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SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos comunica a abertura de inscrições para o Processo Seletivo Simplificado para contratação de Professor III – área de Educação Física e Professor II em caráter temporário, nos termos do inciso IX do artigo 37 da Constituição Federal e da Lei Municipal nº 13.889/2006 e alterações posteriores.
As contratações poderão ocorrer durante o ano letivo de 2023, de acordo com a necessidade da Prefeitura e a medida que surgirem vagas.
As inscrições para o processo seletivo deverá ser efetuada exclusivamente pela internet de 10 a 16/03/2023, por meio do link https://cidadao.saocarlos.sp.gov.br/.
No ato da inscrição o candidato deve anexar cópia simples dos seguintes documentos: Cédula Oficial de Identidade ou Carteira e/ou Cédula de Identidade expedida pela Secretaria de Segurança, pelas Forças Armadas, pela Polícia Militar, pelo Ministério das Relações Exteriores ou Carteira de Trabalho e Previdência Social ou Certificado de Reservista ou Passaporte ou Cédulas de Identidade fornecidas por Órgãos ou Conselhos de Classe, que por lei federal, valem como documento de identidade (OAB, CRC, CRA, CRQ etc.) ou Carteira Nacional de Habilitação (com fotografia na forma da Lei n.º 9.503/97); além de documentos que comprovem os requisitos mínimos dos empregos do edital como Licenciatura Plena em Educação Física e Registro no Conselho Competente (CREF) para Professor III e diploma do Normal ou Magistério de nível médio ou Normal Superior ou Licenciatura Plena em Pedagogia para Professor II.
Não serão aceitas declarações ou qualquer outro documento que não comprovem a conclusão dos cursos definidos como requisitos mínimos até a data de  efetivação da inscrição
Antes de se inscrever o candidato deverá ler o edital em sua íntegra que estará disponível em edição ordinária (nº 2155) do Diário Oficial de 09 de março de 2023. 
A seleção será realizada pela análise da documentação apresentada, por uma Comissão designada para este fim e os candidatos habilitados serão  classificados em ordem  decrescente pela pontuação final.
O resultado final preliminar da seleção será divulgado no dia 25/03/2023 por meio de publicação no Diário Oficial do Município (www.saocarlos.sp.gov.br). O resultado final da seleção será divulgado no dia 01/04/2023 também por meio do Diário Oficial do Município.

Evento teve a participação de representantes da Universidade, do HU-UFSCar e dos formandos

 

SÃO CARLOS/SP - No final de fevereiro, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizou evento de encerramento da terceira turma da Residência em Clínica Médica, que teve início em 2021. Os quatro médicos residentes receberam a certificação de conclusão que lhes conferiu o título de Especialistas em Clínica Médica. Além dos residentes, o evento teve a participação da Vice-Reitora da UFSCar, Maria de Jesus Dutra dos Reis; da Pró-Reitora de Extensão da Universidade, Ducinei Garcia; da Coordenadora da Comissão de Residência Médica da UFSCar, Silvana Chachá; do Gerente de Ensino de Pesquisa do Hospital Universitário da UFSCar, Thiago Russo; da Coordenadora do Programa de Residência em Clínica Médica da UFSCar, Alice de Queiroz Miguel; e da Chefe do Departamento de Medicina da UFSCar, Cristina Helena Bruno. 
O Programa de Residência Médica da UFSCar foi planejado para o treinamento em serviço nos três níveis de atenção à saúde, no qual o médico em treinamento adquire vivências e habilidades para cuidar de pacientes clínicos, conquistando independência e responsabilidade de forma progressiva. A maior parte das atividades é realizada no Hospital Universitário (HU) e alguns estágios ocorrem em serviços parceiros, sempre sob supervisão qualificada e integral, garantindo o cuidado seguro e eficaz ao paciente, bem como o adequado desenvolvimento técnico e humano, em ambiente pautado por diretrizes éticas e científicas. A duração do curso é de dois anos e foram ofertadas bolsas de residência concedidas pelo Ministério da Educação (MEC). A especialidade médica é dedicada ao diagnóstico, tratamento e reabilitação de adultos.
O médico especialista nessa área atua em um amplo e abrangente espectro de cuidados no processo saúde-doença, sendo reconhecido como especialista em diagnóstico, tratamento de doenças crônicas e em promoção da saúde e prevenção de doenças, não estando limitado a um tipo específico de problema médico ou sistema. A conclusão da residência em Clínica Médica permite ao profissional a atuação como internista e a formação em outras especialidades clínicas que têm a Clínica Médica como pré-requisito. 

Novas turmas
Os processos seletivos para ingresso são anuais por meio do concurso nacional promovido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Os interessados devem acompanhar o site do HU-UFSCar (https://bit.ly/3IJmDnQ) para conhecimento sobre o cronograma e abertura de edital.
Mostra pode ser vista até 31 de março; entrada é gratuita

 

SOROCABA/SP - Até 31 de março, no saguão da Biblioteca Campus Sorocaba (B-So), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o fotógrafo Marcelo Nascimento apresenta a exposição "Mulheres na Batalha". A mostra reúne 25 fotografias emolduradas que retratam mulheres reais de Sorocaba e de cidades da região. O objetivo é refletir sobre a valorização da mulher e de seu trabalho, além de discutir sobre as questões de gênero que permeiam a sociedade.
A mostra exalta a presença da mulher em diferentes espaços de atuação, com singularidade e força. A diversidade também é destaque, por meio de: cores, cabelos, idades, roupas, jeitos, profissões e ocupações, sorrisos e belezas.
A exposição pode ser visitada nos horários de funcionamento da B-So, de segunda a quinta-feira, das 13 às 22 horas, e às sextas-feiras, das 9 às 18 horas. A entrada é gratuita.

BRASÍLIA/DF -  A revogação do novo ensino médio foi discutida nesta terça-feira (7) em reunião do presidente Lula com entidades de trabalhadores da educação, no Palácio do Planalto. O pleito foi apresentado ao presidente pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

O novo ensino médio foi aprovado por lei em 2017, durante o governo do ex-presidente Michel Temer, com o objetivo de tornar a etapa mais atrativa e ampliar a educação em tempo integral, mas a implementação enfrenta desafios estruturais, resistência e até desconhecimento por parte da população.

"A ideia é revogar o entulho do golpe. O novo ensino médio veio, por imposição, através de uma Medida Provisória, por um governo que não tinha legitimidade popular, sem qualquer diálogo com os setores da área de educação. Apresentamos a demanda de revogação do ensino médio e da Base Nacional Comum Curricular, afirmou Heleno Araújo, presidente da CNTE, à Agência Brasil. Segundo ele, Lula foi sensível aos problemas apresentados e prometeu analisar melhor o pedido.

Na semana passada, o ministro da Educação, Camilo Santana, evitou falar em revogação, mas disse que um grupo de trabalho será criado para reunir todos os setores educacionais interessados e discutir o andamento do novo ensino médio.  “Não é questão de revogar. O [novo] ensino médio está em andamento. O que nós estamos colocando é criar um grupo de trabalho, que será oficializado por portaria. Vamos reunir todos os setores para discutir”, afirmou o ministro.

Em nota, o MEC reconheceu que houve falta de diálogo no processo que levou à promulgação da lei do novo ensino médio e explicou como vai funcionar o grupo de trabalho. "O grupo será formado por setores sociais diversos, como as entidades representativas de classe, estudantes, professores, comunidade acadêmica, secretários estaduais e municipais de todos os estados brasileiros, com objetivo de estabelecer o diálogo democrático, numa discussão coletiva e qualificada por meio de pesquisas, consultas públicas, seminários e outras ferramentas que nos permitam tomar decisões embasadas. A questão preponderante é sobre como garantir o melhor Ensino Médio para o país, com justiça e, principalmente, igualdade", diz a pasta.

Carta aberta

Mais de 300 entidades ligadas à educação também fizeram uma carta aberta essa semana pedindo a revogação do novo ensino médio. No documento, que descreve 10 dos principais problemas da lei, os representantes dessas instituições alegam que o novo modelo vai na contramão de todos os estudos ligados à área e afirmam que o processo foi feito de maneira unilateral, sem espaço para o diálogo com a comunidade escolar.

Com o novo modelo, parte das aulas será comum a todos os estudantes do país, direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na outra parte da formação, os próprios alunos poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. São os chamados itinerários formativos. Entre as opções, está dar ênfase, por exemplo, às áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ao ensino técnico. A oferta de itinerários, entretanto, vai depender da capacidade das redes de ensino e das escolas.

"Foi vendida a ideia de que o aluno poderia escolher entre cinco itinerários formativos, o que não acontece na prática. O aluno está sendo empurrado a fazer itinerário que a escola oferece, e nenhuma escola oferece os cinco itinerários formativos previstos", critica Araújo.

A implementação do novo ensino médio ocorre de forma escalonada até 2024. Em 2022, ela começou pelo 1º ano do ensino médio com a ampliação da carga horária para pelo menos cinco horas diárias. Pela lei, para que o novo modelo seja possível, as escolas devem ampliar a carga horária para 1,4 mil horas anuais, o que equivale a sete horas diárias. Isso deve ocorrer aos poucos. Essa ampliação da carga horária é uma forma de fazer com que as escolas ofereçam ensino integral aos seus estudantes, mas profissionais da educação criticam a falta de estrutura mínima.

"A lei exige uma ampliação da carga horária, para forçar a ampliação do tempo integral. As escolas ainda não têm estrutura para assegurar isso. Essa situação, muitas vezes, por conta da desigualdade social do país, faz com que alunos abandonem os estudos porque não conseguem acompanhar a carga horária. Em Pernambuco, por exemplo, mais de 800 mil jovens entre 15 e 29 anos não concluíram o ensino médio, enquanto aqueles que concluíram ou estão matriculados somam 341 mil", aponta o presidente da CNTE.

Em 2023, a implementação segue com o 1º e 2º anos e os itinerários devem começar a ser implementados na maior parte das escolas. Em 2024, o ciclo de implementação termina, com os três anos do ensino médio.

Escolas Cívico-Militar

Durante a reunião com a CNTE, Heleno Araújo afirmou que Lula também se comprometeu a descontinuar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militar (Pecim), criado em 2019 pelo governo de Jair Bolsonaro. "A ideia, segundo relatou o presidente, é não abrir para novas adesões ao programa daqui em diante, mas sem necessariamente desmanchar o que foi feito", afirmou o dirigente sindical.

Até o fim do ano passado, cerca de 200 escolas públicas de todo o país haviam aderido ao programa do governo federal, que oferece capacitação pedagógica aos militares, certificação das escolas e envio de recursos para melhorias estruturais nas unidades. Em janeiro, o governo já havia publicado portaria extinguindo a diretoria responsável pelas escolas cívico-militares no Ministério da Educação (MEC). A estrutura era vinculada à Secretaria de Educação Básica do ministério.

O modelo cívico-militar é diferente do modelo das escolas militares mantidas pelas Forças Armadas. De acordo com o MEC, as secretarias estaduais de Educação continuam responsáveis pelos currículos escolares, que é o mesmo das escolas civis. Os militares, que podem ser integrantes da Polícia Militar ou das Forças Armadas, atuam como monitores na gestão educacional, estabelecendo normas de convivência e aplicando medidas disciplinares, mas, em tese, não podem interferir no ensino.

 

 

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

Duas estudantes da Universidade estão entre os dez candidatos classificados para o 10ª Cargill Global Scholars Program (CGSP)

 

SÃO CARLOS/SP - As estudantes Lara Souza Martins Fernandes, do curso de Engenharia Mecânica, e Bianca Chicarelli Alcântara, do curso de Engenharia de Produção, ambas do Campus São Carlos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foram selecionadas para a 10ª edição do Cargill Global Scholars Program (CGSP), programa de desenvolvimento de liderança e networking, que envolve alunos de seis países - entre eles, o Brasil -, promovido pela maior multinacional privada na área de alimentos, agricultura e gerenciamento de riscos.
O CGSP é um programa de bolsas de estudos com duração de dois anos que fornece apoio financeiro a estudantes de graduação em países específicos. As estudantes da UFSCar contam que os participantes do Cargill Global Scholars recebem uma bolsa de até US$ 5 mil para ajudar a cobrir despesas relacionadas ao Ensino Superior, incluindo custos de matrícula, livros, intercâmbios e outras oportunidades de interesse do aluno. O programa promove o desenvolvimento de liderança por meio de seminários, eventos de networking, um componente de orientação individual (mentorship) e uma ativa rede de antigos participantes.  
Além das atividades no Brasil, graduandos de outros países - todos vencedores do Cargill Global Scholars em seus respectivos países -, também realizaram treinamentos sobre confiança, coaching, trabalho em equipe e a expansão de suas perspectivas globais. "A seletiva ocorre em seis países - Brasil, China, Índia, Indonésia, Rússia e EUA. Todo ano são escolhidos dez alunos por país; em 2022 foram contemplados alunos de cinco instituições brasileiras diferentes", conta Lara Fernandes. 
A seleção é composta por duas fases. A primeira delas é a inscrição, que inclui, entre outros documentos, o histórico escolar e duas cartas escritas pelo candidato, descrevendo um momento decisivo de sua vida e uma causa social que está "perto do seu coração" e o que o candidato faria para ajudá-la. A segunda fase consiste em uma entrevista online em Inglês.

Atividades do Programa
O Programa da Cargill tem duração de dois anos. "No primeiro é realizado o seminário In-Country (etapa nacional), no qual os alunos passam cerca de cinco dias na cidade de São Paulo e recebem treinamentos sobre liderança, inovação e comunicação e conhecem seus mentores nacionais", conta Lara Fernandes. "No último dia, conhecemos nossos mentores, que nos acompanharão na primeira mentoria por meio de encontros mensais durante um ano", completa Bianca Alcântara.
No segundo ano, os alunos integram a etapa internacional do Programa, com um seminário de Liderança Global, com os participantes do mundo todo, quando cada bolsista participa de um projeto em equipe e conhece seu mentor internacional", detalha Fernandes. Segundo as estudantes, a previsão é de que o evento deste ano ocorresse presencialmente nos Estados Unidos, mas, devido à fila de espera para o visto norte-americano, o seminário internacional será híbrido, e ocorre no mês de julho. "Estaremos em São Paulo presencialmente com os outros scholars do Brasil e lá teremos atividades online com os scholars de outros países", afirma Alcântara.

BenefíciosAs estudantes da UFSCar, por enquanto, completaram um ano no Programa. "Mas os benefícios que recebi já são incalculáveis", comemora Lara Fernandes. "Neste ano fui capaz de me autoconhecer de maneira profunda, melhorar meus pontos fracos, fortalecer meus pontos fortes, fazer networking com outros alunos do programa, melhorar minhas habilidades de liderança e comunicação e aprender sobre o mercado de trabalho e sobre a vida com um grande líder da Cargill".
Para Bianca Alcântara, "por se tratar de um programa com duração de dois anos, os benefícios também são prolongados e recebidos no decorrer de toda essa trajetória". Ela ressalta que, além dos momentos de seminário e mentoria, "o programa permite que a gente desenvolva habilidades que serão utilizadas por toda nossa trajetória pessoal e profissional, além de proporcionar um networking com pessoas incríveis a nível internacional".
Para Fernandes, ser aluna da UFSCar foi crucial para a participação no programa. "Graças às oportunidades que tive estudando na UFSCar, pude me desenvolver até me tornar apta para ser escolhida entre uma das bolsistas do programa".
Alcântara conta que soube da seleção através de conhecidos que já haviam participado do programa. Segundo ela, "o próprio convênio da UFSCar com o programa permitiu minha inscrição e participação, sendo, portanto, essencial para que a oportunidades existisse", explica a estudante, que acompanhou a divulgação pelas redes sociais da Secretaria Geral de Relações Internacionais (SRInter) da Universidade. Ela destaca que, além do ensino no curso de graduação, fazer parte de grupos extracurriculares, especialmente o Centro Acadêmico (CAEPS) e o Programa de Educação Tutorial (PET), ambos do curso de Engenharia de Produção, também contribuiu para sua participação. "Sem essas oportunidades que eu encontrei dentro da UFSCar e abracei, eu não teria um repertório tão completo de experiências que possibilitou minha aprovação no programa".

Informações
Mais informações sobre o Cargill Global Scholars Program (CGSP) estão no site www.cargillglobalscholars.com. Já as iniciativas de internacionalização da UFSCar podem ser conhecidas no site www.srinter.ufscar.br ou nas redes sociais da SRInter: Facebook (fb.com/UFSCarSrinter) e Instagram (@srinter_ufscar).
Objetivo é avaliar experiência de um plano de aleitamento materno

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de Iniciação Científica, realizada no Departamento de Enfermagem (DEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem como objetivo avaliar a experiência de implementação de um plano de aleitamento com gestantes. O estudo está convidando voluntárias, a partir da trigésima quinta semana de gravidez, para uma consulta sobre amamentação. O projeto é realizado pela graduanda Beatriz Guimarães Silva, sob orientação de Natalia Sevilha Stofel, docente do DEnf.
O plano de aleitamento da gestante é um documento escrito que contempla as formas que a pessoa deseja para o seu processo de amamentação. "Ele é o mesmo para todas as gestantes e, após orientação prévia, a pessoa irá assinalar aquilo que deseja, explica Beatriz Silva. 
De acordo com a pesquisadora, o documento é semelhante a um plano de parto, mas envolve temas relacionados à amamentação. São questões que abordam, por exemplo, a oferta, ou não, de bicos artificiais, que a mama só seja tocada com consentimento, que há o desejo de amamentar na primeira hora de vida, dentre outros apontamentos. O plano de aleitamento deve ser direcionado aos profissionais da maternidade que atuam no atendimento à gestante.
"Esse plano ainda não é uma realidade, então, com a pesquisa, iremos propor que seja implementado no pré-natal. Logo, a pessoa terá contato com o plano durante as consultas, preencherá e entregará para a maternidade", detalha. "A pesquisa possibilitará avaliar a necessidade de se aplicar o plano de aleitamento durante o pré-natal, o que vai trazer benefícios à família pois, por meio dele, irá expressar os seus desejos e direitos durante a amamentação, gerando assim um documento que deve ser respeitado", complementa Silva sobre a importância do estudo.

Consultas
Para realizar o estudo, gestantes, a partir de 18 anos de idade e 35 semanas de gestação, são convidadas para consulta individual - online ou presencial - em que serão abordadas as principais questões de aleitamento, como a importância da amamentação, pega correta, adaptação à amamentação e possíveis manejos. Ao final, as voluntárias receberão auxílio no preenchimento do plano. Interessadas devem entrar em contato com a pesquisadora pelo WhatsApp (16) 99730-2924 até o mês de julho.
A pesquisa é realizada no âmbito do Grupo de Orientação e Cuidado em Aleitamento (GOtAS) da UFSCar, e tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 55688522.6.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL), protocolou um projeto de lei que prevê a implantação do “Programa Jovem Economista” nas escolas da rede municipal de ensino.


Bruno Zancheta destacou que esse projeto de lei tem como principal finalidade educar, planejar e promover atividades que tratem de questões econômicas nas escolas municipais, por meio de aulas extracurriculares e temas transversais. Esse programa pode ser feito por meio de parcerias com empresas, entidades do terceiro setor entre outros órgãos.


"O Programa Jovem Economista tem um objetivo muito claro: levar educação financeira aos alunos da rede municipal de ensino, ensinando conceitos básicos de economia, presentes nos noticiários e em situações cotidianas, afinal, esses conhecimentos serão utilizados durante toda sua vida. Desta forma, o projeto Jovem Economista viabiliza uma realidade mais agradável e um futuro mais próspero aos cidadãos são-carlenses”, finalizou o parlamentar.

Aulas ocorrem em maio de 2023

 

SÃO CARLOS/SP - Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), quase 1 bilhão de pessoas no mundo são portadoras de deficiência, sendo que as crianças representam cerca de 10% desse contingente. Tendo em vista a promoção de políticas de inclusão nos mais diversos ambientes, desde a década de 90, no Brasil, as escolas têm passado por um processo de readequação inclusiva, com o intuito de promover a Educação Básica igualitária, permitindo que as crianças com deficiência sejam inseridas no processo de ensino-aprendizagem convencional, desde que haja suporte à elas, se necessário. No caso das crianças surdas, por exemplo, com as políticas educacionais inclusivas e a alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, esse grupo passou a ter direito à educação bilíngue (Libras/Língua Portuguesa).
Porém, devido à falta de direcionamento de profissionais para atuação específica nessa área, a implementação dessa ideologia requer ajustes no currículo e formações continuadas para os educadores. "Atualmente, nós vemos em salas de aula, na rede de ensino, o pedagogo, que tem uma habilitação mais generalista, proporcionada pelo curso ou por uma introdução à Língua de Sinais. Para que tenhamos uma base curricular que atenda a uma modalidade bilíngue, precisamos de profissionais preparados para o mercado, para além da interpretação", explica Vanessa Martins, coordenadora do curso de bacharelado em Tradução e Interpretação em Libras/Língua Portuguesa, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Ainda de acordo com a professora, o ideal é que profissionais habilitados auxiliem na aquisição da linguagem e do conteúdo, em Libras. "90% das crianças surdas são filhas de pais ouvintes, portanto elas aprendem uma gestualidade caseira diferente da Língua de Sinais, necessária para que o professor possa dimensionar conteúdos. A inclusão é mais do que ter a pessoa surda na escola, requer investir em formação para que o estudante possa ter condições de ingressar em uma universidade um dia. O baixo número de alunos surdos no Ensino Superior é um sinal de que há uma defasagem de escolaridade adequada para possibilitar uma continuidade da vida escolar. Queremos permitir que, assim como um indígena e um estrangeiro, o aluno surdo adquira o Português como sua segunda Língua e tenha todo o conteúdo pensando especificamente para o modo de aprender dele, refletindo no futuro", defende.
Com o intuito de capacitar profissionais e estabelecer metas para o desenvolvimento do ensino bilíngue, considerando a diversidade, a UFSCar oferece a "Formação continuada em Pedagogia Bilíngue para alunos surdos". As inscrições estão abertas. Serão encontros remotos síncronos nos dias 6, 7, 20 e 21 de maio. A formação de 60 horas, é voltada para professores bilíngues, instrutores de Libras e intérpretes educacionais dos anos iniciais do Ensino Fundamental, sendo que profissionais surdos também podem participar.
Informações sobre investimento e disciplinas podem ser obtidas no site www.pedagogiabilingue.faiufscar.com.
Projeto realizado pela estudante já avaliou mais de 3,4 mil aplicativos voltados à saúde

 

SÃO CARLOS/SP - A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) anunciou recentemente as vencedoras da 4ª edição do Prêmio "Carolina Bori Ciência & Mulher", que nesta edição premiou a categoria "Meninas na Ciência", cujas pesquisas de Iniciação Científica demonstraram criatividade, boa aplicação do método científico e potencial de contribuição com a ciência no futuro. Dentre as finalistas na área de Ciências Biológicas e da Saúde estava Beatriz Suelen Ferreira de Faria, graduanda do curso de Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). 
O projeto atual desenvolvido pela estudante - "Aplicativos disponíveis em lojas online brasileiras voltados para saúde e bem-estar dos trabalhadores: uma busca sistemática" - tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O objetivo da pesquisa é avaliar a disponibilidade e a qualidade dos aplicativos móveis de saúde (mHealth) voltados para saúde e bem-estar dos trabalhadores. "Pensando na importância que a autogestão tem na saúde dos trabalhadores e o impacto dos aplicativos de saúde, o intuito do projeto é identificar possíveis lacunas nessa área a fim de possibilitar avanços e melhorias para a saúde dos trabalhadores", explica Tatiana Sato, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar e orientadora do estudo.
Beatriz Faria aponta que o projeto já identificou, até o momento, 3.456 aplicativos disponíveis nas lojas online que utilizavam as palavras-chave selecionadas para realizar a busca. "Dentre eles, identificamos os três melhores aplicativos que apresentaram maior pontuação em relação à sua qualidade na escala que utilizamos", explica. A professora afirma que os aplicativos podem ser usados pelos trabalhadores e oferecem dicas de exercícios, com avatares e vídeos explicativos, estimulam a realização de pausas no trabalho com variação postural e interrupção de longos períodos de sedentarismo no trabalho. "Esses aspectos podem ajudar os trabalhadores a reduzirem os sintomas e desconfortos quando usados com certa regularidade", complementa Sato.
O estudo, que teve início em maio de 2022, deve ser finalizado até o próximo mês de abril. 

Meninas na Ciência
A premiação recebeu indicações de 446 candidatas de 223 instituições de todas as regiões do País. Foram 126 indicadas para a categoria Ensino Médio e 320 para a Graduação, categoria subdivida entre três grandes áreas do conhecimento: Biológicas e Saúde (126), Engenharias, Exatas e Ciências da Terra (103) e Humanidades (91). A vice-presidente da SBPC, Fernanda Sobral, em entrevista sobre o prêmio, destacou a grande diversidade dos trabalhos desenvolvidos e da origem das candidatas de instituições públicas e privadas.
"É muito gratificante e motivador receber esse reconhecimento e o recebo em nome de todas as meninas e mulheres pesquisadoras e cientistas da nossa Universidade. É um prazer enorme estar inserida nessa área e conseguir contribuir de alguma forma para a pesquisa do nosso País", destaca a graduanda, que tem uma trajetória de dedicação no ensino público, sempre reconhecida em projetos voltados a estudantes de baixa renda e considerados jovens talentos. Na UFSCar, ela atua como membro do Grupo de Pesquisa "Fisioterapia na Saúde do Trabalhador" e do Laboratório de Fisioterapia Preventiva e Ergonomia (LAFIPE), coordenado por Sato. 
"A Beatriz é uma menina fantástica. Ela estar entre as finalistas no prêmio nos incentiva a continuar trilhando nosso caminho para que mais e mais meninas e mulheres recebam o destaque que merecem no meio científico e acadêmico", celebra a professora.

SÃO CARLOS/SP - Uma parceria entre o Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC), Editora da Universidade de São Paulo (EdUsp), Editora PeirópoliS, Estação Ciência , USP PRCEU, Sistema de Bibliotecas do Município de São Carlos (SIBI) e o Museu da Ciência  de São Carlos Professor “Mário Tolentino”, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), promove no próximo sábado (04/03), às 16h, no auditório do CDCC, o lançamento do livro “Novo Guia Completo dos Dinossauros do Brasil” e a palestra Dinossauros do Brasil – 170 milhões de anos de evolução. 
O livro mapeia os dinossauros que viveram no que é hoje o território brasileiro. A obra que é uma viagem no tempo para observar o início da vida e de sua diversidade.
O autor Luiz Eduardo Anelli, paleontólogo, professor do Instituto de Geociência da USP e ganhador do Prêmio Jabuti por outra obra sobre dinossauros, será o palestrante e estará disponível para autografar os livros que poderão ser adquiridos. 
Segundo Anelli, os dinossauros não dominaram a fauna logo em seguida à sua origem, pois, na época, já havia grandes e impetuosos animais. “No início, miúdos e delicados, os dinossauros tiveram de aguardar trinta milhões de anos até que a fauna carnívora e herbívora concorrente de grandes arcossauros fosse dizimada por mudanças climáticas, pelo impacto de um asteroide e finalmente por um extenso vulcanismo. Não havia competições. O que estava em falta eram espaços desocupados”.
Durante o lançamento também estará disponível ao público diversos objetos relacionados aos dinossauros, que poderão ser manipulados e ajudarão a compreender esses gigantes.
A atividade é gratuita e livre para todas as idades.


LUIZ EDUARDO ANELLI – O paleontólogo e escritor brasileiro Luiz Eduardo Anelli é conhecido por seus livros de divulgação científica sobre dinossauros brasileiros. Anelli é biólogo graduado pela Universidade Estadual de Londrina em 1989, mestre e doutor em paleontologia pelo Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, onde ministra disciplinas de graduação e pós-graduação desde 1996. Coordena há 20 anos a Oficina de Réplicas do Instituto de Geociências e foi o idealizador e curador da exposição Dinos na Oca e Outros Animais Pré-Históricos, no Parque do Ibirapuera, em 2006, visitada por 550 mil pessoas.
Montou as primeiras réplicas de esqueletos de dinossauros na cidade de São Paulo, incluindo o Allosaurus fragilis (Instituto de Geociências). Em Santo André, montou o esqueleto do Tyrannosaurus rex, o único esqueleto completo do grande predador em exposição permanente na América do Sul. Em São José dos Campos foi responsável pela produção da réplica do nosso maior dinossauros predador, o Oxalaia quilombensis.
Anelli é um defensor do ensino de paleontologia nas escolas, onde o tema é pouco abordado até mesmo pelas disciplinas nas quais deveria ser assunto, como Biologia e Geografia. Divulgador científico nacional, reitera que a paleontologia foi toda construída sobre a ciência do hemisfério norte e que as escolas precisam conhecer e ensinar a pré-história do Brasil. Considera que a forma como os dinossauros são mostrados no cinema e em brinquedos contribui para a visão equivocada que se tem deles, de seres cruéis e violentos, e muitas vezes considerados um “brinquedo de menino”. Há uma preocupação em seus livros de não mostrar dinossauros de forma violenta e agressiva, mas sim como animais complexos e vibrantes. Anelli também defende que tanto quanto eram maravilhosos, os dinossauros podem nos levar para lugares incríveis do tempo da sua existência em terras brasileiras, e que conhecer a história profunda de um país é a forma mais eficiente de olhar para o futuro.

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