 2020. As projeções para a média do ano vão de 12,7% a 15,03% - o recorde foi registrado em 2017, quando a taxa ficou em 12,7%.

O afrouxamento das medidas de distanciamento social nas principais cidades do País também é um fator que deve impulsionar a taxa, segundo os analistas. Impedidas de circular, cerca de 6,5 milhões de pessoas deixaram a força de trabalho - o contingente de pessoas que trabalha ou busca emprego - desde o primeiro trimestre, segundo o IBGE. Caso elas voltem a procurar trabalho, vão elevar o resultado final.

"A volta das pessoas para a força de trabalho, por um lado, e a continuidade das demissões, por outro, devem continuar pressionando pela piora dessa taxa", resume o economista João Leal, da Rio Bravo Investimentos.

Ele também menciona os números da Pnad-Covid, que mostraram elevação da taxa de desemprego de 11,4% na semana encerrada no dia 30 de maio para 13,1% no período até 27 de junho. "Não são diretamente comparáveis, mas mostra que existe uma tendência de alta nessa taxa", pontua.

 

 

*Por: Daniela Amorim, Cícero Cotrim e Gregory Prudenciano / ESTADÃO

MUNDO - O Banco Mundial anunciou, nessa última quarta-feira (5), que está pronto para avaliar os prejuízos e necessidades do Líbano após a devastadora explosão ocorrida no porto de Beirute, e disse que ajudará a mobilizar financiamento público e privado para reconstrução e recuperação.

Em nota, a instituição disse que "também estará disposto a reprogramar recursos existentes e a explorar financiamento para apoiar a reconstrução das vidas e do sustento das pessoas impactadas pelo desastre".

O banco não indicou os recursos que poderiam ser direcionados para uma iniciativa de recuperação. Em junho, o credor multilateral de desenvolvimento anunciou que realocaria US$ 40 milhões de um programa de saúde existente, de US$ 120 milhões, para o Líbano, que ajudaria o país a combater a pandemia do novo coronavírus.

Pelo menos 135 pessoas morreram e 5 mil ficaram feridas na explosão no porto de Beirute, que também deixou até 250 mil pessoas desabrigadas, após ondas de choque destruírem fachadas de edifícios.

Também não ficou claro se o desastre irá alterar as difíceis negociações do Líbano com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Desde maio, o FMI e o Líbano tentam estabelecer um pacote amplo de resgate financeiro para estancar uma crise que tem sido vista como a maior ameaça à estabilidade do país desde a guerra civil que durou entre 1975 e 1990.

As conversas foram travadas após discordâncias em relação às perdas financeiras no sistema bancário libanês.

 

 

*Por David Lawder - Repórter da Reuters

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