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Participação de voluntários é gratuita e totalmente online

 

SÃO CARLOS/SP - Avaliar quais as crenças que profissionais da política de assistência social têm sobre as questões raciais: esse é o objetivo de uma pesquisa de mestrado na área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que está convidando voluntários para participação online. 
"Escolhemos o público de profissionais da política de assistência social por constatar que há poucos estudos sobre essa temática com essa população específica", conta Jéssica Fernandes da Silva, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar e responsável pela pesquisa. "O estudo é importante para se construir um panorama sobre as crenças de profissionais da assistência social acerca de questões de raça, de modo a construir um importante mapeamento do tema no cenário brasileiro", complementa a pesquisadora.

Como participar
Estão sendo convidados para participar do estudo profissionais da política de assistência social atuantes na proteção básica e/ou proteção especializada em quaisquer estados brasileiros e que tenham 18 anos ou mais.  
A participação é voluntária, gratuita e totalmente online. Os interessados poderão preencher o formulário eletrônico disponível em https://bit.ly/3TrAqUH. O tempo estimado de resposta é de 15 a 20 minutos. Dúvidas podem ser esclarecidas com a pesquisadora Jéssica da Silva pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
A pesquisa, intitulada "Crenças de profissionais da assistência social sobre questões raciais", tem orientação do professor Alex Sandro Gomes Pessoa, do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 57143922.6.0000.5504).
Ação já realizou reuniões em todas as regiões do Brasil e está promovendo oficinas presenciais com profissionais e gestores

 

SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa na Atenção Primária em Saúde (APS) do Ministério da Saúde, está desenvolvendo o projeto de extensão DGeroBrasil - Qualificação da atenção ofertada às pessoas idosas na atenção primária à saúde. O projeto é coordenado por docentes do DGero e já promoveu reuniões em todas as regiões brasileiras e iniciou as oficinas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. 
O projeto teve início em janeiro de 2021 e será realizado até o mês de abril 2024. A equipe do DGeroBrasil conta com sete professores do DGero-UFSCar - Karina Gramani Say, Juliana Hotta Ansai, Fernando Augusto Vasilceac, Camila Bianca Falasco Pantoni, Grace Angélica de Oliveira Gomes, Letícia Pimenta Costa-Guarisco e Vania Aparecida Gurian Varoto -, além de dez consultores seniores gerontólogos, 12 discentes dos cursos de graduação em Gerontologia e Engenharia de Produção da UFSCar, além de apoiadores. O grupo tem atuado em todas as regiões do Brasil, levando conhecimento e estratégias para uso e registro da Avaliação multidimensional para a pessoa idosa. O projeto está organizado em três fases - reuniões virtuais, oficinas presencias e teleconsultorias. Já foram realizadas 29 reuniões virtuais com os gestores estaduais e regionais em todo o Brasil e agora estão sendo feitas as oficinas presenciais, com as quais a equipe irá percorrer todas as regiões do País, sendo previstas 111 oficinas. Foram realizadas até o momento 12 oficinas em cidades do Piauí, Maranhão, Ceará, Acre e Amazonas. Ontem, dia 3 de outubro, começaram as oficinas na região Centro-Oeste, na cidade de Cuiabá, e, em dezembro, o DGeroBrasil vai promover atividades em São Carlos (SP), reunindo gestores de 60 cidades da região.
"Dessa forma, o DGeroBrasil busca a qualificação dos gestores municipais e estaduais e técnicos de referência, na assistência adequada ao idoso com o uso de ferramentas de gestão e na formulação e implementação de políticas públicas baseadas em evidências científicas", relata Karina Gramani Say, coordenadora do projeto. "A gente tem que preparar o serviço público, que tem uma trajetória para outros ciclos da vida, para assistir a população idosa que, cada vez mais, envelhece e carece de uma assistência à saúde integral e especializada", complementa Fernando Vasilceac, docente do DGero e um dos coordenadores do projeto.
Os profissionais que já participaram das oficinas realizadas apontam os resultados positivos do DGeroBrasil no cenário de trabalho das equipes. Virgínia Castro é assessora técnica do Conselho das secretarias municipais de saúde do Ceará e avalia que a atividade foi muito oportuna. "Saímos com a esperança de ver a política do idoso ser implementada e foi bom conhecer a avaliação multidisciplinar e multidimensional e poder buscar a integração intersetorial nos municípios e estado. Temos agora um desafio importante para crescer, nos integrar e trabalhar a integralidade do ser em nosso território", afirma.

Objetivos
O principal objetivo do projeto é apoiar gestores estaduais, municipais e técnicos de referência, enfatizando a importância da implementação da avaliação multidimensional da pessoa idosa por meio do uso da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa (CSPI), de modo a contribuir para o desenvolvimento de um plano de cuidado individualizado e integrado. Criada em 2006, pelo Ministério da Saúde, a CSPI tem demonstrado ser uma importante ferramenta de identificação de situações de riscos potenciais para a saúde do idoso, sendo uma das estratégias para a implementação da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. No final de 2021, cerca de 3.034 municípios distribuídos pelos 26 estados e Distrito Federal já tinham aderido à CSPI e foram convidados a participarem do projeto.
Dentre os demais objetivos do projeto estão qualificar a atenção ofertada à saúde das pessoas idosas na APS por meio da inclusão no planejamento estadual, regional, municipal e do Distrito Federal da implementação da avaliação multidimensional da pessoa idosa, da estratificação de perfis funcionais e da construção de planos de cuidados individuais na APS; apoiar os gestores na elaboração do planejamento estratégico para a implementação da avaliação multidimensional da pessoa idosa e da construção de planos de cuidados mais resolutivos, bem como em encaminhamentos mais qualificados para a atenção especializada.
Além disso, o DGero Brasil pretende orientar os gestores municipais da APS e saúde da pessoa idosa quanto ao correto uso de instrumentos para avaliação multidimensional, à identificação de riscos e ao manejo do declínio da capacidade intrínseca e funcional. A orientação também pretende abordar o registro do procedimento da avaliação multidimensional no e-SUS-AB e do acompanhamento longitudinal, visando ao monitoramento das ações ofertadas e ofertar teleconsultoria para o acompanhamento dos gestores e técnicos de referência dos municípios na qualificação da atenção à saúde das pessoas idosas na APS, por um ano após a formação dos gestores.
Mais informações podem ser acessadas no site www.gerontologia.ufscar.br/pt-br/dgero-brasil e no Instagram (@dgerobrasil). Uma matéria sobre o projeto também está disponível no canal da UFSCar no YouTube (https://bit.ly/3C8aKEM).

SÃO CARLOS/SP - Encontram-se abertas as inscrições para uma oportunidade de estágio de seis (06) meses para alunos de graduação (último ano de curso) e de pós-graduação, oriundos de qualquer universidade e já possuidores de experiência e/ou conhecimentos na área de Óptica, no sentido de integrar um projeto do CEPOF-IFSC/USP-EMBRAPII visando o desenvolvimento de um OCT - Aparelho Óptico de Tomografia de Coerência.

Este estágio (com bolsa) compreenderá um período de 02 meses em um dos mais renomados centros de óptica do mundo, localizado nos EUA, onde o estagiário irá projetar o citado equipamento, e os restantes meses no IFSC/USP para completar o projeto. O objetivo é construir, com base em um OCT, um sistema inédito e totalmente inovador de bioidentificação, ou seja, da identificação digital profunda na parte interna da derme dos dedos, impedindo, dessa forma, a falsificação e/ou adulteração das impressões digitais.

Este é um projeto da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Empresarial - EMBRAII - Unidade do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), em estreita colaboração com o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF-IFSC/USP).

Os interessados a esta vaga poderão obter mais informações e manifestar o seu interesse enviando o respectivo CV para o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Projeto atende demanda da Prefeitura Municipal voltada para a saúde e bem-estar dos servidores

 

SÃO CARLOS/SP - Os Agentes de Combate a Endemias (ACEs) que atuam na cidade de São Carlos estão participando de uma série de atividades voltadas à saúde e ao bem-estar. A ação, ofertada a cerca de 40 servidores, é realizada por meio de uma parceria entre a Empresa Júnior de Terapia Ocupacional (TaTO Jr.) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Prefeitura Municipal de São Carlos (PMSC), por meio da Secretaria Municipal de Gestão de Pessoas.
Luciana Agnelli, docente do Departamento de Terapia Ocupacional (DTO) da UFSCar e orientadora da empresa júnior desde a sua fundação, conta que a proposta do projeto surgiu a partir de uma demanda apresentada pela Prefeitura no âmbito do Programa Bem-Estar e Saúde do Servidor. A TaTO Jr. já havia participado da oferta do Programa em 2021, com outros grupos de servidores municipais. O projeto atual envolve ações teóricas e práticas de educação em saúde destinadas ao grupo de profissionais que atua na vigilância e no controle de doenças endêmicas, realizando visitas e vistorias em diferentes locais na cidade e promovendo campanhas de prevenção e alerta à população. "Esse grupo tem uma rotina de trabalho difícil. Eles andam bastante, ficam expostos ao sol e lidam com imprevistos diversos no território", relata a professora da UFSCar. Luciana Agnelli explica também que "foi a partir da compreensão da dinâmica de trabalho dos servidores que a equipe da TaTO Jr elaborou o projeto, cujas atividades estão voltadas para a promoção do autocuidado, especialmente os cuidados com o corpo, uma das principais demandas apresentadas pelo grupo de participantes". 
A ação da empresa júnior de Terapia Ocupacional teve início no dia 23 de setembro, em que a parte teórica abordou a importância do autocuidado; características do sistema musculoesquelético e práticas corporais de promoção de saúde e bem-estar. Nesse primeiro encontro, também foi oferecida uma Oficina de Automassagem, que poderá ser relembrada e reproduzida pelos participantes em casa, com o auxílio de vídeos de demonstração que a equipe preparou.
O segundo encontro, que aconteceu no dia 30 de setembro, tratou da importância de conhecer e preparar o corpo para o esforço que o trabalho exige. Foram apresentadas informações sobre os principais acometimentos físicos vivenciados por eles; orientações para prevenir e/ou minimizar dores, tensões musculares e lesões; sendo realizada também uma Oficina de Alongamentos. As atividades estão sendo desenvolvidas no campus I da Fundação Educacional São Carlos (FESC), na Vila Nery, e o projeto terá duração até o final do mês de novembro. "Os servidores estão envolvidos e participativos nas atividades; e o trabalho está sendo muito gratificante. Acreditamos que essa ação será importante para a qualidade de vida desses profissionais", descreve Gabriele Barbosa Santos, estudante do curso de graduação em Terapia Ocupacional da UFSCar e atual presidente da TaTO Jr.

TaTO Jr.
A empresa júnior de Terapia Ocupacional da UFSCar foi fundada em 2018 e presta serviços de consultoria, assessoramento, capacitação e/ou desenvolvimento, relacionados à Terapia Ocupacional (TO), com projetos em andamento nas áreas de acessibilidade, inclusão escolar, tecnologia assistiva, autocuidado, saúde do rrabalhador, além da organização de eventos e de outros produtos elaborados a partir das necessidades dos clientes. De acordo com a meta e visão da empresa, pretende-se divulgar e ampliar as ações da TO de forma a gerar mudanças na comunidade, ao mesmo tempo em que se criam oportunidades para a experimentação da prática profissional e de gestão para os estudantes de graduação, favorecendo também o empreendedorismo universitário. Os estudantes são os protagonistas dos planos e ações, amparados pela orientação direta de um docente. Interessados podem fazer contato com pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

De Criança Para Criança, plataforma inovadora de ensino híbrido, estimula interesse dos alunos pelos diferentes aspectos das disciplinas escolares

 

SÃO PAULO/SP - A população de crianças no Brasil, de até 12 anos, é estimada pelo IBGE em 35,5 milhões de pessoas, 17,1% da população, em levantamento de 2018. A tendência dessa população é de estabilidade até 2025, quando ainda serão 35 milhões, e de queda de 18,7% em 2050, quando a projeção do IBGE aponta que o País terá 28,5 milhões de pequenos. A alfabetização é estimada hoje em 98,7% da população infantil. O número é expressivo, mas o universo de 460 mil crianças fora dessa estatística merece atenção neste Dia das Crianças, em 12 de outubro.

Com a tendência de envelhecimento da população, a educação precisa ser cada vez mais assertiva e inovadora para preparar as gerações produtivas do futuro. A startup De Criança Para Criança, plataforma inovadora de ensino híbrido, estimula o interesse dos estudantes pelos diferentes aspectos das disciplinas escolares com a metodologia Criando Juntos, um de seus principais programas.

Nessa metodologia, os alunos, sob mentoria do professor, criam histórias, desenham e narram essas histórias, baseadas nos conteúdos propostos pelas diferentes áreas do conhecimento. Entre as animações criadas nesse programa, disponíveis no canal no YouTube, https://www.youtube.com/user/decriancaparacrianca, várias tratam do universo infantil, na perspectiva dos pequenos.

Qualquer tema ou assunto pode ser transformado em vídeo no Criando Juntos.  Depois de pronto o material, professor e alunos enviam o conteúdo (história, desenhos e narração) pelo celular, através da plataforma colaborativa desenvolvida pelo De Criança Para Criança, para que a equipe do programa produza desenhos animados.

Entre os desenhos produzidos sobre o tema estão “Ser Criança” (https://youtu.be/yD-hijK2fFA), que aborda os direitos fundamentais  de se desenvolver, ser feliz e não ter pressa em crescer; e “Mr. Big Eyes Saves Children's Day” (https://youtu.be/2XPScvpx2HU), todo produzido e narrado em inglês, que debate a felicidade e indica que não é necessário presente para um bom Dia das Crianças.

“No programa, as crianças são estimuladas a desenvolver o aprendizado e valores sociais de forma lúdica, interativa e reflexiva. O conhecimento, os temas, as abordagens partem delas próprias, com apoio do professor, o que torna tudo mais rico e produtivo. É uma maneira inovadora de ensinar e aprender”, afirma o sócio da startup, Vitor Azambuja.

 

Dia do Professor

 

Da mesma forma, o Criando Juntos tem uma série de vídeos dedicados aos professores, que comemoram seu dia em 15 de outubro, todos produzidos pelos estudantes. “Dia dos Professores” (https://youtu.be/qRuRmHSq0z8) mostra a importância do docente da perspectiva dos alunos. “A Professora Rute” (https://youtu.be/iiJ70SrBhQI), relata a influência do professor para o desenvolvimento emocional das crianças; e “A Professora Amada” (https://youtu.be/JSHYZHx6L6o) é um reconhecimento do profissional de educação.

 

O material é uma valorosa constatação da representatividade do docente para os alunos, embora a profissão esteja um tanto combalida. Estudos do Ministério da Educação indicam que a população de professores está envelhecendo e os novos profissionais não dão conta de repor essa mão de obra, já que a maioria dos professores em exercício tem mais 50 anos, enquanto os professores com até 24 anos representam menos de um quinto desse grupo.

 

Há quem já fale em “apagão de professores”. O censo do ensino superior mostra redução de matrículas em licenciatura nos últimos anos e revela que os cursos tiveram o menor ingresso nas universidades em 2020, apenas 18%, seguidos pelos de tecnologia, com 26%, e os de bacharelado, com 55%. Em 2020, houve a queda de 24 mil aspirantes a professores em relação a 2019, aponta o levantamento.

 

Um dos principais motivos que desestimulam os estudantes a seguirem a carreira docente é o salário. Segundo estudos, a remuneração do professor é entre 30% e 40% menor do que outros profissionais com curso superior equivalente. Pesquisa divulgada em agosto deste ano pelo Instituto Todos Pela Educação revela que 46% dos alunos da rede pública de ensino médio no Brasil não têm todas as aulas por falta de professor.

 

“Essa é uma reflexão importante para nossas crianças. Valorizar o professor é qualidade de ensino. No De Criança Para Criança, o professor é um instrumento de fundamental valor, referência de conhecimento e que ajuda os alunos a encontrarem o melhor caminho para seu protagonismo”, diz Azambuja.

 

Vídeos do Criando Juntos

 

Dia das Crianças

Ser Criança - https://youtu.be/yD-hijK2fFA

Mr. Big Eyes saves Children's Day - https://youtu.be/2XPScvpx2HU (em inglês)

 

Dia dos Professores

Dia dos Professores - https://youtu.be/qRuRmHSq0z8

A Professora Rute - https://youtu.be/iiJ70SrBhQI

A Professora Amada - https://youtu.be/JSHYZHx6L6o

 

SÃO CARLOS/SP - A aplicação da fotobiomodulação (luz terapêutica) em algumas partes do corpo já tem efeitos comprovados pela ciência na melhora da performance dos indivíduos durante a prática de exercícios físicos. Um novo equipamento na área de Fisioterapia usa a luz terapêutica no corpo inteiro e uma pesquisa de mestrado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) propõe uma avaliação inédita no Brasil, que pretende verificar se esse novo dispositivo melhora o desempenho muscular em homens saudáveis e treinados. O estudo é realizado por Giovanny Viegas dos Santos, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da UFSCar, sob orientação de Cleber Ferraresi, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição.
De acordo com Giovanny dos Santos, o objetivo do estudo é compreender se a fotobiomodulação de corpo inteiro é capaz de ter efeitos em análises de desempenho, como força muscular, resistência à fadiga e aumento da potência muscular em testes de agilidade. "Queremos entender se a luz de corpo inteiro também é capaz de melhorar essa análise, uma vez que quando ela é aplicada em partes menores do corpo - coxa, braço etc. - já há evidências da melhora do desempenho, aumentando o número de repetições e do tempo de execução em exercícios de força e resistência", explica o pesquisador.
O mestrando aponta que a expectativa da pesquisa é obter melhora da força muscular e resistência à fadiga nos testes máximos que serão realizados, além da melhora metabólica dos participantes. Ele esclarece que os resultados ajudarão os pesquisadores e clínicos, principalmente os fisioterapeutas, a entenderem se o dispositivo de corpo inteiro pode ser efetivo na população treinada e saudável. Ou seja, se um atleta amador ou de alto rendimento pode se beneficiar com essas novas tecnologias da fotobiomodulação. "Os resultados poderão elucidar os momentos corretos de aplicação. Para os pesquisadores, isso será um início de investigação, pois ainda, no País, somos os precursores dessa modalidade (aplicação de luz de corpo inteiro)", complementa o pesquisador sobre o ineditismo dessa pesquisa no Brasil com pessoas que são saudáveis e treinam com regularidade.

Voluntários
Para realizar o estudo, estão sendo convidados homens saudáveis, com idades entre 18 e 30 anos, que pratiquem treinamento muscular há, no mínimo, seis meses, sendo três vezes por semana. Os participantes farão três visitas, ao longo de duas semanas, à UFSCar para aplicação da fotobiomodulação de corpo inteiro e avaliação do desempenho muscular. Interessados devem entrar em contato com o pesquisador pelo e-mail giovannysantos@estudante.ufscar.br ou pelo telefone (14) 98137-1809. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 58833222.9.0000.5504).

Objetivo foi compartilhar pesquisas de graduação e pós-graduação de diferentes temas

 

SÃO CARLOS/SP - Um grupo de 24 estudantes de graduação e pós-graduação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) apresentou suas pesquisas nas XXIX Jornadas de Jovens Pesquisadores da Asociación de Universidades Grupo Montevideo (AUGM), que aconteceram em Sucre, na Bolívia, de 7 a 9 de setembro. Este ano, o evento foi sediado na Universidad Mayor, Real y Pontificia de San Francisco Xavier de Chuquisaca (USFX), sob o lema "Geração de Conhecimento com Integração Científica, Acadêmica, Tecnológica e Cultural para a justiça, a liberdade e o bem-estar do nosso povo".
Como em anos anteriores, a UFSCar selecionou trabalhos de estudantes, sendo oito de graduação; nove de cursos de pós-graduação stricto sensu, com notas 3, 4 e 5 na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes; e sete estudantes de cursos de pós-graduação stricto sensu de excelência (Capes 6 e 7). Os trabalhos eram de diferentes temas, sugeridos conforme os Núcleos Disciplinares, Comitês Acadêmicos e Comissões Permanentes da AUGM, bem como sugeridos pela universidade anfitriã. 
Dionys Melo dos Santos, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) e orientando do professor Jorge Leite Júnior, do Departamento de Sociologia (DS), foi premiado por seu trabalho "El cine pornô es educación: un análisis sociológico de la construcción de los dispositivos transexuales y el SIDA desde el cine de Boca do Lixo en São Paulo en la década de 1980", pertencente ao eixo de Ciências Humanas, no tema Gênero. O pesquisador acredita que, além da excelente formação que recebeu na UFSCar, um dos pontos que contribuiu para a premiação foi "o tema da pesquisa, que aborda um assunto delicado e importante, que mobiliza as pessoas, como gênero e sexualidade". 
Para ele, "participar de um evento internacional é sempre uma experiência riquíssima para pesquisadores em formação. Na minha perspectiva, a beleza do fazer científico está justamente no fato de a ciência ser um processo coletivo e cumulativo". O doutorando destaca, também, suas impressões em conhecer outra cultura: "Enquanto cientista social de formação, estar na Bolívia foi incrível. Afinal de contas, é um país predominantemente formado por povos indígenas e que possui uma história belíssima de resistência ao colonialismo europeu".
A participação dos estudantes foi viabilizada com gestões e recursos financeiros da Secretaria Geral de Relações Internacionais (SRInter), da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (ProPG), bem como dos programas de pós-graduação em Sociologia (PPGS), Química (PPGQ), Educação Especial (PPGEEs) e Educação (PPGE), todos da UFSCar. A participação também contou com o auxílio de diversos docentes da UFSCar que avaliaram os resumos no processo de seleção interna.
Mais informações sobre as XXIX Jornadas de Jovens Pesquisadores da AUGM podem ser acessadas em https://jji2022.usfx.bo/. A lista com os nomes dos estudantes da UFSCar participantes, cursos e título do trabalho pode ser consultada em https://bit.ly/3yhfKWp
Esta matéria aborda contribuição da comunidade da UFSCar à concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - Agenda 2030 (ODS4-Educação de Qualidade).
Inscrições podem ser feitas até 10 de outubro

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas, até 10 de outubro, as inscrições para seleção de discentes de doutorado, mestrado e graduação para participarem do processo seletivo de fluxo contínuo do Programa Mestrado Acadêmico para Inovação e Doutorado Acadêmico para Inovação (MAI/DAI), no âmbito da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e de diversas empresas parcerias, por meio da Agência de Inovação da UFSCar.
As vagas podem ser conferidas neste link: https://bit.ly/3e6OZNA. A inscrição pode ser feita em formulário eletrônico, disponível em (https://bit.ly/3SX3VMQ). O edital na íntegra pode ser conferido aqui (https://bit.ly/3C4AfGZ).
O Programa MAI/DAI do CNPq busca fortalecer a pesquisa, o empreendedorismo e a inovação nas Instituições Científica, Tecnológica e de Inovação (ICTs), por meio do envolvimento de estudantes de graduação e pós-graduação em projetos de interesse do setor empresarial, mediante parceria com empresas parceiras.
Projeto aplicará sessões de eletroterapia e acompanhará as mulheres por seis meses

 

SÃO CARLOS/SP - O Laboratório de Pesquisa em Saúde da Mulher (LAMU) do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está realizando uma pesquisa que pretende avaliar o efeito de técnicas de eletroterapia no alívio da dor em mulheres acometidas pela cólica menstrual. O estudo é conduzido pela doutoranda Jéssica Cordeiro Rodrigues, sob orientação das professoras Patricia Driusso e Mariana Arias Ávila, do DFisio da UFSCar.
A cólica menstrual, também conhecida como dismenorreia, é uma condição ginecológica comum caracterizada por desconforto na região abdominal antes ou durante o período da menstruação. Sua alta prevalência está associada à diminuição da qualidade de vida. "No entanto, a cólica menstrual não é reconhecida como um problema de saúde, o que dificulta o manejo dos seus sintomas", relata Jéssica Rodrigues. A pesquisadora explica que a eletroterapia é um recurso analgésico muito utilizado por fisioterapeutas para atenuar as dores dos pacientes em diversos casos, incluindo a cólica menstrual. 
Rodrigues conta que a eletroterapia tem como vantagem não ser invasiva, ser barata, segura e fácil de aplicar. Dois eletrodos de carbono são posicionados na região abdominal e o tempo total de cada sessão é de 30 minutos. "A importância de buscar outros tratamentos que não envolvam o uso de medicamentos, passa pela falta de conhecimento que essas mulheres têm sobre o autocuidado. O autocuidado da dismenorreia inclui não só o uso da eletroterapia, como também o uso de compressas quentes, massagens, atividade física, entre outros", expõe a pesquisadora. Tais intervenções, além de reduzirem a intensidade da dor, também apresentam custos mais atrativos. A pesquisadora complementa: "alguns estudos demonstram que mulheres com cólica menstrual têm maiores gastos financeiros se comparados às mulheres sem essa condição", apontando outro benefício do método.
Estudos já realizados indicam que a eletroterapia apresenta bons resultados na dismenorreia, mas a pesquisa atual é a primeira que se propõe a realizar uma análise econômica sobre o uso desse recurso para, futuramente, apresentar o seu custo-benefício. 

Voluntárias
Para realizar o estudo, estão sendo convidadas mulheres, a partir de 18 anos, que tenham cólica menstrual e que não tenham filhos. Elas passarão por sessões de tratamento presenciais na UFSCar e por acompanhamento por seis meses. As interessadas em participar do estudo devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/3y3RHu0) até o dia 30 de novembro. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 16530619.3.0000.5504).

IBATÉ/SP - A Secretaria Municipal de Promoção e Bem Estar Social de Ibaté, em parceria com o Laboratório de Análise e Prevenção da Violência (LAPREV) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), realizaram, no mês de setembro, uma ação inédita no país. Foi implementado, ainda na versão piloto, o programa ConViVer, que se refere a um programa de intervenção psicossocial que visa promover saúde mental em crianças que foram afetadas pela pandemia. 

O programa é o constituído por 8 sessões e, ao se engajarem em atividades lúdicas e interativas, as crianças tiveram a oportunidade de compartilhar experiências desafiadoras que enfrentaram durante a pandemia, como a perda de entes queridos, como suas vidas mudaram nesse período e os sentimentos negativos que surgiram em decorrência desse período tão desafiador. 

O programa foi originalmente desenvolvido pela Save the Children da Dinamarca. Um conjunto de pesquisadores de 5 Universidades do país, incluindo a própria UFSCar, propuseram a adaptação do programa à realidade brasileira e ao contexto pandêmico. 

Segundo a coordenadora da Assistência Social, Amanda Affonso, essa foi a primeira vez que o programa do conduzido no território nacional e os resultados da aplicação piloto se mostram promissores. "Ao todo, 12 crianças de município de Ibaté foram beneficiadas pela intervenção, que ocorreu no Programa Espaço Amigo, cuja sede é  no Centro de Formação Artística "Anna Ponciano Marques". As crianças puderam falar sobre as adversidades que enfrentaram durante a pandemia e, de alguma forma, elaborar os sentimentos negativos desencadeados pelos desafios impostos pelo contexto pandêmico" detalhou. 

As sessões do programa foram conduzidas pelo Prof. Dr. Alex Pessoa (docente da UFSCar e coordenador geral do projeto), pela Profa. Dra. Milene Maria Xavier Viloso (docente da Universidade Federal do Pará e pós-doutoranda em psicologia pela UFSCar) e Débora Ananias Guimarães (pesquisadora colaboradora e doutoranda pela UFSCar). 

A equipe avaliou muito positivamente a experiência, sobretudo em razão do envolvimento intenso das crianças nas atividades e por constatarem que o programa atende os seus objetivos. "Esta experiência é inédita no país, e a abertura da Secretaria de Assistência de Ibaté para a realização da aplicação piloto tornou, de alguma forma, a cidade pioneira no cuidado e atenção à saúde mental de crianças que foram afetadas pela pandemia”, apontou Dr Alex Pessoa. Ainda segundo o pesquisador, em razão do sucesso da aplicação piloto, o programa será submetido a estudos mais amplos. “A expectativa é que esse programa seja um modelo de intervenção e que possa ser replicado posteriormente em todo território nacional, de modo que outras crianças sejam beneficiadas”, complementou Pessoa.

O coordenador do projeto mencionou, ainda, que iniciativas desse porte devem ser valorizadas. "É do conhecimento de todas as pessoas que a pandemia impactou severamente as condições de saúde mental das crianças brasileiras e de todo o mundo. Assim, os investimentos financeiros da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPES / Proc. Nº 2020/06073-3) neste projeto e a abertura do município de Ibaté para a implementação piloto são iniciativas fundamentais e que devem ser valorizadas, pois têm o potencial de promover saúde mental nas crianças que são atendidas” concluiu.

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