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Mais de R$ 60 mil já foram investidos em ações de permanência estudantil com a contribuição de pessoas físicas e empresas

 

SÃO CARLOS/SP - Em um cenário de crise, sofrendo cortes sucessivos no orçamento, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem contado com a ajuda de doações de empresas e pessoas físicas para dar prosseguimento a ações de assistência e permanência estudantil. Só em 2022, o Governo Federal já bloqueou 7,2% do orçamento das Universidades Federais. Na UFSCar, a verba prevista, que já não seria suficiente, foi cortada em R$ 4,6 milhões, levando a Universidade a uma situação orçamentária crítica. Segundo a professora Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da UFSCar, o orçamento da Instituição vem sofrendo redução desde 2016. "Por causa do corte de recursos, precisamos fazer uma série de adaptações, mas agora estamos no limite. Não há mais onde reduzir sem comprometer as atividades de ensino, pesquisa, extensão e inovação", relata.
Para contribuir com o atendimento das necessidades voltadas a assistência e a permanência estudantil, a UFSCar criou há um ano e meio, por meio de sua Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI), um Programa de Fomento a Permanência Estudantil, o CRIE, sigla para Captação de Recursos para Investimento em Equidade. Desde então, qualquer pessoa física ou empresa pode realizar doações pelo PIX Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou ainda por débito automático, transferência bancária ou boleto. Para pessoas físicas a doação mínima é de R$ 10. Já para empresas, são aceitas contribuições a partir de R$ 50. No total, foram arrecadados, entre maio de 2021 e outubro de 2022, quase de R$ 110 mil reais.
De acordo com Djalma Ribeiro Junior, Pró-Reitor de Assuntos Comunitários e Estudantis da UFSCar, sem a ajuda de pessoas e empresas, dezenas de estudantes não teriam condições de seguir com a graduação com qualidade e de forma saudável. "Em um cenário de crise, que vem empobrecendo a sociedade, vários estudantes que frequentam a Universidade têm passado por muitas dificuldades financeiras. O CRIE tem colaborado, até o momento, emergencialmente, com suporte para bolsas assistenciais, atenção com saúde física e mental, investimento acadêmico, auxílio estrutural na moradia estudantil e outras demandas de estudantes em situações de vulnerabilidade", diz.
As demandas atendidas com recursos doados ao CRIE são analisadas por um Comitê Gestor, integrado ao Conselho de Assuntos Comunitários e Estudantis (CoACE) da UFSCar, composto por representantes docentes, técnico-administrativos e estudantes da Universidade. Em um ano e meio, já foram destinados aproximadamente R$ 62 mil:
- R$ 30.600 para Auxílio Inclusão e Acessibilidade. 34 estudantes com deficiência de graduação e pós-graduação, das modalidades presenciais e a distância, receberam bolsas de R$ 900 - via Editais publicados em 2021 e 2022 - para investir em recursos e serviços de tecnologia assistiva. Confira os detalhes na reportagem publicada no canal UFSCar oficial no Youtube. 
- R$ 12 mil para atender necessidades urgentes e emergenciais de estudantes em vulnerabilidade social, envolvendo deslocamentos e a integração com os respectivos núcleos familiares.
- R$ 11 mil em compras de colchões para a os apartamentos que integram a moradia estudantil da UFSCar.
- R$ 4,5 mil investidos em auxílios para estudantes de pós-graduação em situação de vulnerabilidade e sofrimento mental.
- R$ 4 mil para custeio de passagens, estadia e alimentação para apresentação de trabalhos científicos em congressos de estudantes em situação de vulnerabilidade.
Djalma Ribeiro Junior relembra que o financiamento público das políticas de assistência e permanência estudantil é fundamental para a garantia da democratização do acesso ao ensino superior nas universidades públicas. "Para que esta política pública resista às sistemáticas diminuições orçamentárias e aos cortes, a UFSCar lançou o CRIE que apela para a solidariedade e cujas doações podem colaborar para que sigamos firmes no projeto de uma universidade cada vez mais inclusiva e representativa da diversidade que compõe o povo brasileiro", afirma. Toda a sociedade brasileira precisa se mobilizar para evitar que as universidades, principais formadoras de recursos humanos e desenvolvimento científico e tecnológico, sejam inviabilizadas. Contamos com o apoio de todas e todos", conclui a Reitora da Universidade. Saiba mais em bit.ly/crieufscar.
Atividade é voltada à capacitação de profissionais de saúde e, também, para pacientes

 

SÃO CARLOS/SP - Por meio de um acordo de cooperação científica entre o Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Universidade de Melbourne (Austrália), foi realizada a adaptação para o Português e disponibilizado acesso gratuito ao curso PEAK (sigla do Inglês, para Exercício Fisioterapêutico e Atividade Física para Osteoartrite de Joelho). O projeto é pioneiro no Brasil e nos demais países de Língua Portuguesa e contribui com a capacitação profissional e, também, a educação em saúde de pessoas com osteoartrite do joelho, conhecida popularmente como artrose.
O curso PEAK foi desenvolvido e disponibilizado gratuitamente pelo Centro de Saúde, Exercícios e Medicina Esportiva da universidade australiana, pelas equipes das professoras Ranna Hinman e Kim Bennell, reconhecidas pela excelência em suas pesquisas na área de Fisioterapia e osteoartrite. Inicialmente, o curso foi ofertado em Inglês e Espanhol. A versão em Português - PEAK-POR - foi elaborada pela equipe da UFSCar, coordenada pela professora Tânia Salvini, docente do Departamento de Fisioterapia da Universidade, junto com Ana Elisa Jorge, pesquisadora de pós-doutorado, e Hugo Jario Silva, doutorando em Fisioterapia. O trabalho contou com a colaboração de outros pós-graduandos e, também, de jornalistas.
No curso, profissionais de Fisioterapia e demais participantes são orientados a implementar as melhores práticas de atendimento a pessoas com osteoartrite de joelho, que podem ser realizadas por meio de consultas individuais presenciais ou videoconferência. Há também disponibilização de material didático educativo para os pacientes e informações ao fisioterapeuta para o atendimento por videoconferência.
O curso é apresentado em quatro módulos semanais: introdução; osteoartrite de joelho com base em evidências científicas; prestação de serviços de Fisioterapia por telessaúde; e o programa PEAK. O Programa consiste em um protocolo de cinco sessões de tratamento fisioterapêutico ao longo de três meses e tem como objetivo educar o paciente a respeito de sua condição, prescrever um programa estruturado e individualizado de exercícios de fortalecimento e criar um plano de atividade física envolvendo ativamente o paciente.
"É um diferencial do curso apresentar conteúdos de telessaúde, desde condições técnicas, como iluminação e áudio, até as melhores formas de abordagem e comportamento do profissional. Com o curso, os profissionais terão mais segurança para atender os pacientes por telessaúde, além do conhecimento e capacitação adquiridos", relata Hugo Silva. O curso também fornece recursos informativos tanto para os profissionais de saúde quanto para os pacientes. Além desse material, o PEAK-POR está vinculado ao website do grupo de pesquisa australiano, que disponibilizou gratuitamente uma videoteca com demonstrações dos exercícios de fortalecimento, a fim de ajudar o fisioterapeuta a explicar os exercícios aos pacientes. Essa videoteca também foi traduzida para o Português e pode ser acessada no conteúdo do curso.
O curso PEAK-POR está disponível no link (www.futurelearn.com/courses/peak-portuguese). Também serão realizadas pesquisas para avaliar o alcance, a adoção e a implementação do PEAK-POR. Os fisioterapeutas capacitados poderão participar e auxiliar a equipe de pesquisadores na coleta de dados. Mais informações estão no Instagram (@peak_portugues) ou podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

IBATÉ/SP - Em comemoração ao Dia Nacional do Livro (29 de outubro), a Biblioteca Municipal de Ibaté realizará, em suas dependências, a segunda edição da "Feira de troca de livros", que acontece de 20 a 28 de outubro, das 9h às 17h, com entrada franca a toda comunidade.

Os interessados devem levar livros de literatura ou conhecimentos gerais em bom estado de conservação, podendo trocá-los entre si ou com a biblioteca, que disponibilizará livros de literatura e outras temáticas para a troca. 

A bibliotecária, Letícia Reis da Silveira, aponta que a iniciativa busca fomentar a leitura, estimulando a circulação de obras entre os participantes, democratizando o acesso, oferecendo ao público a oportunidade de renovar suas coleções sem custo e angariar novos títulos para o acervo municipal. "É importante ressaltar que não serão aceitos para troca, livros didáticos, folhetos, apostilas, dicionários, e livros em mau estado de conservação, ou seja, rasgados, rasurados e mofados", explicou.

A primeira edição do evento aconteceu em 2019. Na ocasião, a biblioteca contou com um público estimado de mais de 200 pessoas passando pela biblioteca, e cerca de 100 obras foram trocadas. "Nos anos de 2020 e 2021 não foi possível a realização da feira, devido à pandemia. Porém, em 2022, com o retorno dos eventos, a biblioteca regressa com sua segunda edição", finalizou.


Serviço
-Biblioteca Municipal de Ibaté

-Endereço: Av. São João, 742, Centro - Telefone - (16) 3343-3067
-Feira de troca de livros, de 20 a 28 de outubro, das 9h às 17h

Estão sendo oferecidas 15 vagas para o mestrado e 10 para o doutorado

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais do Campus Sorocaba (PPGCM-So) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) torna pública a abertura e publicação do Edital do Processo de Seleção de candidatos para ingresso como aluno regular.
O Programa oferece um total de 25 vagas, sendo 15 para o curso de mestrado e 10 para o de doutorado. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo formulário eletrônico (https://bit.ly/3RxuK9j) até 7 de novembro.
O PPGCM conta com atividades de pesquisa e pós-graduação em Ciência dos Materiais, promovendo o desenvolvimento da área e a formação de recursos humanos altamente qualificados. Ele está inserido dentro da área interdisciplinar da CAPES que abrange vários programas de pós-graduação. Possui duas áreas de concentração: Materiais Funcionais e Polímeros de Fontes Renováveis; e Nanociência e Nanotecnologia de Materiais, com várias linhas de pesquisa relacionadas a essas temáticas de conhecimento.
Mais informações no edital, disponível no site do Programa www.ppgcm.ufscar.br.

 

Votação, pela Internet, será em duas categorias: registros do ambiente e registros históricos

 

SÃO CARLOS/SP - Está aberta, até 30 de outubro, a votação online das fotos enviadas para o Concurso de Fotografia do Cerrado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - Edição 2022. A votação popular ocorre através de formulário eletrônico com acesso em https://bit.ly/3C6Kjzf, no qual estão disponíveis o link das pastas com as fotos.  
Os votos irão compor a nota final, juntamente com as avaliações das fotógrafas e fotógrafos que formam o painel de jurados. Ao todo serão três colocados por categoria: 1. Registros do ambiente e 2. Registros históricos. 
Neste ano, são 68 imagens inéditas que retratam a beleza, a percepção e experiências vividas pelos participantes na área de Cerrado remanescente do Campus São Carlos da UFSCar. 
"A equipe do projeto convida toda a comunidade para participar da escolha das fotos vencedoras", ressalta a bióloga Liane Biehl Printes, do Departamento de Apoio à Educação Ambiental (DeAEA) da Instituição. A revelação será feita no dia 10 de novembro, em evento presencial na Biblioteca Comunitária (BCo) da UFSCar, que receberá, a partir deste mês de outubro, uma exposição com as fotografias do Concurso. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Iniciativa é aberta a estudantes e profissionais que atuam em escritórios de todo o Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - Melhorar a qualidade de vida das pessoas que atuam em ambientes de escritório é o foco do projeto de extensão "Intervenções ergonômicas e saúde do atuante em ambiente de escritório", promovido pelo Grupo de Estudos sobre a Saúde do Trabalhador (GEST) da UFSCar. A iniciativa oferece orientação personalizada para cada participante do projeto a respeito da ergonomia e de hábitos de vida, a partir da análise detalhada das avaliações sobre os aspectos biopsicossociais, atividade física e presença de dores osteomusculares. A ação é gratuita e aberta a participantes de todo o Brasil.
O trabalho é coordenado por Claudia Aparecida Stefane, docente do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar, e desenvolvido pelos estudantes Beatriz Suelen Ferreira de Faria, do curso de Fisioterapia, e Luciano Quint Alves da"Costa, do curso de Medicina. De acordo com a coordenadora, os prejuízos físicos e mentais para os atuantes em escritório são muitos. "Se observarmos o número de afastamentos do trabalho, iremos encontrar, entre os mais prevalentes, as doenças mentais e os distúrbios osteomusculares. Essas doenças são frutos de muitos aspectos, dentre eles, o ambiente de atuação e a conduta (não só corporal, mas também de rotina de pausas e atividade física)", revela.
A professora também explica que as dores osteomusculares podem ocorrer quando o corpo permanece muito tempo imóvel, como na postura sentada e especialmente, quando nos posicionamos de forma equivocada, tanto na cadeira quanto diante do computador. As pesquisas também apontam que o tempo diante da tela afeta a presença de sentimentos negativos como ansiedade e depressão. "Assim, o tempo de uso e as pausas são fundamentais para estabelecer uma rotina menos impactante", acrescenta Claudia Stefane.
É nesse cenário que a ergonomia pode trazer contribuições importantes por ser uma ciência que busca compreender a relação do homem no ambiente de trabalho e oferecer melhores condições nessa interação. A coordenadora do projeto destaca que muitas empresas são, atualmente, obrigadas a ter o gerenciamento de riscos ocupacionais e isso é feito por profissionais da ergonomia. "Ao mapear os riscos do ambiente de trabalho, a empresa e o trabalhador tomam consciência dos pontos que necessitam ser feitos, refeitos ou alterados e, deste modo, pode-se prevenir doenças, melhorar a qualidade de vida, evitar afastamentos e aumentar a eficiência do trabalho realizado", reforça a docente.
O projeto da UFSCar propõe atuar nesse contexto, analisando o ambiente de estudo e de trabalho dos atuantes em escritório (em casa ou em empresas). O participante responde a um questionário - e pode incluir fotos do ambiente - e, a partir disso, a equipe do projeto oferece sugestões de como (re)organizar o ambiente e trazer a reflexão sobre a rotina de pausas e a importância da inserção de hábitos saudáveis. Claudia Stefane acrescenta que "apesar do nome do projeto ser 'Intervenções Ergonômicas para atuantes em ambiente de escritório', ele vai muito além disto. Realizamos avaliação de alguns aspectos de saúde, como Índice de Massa Corporal (IMC) e dores, sugerimos leituras e passamos orientações sobre como organizar seu ambiente e rotina ao longo da jornada de atuação".  
As ações do projeto são gratuitas e realizadas de forma remota e, por isso, a participação é aberta a pessoas de todo o País, que atuam em escritórios, sejam trabalhadores sejam estudantes. Os interessados devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/questionariointervencao) até o dia 30 de outubro.

SÃO CARLOS/SP - A rede municipal de ensino de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), está convocando os pais e responsáveis que ainda não realizaram as matrículas de seus filhos no período definido para a efetivação da vaga.
As matrículas continuam abertas para crianças com idade de 0 a 5 anos interessadas em estudar nos CEMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) no ano de 2023. As vagas são para as Fases de 1 a 6 da Educação Infantil. Pais e responsáveis podem procurar diretamente a secretaria da Unidade Escolar para efetivar a matrícula.
No caso das crianças da Fase 1 (nascidas a partir de 1º/04/2022) e da Fase 4 (nascidas no período de 1º/04/2019 a 31/03/2020), os responsáveis podem se dirigir diretamente à Unidade Escolar de sua preferência e verificar a possibilidade imediata de matrícula. 
É importante lembrar que, em alguns casos, há uma lista de espera com as crianças cujos pais já manifestaram interesse em ingressar na rede, de acordo com a Lei da Fila Única. Nas escolas onde não houver vagas, ou já existir uma lista de espera, os responsáveis serão orientados a realizar a inscrição e aguardar a movimentação no sistema oferecido pela Central de Vagas da Secretaria Municipal de Educação (SME). O chamamento é feito de acordo com os critérios definidos em lei, tais como: distância, irmãos, bolsa família e filho de servidor público municipal.
Maiores informações podem ser obtidas na Seção Central de Vagas da SME, por meio de mensagens nos seguintes números de WhatsApp: (16) 99242-2956, (16) 99413-6199 e (16) 99416-4790. Ou por meio de ligação telefônica no número: (16) 3373-3222.
Os responsáveis pelas crianças já matriculadas na rede municipal de ensino e que não pretendem trocar de escola em 2023 devem ficar atentos aos comunicados de suas respectivas escolas sobre as rematrículas.

Interessados devem se inscrever até 20 de outubro

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Matemática (PPGM) da UFSCar está com inscrições abertas para mestrado e doutorado, com início no primeiro semestre de 2023. São ofertadas 20 vagas para o mestrado e outras 20 para o doutorado, e o período de inscrições se encerra em 20 de outubro.
O processo seletivo para os cursos será composto de uma única etapa (classificatória e eliminatória), que visa avaliar a formação anterior do candidato, a sua experiência acadêmica e profissional e a adequação de sua formação às áreas de interesse do PPGM. Os editais e mais informações podem ser obtidos no site do Programa (www.dm.ufscar.br/ppgm).

PPGM
O PPGM tem por finalidade habilitar profissionais para desenvolverem atividades associadas à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e à docência superior no campo da Matemática. São três grandes áreas de concentração. Álgebra, Análise e Geometria & Topologia, que se dividem nas áreas de pesquisa: Álgebra, Equações Diferenciais Parciais, Física Matemática, Operadores Diferenciais Parciais, Teoria Geométrica da Medida, Geometria Diferencial, Sistemas Dinâmicos, Singularidades e Topologia Algébrica.

As melhores e mais inovadoras iniciativas para o controle do câncer no Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - Os pesquisadores do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), alocado no nosso Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e coordenado pelo Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, foi contemplado, em setembro último, na cidade de Salvador (BA), com o  2º lugar do “Prêmio Marcos Moraes de Pesquisa e Inovação para o Controle do Câncer- 2022”, uma iniciativa da Fundação do Câncer com o apoio do Instituto Oncoclínicas, premiação esta que tem o objetivo de dar a conhecer as mais inovadoras iniciativas científicas e tecnológicas para o controle do câncer no Brasil.

Este 2º lugar conquistado pelo CEPOF-IFSC/USP na categoria “Iniciativas para o controle do câncer”, concorreu com outros 43 trabalhos de instituições públicas e privadas oriundas de treze estados brasileiros, sendo seus autores os pesquisadores Natalia Inada, Welington Lombardi, Renata Belotto, Cynthia De Castro, Mirian Stringasci, Hilde Buzzá, Cristina Kurachi e Vanderlei Salvador Bagnato.

Para a pesquisadora do CEPOF, Dra Natália Inada, este trabalho do CEPOF, subordinado ao tema “Tratando Neoplasias Intraepiteliais Cervicais de Alto Grau (2/3) e diminuindo a carga viral por Terapia Fotodinâmica”, coloca ainda mais em destaque na comunidade científica a relevância de tratar as mulheres portadoras de HPV e câncer cervical. “Este é um dos tipos de câncer que mais mata mulheres no Brasil e com a Terapia Fotodinâmica (TFD) temos conseguido não só eliminar essas lesões ( HPV), que são precursoras do câncer e colo do útero, como também observar, de modo significativo, uma redução da carga viral, o que diminui muito a chance dessas mulheres contraírem o câncer. Natália Inada pontua que a motivação de toda a equipe para continuar a trilhar esse projeto de pesquisa, junto com os parceiros científicos, se consubstancia em novas fronteiras que se abrem para melhorar os protocolos clínicos e o desenvolvimento de novos equipamentos e técnicas, envolvendo a utilização da luz. “Estamos, inclusive, com um desafio prestes a ser superado, que é a implementação de um protocolo utilizando o laser com fibra óptica  dentro do canal cervical, favorecendo, com isso, a eliminação das neoplasias que estão na parte interna do canal uterino, atendendo a que já sabemos que elas são as mais agressivas e que podem provocar a remoção de parte do colo do útero, algo que é bastante doloroso e com efeitos colaterais importantes, entre eles a diminuição da capacidade de fertilização”, explica Natália.

Assista, acessando o link, o vídeo que fez parte do trabalho apresentado pelo CEPOF. https://youtu.be/BX4m2rkSYwA

O convite da NIH (EUA) para participação no “Global Health”

Para o Prof. Vanderlei Bagnato, que coordena o CEPOF, a determinação de todos os pesquisadores do grupo vai no sentido de promover as melhorias no tratamento de várias formas de câncer, entre elas a do colo do útero, sempre tentando coletar mais conhecimento básico e desenvolver protocolos, técnicas e equipamentos que permitam esse combate. A relevância dos trabalhos publicados em revistas científicas internacionais sobre os trabalhos desenvolvidos pelos pesquisadores fez com que o National Institutes of Health (NIH), nos Estados Unidos, convidasse o CEPOF para participar no “Global Health”, uma iniciativa que envolve várias regiões, entre elas, África e América do Sul. “Vai ser um trabalho gigantesco e apaixonante, atendendo a que teremos que implementar protocolos e instrumentos em regiões onde as condições econômicas locais não permitem a instalação de tratamentos sofisticados para tratar as populações. Nesse âmbito, já fomos escolhidos para incorporar as técnicas de tratamento do HPV no continente africano, uma ação que já iniciamos, tendo como parceiros o MD-Anderson Cancer Center (referência mundial em câncer) e a Rice University, ambos localizados na cidade de Houston, no Texas. Por outro lado, estamos já trabalhando em projetos desafiadores com financiamentos do Brasil e dos EUA para melhorar as técnicas e procedimentos no tratamento de vários tipos de câncer” relata Bagnato.

Quanto ao 2º lugar no “Prêmio Marcos Moraes de Pesquisa e Inovação para o Controle do Câncer- 2022”, Vanderlei Bagnato afirma que ele é fruto de anos de investimento através de projetos que foram financiados pela FINEP, FAPESP e EMBRAPII, desenvolvendo equipamentos e tecnologia  em parceria com empresas que irão permitir tratar as lesões já mencionadas acima em qualquer lugar do mundo, especialmente no Brasil. “Nós temos que fortalecer, cada vez mais, o desenvolvimento de instrumentação que permita uma atuação rápida da medicina e ajustada à nossa realidade econômica. Não importa ter sido classificado em primeiro ou segundo colocado neste prêmio que conquistamos; importa, sim, a vitória que alcançamos com o esforço científico, o apoio institucional e as parcerias. Todos os envolvidos, direta ou indiretamente, são vitoriosos”,  salienta e finaliza o pesquisador.

Encontro online ocorre em 17 de outubro, às 11 horas, e é aberto ao público

 

SÃO CARLOS/SP - Em alusão ao Dia Nacional da Vacinação, celebrado em 17 de outubro, o Instituto da Cultura Científica (ICC) e a Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizam conversa online para falar sobre a importância da imunização pela população.
O encontro acontece às 11 horas e terá a presença de Monika Wernet, docente no Departamento de Enfermagem (DEnf) da UFSCar, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGEnf) da Instituição e atuante na disciplina de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente.
Na ocasião, a pesquisadora esclarecerá dúvidas sobre a vacinação e abordará o cenário atual da imunização no Brasil, que tem trazido preocupações.
A baixa cobertura vacinal é uma delas, que deixa a população - em especial, o público infantil - mais vulnerável a doenças antes já erradicadas no País, como sarampo, meningite e poliomielite (paralisia infantil) - esta última, com apenas 63% de crianças de um a cinco anos vacinadas atualmente, muito abaixo da meta do Ministério da Saúde, de 95%. Estas doenças, além de trazerem sequelas, podem ocasionar mortes.
A live será mediada por Gisele Bicaletto, jornalista do ICC e da CCS, e transmitida pelo Instagram, no canal @ufscaroficial. A participação é aberta ao público, que poderá enviar questões à convidada.

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