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Mudanças incluem criação de editorias temáticas e publicação de novos conteúdos produzidos pelos alunos de graduação

 

SÃO CARLOS/SP - O portal https://www.e-zine.ufscar.br passou por uma reformulação editorial, dividindo a produção de e-zines em categorias temáticas: arte, ciência, cultura e sociedade, esportes, meio ambiente, saúde e qualidade de vida, e tecnologia. Além disso, foram publicados novos e-zines elaborados na terceira etapa do projeto, entre maio e outubro de 2022.
De acordo com o professor Pedro Henrique Varoni de Carvalho, do Departamento de Letras (DL) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e um dos participantes do projeto, a criação de novas editorias "é uma demonstração da diversidade do campo de interesses dos alunos dos cursos de graduação, das mais variadas áreas, matriculados nas disciplinas de produção de texto oferecidas pelos professores do DL".
O projeto chegou à sua quarta fase, envolvendo 1.198 alunos de vários cursos de graduação da UFSCar. A nova série foi produzida pelos estudantes dos cursos de Imagem e Som, Biblioteconomia e Ciência da Informação, Ciências Sociais e Ciências Biológicas. São 31 e-zines que tratam de temas como veganismo, cinema brasileiro, fotografia, arte e empreendedorismo digital, religiões brasileiras, impactos ambientais, abelhas, indústria da beleza, dentre outros. Eles se juntam a outros 74 e-zines publicados nas duas etapas anteriores do projeto e que estão dispostos em ordem alfabética no portal.
Nesse segundo semestre letivo, uma nova série de e-zines está sendo produzida e deve ser publicada no próximo mês. Uma das atualizações nessa oferta é a incorporação de metodologias que tratam, de forma crítica, o uso da inteligência artificial nos processos de leitura e produção de texto, principalmente a partir da difusão de novidades como o ChatGPT (Generative pre trained transformer), uma ferramenta conversacional que oferece respostas textuais, a partir de bases de conhecimento atualizadas.
O projeto é coordenado pela professora Luciana Nogueira e tem a participação dos professores Dirceu Cleber Conde, Lígia Mara Benossi Araújo, Luiz André Neves de Brito, Gladis Maria de Barcellos Almeida, Pedro Henrique Varoni de Carvalho e Soeli Maria Schreiber da Silva. "A metodologia, desenvolvida num ambiente de construção coletiva do conhecimento, com amplo apoio dos tutores, permitiu também um rico diálogo entre docentes, tutores e alunos de graduação", relatam os professores. Até a fase atual, 57 tutores passaram pelo projeto, a maioria do curso de bacharelado em Linguística e do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGL).

História
O projeto foi criado durante a pandemia para dar conta da demanda reprimida nas disciplinas ofertadas pelo Departamento de Letras. Com esse objetivo, a equipe planejou uma metodologia que fosse capaz de promover a autonomia discente, a valorização da diversidade de gêneros textuais, a criatividade e o trabalho em equipe voltado para a elaboração de um objeto editorial. Assim, a interface entre Ciência, Sociedade, Tecnologia e Linguagens tem possibilitado o desenvolvimento de pautas que dizem respeito à diversidade de formação dos estudantes e às demandas concretas da sociedade brasileira no século XXI.
Os docentes da UFSCar relatam que os alunos exercitaram todas as etapas de construção de um objeto editorial: da reunião de pauta para escolha do tema ao processo de produção de textos, finalizando com a criação do design. A escolha temática e os recortes editorais revelam as inquietações das novas gerações de estudantes e permitem um diálogo interdisciplinar a partir do reconhecimento da linguagem como meio de aproximação das diferenças. Com a frequente atualização do material resultante da oferta da disciplina, o projeto se consolida pelo aspecto inovador e criativo, trabalhando a produção de texto em perspectiva de divulgação científica a partir das inquietações dos estudantes.
Visite o site e confira o resultado em https://www.e-zine.ufscar.br/e-zines/e-zines-2022-1/e-zines-2022. Dúvidas podem ser esclarecidas com a professora e coordenadora do projeto, Luciana Nogueira, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Estudo busca voluntários para tratamento gratuito durante três meses na Universidade

 

SÃO CARLOS/SP - A fibromialgia é uma disfunção musculoesquelética crônica e, dentre os sintomas complexos, estão a dor generalizada e a fadiga, atingindo principalmente as mulheres. O tratamento se divide em farmacológico e não-farmacológico, como exercício físico, por exemplo, e o diagnóstico é clínico. Uma pesquisa de doutorado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), pretende comparar os efeitos de treinamento com intensidade progressiva e os de intensidade constante no impacto da fibromialgia. O estudo busca voluntários para avaliação e tratamento, gratuitos, na UFSCar.
A pesquisa é conduzida pelo doutorando André Pontes-Silva, sob orientação de Mariana Arias Avila, docente do Departamento de Fisioterapia da Universidade. "É importante investigar diferentes propostas de tratamento com exercício físico, pois essas descobertas ajudarão a avançar em termos de possibilidade de tratamento da população que sofre com a fibromialgia", reflete o pesquisador.
A expectativa do estudo é levantar se o treinamento com intensidade progressiva (aumento da intensidade ao longo do tempo) é mais eficaz do que o treinamento que mantém a intensidade constante para o impacto da fibromialgia.
Para desenvolver a pesquisa, estão sendo convidados voluntários, a partir de 18 anos, que tenham a disfunção. Os participantes passarão por exames funcionais, testes musculares, avaliações de dor e do sistema nervoso. Além disso, receberão tratamento durante três meses, que ocorrerá na Unidade Saúde-Escola (USE) da UFSCar.
Pessoas interessadas devem entrar em contato com o pesquisador pelo telefone (16) 99355-9084 (chamadas e WhatsApp). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 58819722.0.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - O vereador Ubirajara Teixeira, o Bira, protocolou na Câmara Municipal de São Carlos na última semana um projeto de lei que torna obrigatória a instalação de detectores de metais em escolas públicas e privadas no município. O projeto agora seguirá para as comissões de vereadores para análise e parecer.

“O importante é que, como representante do Poder Legislativo, criamos uma lei para garantir a segurança dos estudantes. Infelizmente, nos últimos meses temos sido manchete internacional em razão de casos terríveis de violência nas escolas, inclusive com mortes. E esses equipamentos coíbem a entrada de armas (brancas e de fogo)”, disse Bira.

O parlamentar afirmou também que escolas tanto públicas quanto privadas necessitam urgentemente desse dispositivo, pois muitas delas, apesar de terem controladores de acesso, não possuem equipamentos para tal fiscalização. “É evidente que a onda de violência nos estabelecimentos de ensino, em que professores, funcionários e os próprios alunos são agredidos com instrumentos de ataque como facas e até armas de fogo, tem sido crescente”. “Devido à alta incongruente do ingresso desses materiais, maus alunos cometem infrações no interior das escolas, que deveriam ser um espaço seguro e eleito do saber”, completou Bira.

O vereador reforçou ainda que, além dos detectores de metais que podem ajudar a reduzir a probabilidade da entrada de objetos que sirvam de apoio ao cometimento de infrações, também é necessário que o próprio prédio do estabelecimento de ensino ajude na segurança. “As escolas precisam também de muros mais altos, cerca elétrica e até mesmo aumento do efetivo e a presença constante da Guarda Municipal, para efetuarem mais rondas no entorno das escolas. Precisamos coibir a violência e as drogas. Este é o dever do Poder Público”, avaliou Bira.

Durante a fase de tramitação, podem ser solicitados estudos adicionais, juntada de documentos, revisões no texto ou o posicionamento de outros órgãos públicos. Após o parecer das comissões, a proposição estará apta para votação em plenário, sendo que não há prazo regimental previsto para a tramitação completa. Caso seja aprovada, segue para a sanção do prefeito para virar lei. Se for vetada, cabe à Câmara dar a palavra final, se mantém o veto ou promulga a lei.

BRASÍLIA/DF - Pressionado por críticas crescentes de educadores e estudantes, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai suspender a implementação do novo ensino médio. Uma portaria deve ser publicada nos próximos dias com a alteração do cronograma para as mudanças.

O texto também vai sustar a reforma do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) prevista para 2024, que adequaria o exame ao novo formato da etapa final da educação básica. O Enem é a principal porta de entrada para o ensino superior público no país.

Essa suspensão ocorrerá, inicialmente, no período previsto para a consulta pública sobre o tema. Iniciada em março, a consulta tem 90 dias de duração, com possibilidade de prorrogação, e mais 30 dias para o MEC (Ministério da Educação) elaborar um relatório que vai definir o futuro da política.

A alteração do cronograma não anula a reforma, mas tira a obrigatoriedade das redes de ensino de continuarem processo de implementação durante esse tempo, na avaliação de integrantes da equipe do MEC. Na prática, as aulas para os estudantes que já estão sob as novas regras não devem sofrer mudanças, mas as escolas terão autonomia para avançar ou não com as adaptações, que vêm sendo alvo de críticas e de protestos.

O novo modelo de ensino médio começou para os alunos do 1º ano em 2022, e o calendário atual, que deve ser anulado, prevê a implantação para o 2º ano em 2023 até chegar no 3º em 2024.

A mudança no prazo foi a saída encontrada pelo governo para acalmar os ânimos dos críticos e evitar maiores impactos à imagem do governo e do presidente Lula. Uma revogação total da medida dependeria de atuação do Congresso, por ter ocorrido por lei, mas a alteração no prazo é possível porque o cronograma foi definido por outra portaria, de julho de 2021.

A principal consequência imediata da decisão recai sobre o Enem. O exame continuará em 2024 com o formato atual, e não será reformulado como estava previsto.

Em entrevista ao jornal Diário do Nordeste, o ministro da Educação, Camilo Santana, disse que será suspensa "qualquer mudança no Enem em relação a 2024 por conta dessa questão do novo ensino médio". Questionado sobre detalhes da medida, o MEC não respondeu.

Apesar da pressão, Camilo se opõe à revogação do novo ensino médio. Ele defende ajustes no modelo e que a demolição da medida seria um retrocesso.

A portaria com a suspensão tem anuência da equipe próxima ao presidente Lula. A avaliação do Palácio do Planalto é de que o governo tem sofrido desgastes exagerados ao manter a reforma, sobretudo entre estudantes —os jovens não representariam uma base consolidada de apoio ao presidente porque não viveram os anos dos dois mandatos de Lula.

O novo ensino médio foi aprovado em 2017, a partir de medida provisória (que acelera a tramitação legislativa), e prevê a organização da grade horária em duas partes.

Pelas novas regras, 60% da carga horária dos três anos são compostos por disciplinas regulares, comuns a todos os estudantes. Os outros 40% são destinados às disciplinas optativas dentro de grandes áreas do conhecimento, os chamados itinerários formativos.

A implementação do novo formato se tornou obrigatória em 2022 e tem registrado uma série de problemas. Os estudantes reclamam, principalmente, de terem perdido tempo de aula de disciplinas tradicionais. Há casos de conteúdos desconectados do currículo e de falta de opções para os estudantes.

A suspensão não agrada a secretários estaduais de Educação, que argumentam ter realizado trabalho importante para estruturar o novo modelo. Mais de 80% das matrículas do ensino médio estão nas redes estaduais.

Vitor de Angelo, presidente do Consed (órgão que reúne os dirigentes estaduais de Educação), disse que a entidade se mantém favorável à continuidade da política. Para ele, a suspensão é uma medida radical, que pode desperdiçar o investimento de recursos financeiros, humanos e de tempo empenhados pelas redes para colocar o modelo em prática.

"Suspender ou revogar a lei do novo ensino médio significa que é preciso ter alguma proposta para colocar no lugar do que temos. E até agora não há nada. Então, vamos voltar ao que tínhamos antes? Para um passado que não funcionava? Não existe vazio na educação, suspender, sem ter proposta, significa voltar ao modelo antigo que não funcionava", diz.

Desde o início deste ano, estudantes, professores e especialistas da área cobram do governo Lula a revogação do novo ensino médio. A reivindicação motivou um protesto em 15 de março, em uma primeira rusga de entidades estudantis com a gestão petista.

 

ITINERÁRIOS DO NOVO ENSINO MÉDIO SÃO ATÉ SORTEADOS

Criados com o objetivo de dar aos jovens a opção de escolher uma área para aprofundar os estudos, os itinerários do novo ensino médio estão, na prática, sendo impostos e até mesmo sorteados entre os estudantes nas escolas estaduais do país, como mostrou a Folha.

Por falta de professores, espaço físico, laboratórios e turmas lotadas, as escolas não conseguem atender a opção feita por todos os alunos e acabam por colocá-los para cursar os itinerários disponíveis. Sem ter a escolha respeitada, os estudantes têm 40% das aulas do ensino médio em áreas que não são as de seu interesse.

A consulta pública instituída pelo MEC prevê audiências públicas, oficinas de trabalho, seminários e pesquisas nacionais com estudantes, professores e gestores escolares sobre a experiência de implementação do novo ensino médio em todos os estados.

 

ENTENDA O NOVO ENSINO MÉDIO

O QUE É

Política aprovada em 2017, por medida provisória, durante Temer (MDB), definiu que parte da carga horária seria escolhida pelos estudantes para que pudessem aprofundar os conhecimentos na área de maior interesse

 

ESTRUTURA

Ampliou o número de horas de aulas anuais obrigatórias para a etapa, passando de 800 para ao menos 1.000. Assim, a carga horária total do ensino médio foi ampliada em 25%, de 2.400 para 3.000 horas, sendo:

60% reservados para a carga horária comum, com as disciplinas regulares

40% formados por optativas dentro de cinco grandes áreas do conhecimento, os chamados itinerários formativos

 

LIMITAÇÕES

Ao longo dos três anos da etapa, o tempo dedicado às disciplinas tradicionais não pode ultrapassar 1.800 horas. Como antes as escolas tinham 2.400 horas para distribuir as aulas das matérias comuns, na prática, o teto reduziu o tempo dedicado exclusivamente para disciplinas como matemática, português, história e geografia

 

DEFINIÇÃO DE ITINERÁRIOS E DISCIPLINAS

A lei diz que as redes de ensino têm liberdade para definir quais itinerários e disciplinas querem criar, desde que estejam dentro de uma das cinco áreas do conhecimento estabelecidas

 

PARA QUEM VALE

Todas as escolas públicas e privadas do país. Cerca de 7 milhões de estudantes foram impactados com a política, a maioria deles (cerca de 85%) estão matriculados em escolas das redes estaduais de ensino

 

PRAZOS

A lei estabeleceu um prazo de cinco anos para as redes de ensino se prepararem, seguindo o seguinte cronograma:

1º ano do ensino médio em 2022

2º ano em 2023

Todos os três anos da etapa até 2024

Muitas redes, no entanto, começaram a implementação antes, como a rede estadual paulista, que iniciou o processo em 2021.

 

 

por PAULO SALDAÑA E ISABELA PALHARES / FOLHA de S.PAULO

Obra é de autoria de Gabriel Miranda, pós-doutorando em Psicologia da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - Como uma sociedade que fala tanto em democracia é uma das campeãs em desigualdade social? O pós-doutorando em Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Gabriel Miranda, usa as lentes teóricas da dialética para entender e explicar esse tema no livro "Em defesa da dialética: ensaios sobre o Brasil", uma coletânea de nove textos, em forma de ensaios, escritos entre 2019 e 2022. Entre os temas, estão a segurança pública, o espaço urbano, a pandemia da Covid-19 e as "robinsonadas" do Direito Penal, isto é, a incapacidade de perceber a relação entre a produção da criminalidade e as desigualdades sociais. 
Como o próprio título sugere, o fio condutor entre todos os textos contidos no livro reside em uma defesa do pensamento dialético aplicado à análise da realidade brasileira. "Enquanto ressoam odes à democracia liberal burguesa, este livro questiona quanta desigualdade, fome e morte cabem nessa democracia. E, para tanto, apresenta o pensamento dialético, com oposição ao ideário liberal e critica às relações sociais que se desenvolvem sob o capitalismo, como um importante aliado na tarefa de analisar e transformar o mundo. Desse modo, espera-se que os debates expostos ao longo desta obra possam, além de servir como um registro de nosso tempo histórico, constituir-se como uma modesta contribuição para a difusão do pensamento crítico", relata o autor.
O livro faz uma ácida crítica da sociedade brasileira e suas representações ideológicas, a exemplo da publicação anterior do autor, "Necrocapitalismo: ensaio sobre como nos matam", ambos editados pela LavraPalavra e de caráter introdutório, "portanto, destinado ao público geral, incluindo estudantes da graduação interessados pelo tema e ativistas de movimentos sociais", esclarece Miranda. O posfácio fica por conta de Giovane Scherer, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) e coordenador do grupo de estudos Juventudes e Políticas Públicas. 
Um dos capítulos da obra recém-lançada - "A pandemia da Covid-19: um problema político" - possui íntima relação com a atual pesquisa desenvolvida por Miranda no pós-doutorado na UFSCar, intitulada "Os efeitos da pandemia da Covid-19 para adolescentes brasileiros em situação de vulnerabilidade social" e coordenada pelo professor Alex Sandro Gomes Pessoa, do Departamento de Psicologia (DPsi).
O livro "Em defesa da dialética: ensaios sobre o Brasil" está disponível, em formato físico, no site da LavraPalavra, através do link https://lavrapalavra.com/produto/em-defesa-da-dialetica-por-gabriel-miranda. Para obter mais informações sobre a publicação e o autor, acesse as redes sociais da LavraPalavra Editorial: Instagram (@lavrapalavraeditorial) e Facebook (www.fb.com/lavrapalavra).

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) parabeniza as 242 merendeiras que preparam diariamente a merenda escolar de 16 mil alunos da Rede Municipal de Ensino. Nesta sexta-feira, 31 de março, é comemorado o Dia da Merendeira, instituído pela Lei Municipal n. º 8.767 de 19 de maio de 1982.
O secretário municipal de Educação, Roselei Françoso, parabenizou as merendeiras pelo carinho, criatividade e dedicação na preparação diária da alimentação escolar. “Essas profissionais são responsáveis por garantir uma alimentação de qualidade e saudável para milhares de crianças e jovens. Além de manter uma dieta equilibrada para os estudantes, as merendeiras também se esforçam para fazer refeições que despertam o interesse dos alunos. Todos os dias, com amor, elas temperam, adoçam e dão energia à vida daqueles que buscam aprender”, disse Roselei Françoso.
A SME vai realizar um evento especial  em homenagem ao Dia da Merendeira com sorteio de brindes e reconhecimento ao trabalho desenvolvido em cada unidade escolar do município. 
O trabalho das merendeiras garante a produção diária de 40 mil refeições que são distribuídas para 61 escolas municipais, creches filantrópicas e conveniadas, albergues, entre outras instituições.
Segundo o secretário de Agricultura e Abastecimento, Paraná Filho, pasta responsável pela merenda escolar, para oferecer uma refeição de qualidade, seguindo as normas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, o município investe com recursos próprios aproximadamente R$ 4 milhões/ano.

Objetivo de estudo na área da Psicologia é relacionar suporte social e estresse nesse processo

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa da área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está buscando analisar e relacionar o suporte social e estresse de mulheres adolescentes e jovens que estão experienciando o processo de tornar-se mãe durante a vida universitária. Para isso, o estudo convida mães universitárias de qualquer parte do País para participação online. 
"Apesar de diversas pesquisas existentes que abordam o tema da gravidez na adolescência, existem poucos estudos que investigam as dificuldades enfrentadas pelas mulheres universitárias que experienciam a gestação ainda durante esse período", explica Camila Naomi Yamamoto, aluna do curso de graduação em Psicologia da UFSCar, responsável pelo trabalho. "Como um problema de saúde pública no Brasil, o tema em questão é de extrema relevância para se compreender melhor as falhas existentes nas políticas públicas para mães que frequentam Instituições de Ensino Superior (IES) e para refletir quais seriam as possíveis soluções para diminuir as consequências negativas que possivelmente serão encontradas ao final da pesquisa", relata.

Como participar
Para participar, é necessário ser mulher de 18 a 24 anos, estar matriculada em um curso de graduação ou pós-graduação em uma Instituição de Ensino Superior, pública ou particular, e estar passando pelo processo de tornar-se mãe durante a experiência universitária, com filhos de até um ano de idade, e ter engravidado enquanto estudante do nível Superior. As participantes responderão um formulário online que coletará algumas informações pessoais e sobre a universidade matriculada, responderão a Escala de Percepção de Suporte Social (EPSUS-A - versão adulta) e a escala de Estresse Parental (EEPa). Uma amostra de 10 participantes que tenham concordado em participar de uma entrevista semiestruturada será selecionada, sendo elas as participantes com os maiores e menores índices de suporte social e maiores e menores escores (pontuação) de estresse parental. 
Interessadas podem preencher o formulário online https://bit.ly/3LmwrXG. O tempo estimado de resposta é de 20 minutos. Dúvidas podem ser esclarecidas com a pesquisadora responsável pelo e-mail camilayamamoto@estudante.ufscar.br ou pelo celular (11) 99636-4406 (com WhatsApp). 
O estudo, intitulado "Suporte social e estresse em mães universitárias", tem orientação da professora Sabrina Mazo D'Affonseca, do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 65757022.0.0000.5504).
Inscrições devem ser feitas até o dia 31 de maio

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal e Bioprocessos Associados (PPGPVBA-Ar), do Campus Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), abriu seleção para o curso de mestrado, com ingresso no segundo semestre de 2023. Estão sendo oferecidas 20 vagas, divididas entre as duas linhas de pesquisa do Programa: "Produção Vegetal e Biotecnologia"; e "Bioprocessos Associados à Agricultura e Indústria".
Podem se candidatar portadores de diploma de curso superior nas áreas de Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Biotecnologia, Química, Engenharia Química, Engenharia de Alimentos, e outros cursos cuja temática de formação seja condizente com as linhas de pesquisa do PPGPVBA-Ar.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas de 25 de março a 31 de maio, mediante o envio da ficha de inscrição e dos documentos solicitados no edital, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A ficha de inscrição, o edital e as informações completas estão disponíveis no site www.ppgpvba.ufscar.br.
O processo seletivo será constituído por três etapas, sendo uma eliminatória (avaliação do projeto) e duas classificatórias (defesa do projeto e análise do currículo). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Estudo inédito da UFSCar investiga diferentes aspectos da doença com foco em tratamento mais benéfico aos pacientes

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), pretende investigar os efeitos do exercício físico nos sintomas da doença de Parkinson e na plasticidade do cérebro dessas pessoas (como o cérebro responde a essas intervenções e como ele se comporta). Para isso, são convidadas pessoas que estejam em tratamento para o Parkinson para que passem por avaliação e prática de exercícios físicos conduzidos por fisioterapeuta. A expectativa é que a pesquisa indique as modalidades de exercícios que possam ampliar o tratamento dos pacientes que têm a doença.
O estudo é conduzido pelos doutorandos Valton Costa, Maryela Menacho e Thalita Frigo, sob a coordenação de Anna Carolyna Gianlorenço, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar, e conta com a participação de estudantes de graduação.
Parkinson é uma doença neurodegenerativa de causa desconhecida, caracterizada pela morte de neurônios produtores de dopamina em uma parte do cérebro, chamada de mesencéfalo, resultando em sintomas motores, como lentidão, rigidez e tremor. A doença também tem um quadro amplo de sintomas não-motores, como os problemas do sono, disfunção cognitiva, ansiedade, depressão e diversos outros. De acordo com Valton Costa, estudos anteriores já mostraram que a atividade cerebral de pessoas com a doença de Parkinson é diferente em muitos aspectos em relação a pessoas sem a doença. O objetivo dos estudos atuais é compreender essas diferenças, que podem servir como marcadores da doença e para avaliar o risco de pessoas desenvolverem o Parkinson ou de medir a sua progressão, bem como avaliar a resposta de intervenções como os exercícios físicos. "Nesse contexto, exercícios físicos já se mostraram capazes de melhorar o comprometimento motor das pessoas com a doença de Parkinson, melhorando também aspectos cognitivos, o sono, a depressão e a ansiedade", acrescenta Costa.
O pesquisador explica que o estudo pretende avaliar a eficácia de três modalidades de exercício: aeróbico, resistido e terapia orientada à tarefa. "Além do mais, explora como a atividade do cérebro pode ser alterada em resposta ao exercício físico, o que nós chamamos de neuroplasticidade, que é essencial quando se fala de doenças neurodegenerativas", acrescenta. Valton Costa reforça que este é o primeiro ensaio clínico a comparar três modalidades de exercício físico focando nos aspectos motores e não motores da doença, ao mesmo tempo que investiga a resposta do cérebro a essas intervenções. "Estudos menores já foram realizados, porém, focaram num ou noutro aspecto ou não investigaram simultaneamente a neuroplasticidade. Esperamos preencher uma importante lacuna no tratamento dessa doença", destaca o pesquisador.
De acordo com Costa, a expectativa é que os resultados indiquem qual a melhor utilização do exercício na gestão da sintomatologia do Parkinson e, dessa forma, proporcionem um tratamento fisioterapêutico mais eficiente como adjunto ao tratamento médico. "O estudo dará recomendações sobre o uso dos exercícios para os profissionais envolvidos na gestão da doença e também orientará os pacientes sobre a inclusão desses exercícios em sua vida diária. Os resultados sobre a atividade cerebral fortalecerão essas recomendações e poderão também orientar estudos futuros", complementa o pesquisador.

Voluntários
Para realizar o estudo, estão sendo convidados voluntários, homens ou mulheres, entre 40 e 80 anos de idade, que estejam em tratamento médico para a doença de Parkinson, e não tenham outra doença neurológica associada (como AVC, esquizofrenia ou implantes no cérebro). As pessoas interessadas podem entrar em contato, até o mês de maio, pelo telefone (16) 3351-8628, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, ou através do whatsapp (mesmo número) a qualquer momento.
Todos os participantes da pesquisa recebem o tratamento com uma das modalidades de exercício investigadas, além do convite para participar de sessões informativas e educativas sobre a atualidade da doença de Parkinson, incluindo novos tratamentos, recomendações e perspectivas futuras.
Projeto de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 54451321.4.0000.5504).

Recursos somam mais de R$ 11 milhões entre construção e ampliação de unidades escolares e quadras cobertas

 

SÃO CARLOS/SP - O secretário de Educação, Roselei Françoso e o secretário de Governo, Netto Donato, foram recebidos nesta segunda-feira (27/03), em Brasília, por representantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação.
O Programa consiste na transferência automática de recursos financeiros, sem necessidade de convênio ou outro instrumento, para custear despesas com manutenção e desenvolvimento da educação infantil.
Entre os projetos em monitoramento, execução e controle junto ao FNDE e que somam acima de R$ 11 milhões estão à construção do CEMEI Maria Aparecida Penalva da Silva, ampliação dos CEMEI’s Deputado Vicente Botta, Nilson Aparecido Gonçalves, José de Campos Pereira, Olivia Carvalho, Paulo Freire, Bento Prado de Almeida Ferraz Junior, Homero Frei, Maria Luiza Peres, construção de quadra coberta na EMEB Dr. Alcyr Affonso Leopoldino, construção do novo CEMEI Dario Rodrigues e reforma do CEMEI Monsenhor Alcindo Siqueira.
Além de pegar as análises técnicas do FNDE sobre todos esses projetos (16 demandas) o secretário Roselei Françoso explicou que o cadastro das demandas são de 2020, 2021 e 2022 e verificou também que duas das demandas, a construção da quadra da EMEB Dr. Alcyr Leopoldino e a ampliação do CEMEI Olivia de Carvalho já tem situação diligenciada no FNDE, ou seja, com Parecer Técnico de Execução Física de Objeto Financiado, que apura informações sobre o objeto pactuado ( dados da obra, documentação e execução).
“Estamos aguardando a análise das demais demandas e faremos gestão política junto ao FNDE para viabilizar todos os processos. Com relação as obras diligenciadas nós já verificamos o que ocorre e estamos providenciando a documentação necessária por parte do município de São Carlos para poder viabilizar o financiamento destas duas unidades”, informou o secretário.
Roselei Françoso anunciou também que a SME apresentou ao FNDE outras demandas da área de Educação como a construção de um novo prédio para o CEMEI José Marrara, unidade que fica no complexo da USP, e deve ser transferida para a Alameda dos Crisântemos.
“Solicitamos também recursos para a construção de duas novas bibliotecas uma na EMEB Alcyr Leopoldino e outra na EMEB Ulysses Ferreira Picollo no Eduardo Abdelnur”, finalizou Roselei Françoso.

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