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Estudo, feito pela UFSCar e USP, levantou comunidades bacterianas desses locais que podem influenciar o efeito estufa

 

SÃO CARLOS/SP - A região do Pantanal sul-matogrossense conhecida como Nhecolândia, de difícil acesso, é pouco explorada e bem conservada. "Um local onde a natureza está praticamente intocada. São áreas de grande interesse para a Ciência e um patrimônio natural", classifica Hugo Sarmento, pesquisador da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) que estuda as lagoas salino-alcalinas ali existentes. Estima-se em 600 a 900 o número dessas formações, também chamadas de lagoas de soda, existentes no Pantanal, enquanto, no restante do mundo, são apenas cerca de 60 as lagoas registradas em lista que compreende Europa, Ásia, África, Austrália e América do Norte.
Uma pesquisa recente teve como um de seus objetivos avaliar essas lagoas, para compreender como determinados microrganismos conseguem sobreviver em ambientes tão extremos, com alta salinidade e pH elevado. O estudo foi desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Biodiversidade e Processos Microbianos (LMBP) da UFSCar e do Centro de Energia Nuclear da Agricultura (Cena), vinculado à Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba. Os levantamentos mostram a influência da pluviosidade nesses locais e, também, a influência que essas lagoas podem ter no ciclo do carbono.
As lagoas salino-alcalinas são ricas em carbonato de sódio e bicarbonato e têm pH muito alcalino, variando entre 9 e 12. São águas bem diferentes da encontrada no mar, por exemplo, em que se concentra o cloreto de sódio. Sarmento, docente no Departamento de Hidrobiologia (DHb) da UFSCar e coordenador do LMPB, explica que essas lagoas são importantes ambientes extremos, uma vez que poucos organismos sobrevivem em pH tão elevado. "A vida nessas lagoas é dominada por microrganismos como as cianobactérias, que formam uma elevada biomassa que faz fotossíntese e acaba tendo um papel importante no ciclo do carbono - ou seja, no ciclo de sequestro e emissão de gás carbônico no Pantanal", afirma o pesquisador, que ressalta a diversidade específica e particular desses locais.
A coleta para a pesquisa foi feita pelas equipes da UFSCar e da USP em seis diferentes lagoas salino-alcalinas da Nhecolândia, com cores e vegetações distintas. O estudo das comunidades microbianas que vivem nessas lagoas é importante porque há genes raros que não aparecem em outros ambientes. Um exemplo conhecido é a enzima usada na técnica PCR, aplicado para diagnóstico da Covid-19. "Essa enzima foi descoberta em um ambiente extremo, quando um pesquisador estava estudando bactérias que suportavam mais de 60°C. A partir desses estudos, foi possível isolar essas enzimas únicas que hoje servem para testes PCR, uma técnica amplamente utilizada na biologia molecular", exemplifica Sarmento. Ele acrescenta que nesses ambientes extremos são sempre encontrados genes e proteínas muito particulares e com alto potencial biotecnológico.

Ciclo hidrológico e efeito estufa
Além de estudar os microrganismos e caracterizar essas lagoas para contribuir com pesquisas futuras, o estudo verificou que as comunidades microbianas são influenciadas pelo ciclo hidrológico. "As cianobactérias que conseguem viver no pH alto dessas lagoas formam as florações. A água é muito verde e com alta densidade de microrganismos. Observamos que, em período com grande evaporação, se concentram mais nutrientes e a biomassa fica mais densa. Em época de chuva, essa floração diminui. Isso tem um papel importante, porque essa biomassa absorve muito carbono atmosférico", relata o professor.
A partir disso, o grupo de pesquisa aponta que a pluviosidade é o grande fator que determina a variação dessas comunidades. "Pequenas alterações nesses ecossistemas do Pantanal, por exemplo devido às mudanças climáticas, podem ter um efeito  considerável no ciclo do carbono", reforça o professor.
A realização do trabalho foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e integrou um projeto temático, coordenado pela USP, que fez a análise dos dados do material coletado com foco no genoma. No LMBP da UFSCar foram feitas as análises para quantificação dos microrganismos, análise dos dados ambientais e a interpretação dos dados de sequenciamento genético. A junção de todas as informações permitiu desenvolver uma tipologia que permite classificar os diferentes tipos de lagoa em função dos processos microbianos que predominam. Os detalhes técnicos dessa classificação e outras informações sobre o estudo podem ser acessados em artigo publicado na Springer, acessível no link https://bit.ly/3S3LeXq.
Curso online é ofertado pelo Departamento de Engenharia Civil da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para a 11ª turma do Curso Online de Especialização em Gestão e Tecnologia de Sistemas Construtivos de Edificações, ofertado pelo Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Criada a partir da consulta a vários profissionais atuantes no mercado de trabalho, na busca de atender as necessidades de conhecimento deste público, a pós-graduação aborda toda a diversidade das questões gerenciais e tecnológicas envolvidas nas diversas etapas da construção de edifícios.
A especialização da UFSCar capacita os profissionais com conhecimentos, habilidades e competências para analisar e propor soluções inovadoras para o setor. São abordadas tecnologias voltadas para estruturas de concreto, industrializados, para alvenaria estrutural, de vedação e de produção de revestimentos de argamassa e cerâmicas.
A grade curricular do curso ainda conta com disciplinas que tratam de durabilidade de materiais e componentes da construção civil, da sustentabilidade de sistemas hidráulicos e sanitários e certificação ambiental. Além disso, há conteúdos sobre a qualidade de sistemas de eletricidade, telefonia e de proteção contra raios. Também são abordados gestão de resíduos, recursos físicos nos canteiros de obras e ferramentas para planejamento e controle.
O início das aulas está previsto para o mês de novembro de 2022. No total, são 384 horas divididas em 15 disciplinas obrigatórias e optativas. Além dos professores da UFSCar, integram o corpo docente profissionais especialistas convidados de outras instituições e atuantes no mercado da construção civil. Engenheiros, arquitetos e tecnólogos em construção civil podem se inscrever pela Plataforma Box UFSCar, em www.box.ufscar.br. Na página, há mais informações, como disciplinas, professores, carga horária e valores de investimento.
Evento acontece nos dias 31 de outubro e 7 de novembro

 

SÃO CARLOS/SP - Nos dias 31 de outubro e 7 de novembro, será realizado o 2º Workshop de Ensino de Física, promovido pela equipe do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (MNPEF), do Polo 42, do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Essa edição, em formato híbrido, com atividades presenciais e online, homenageia o professor Rodolpho Caniato, por suas contribuições ao ensino de Física.
Os objetivos são promover a socialização dos trabalhos desenvolvidos pelo polo; divulgar o curso de mestrado para o público interessado; e envolver discentes e docentes em discussões acerca dos seus produtos educacionais e suas respectivas aplicações junto à Educação Básica.
O público-alvo é formado por professores de Física ou Ciências, estudantes do curso de mestrado em Ensino de Física e licenciandos em Física. Na programação, há palestras "Sobre a forma da Terra" e "Física e Arte", além de roda de conversa para "Compartilhamento de experiências e visões sobre o MNPEF" e sessão de apresentação de trabalhos. 
As submissões de resumos vão até o dia 21 de outubro e as inscrições de ouvintes seguem até o dia 27 de outubro, ambas pelo site do evento (https://bit.ly/3yGJxYy), que apresenta as informações completas sobre a iniciativa.

SÃO PAULO/SP - O calendário das principais provas para ingressar no ensino superior se aproxima e os jovens intensificam seus estudos. Aqueles que não conseguem pagar por um curso pré-vestibular procuram os cursinhos organizados pelos alunos da Universidade de São Paulo (USP). Um deles é o cursinho popular da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo - USP Leste (EACH-USP).  

Para quem vai tentar vaga na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a primeira fase do vestibular será daqui a 15 dias, em 6 de novembro. A primeira fase da Universidade Estadual Paulista (Unesp) ocorre dia 15 de novembro, USP), no dia 4 de dezembro. As provas da Fuvest, fundação de direito privado ligada à Universidade de São Paulo

Já quem vai prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem compromisso nos dias 13 e 20 de novembro. As notas do Enem dão acesso ao ensino superior em universidades públicas por meio do  Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e a bolsas  de estudo integrais e parciais em instituições privadas pelo Programa Universidade para Todos (ProUni).

Cursinho preparatório para o vestibular da Universidade de São Paulo - USP Leste.

Cursinho preparatório para o vestibular da Universidade de São Paulo - USP Leste. - Rovena Rosa/Agência Brasil

Curso popular

A estudante Evelyn Soares Dias de Souza, de 18 anos, está se preparando no Cursinho Popular EACH-USP. Ela conta que vai tentar uma das vagas para o curso de jornalismo da USP e também pelo Enem. 

No momento, Evelyn se dedica totalmente aos estudos e tenta corrigir a defasagem que sofreu nos dois últimos anos da pandemia. “O cursinho está me ajudando demais. Muitas coisas nas quais eu não conseguia prestar atenção em casa, aqui, no cursinho, temos os professores para ajudar, podemos tirar as dúvidas e, enfim, está funcionando muito bem para mim”. 

“Fui extremamente prejudicada porque tentar prestar atenção na aula foi difícil, e tem ainda a qualidade, porque, convenhamos, a escola pública, comparada com a escola particular, na pandemia, a qualidade foi muito mais prejudicada”, lamenta a estudante. Apesar disso, as expectativas dela são animadoras. “A minha expectativa é que eu faça bem a prova, e espero que  consiga entrar na USP para fazer o curso que eu tanto quero.” 

Evelyn é uma das estudantes do cursinho popular da USP Leste, um pré-vestibular 100% gratuito, sem qualquer mensalidade, taxa de inscrição ou custo de material. A entidade surgiu em 2015, pela iniciativa de estudantes do campus da universidade.

“Atendemos, gratuitamente, 120 alunos: 60 à tarde e 60 à noite. Nossa ligação com a USP vem do empréstimo da sala e da infraestrutura da universidade. Nossos professores e corpo administrativo são voluntários e não recebem nada para contribuir com o propósito”, informa a diretora geral do curso, Thayná Augusta Leandro Machado.

Colega de sala de Evelyn, o estudante Wendel Henrique Lima de Souza, de 21 anos, também vai prestar o Enem e a Fuvest, para fazer o curso de design. Ele está no cursinho popular desde o começo do ano. “Eu já tinha feito outro antes, mas comecei na metade do ano e não continuei até o final. E também trabalhei ano passado. Este ano eu tirei somente para estudar mesmo”.  

O estudante afirma que o cursinho dá uma ótima preparação. “É uma oportunidade muito legal de atender pessoas que não conseguem pagar um cursinho realmente, como eu. E os professores são muito bons, eles conseguem ajudar bastante os alunos que precisam, principalmente porque estudar em casa é muito difícil. Já fiz várias vezes o vestibular e este é o ano em que estou mais confiante e que está dando mais certo pra mim.”

O estudante Wendel Henrique Lima de Souza frequenta o cursinho preparatório para o vestibular da Universidade de São Paulo - USP Leste.

O estudante Wendel Henrique Lima de Souza frequenta o  Cursinho Popular EACH-USP - Rovena Rosa/Agência Brasil

Para a coordenadora do cursinho, os alunos deste ano percorreram bem o caminho de estudos. “Acredito que as turmas são sementes, sementes da volta ao presencial. Ainda que o resultado não chegue, só de pensar que os ajudamos a percorrer um pouco mais dessa estrada já me deixa feliz e satisfeita”. 

É o que está fazendo o estudante Rafael Santos da Silva, de 18 anos. Candidato ao curso de biomedicina na Fuvest, na Unicamp e no Enem, ele disse que vai fazer os exames, mas está se preparando mesmo é para o próximo ano. “Este ano não estou com muita expectativa, porque a nota de corte é muito alta, e é muita coisa para estudar em um ano só. Mas estou adquirindo uma base grande para me preparar mais para o ano que vem”. 

Ele também terminou o ensino médio em escola pública e acredita que o cursinho tem dado suporte na aprendizagem. “O cursinho foi uma ponte bem grande para mim, me deu uma base muito boa de tudo e um suporte que eu não tive por causa da pandemia. Além de estudar em escola pública, a pandemia dificultou muito a aprendizagem e, ainda, o vestibular, porque a escola pública não prepara tanto. Então foi bem difícil no ano passado.” 

A diretora do cursinho afirmou que os alunos recebem, no início do aluno, um reforço para compensar a defasagem. “No início do ano, temos um período de ciclo básico, onde tentamos repassar as disciplinas mais básicas e comuns. Porém, infelizmente, fica difícil, com o tempo que temos, restabelecer o aprendizado que deveria vir do ensino regular”.

Trabalho e estudo

O estudante Pedro Guilherme Araújo de Souza, de 18 anos, tem que conciliar os estudos com trabalho à noite. Ele é candidato a uma das vagas do vestibular de história da USP e também vai prestar o Enem. 

“Trabalho no período da noite, mas é um “bico” para poder custear minha passagem até aqui e algumas coisas do dia a dia. Dá para conciliar, porque trabalho em casa”. Ele também terminou o ensino médio em escola pública e tenta recuperar a aprendizagem. 

“Eu me senti muito prejudicado, foi uma época bem atípica. No segundo ano, eu já tinha interesse em me preparar para o vestibular, mas quando chegou a pandemia eu me desfoquei total disso. Foi uma época tentando cuidar de mim mesmo, foi bem difícil o estudo, porque eu senti que fui muito deixado de lado no ensino, por conta da escola não ter dado suporte e o centro de mídias era uma plataforma muito ruim. Mas na metade do 3º ano, eu decidi que ia estudar. Entrei em sites de cursinho pré-vestibular e fui estudando, mas neste ano estou estudando para valer”.   

A diretora do cursinho disse que entidade tem capacidade para atender 120 alunos. “Mas, no decorrer do ano, eles vão saindo por motivos diversos. Atualmente nosso número é menor. Desde o começo do ano houve desistência, porém, nosso nível de evasão no presencial é menor do que quando estávamos no modelo a distância”.

Ela afirma que algumas dificuldades levam à evasão dos estudantes. “Desmotivação dos alunos, problemas básicos de estrutura como dinheiro para passagem, para alimentos e para problemas de saúde mental”.

Apesar das dificuldades, Thainá afirma que o cursinho leva a uma boa taxa de aprovação dos alunos. “Juntos, nós aprovamos mais de 200 alunos em universidades públicas ou particulares com bolsa, nosso trabalho tem muitos impasses e muitas incertezas, mas juntos temos a missão de transformar em realidade o sonho de entrar na universidade!”.

Veja a lista dos cursinhos populares.

 

 

Por Ludmilla Souza - Repórter da Agência Brasil

Inscrições devem ser feitas até 4 de novembro

 

SÃO CARLOS/SP - O Núcleo Ouroboros de Divulgação Científica, projeto de extensão do Departamento de Química (DQ) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), abriu vagas para a comunidade externa para a Atividade Curricular de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão (Aciepe) "Químicos na cozinha: aspectos científicos e sustentáveis da arte de cozinhar". 
O curso presencial conta com 60 horas de atividades teórico-práticas, a serem realizadas todas as quintas-feiras, das 14 às 18 horas, na UFSCar, no período de 17 de novembro de 2022 a 23 de março de 2023. 
Os temas abordados estão relacionadas à ciência, sustentabilidade e arte da culinária. Entre eles estão: Sentidos e sabores; Diferenças entre laboratório e cozinha; Alimentação saudável e sustentável; e Confeitaria e Gastronomia molecular. As atividades serão realizadas na presença dos professores da disciplina com teoria e práticas de modo a desenvolver reflexão e autonomia nos participantes sobre a ciência e a cultura no ato de cozinhar. 
Ao todo, são 40 vagas, sendo 30 para graduandos da UFSCar. Para docentes, técnico-administrativos, pós-graduandos e comunidade externa, serão reservadas 10 vagas. A seleção para essas 10 vagas será feita mediante carta de interesse e disponibilidade de participação no horário. É necessária a presença no primeiro encontro para garantir a vaga. As inscrições podem ser feitas até 4 de novembro no formulário eletrônico disponível no link https://forms.gle/gcmofybJG99ZoXdy9. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Vídeos trazem reflexões de pesquisadores e pesquisadoras da Instituição, de áreas como Ciência Política, Sociologia e Ciências Sociais

 

SÃO CARLOS/SP - Com o intuito de trazer, para o debate, o Brasil que vai às urnas em 2022, o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) acaba de lançar vídeos curtos com análises de docentes, pesquisadores e pesquisadoras da Instituição, de áreas como Ciência Política, Sociologia e Ciências Sociais, sobre a temática.
Os materiais foram produzidos no escopo da série "Fala, Cientista!", uma iniciativa que traz a comunidade universitária para comentar, com embasamento científico, temas da atualidade que causam dúvidas, questionamentos, curiosidades ou inseguranças à população.
Em "Que Brasil vai às urnas?", os episódios englobam temáticas como relações étnico raciais, Sociologia do trabalho, Sociologia da religião, partidos políticos, militarismo e segurança pública, relacionando o contexto de cada uma delas com a realidade vivida no País em 2022.
Até o momento, participam das análises os docentes Pedro Floriano Ribeiro e Piero Leirner, do Departamento de Ciências Sociais (DCSo); além de Aline Suelen Pires, André Ricardo de Souza, Jacqueline Sinhoretto e Priscila Medeiros, do Departamento de Sociologia (DS).
Os vídeos serão publicados ao longo desta semana, no site do Instituto (icc.ufscar.br), e em suas redes sociais (Instagram - instagram.com/cienciaufscar e Twitter - twitter.com/cienciaufscar).
Sugestões de temas e participantes para a série "Fala, Cientista!" podem ser enviadas ao e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Pesquisa coletou dados junto às entidades representativas para entender níveis de atuação, desafios e perspectivas para amparar políticas para o setor

 

SSÃO CARLOS/SP - Um terço das entidades de audiovisual do Brasil está concentrada no estado de São Paulo. Apesar da concentração geográfica, 48% têm atuação de abrangência nacional. Além disso, todas as 27 unidades da federação têm ao menos uma entidade atuando, mesmo que sediada em outro estado; 31% das entidades atuam também fora do País. Esses são alguns dos dados levantados pelo Mapeamento das Entidades Representativas do Setor Audiovisual no Brasil, finalizado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e disponível em https://bit.ly/3MEzysF.  
O documento, desenvolvido pela professora Alessandra Meleiro, do Departamento de Artes e Comunicação (DAC) da Universidade, foi lançado, na Expocine 2022, em São Paulo, no último dia 22 de setembro. Segundo a pesquisadora responsável, a etapa quantitativa do Mapeamento foi realizada entre dezembro de 2021 e março de 2022. "As informações obtidas são de extrema importância para identificar os tipos e níveis de atuação das entidades do setor audiovisual, de forma a fornecer subsídios para a formulação de diretrizes e políticas para um aperfeiçoamento da ação pública destas entidades no País e no município de São Paulo", comenta a docente.
O Mapeamento coletou informações das entidades representativas do setor audiovisual (Associações, Sindicatos Patronais, Sindicatos dos Técnicos, Coletivos, Fóruns, Conselhos de Cultura, dentre outras - formalizadas ou não), de todos os níveis de abrangência (nacionais, regionais, estaduais, municipais) e de todos os elos da cadeia produtiva do setor audiovisual.

Objetivos
O Mapeamento buscou, entre outros pontos, identificar quantas e quais são as entidades, a quem representam e como se articulam/articularam; buscou também entender os perfis de atuação, suas principais características e contribuições para o setor; analisar a sustentabilidade econômica das entidades; e avaliar a crise vivida no setor, em especial o impacto da pandemia do Covid-19 e as articulações em torno da Lei Aldir Blanc de apoio à cultura. 
O documento ainda traça as perspectivas futuras e a agenda de pautas das entidades (em curto, médio e longo prazos), bem como identifica os principais desafios do setor, as articulações políticas e os níveis de ação de advocacy (conjunto de ações que visa influenciar ou implementar políticas públicas que atendam às necessidades do setor audiovisual), nos âmbitos municipal, estadual e federal. Por fim, o estudo buscou identificar os níveis de atuação das entidades que operam no município de São Paulo com a Spcine (Empresa de Cinema e Audiovisual de São Paulo).
A iniciativa contou com o apoio do Centro de Análise do Cinema e do Audiovisual (CENA) da UFSCar e com o patrocínio da Spcine, empresa de cinema e audiovisual de São Paulo, vinculada à Prefeitura do município. O Mapeamento das Entidades Representativas do Setor Audiovisual no Brasil pode ser acessado na íntegra no link https://bit.ly/3MEzysF ou no site www.cena.ufscar.br. Dúvidas podem ser esclarecidas diretamente com a professora Alessandra Meleiro, pelo e-mail ameleiro@iniciativacultural.org.br.
Formação, online e gratuita, é aberta ao público externo

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas para o curso de extensão "Gestão de dados de pesquisa", que tem o objetivo de discutir as práticas para a gestão de dados de pesquisa, num contexto em que os dados de pesquisa tornam-se um dos principais insumos para colaboração, divulgação e reutilização científica, potencializando a construção de novos conhecimentos e da própria produção científica. 
O curso, que será realizado a distância, é oferecido na modalidade de Atividade Curricular de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão (Aciepe), em uma parceria entre o Departamento de Ciência da Informação (DCI) e o Sistema Integrado de Bibliotecas da UFSCar (SIBi). A formação, destinada a alunos da UFSCar e público externo, vai abordar as especificidades e a importância da gestão de dados de pesquisa no ambiente científico e as exigências em termos gerenciais, tecnológicos e organizacionais para se estruturar um ecossistema de dados.
Para isso, a Aciepe aborda as seguintes temáticas: ciência aberta, comunicação e produção científica; dados de pesquisa; tipos de dados de pesquisa; curadoria de dados de pesquisa; organização e representação dos dados; gestão de dados científicos; princípios norteadores para dados de pesquisa; repositórios e serviços de gestão de dados; e a prática de gestão dos dados de pesquisa. 
O primeiro encontro será síncrono (ao vivo), no dia 21 de novembro, às 16 horas, pelo Google Meet; os demais encontros serão assíncronos. Haverá plantões de dúvidas síncronos ao final de cada unidade. A cada segunda-feira serão depositados, no Google Classroom, os encontros assíncronos, com novos conteúdos e atividades para os inscritos. A finalização da Aciepe será no dia 8 de abril.
A atividade é coordenada pela professora Ana Carolina Simionato Arakaki, do DCI, e tem a participação da professora Ariadne Chloe Mary Furnival, também do DCI, e dos bibliotecários Denilson de Oliveira Sarvo, Marisa Cubas Lozano e Caroline Periotto, todos da UFSCar. 

Inscrições
As inscrições para o público externo acontecem de 13 de outubro a 5 de novembro, por meio do formulário online disponível em https://bit.ly/3VINhmn. O prazo para os alunos da UFSCar aconteceu no período de ajuste de inscrição em atividades curriculares (19 e 20/10). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) realiza no próximo dia 25 do corrente mês (terça-feira), às 19h00, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, com transmissão ao vivo pelo Canal Youtube, mais uma edição do programa “Ciência às 19 Horas”, desta vez com a participação do co-fundador e CEO da “Clarice.ai Felipe Iszlaji”, que abordará o tema “A IA vai escrever por você? Um passeio pela Inteligência Artificial na escrita!”.

O campo da Inteligência Artificial (IA) aplicada à linguagem – também conhecido como Processamento de Linguagem Natural, ou PLN – passou por avanços excepcionais nos últimos anos. O aprendizado de máquina (machine learning) e uma nova arquitetura de aprendizado profundo (deep learning), conhecida como “Transformers”, estão na base de uma revolução que vai reformular uma das atividades mais básicas da civilização: a escrita.

Depois de mais de cinco mil anos escrevendo quase da mesma forma, não será fácil a transição para esse novo mundo. As pessoas precisam entender que a IA é mais uma ferramenta, e por mais poderosa que seja, ela não substitui a criatividade humana. É verdade que, daqui a cinco ou dez anos, escrever um texto do zero, diante de uma página em branco, palavra após palavra, será considerado um ofício artesanal. No futuro, todos nós seremos muito mais editores do que escritores, vamos colocar nossas ideias e pontos de vista no texto e a IA vai contribuir com aquilo que é mais repetível e previsível. O ser humano possui o monopólio da criatividade intencional… Ao menos, por enquanto.

Parte desse cenário já existe. Milhares de profissionais hoje, no Brasil e no mundo, escrevem com algum tipo de assistente de escrita inteligente. Nessa conversa, vamos falar sobre essas IA’s e como startups, empresas e a academia estão pesquisando e desenvolvendo tecnologias em PLN que irão beneficiar pessoas e profissionais que trabalham com escrita.

Para assistir a este evento, ao vivo, pelo Canal Youtube, acesse

https://www.youtube.com/watch?v=yAoSfZB4nQY

Resultados contribuem para a Universidade, que se prepara para elaborar Plano de Gestão de Resíduos Sólidos

 

SÃO CARLOS/SP - No último dia 17 de setembro, foi celebrado o Dia Mundial da Limpeza (ou "World Clean up Day", em Inglês). Essa data é resultado de um programa de ações globais voltado ao combate à poluição por resíduos sólidos. O movimento acontece há quatro anos e vem se fortalecendo ao redor do planeta. O Programa de Coleta Seletiva Solidária da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), coordenado pelo Departamento de Apoio à Educação Ambiental (DeAEA) da Secretaria Geral de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS), com apoio da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx), realizou um conjunto de atividades para marcar a data.
Em um primeiro momento foi realizada uma auditoria dos resíduos e rejeitos plásticos junto à Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de São Carlos (Coopervida). Essa atividade seguiu uma metodologia proposta pelos embaixadores jovens da organização internacional Break Free from Plastic (BFFP) no Brasil e teve como objetivo contribuir com um relatório internacional, e o primeiro brasileiro, sobre as principais marcas associadas à poluição plástica no Brasil e no mundo. Em um segundo momento, em parceria com a Empresa Júnior da Gestão Ambiental, foi realizada uma auditoria ampla, envolvendo todos os resíduos depositados em dois dos contentores azuis utilizados para o armazenamento dos recicláveis no Campus São Carlos. A atividade realizada nas dependências do Campus São Carlos, além de contribuir com a auditoria dos plásticos, teve o objetivo de expor para a comunidade o tipo de material que está sendo encaminhado para a Coleta Seletiva.
Em relação aos rejeitos já triados identificados na Coopervida, destacam-se potes de iogurte, garrafas de leite e rótulos, além de frascos de produtos de higiene pessoal. "Embora a maioria dessas embalagens seja de material plástico potencialmente reciclável (PET), elas são produzidas em multicamadas ou coloridas, de modo que não encontram mercado para uma reciclagem efetiva. Geram a ilusão da reciclagem para o consumidor, além de serem um problema para as cooperativas que investem em transporte, triagem e armazenamento sem um retorno financeiro", explica a bióloga Liane Biehl Printes, Chefe do DeAEA/UFSCar. (Veja foto em https://bit.ly/3V0vKpo).
Na UFSCar, foram identificados diversos materiais nos contentores azuis destinados à coleta seletiva. Dentre os materiais recicláveis nobres, foram destaque: resíduos eletroeletrônicos (teclado, CDs e cabos elétricos), sucatas (ferramentas), caixas de papelão e papel impresso. Contudo, a maior diversidade do material depositado foi de material de rejeito, como embalagens plásticas multicamadas de alimentos e espumas ou ainda materiais potencialmente perigosos ou contaminados, incluindo máscaras descartáveis, papel higiênico e toalha usados, marmitas de isopor com restos de alimentos, filtro de café sujo, retalhos de madeira e cacos de vidro soltos. (Veja foto em https://bit.ly/3yiLOJC).
"As duas atividades demonstraram a grande dificuldade enfrentada pelas cooperadas e cooperados, que retiram parte do seu sustento da reciclagem de materiais da UFSCar", avalia Liane Printes. Ela aponta que as dificuldades estão relacionadas ao trabalho de coleta, triagem e aproveitamento desses materiais. "Há uma gama de questões envolvidas no âmbito ambiental, da saúde e econômico. Certamente, cada consumidor precisa estar consciente desde o momento em que opta por adquirir um determinado produto até a forma como este será destinado no pós-consumo", comenta.

Orientações à comunidade
Para a bióloga da UFSCar, cada integrante da comunidade acadêmica pode contribuir para a melhora da coleta seletiva de materiais recicláveis na Universidade: "Os ATs [edifícios de aulas teóricos], os departamentos e unidades acadêmicas dispõem das caixas coletoras de papel e dos coletores amarelos que são de uso exclusivo para o descarte de materiais recicláveis limpos. Para o descarte dos resíduos orgânicos ou não recicláveis, devem ser usados somente os coletores designados para essa finalidade".
Segundo a bióloga, cabe ainda, em especial aos grandes produtores, repensarem o ciclo de vida dos materiais que lançam no mercado, de forma a apresentarem soluções que contribuam de forma efetiva para a redução da poluição por resíduos sólidos, em especial da poluição plástica.
A  publicação dos relatórios finas das ações do Dia Mundial da Limpeza estarão disponíveis no site da Break Free From Plastic (www.breakfreefromplastic.org/2022/09/17/world-clean-up-day-2022/) no início de novembro.

Encaminhamentos
Considerando a preocupação constante com a integração da sustentabilidade dentro das diferentes atividades administrativas, de ensino, pesquisa e extensão, a SGAS/UFSCar, em suporte à Reitoria, também iniciou, neste segundo semestre de 2022, a elaboração do Plano de Gestão de Resíduos Sólidos (PGRS) da UFSCar.
O Plano terá como objetivo o planejamento das ações relacionadas à gestão de resíduos sólidos nos quatro campi da Instituição. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

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