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Visitação é gratuita e segue até 30 de novembro

 

SÃO CARLOS/SP - Até o dia 30 de novembro, a Biblioteca Comunitária (BCo) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebe a 9ª Exposição do Ateliê Cláudia Mazza, com 80 trabalhos em diferentes técnicas de pintura e mosaico, produzidas por 25 alunos do Ateliê, entre 4 e 81 anos.
De acordo com Mazza, essa exposição anual tem como objetivo valorizar as vivências das aulas, já que todas as obras foram produzidas durante o ano letivo, além de proporcionar aos alunos a experiência e a emoção de apresentar seus trabalhos aos familiares, amigos e a toda comunidade.
Essa é a quarta vez que a exposição anual do Ateliê Cláudia Mazza acontece na BCo. A mostra está disponível no Piso 1, com visitação gratuita e aberta ao público, de segunda a sexta-feira, das 8 às 21 horas.
Novos canais de comunicação fortalecem relação da Universidade com toda a sociedade

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) lançou dois novos canais de comunicação, com a criação de uma página no Linkedin e do Whatsapp Oficial da Universidade. O Linkedin, maior rede social do mundo voltada ao mercado profissional, reúne milhões de usuários de centenas de países. "O Brasil está em terceiro lugar em número de perfis cadastrados, que buscam diariamente divulgações de oportunidades de qualificação e atualização profissional, dentre outros temas. A plataforma terá um papel estratégico na divulgação de seleções de mestrado e doutorado, ofertas de cursos de especialização, além de eventos, ações de inclusão e diversidade, prêmios e pesquisas. Queremos que as pessoas usem essa página também para matar a saudade e, quem sabe, reencontrar amigos e colegas", afirma a professora Mariana Luz, diretora da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da UFSCar.
Em um vídeo postado na rede social, a professora Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da UFSCar, dá as boas-vindas e afirma que a novidade tem o objetivo de aproximar os egressos da Universidade das ações institucionais que ocorrem atualmente. "Essa conexão pode ajudar a fortalecer ainda mais a nossa Instituição. Estar presente em diferentes canais do meio digital é fundamental para melhorar o relacionamento com o público", diz. "A criação do perfil oficial da UFSCar no Linkedin, certamente, vai otimizar a comunicação entre a Universidade e outros setores da sociedade, além de contribuir para que sejam estreitados os laços entre quem está agora na Federal e quem já passou por ela. Podemos também estabelecer parcerias e colaborações", complementa Mariana Luz. O endereço da página é o www.linkedin.com/company/ufscaroficial.
Já na comunidade digital criada por meio do novo Grupo Oficial da UFSCar no Whatsapp, aberto a qualquer a pessoa interessada, serão divulgadas notícias da Universidade relacionadas a ensino, pesquisa, extensão, inovação, gestão e desenvolvimento institucional. Para fazer parte do grupo e receber as informações diariamente, é necessário se inscrever pelo link bit.ly/whatsappufscar. As notícias da UFSCar continuam a ser distribuídas nos demais canais oficiais da Universidade, como Instagram, Facebook, Twitter e Portal da UFSCar e também via newsletter para a comunidade interna.
Depois dos campi São Carlos e Lagoa do Sino, Araras e Sorocaba recebem iniciativa

 

SÃO CARLOS/SP - No último sábado, o Campus Lagoa do Sino da UFSCar recebeu o mutirão do projeto "Cadê Você?", realizado pelo Instituto Mara Gabrilli (MG). Por meio da ação, uma equipe multidisciplinar ofereceu atendimento a mais de 100 pessoas com deficiência encaminhadas pelas prefeituras das cidades de Buri e Campina do Monte Alegre. Na ocasião, foi realizada uma avaliação das condições de vida, situação socioeconômica e acessibilidade dos participantes. Com o levantamento das informações sobre os principais serviços existentes, será possível mapear as demandas e criar estratégias para fortalecer a rede de cuidados e serviços básicos disponibilizados para essa população.
Convidados da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Buri, professores de Campina do Monte Alegre, assim como representantes das áreas de Assistência Social e Saúde dos municípios também estiverem presentes e tiveram a oportunidade de conhecer a metodologia abordada no projeto, além de dialogar sobre políticas públicas. No domingo pela manhã, o "Cadê Você" retornou à UFSCar para uma oficina de Troca de Saberes com profissionais da Rede de serviços, na qual foram discutidos o cuidado ofertado, perspectivas e ações para o território.
Além de oferecer suporte e instrução para que essas pessoas conheçam os seus direitos e tenham acesso a eles, o projeto "Cadê Você?" - já realizado há uma década - tem como objetivo resgatar a autonomia e promover a dignidade das pessoas com deficiência. A iniciativa conta com uma equipe multidisciplinar composta por assistentes sociais, advogado, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos.
O mutirão também já foi realizado no Campus São Carlos da UFSCar, em setembro. No dia 19 de novembro, o projeto estará no Campus Araras. Já no dia 3 de dezembro, será a vez do Campus Sorocaba receber a iniciativa. Pacientes em processo de diagnóstico ou com alguma suspeita de deficiência ou transtorno do neurodesenvolvimento (autismo, TDAH, dislexia, etc.) e pessoas com deficiência já diagnosticada, que estejam em situação de vulnerabilidade social, sem receber atendimentos nas áreas da saúde, educação, trabalho e assistência social, podem participar.
Obra, disponível na Internet, apresenta temas a partir de uma perspectiva discursiva e cultural da linguagem

 

SÃO CARLOS/SP - Examinar a linguagem a partir do olhar de autores de diferentes regiões do Brasil: este é um dos diferenciais da obra "Práticas de ensino, discursivas e culturais", com acesso digital gratuito em https://bit.ly/3CG0YK2.
O livro foi publicado pela Editora da Universidade Federal de Rondônia (Edufro) e é organizado por três pesquisadores: Ilka de Oliveira Mota, professora do Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Odete Burgeile, da Universidade Federal de Rondônia (Unir), e Ednaldo Tartaglia, da Universidade Federal do Amapá (Unifap).
A publicação está dividida em 11 capítulos que, segundo os organizadores, "são resultados de pesquisas que trazem em seu bojo a língua(gem) em sua relação com aspectos culturais, históricos, sociais e identitários, tendo como corpus de análise fenômenos linguísticos e diversas práticas discursivas, sob múltiplas abordagens teóricas, numa perspectiva interdisciplinar de construção do conhecimento. A obra, portanto, abrange, de modo geral, a intersecção entre os estudos literários, linguísticos, culturais e pedagógicos".
O livro apresenta temas como, por exemplo, o lugar da língua estrangeira na Lei de Diretrizes e Bases, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no âmbito escolar, o ensino de Direito pela Literatura, práticas de ensino na disciplina Educação do Campo, em Alagoas, e a educação indígena, realidade, reflexões e perspectivas para o século XXI, trazendo à baila o descaso do Estado com relação à realidade indígena no País.
"Recomendando sua leitura a todos aqueles que se interessam pelos estudos da linguagem, pela linguística aplicada, pela análise de discurso, pela educação em seus aspectos mais variados, enfim pelas línguas-culturas que constituem a riqueza do nosso País, sobretudo num momento político em que se quer reduzir tudo ao Um e ao homogêneo, no desrespeito às diferenças", declara a professora Maria José Coracini, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no prefácio do livro.
Acesse o e-book "Práticas de ensino, discursivas e culturais" na íntegra no link https://bit.ly/3CG0YK2 ou no site da Edufro, em https://edufro.unir.br.

SÃO CARLOS/SP - Os alunos do 3º ano da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Afonso Fioca Vitali – CAIC, localizada no bairro Cidade Aracy, participaram nesta quinta-feira (10/11) de uma atividade extraclasse. Toda a turma foi recebida pelo prefeito Airton Garcia e pela secretária de Educação, Wanda Hoffmann, no Paço Municipal para conhecer o local e saber como funciona a administração municipal. O vereador Bira também acompanhou a visita.
Os 21 alunos puderam conhecer as demais repartições da Prefeitura, sempre com uma pessoa explicando qual a função de cada uma delas e acompanhar o trabalho do prefeito no 5º andar do edifício Sesquicentenário.
As crianças ficaram surpresas com o número de processos que o prefeito precisa assinar por dia. “Acho que deve doer a mão dele, já fico cansado só de copiar o que a tia escreve na lousa”, observou o aluno Davi de 9 anos.  
Já a aluna Yasmim convidou o prefeito para a noite de lançamento do livro que eles estão escrevendo chamado “Pequenos autores, grandes estrelas”. “No dia 30 nós vamos autografar o livro junto com a professora Juliane e seria muito legal se o senhor for lá”. O prefeito Airton Garcia imediatamente solicitou que sua assessoria já deixasse o evento agendado. “É muito bom ver essas crianças animadas com as atividades da escola e curiosas para conhecer o nosso trabalho. Essa atividade com certeza foi de grande importância para os alunos, que puderam ver bem de perto um pouco mais sobre o funcionamento do município”, avaliou o prefeito.
Para a professora Wanda Hoffmann, secretária de Educação, as atividades extraclasse são muito importantes para os alunos. “Proporcionar uma educação de qualidade é muito mais do que transmitir conteúdos. É preciso envolver os estudantes em cada disciplina, incentivando a autonomia e a participação na construção do conhecimento. Por isso, as atividades educativas extraclasse são grandes aliadas no engajamento dos alunos. Além disso, elas podem agregar valor ao projeto pedagógico, criando possibilidades diferentes para desenvolver as habilidades e aptidões de cada aluno”, disse a secretária.
Todos os alunos também receberam um lanche preparado pela Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento no saguão do Paço Municipal.
Os secretários de Transporte e Trânsito, Paulo Luciano e de Comunicação, Leandro Severo também acompanharam a visita dos alunos.

ÔNIBUS ESCOLAR - Os alunos também estiveram na garagem municipal, acompanhados do prefeito Airton Garcia, da secretária Wanda Hoffmann e do vereador Bira, para conhecer o novo ônibus escolar que a cidade recebeu do Governo do Estado de SP. O veículo tem capacidade para transportar 29 estudantes e foi entregue para a secretária Wanda Hoffmann em solenidade realizada pelo governador Rodrigo Garcia no dia 4 de novembro no Palácio dos Bandeirantes.
São Carlos também recebeu um caminhão basculante para a Secretaria de Serviços Públicos.

Programa “Universitário por Um Dia” incentiva o ingresso no ensino superior

 

SÃO CARLOS/SP - Chegaram no dia 07 de novembro, às 04h30 da manhã na Área-2 do Campus USP de São Carlos, vindos de Campo Grande (MS). Vinte e sete alunos e cinco professoras da Escola Estadual Vespasiano Martins enfrentaram longas horas de viagem apenas com um objetivo: saber de que forma os alunos podem ingressar no ensino superior e como é que funciona a USP.

“Minha escola abriu uma chamada para selecionar vinte e cinco alunos com o intuito de vivenciarem o programa “Universitário por Um Dia” no Instituto de Física de São Carlos, da USP, e esse processo seletivo ocorreu entre os cerca de trezentos alunos que frequentam a minha escola - E.E Vespasiano Martins -, tendo em consideração o desempenho acadêmico, projeto de vida e a performance, tudo para que os selecionados estivessem preparados para interagir com os alunos e professores da USP de São Carlos. E o meu nome estava lá, na divulgação da primeira lista de alunos selecionados. Tem sido muito legal vivenciar esta experiência na melhor universidade do Brasil, que é também uma das melhores do mundo. Nunca imaginei que pudesse ter esta experiência. Numa altura em que estamos perto do vestibular, temos sempre a tendência de ver apenas nosso micro-mundo em Campo Grande e não pensarmos no que está mais além. Ou seja, na possibilidade de um aluno do Mato Grosso do Sul poder vir estudar na USP. Nossa professora de química falou - e bem - que esta nossa visita iria abrir nossos horizontes e mostrar que, de fato, somos capazes de conseguir entrar na USP, nós que somos alunos de escola pública. Sentimo-nos verdadeiramente acolhidos e a USP está, sim, ao nosso alcance e de uma forma relativamente simples. Ainda não caiu a minha ficha de que estou aqui, no Campus da USP. Estou muito feliz e esta visita reforça aquilo que sempre quis concretizar: entrar no ensino superior e fazer o curso com que sempre sonhei”,  comemora a aluna Maria Eduarda Melo de Souza (17).

Uma aposta de alunos, pais, professores, direção da escola e secretaria estadual de educação

A Profª Amandha Kaiser (32) foi a grande incentivadora desta “aventura” a partir da escola de Campo Grande. Ex-aluna de mestrado no Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), a Profª Amandha não teve qualquer dúvida em iniciar este projeto. “Tudo começou com a oportunidade que tivemos, em agosto último, de poder trazer três alunos da escola em uma primeira visita aqui no decurso da iniciativa “USP e as Profissões”, graças à Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de MS (FUNDCT) que ofereceu bolsas de Iniciação Científica a esses nossos alunos do ensino médio. E essa experiência inicial abriu portas para o convite que posteriormente foi feito pelo Prof. Herbert João, do IFSC/USP, para trazermos um grupo alargado de alunos para uma edição especial do “Universitário por Um Dia”, o que fizemos graças ao extraordinário apoio da Secretaria Estadual de Educação que apoiou integralmente a vinda de vinte e sete alunos”, sublinha a docente. Para ela, esta visita veio dar um grande alento e entusiasmo em todos os alunos, ainda sob os efeitos psicológicos da pandemia, e mostrar que eles, sendo de escola pública do Estado de Mato Grosso do Sul, são capazes de atingir aquilo que quiserem. “Os olhos deles estão brilhando. Agora sabem que são capazes de entrar em qualquer universidade do país”, sublinha a docente.

Para a diretora da E.E. Vespasiano Martins, Patrícia Cardoso (40), este é um momento muito especial, já que foi a primeira vez que uma escola de Mato Grosso do Sul veio até à USP. “Este projeto foi apresentado pela Profª Amandha, a convite da USP de São Carlos, e para isso fizemos todo o processo burocrático. A Secretaria de Estado da Educação abraçou completamente este projeto e deu todo o apoio necessário. Sabendo que o nosso Estado tem cerca de duzentos mil alunos, para a nossa escola foi um privilégio ter sido dada a possibilidade de nossos alunos verem como é relativamente fácil ingressarem no ensino superior e prepararem de forma adequada seu futuro, demonstração essa que é uma prioridade para a própria Secretaria de Educação. Os alunos estão encantados com esta permanência e contato com alunos e professores universitários, vendo que é possível alcançarem o que quiserem. Por seu turno os professores estão extremamente entusiasmados”, relata a docente.

O sucesso do “Universitário por Um Dia”

O “Universitário por Um Dia”, que se insere no programa “Vem Saber”, coordenado pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Antonio Carlos Hernandes, ocorre regularmente no Conjunto Didático localizado na Área-2 do Campus USP de São Carlos, visando não só informar e entusiasmar os alunos do ensino médio a ingressarem no ensino superior, como, também, apoiar os professores e responsáveis escolares para essa trilha que visa abrir as portas para oportunidades de jovens estudantes. Nesta edição especial do “Universitário por Um Dia”, que ocorreu no dia 07 de novembro, os alunos de Mato Grosso do Sul participaram de uma programação intensa que só terminaria no dia 09. As atividades ao longo de todo o dia 07 incluíram a permanência na “Sala do Conhecimento”, com atividades coordenadas pelo Prof. Herbert João Alexandre, visitas aos laboratórios do IFSC/USP e ao Observatório “Dietrich Schiel” (CDCC), sendo que a programação estipulada para o dia 08 foi totalmente preenchida com visitas aos laboratórios do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP).

“Graças à visibilidade que este programa tem tido, estamos já organizando a programação para o próximo ano. A demanda de visitas para este ano foi muito intensa e estamos completamente lotados até o próximo mês de dezembro, já que muitas escolas querem trazer seus alunos aqui e já tem lista para o próximo ano”, relata o Prof. Hernandes, sublinhando que desde agosto passado, até o presente momento (três meses), participaram do programa 1.674 alunos de escolas sediadas no Estado de São Paulo.

Iniciado em 2010, o “Universitário por Um Dia” já recebeu, até esta data, trinta e sete mil alunos oriundos de oitocentas e sessenta e seis escolas diferentes do Estado de São Paulo, o que faz com que Antonio Carlos Hernandes programe o futuro com uma visão mais abrangente. “Em termos da “Sala do Conhecimento”, estamos tentando um planejamento mais dilatado com o intuito de congregar um maior número de escolas e alunos, principalmente às sextas-feiras, criando assim uma programação especial e mais intensa para esses dias, cujo nosso objetivo é poder receber entre cem e cento e cinquenta alunos em simultâneo, mantendo a programação normal nos restantes dias. E a nossa expectativa é que possamos receber cerca de dez mil alunos no próximo ano. Atividades práticas na “Sala do Conhecimento”, visita aos laboratórios e à Biblioteca do IFSC/USP, palestras e shows de física estão entre as particularidades dessa programação”, enfatiza o docente.

Para o coordenador do “Universitário por Um Dia”,o balanço deste programa traduz-se em um verdadeiro sucesso, já que o intuito maior foi atingido: entusiasmar os alunos a ingressarem no ensino superior e criar oportunidades para que os jovens conheçam os mecanismos de acesso. Para o Coordenador Acadêmico do “Programa Vem Saber”, esse objetivo tem sido plenamenmte alcançado, uma vez que os bolsistas que colaboram com o programa têm tido a possibilidade de, através de um contato muito próximo, explicar aos jovens estudantes todos os pormenores de acesso ao ensino superior, sanar dúvidas e medos: ou seja, um bate papo entre estudantes do ensino médio e universitários. ”Hoje foi uma visita de vinte e sete alunos de uma escola de Mato Grosso do Sul, sendo que, desse total, vinte deles já indicaram que pretendem ingressar na USP. Fornecemos a todos esses jovens as informações essenciais de como ingressar na Universidade, tiramos as dúvidas todas relativas à permanência estudantil - moradia, alimentação e subsistência -, quais os tipos de bolsas que eles podem obter, etc.. Estamos muito felizes com este contato que foi estabelecido”, comenta Herbert João.

Em sua estada na USP São Carlos, os alunos e professoras da E.E. Vespasiano Martins cumpriram a seguinte programação:

07/11 - Chegada e início do programa “Universitário por Um Dia” - Edição Especial com atividades na “Sala do Conhecimento”;

Práticas experimentais nos Laboratórios de Física - LEF (IFSC/USP);

Visita aos hangares do Curso de Engenharia Aeronáutica (EESC/USP);

Visita aos Laboratórios de Biofísica e Biologia Estrutural “Prof. Sérgio Mascarenhas” - Participação do docente colaborador do programa “Universitário por Um Dia”, Prof. João Renato Muniz;

Visita à Biblioteca do IFSC/USP;

Visita ao Observatório “Dietrich Schiel” (CDCC), com o apoio do Prof. Valter Líbero e do técnico André Luiz da Silva

08/11 - Visita e atividades nos laboratórios do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP);

09/11 - Regresso a Campo Grande;

Mostra é gratuita e reúne 69 imagens do fragmento do Cerrado da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - Estão em exposição, até o dia 25 de novembro, na Biblioteca Comunitária (BCo) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), as fotos classificadas para a quinta edição do Concurso de Fotografia do Cerrado da UFSCar. A atividade tem por objetivo correlacionar a arte de registrar e de divulgar a biodiversidade da área remanescente de Cerrado do Campus de São Carlos. Nesta edição também é celebrado o aniversário de 30 anos do projeto de extensão "Visitas Orientadas à Trilha da Natureza". 
Ao todo estão expostas 69 fotografias, de 23 candidatas e candidatos. São 57 imagens na categoria "Registros do Ambiente" e 12 imagens na categoria "Registros Históricos". A exposição do Concurso de Fotografia do Cerrado da UFSCar é gratuita, aberta ao público e pode ser vista no Piso 2 da BCo, localizada na área Norte da UFSCar, de segunda a sexta, das 8 às 21 horas.
Além da exposição presencial na BCo, também foi aberta, até 31 de outubro, uma votação online das fotos enviadas para o Concurso de Fotografia do Cerrado da UFSCar e que podem ser vistas na exposição. A cerimônia de premiação será nesta quinta-feira, dia 10 de novembro, às 19 horas, no Piso 2 da BCo, junto à mostra das fotos. O evento é aberto ao público. É imprescindível que os participantes estejam presentes ou mandem um representante para receber o prêmio caso sua foto seja premiada. Mais informações podem ser acessadas no perfil do Instagram @trilhadanaturezaufscar.
O concurso é uma atividade cultural realizada pela equipe da Trilha da Natureza, com coordenação do Departamento de Apoio à Educação Ambiental (DeAEA), da Secretaria Geral de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS), e com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx).
Resultados do estudo podem ajudar no desenvolvimento de intervenções que refinem o controle postural dessa população

 

SÃO CARLOS/SP - Um projeto de Iniciação Científica, desenvolvido no Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem por objetivo investigar a atividade cerebral durante a manutenção da postura em pé, sob diferentes condições de informações visuais, em crianças e adolescentes (entre 7 e 16 anos) com paralisia cerebral (PC) e desenvolvimento típico (DT). A pesquisa é feita pela graduanda Maria Julia Melger, sob orientação de Ana Carolina Campos, docente do DFisio, e coorientação da fisioterapeuta Isabella Sudati.
De acordo com Melger, estudos que caracterizam e descrevem os padrões de ativação cerebral e como eles estão associados com o controle postural em crianças e adolescentes típicos e com PC são escassos na literatura. "Por isso, os achados podem trazer contribuições importantes para compreender os mecanismos envolvidos no controle postural, de forma a subsidiar o desenvolvimento de estratégias de intervenção que abordem componentes relevantes para a melhora do seu desempenho em atividades do dia a dia", complementa a pesquisadora.
Durante a pesquisa, os participantes - crianças e adolescentes com PC e DT - passarão por testes em duas condições de tarefa, em sequência aleatoriamente selecionada: o participante deverá manter os pés paralelos à linha do quadril olhando para um ponto fixo à sua frente e manter os pés paralelos à linha do quadril com os olhos fechados. Essa relação entre as informações visuais e a atividade cerebral será investigada na pesquisa, mas Melger aponta que a hipótese é que as alterações no controle postural estão diretamente ligadas a alterações na atividade cerebral. "Em atividades, como na marcha, por exemplo, estudos demonstram que há alterações na atividade cerebral e, agora, queremos investigar a relação com o controle postural", destaca.

Resultados esperados
Estudos já realizados mostram que a ativação cortical em crianças com PC é maior do que nas crianças com DT em tarefas de mobilidade como a marcha. Diante disso, a expectativa da pesquisa é que os participantes com PC tenham maior ativação cerebral durante a manutenção da postura em pé se comparados aos participantes com DT, nas duas condições visuais. "Ambos os grupos deverão apresentar oscilação postural e atividade cerebral aumentada na condição sem informação visual em comparação com a manutenção dos olhos abertos. Isso deve ser mais notável no grupo com PC, tendo em vista que características da paralisia cerebral, como menor controle seletivo nas extremidades inferiores e maiores erros e variabilidade nos parâmetros da marcha, se relacionam com a atividade cerebral", explica Melger sobre a expectativa do estudo.
Para a pesquisadora, investigar os mecanismos da atividade cerebral durante a manutenção da postura em pé nas crianças e adolescentes com PC contribuirá para compreender os processos neurais envolvidos na organização postural, o que pode favorecer o desenvolvimento de intervenções direcionadas para estimular o refinamento do controle postural nesse público.

Voluntários
Para realizar o estudo, estão sendo convidados crianças e adolescentes, entre 7 e 16 anos, com PC e que tenham a capacidade de se manter em pé. Também estão sendo recrutados voluntários na mesma faixa etária que tenham desenvolvimento típico para integrar o grupo controle da pesquisa.
Os participantes não precisam residir em São Carlos e passarão por avaliações da atividade cerebral e equilíbrio na UFSCar. Interessados em participar devem entrar em contato com a equipe de pesquisa pelo telefone (14) 99117-4624. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 51559421.6.0000.5504).
Evento é gratuito e aberto ao público

 

SÃO CARLOS/SP - No dia 10 de novembro, a Biblioteca Comunitária (BCo) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebe a apresentação da peça "Coração Materno", em formato de rádio-teatro. O espetáculo é realizado pelos alunos do Curso Técnico em Teatro do Senac São Carlos, sob a direção de Verônica Lobo.
O rádio-teatro prosperou no Brasil durante toda década de 30 em programas como o Grande Teatro Tupi (Rádio Tupi de São Paulo), o Teatro pelos Ares (Rádio Mayrinque Veiga do Rio de Janeiro) e o Teatro em Casa (Rádio Nacional do Rio de Janeiro). Em 1941, o rádio brasileiro ganhou sua primeira radionovela, "Fatalidade". Elas atravessaram toda a década de 40 e metade dos anos 50 como gênero de maior sucesso.
Resgatando essa história, a apresentação acontece às 19h30, na área de convivência da BCo (Piso 1). O evento é gratuito e aberto a toda a comunidade.

SÃO PAULO/SP - O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) reciclou itens do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para garantir que as provas aplicadas neste ano tenham questões inéditas.

Desde o início de 2021, a área técnica do instituto vem alertando para a escassez do BNI (Banco Nacional de Itens), que reúne as questões aprovadas para serem usadas na prova. Em março deste ano, um documento interno previa a possibilidade de utilização de itens utilizados em edições anteriores do Enem.

O exame será aplicado nos próximos dias 13 e 20 de novembro para cerca de 3,3 milhões de estudantes em todo o país.

Servidores do órgão relataram à reportagem que a reciclagem dos itens garante a qualidade da prova. Questionado sobre a inclusão de questões sem pré-teste no Enem, o Inep respondeu que "qualquer informação sobre a entrada de itens novos no BNI é de caráter sigiloso, não podendo ser fornecida, como forma de não colocar em risco futuras edições do exame".

Eles explicam que são questões feitas e pré-testadas em anos anteriores, mas que ficaram de fora das provas oficiais por terem apresentado alguma fragilidade nas informações piscométricas —que são as informações estatísticas que permitem a calibragem para a medição de diferentes proficiências entre os candidatos.

Segundo os servidores, as falhas dos itens foram identificadas e corrigidas para torná-los adequados. São perguntas que poderiam, por exemplo, ter algum problema no enunciado ou nas alternativas de resposta.

Ou seja, são itens que tinham seu conteúdo pedagogicamente aprovado, mas apresentavam alguma falha, que foi corrigida pelos elaboradores.

Em nota, o Inep disse que "todas as questões que compõem os cadernos de prova do Enem apresentam qualidade técnico-pedagógica" e que a prova desta edição foi construída "seguindo os mesmos critérios e procedimentos das edições anteriores".

Ocimar Alavarse, coordenador do Gepave (Grupo de Estudos e Pesquisas em Avaliação Educacional) da USP, diz que a reciclagem foi uma solução encontrada pelo Inep diante de uma limitação severa do banco de itens. No entanto, diz que a medida não segue o que está previsto no protocolo de elaboração da prova.

"Existem dois tipos de reprovação no pré-teste: quando é encontrada uma falha severa e ele precisa ser descartado ou quando há um pequeno problema que pode ser ajustado. Mesmo nessa segunda opção, o protocolo prevê que o item volte para a pré-testagem."

"A reciclagem não é a melhor solução, mas era a possível diante dessa situação. É melhor do que reutilizar itens", diz.

Em edições anteriores do Enem, algumas questões já haviam sido utilizadas sem passar por pré-teste. Quando isso ocorre, o peso de cada uma delas na composição da nota final é calibrado de acordo com o desempenho dos estudantes na prova.

"Não é o ideal, já que o correto seria que todos tivessem passado por pré-teste. Mas reformular um item que apresentou problema na pré-testagem é uma solução. Os elaboradores identificam a falha e reconstroem o item", diz Tufi Machado, especialista em avaliação e professor da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora).

Segundo os especialistas, a reciclagem dos itens também é uma forma de evitar desperdício de recursos públicos. Estima-se que cada item do Enem custe de R$ 2.000 a R$ 3.000 para ser elaborado, já que eles são feitos por uma banca de especialistas de cada área, passam por até quatro revisores e depois seguem para o pré-teste.

Desde 2009, quando o Enem ganhou o formato atual e virou vestibular, há dificuldade de produzir itens adequados em número suficiente para a compor a prova. O problema foi agravado durante o governo Jair Bolsonaro (PL), já que nos três primeiros anos de gestão não foram produzidas novas questões para compor o BNI.

O último pré-teste de questões aconteceu em 2019, no primeiro ano do governo de Bolsonaro.

O Enem é elaborado com base em um modelo matemático, a TRI (Teoria de Resposta ao Item), que exige questões calibradas com relação a parâmetros como o de dificuldade. Antes de serem utilizadas nas provas, elas devem ser respondidas por um grupo similar àquele que normalmente faz o exame (nos chamados pré-testes) para essa calibragem.

Os itens "também passam por uma análise de adequabilidade por parte das equipes pedagógicas e pela equipe psicométrica". Segundo o documento interno de março deste ano, a carência de itens considerados adequados atingia as quatro áreas da prova, mas era mais grave em linguagens.

Conforme mostrou o jornal Folha de S.Paulo, foi a escassez de questões disponíveis para compor a prova que evitou a intenção da equipe do ex-ministro Milton Ribeiro de interferir nos conteúdos do Enem 2021.

No ano passado, às vésperas do exame, o governo passou por uma crise que envolveu denúncias de interferência em conteúdo e assédio moral de servidores. A Folha de S.Paulo ainda revelou que Bolsonaro chegou a pedir para Ribeiro questões que tratassem o golpe de 1964 por revolução, em consonância com o revisionismo histórico que ele e seus apoiadores defendem.

 

 

ISABELA PALHARES / FOLHA de S.PAULO

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