EUA - Perto de completar 40 anos de idade, Will Power é um dos pilotos mais condecorados da Indy na atualidade. Além de um título em 2014 e o triunfo nas 500 Milhas de Indianápolis de 2018, soma outras 36 vitórias e 51 poles na categoria, que em sua visão, está no melhor cenário dos últimos 15 anos.
Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, Power falou sobre os times grandes consolidados e crescendo cada vez mais.
"Acho que a Indy está em uma ótima posição. Muitos times grandes, bons pilotos, uma boa competição. É o melhor cenário que vi nos últimos 15 anos que competi aqui, acho que a Indy está em uma ótima posição", comentou.
2020 marcou a primeira temporada do aeroscreen na Indy, e Power foi um dos primeiros pilotos a testar o dispositivo. O australiano elogiou a medida que tem a intenção de proteger o cockpit do impacto de grandes peças.
"Não tive problema com o aeroscreen. É muito seguro, não tive problema. Ficou um pouco mais quente no carro, é claro. Mas a Indy implementou bons sistemas de refrigeração, então acho que foi um grande sucesso. Um grande passo em termos de segurança", seguiu.
Will também destacou os planos da Penske para a próxima temporada, com a chegada de Scott McLaughlin e o desejo de igualar a competição nas 500 Milhas de Indianápolis após o domínio da Honda.
"A Penske encerrou o time do SportsCar, então muitos engenheiros e mecânicos estão vindo para a Indy. Acho que o Scott [McLaughlin] será bem bom para o time nos ajudará trazendo bastante informação", declarou.
"A Honda foi muito dominante na Indy 500. Mas nós estamos trabalhando duro com a Chevrolet, e eles também, para entender onde ganhar e diminuir a desvantagem. É difícil dizer, mas acho que estaremos melhor que na edição passada, com certeza", concluiu.
*Por: Grande Prêmio
RIO DE JANEIRO/RJ - A dupla André e George (ES/PB) venceu Guto e Arthur Mariano (RJ/MS) por 2 sets a 0 (21/14 e 21/14) na decisão da sexta etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia desta temporada 20/21. A decisão ocorreu na tarde deste domingo (31) no Centro de Desenvolvimento de Voleibol (CDV), em Saquarema (RJ). O ouro da primeira parada de 2021 foi o quinto da dupla André/George em torneios Open. A primeira colocação deu à parceria mais 400 pontos no ranking da temporada, e eles somam agora 2160, pontuação que os deixa na liderança da corrida pelo título geral. Em segundo estão Alison e Álvaro Filho (ES/PB) com 1920, seguidos de Evandro e Bruno Schmidt (RJ/DF), que têm 1860.
O capixaba André chegou a 11 títulos de Open na carreira. E este foi o quinto pódio em seis etapas disputadas na temporada 20/21 – três ouros, uma prata e um bronze – o que deixa a parceria em vantagem na busca pelo bicampeonato brasileiro.
“Esses resultados é o que estamos buscando. Manter-se no topo é muito mais difícil do que chegar lá e nós trabalhamos com foco em continuar entre os melhores. Temos o objetivo de conquistar o Circuito Brasileiro mais uma vez, sermos bicampeões, e o segredo é manter a constância. Nós treinamos com essa pressão de estarmos na frente, de usarmos a camisa dourada (de líder do ranking), buscar o campeonato. Nós estamos sabendo lidar bem com essas condições, o Ernesto (Vogado, técnico da dupla) cobra isso também. Ele cobra seriedade e atenção”, disse André.
George agora tem seis conquistas de Open, cinco delas ao lado de André. “Acho que (a explicação) é trabalho. A gente tem uma equipe que acredita muito na gente, e a gente acredita muito na equipe. Porque isso é um trabalho não só nosso, não só de nós com o Ernesto (Vogado, técnico da dupla) e o Ricele (Waske, preparador físico), que são quem vem para a etapa, mas tem muita gente por trás disso. E acho que é algo recíproco, a gente confia no trabalho deles, eles confiam no nosso e não tem como dar errado. Obviamente você não vai conseguir manter essa constância para sempre mas, enquanto você trabalhar para isso, acho que você vai se manter lá em cima”, contou George.
A tarde de disputas por medalhas começou com o jogo que valia o bronze. Renato e Adrielson (PB/PR) superaram Oscar/Thiago (RJ/SC) por 2 sets a 1 (16/21, 21/13 e 15/10) e ficaram com a terceira posição. Este é o segundo pódio da dupla na temporada, que repetiu esta colocação na etapa que abriu o Circuito, em setembro. “É muito importante para a nossa dupla começar o ano bem. No final do ano passado nós continuamos a treinar com muita intensidade, e o Adrielson foi para João Pessoa treinar comigo. Este período junto fez nosso jogo melhorar muito. Lá tivemos a oportunidade de treinar ao lado de atletas de alto nível. Nosso intuito é continuar crescendo e ir melhorando a cada etapa”, disse Renato.
O próximo compromisso no calendário do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia 20/21 será a sétima etapa Open, que acontecerá em fevereiro, novamente no CDV. O torneio feminino será entre os dias 18 e 21, enquanto o masculino será realizado de 25 a 28.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional
RIO DE 1ANEIRO/RJ - RO Palmeiras é bicampeão da Libertadores da América. O Verdão venceu o Santos por 1 a 0 neste sábado, no Maracanã. O gol de Breno Lopes foi marcado aos 53 minutos do segundo tempo.
O jogo foi truncado, nervoso, cheio de faltas fortes e contou com a expulsão de Cuca após confusão com Marcos Rocha. O técnico foi para a arquibancada e viu o gol do Palmeiras minutos depois.
O Santos perdeu a chance de ser o primeiro tetracampeão da Libertadores no Brasil. O Palmeiras volta a erguer a taça após 22 anos e vai para o Mundial. Vitória de quem acreditou até o fim e não esperou pela prorrogação ou pênaltis.
O JOGO
O primeiro tempo da final da Libertadores da América foi decepcionante. Sobrou suor, mas faltou futebol. Nenhuma chance clara foi criada por Palmeiras e Santos.
Pilhadas, as equipes fizeram muitas faltas e disputaram cada pedaço do gramado. O mais caçado foi Marinho, principalmente no duelo com Viña travado desde o início. Lucas Braga chegou a aquecer, mas o camisa 11 pediu para voltar.
Esse equilíbrio também tem a ver com uma novidade de Cuca na escalação do Peixe: o técnico colocou Sandry no meio-campo e espelhou o esquema tático do Verdão. Os dois times tiveram três meio-campistas móveis e três atacantes.
O único momento de maior perigo foi aos 35 minutos, quando Raphael Veiga invadiu a área pela direita e bateu cruzado. A bola passou perto do goleiro John.
SEGUNDO TEMPO
O cenário pouco mudou para a etapa final. Os primeiros minutos foram de esboço de mudança tática e alguma pressão, mas logo os times se anulavam em campo.
Aos 13, o Santos assustou o Palmeiras. Marinho cobrou falta e Lucas Veríssimo não alcançou de peixinho na pequena área. No minuto 18, Raphael Veiga bateu falta com perigo e a bola bateu na rede por cima de John.
Quando o placar marcava 31 jogados, o Peixe teve o momento de maior emoção até então. Diego Pituca chutou de fora da área para Weverton espalmar. No rebote, Felipe Jonatan bateu forte e a bola passou perto.
A partida caminhava para a prorrogação quando o clássico finalmente ganhou em emoção. Cuca escondeu a bola, foi derrubado por Marcos Rocha e acabou expulso. O técnico viu da arquibancada o gol de Breno Lopes aos 53 minutos do segundo tempo.
Rony recebeu com liberdade, cruzou no segundo pau e Breno Lopes subiu mais que Pará, aproveitou a indecisão de John e colocou a bola no ângulo. Palmeiras campeão.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
MÉXICO - O ex-atacante Ronaldo Nazário, campeão mundial com a seleção brasileira em 1994 e 2002, deseja o retorno dos clubes mexicanos e a participação dos times norte-americanos na Copa Libertadores para aumentar a competitividade do torneio.
O México deixou a Copa Libertadores em 2016 devido a um problema de calendário entre a Conmebol e as competições locais da Concacaf. Já os clubes da Major League Soccer (MLS) dos Estados Unidos nunca participaram do torneio da Conmebol.
"Adoraria ver os clubes mexicanos e norte-americanos, seria um passo importante para a Libertadores ter esses dois países", disse Ronaldo em videoconferência na sexta-feira (29). “Por exemplo, um time brasileiro que viaja para enfrentar um mexicano ou norte-americano agrega muito valor à competição”, acrescentou.
Clubes mexicanos disputaram a Libertadores como convidados desde 1998, época em que Cruz Azul, Guadalajara e Tigres da Universidade Autônoma de Nuevo León (UANL) chegaram à final, mas caíram diante de Boca Juniors, Internacional e River Plate em 2001, 2010 e 2015, respectivamente.
O artilheiro da Copa do Mundo de 2002 e três vezes eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa realizou a videoconferência do Brasil em um evento promocional como embaixador da Copa Libertadores.
A final será disputada neste sábado (30) entre Santos e Palmeiras no estádio do Maracanã.
“É um clássico paulista e não vejo favorito nesta final única, não vou arriscar”, disse Ronaldo.
*Por Carlos Calvo Pacheco / REUTERS
EUA - Existe praticamente um Conor McGregor antes e depois do UFC 257. Na semana da luta realizada no último sábado (23), em Abu Dhabi (EAU), o irlandês mostrou a habitual confiança, prometeu vencer Dustin Poirier rapidamente e desafiou Khabib Nurmagomedov. Após o nocaute sofrido, o ex-campeão do peso-pena (66 kg) e do peso-leve (70 kg) da organização passou a ser duramente criticado por fãs e personalidades do MMA. Se Georges St-Pierre indicou que 'Notorious' pode se recuperar do revés, seu treinador, Firas Zahabi, não adotou o mesmo tom amigável ao analisar a atual situação do atleta.
Em seu canal oficial no 'YouTube', Zahabi revelou que estranhou o comportamento de McGregor no segundo round da revanche. De acordo com o treinador, o irlandês não reagiu bem ao ser golpeado e sinalizou que o mesmo "desistiu" da luta ao se encontrar em dificuldade no octógono. Por outro lado, o profissional elogiou a postura de Poirier que, ao contrário do oponente, não se desesperou com os ataques que sofreu.
"No segundo round, quando McGregor foi atingido na grade, achei estranho. Pareceu que ele desistiu de lutar antes de cair, porque as coisas estavam difíceis. A luta estava dura, sua mão esquerda não funcionou e ele não está acostumado com isso. Ele não está acostumado a bater e ver os adversários de pé, lutando. Ele está acostumado a nocautear. McGregor acertou a mão esquerda perfeita, aquela que sempre confiou, mas por alguma razão não funcionou. Poirier não caiu. Pareceu que McGregor ficou abalado. Ele foi atingido e não parecia estar tentando escapar ou sobreviver. Ele parecia alguém que admitiu o fim. Lançou alguns socos, mas foram desesperados. Poirier foi atingido, lidou bem, não se importou e continuou procurando o próximo movimento", declarou Zahabi.
E não parou por aí. Zahabi elegeu McGregor sendo melhor que Poirier na trocação, mas, ao mesmo tempo, afirmou que a garra do americano superou a técnica do irlandês. O treinador reforçou que o ex-campeão não sobrevive quando ameaçado, deu a entender que 'Notorious' se transforma em combates equilibrados e frisou que isso se torna visível no próprio semblante. O profissional também lembrou que 'The Diamond' disputou batalhas em sua carreira e apontou que elas foram determinantes em sua evolução como lutador.
"McGregor é um boxeador melhor, tem um alcance maior, enfrentou Mayweather no boxe, mas Poirier tem mais coração. Não se pode negar isso. Ele tem uma tremenda vontade de vencer. Vimos essa vontade superar a habilidade e a técnica. McGregor tem uma bela mecânica de soco, o movimento de cabeça é excelente, mas foi surpreendido. Na minha opinião, McGregor não está acostumado a resistir a tempestades. Todas as lutas duras que Poirier teve o conduziram para essa vitória. As guerras anteriores o fortaleceram, porque os socos que ele recebeu teriam nocauteado alguém menos experiente. Vários lutadores são ótimos quando a luta está indo bem, mas quando fica difícil, desmoronam. Poirier não é um deles. Poirier prospera nesse cenário. Quando a luta fica dura, McGregor pode cair rápido. Você quase sente e pode ver em seu rosto. Quando se ganha muitas lutas no primeiro round, é difícil desenvolver coração, resistência e coragem", concluiu.
Conor McGregor e Dustin Poirier lutaram em 2014, pelo peso-pena e, na época, fora do octógono, a dupla se envolveu em um 'trash talk' pesado e protagonizou encaradas tensas. Dentro dele, o duelo foi vencido pelo irlandês por nocaute ainda no primeiro round. Antes da revanche ser oficializada pelo UFC, a dupla negociava para realizar uma luta beneficente. No novo encontro, que apresentou uma relação amistosa entre as partes, o americano deu o troco da mesma forma, no segundo assalto.
*Por: Ag. Fight
RIO DE JANEIRO/RJ - A técnica Pia Sundhage anunciou na quinta-feira (28) a convocação da seleção feminina para o She Believes, torneio amistoso que será disputado entre 15 e 24 de fevereiro em Orlando (Estados Unidos). Além das anfitriãs, atuais bicampeãs mundiais, as brasileiras terão pela frente o Canadá e a Argentina. A competição é preparatória para a Olimpíada de Tóquio (Japão).
Entre as 25 atletas chamadas pela sueca, a novidade é jogadora Ivana Fuso, do Manchester United (Inglaterra). Nascida em Salvador e criada na Alemanha, a meia de 19 anos defendeu a seleção europeia na base e vestirá a camisa brasileira pela primeira vez.
"Conheci a Ivana quando era treinadora da seleção sub-17 da Suécia e a vi jogando como capitã. Ela é forte, lê o jogo muito bem, tem muita disciplina e brasilidade. Talvez não para agora, mas, para o futuro, ela será muito importante. Como ficarei aqui por mais alguns anos, estou muito interessada em atletas como Ivana e Giovana [atacante de 18 anos que estreou pelo Brasil em 2020 e também tem nacionalidade espanhola e norte-americana]. E também penso que elas ficarão inspiradas de estarem ao lado de Marta e Formiga", explicou Pia, em entrevista coletiva transmitida pela CBF TV.
De fato, a treinadora permanecerá no Brasil, pelo menos, até 2024. Também nesta quinta (28), o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, anunciou a renovação do contrato da sueca até a Olimpíada de Paris (França). Além dos Jogos de Tóquio, Pia também comandará a seleção feminina na Copa do Mundo de 2023, na Austrália e na Nova Zelândia.
"Estamos muito satisfeitos com o trabalho que tem sido desenvolvido pela Pia e a comissão técnica. Os números falam por si. São 72% de aproveitamento. Temos desenvolvido o futebol feminino como um todo. As competições têm crescido e as comissões têm tido a oportunidade de conhecer novas atletas e desenvolver talentos", disse Caboclo.
"Estou emocionada. Meu coração bate forte porque é algo muito importante. Apaixonei-me por este país, por sua gente super simpática, pelo futebol e fico muito feliz", celebrou Pia.
A estreia brasileira no She Believes será em 18 de fevereiro contra a Argentina, às 18h (horário de Brasília). No dia 21, às 17h, a adversária será a seleção dos Estados Unidos. A campanha no torneio chega ao fim no dia 24, às 18h, diante do Canadá. As partidas serão realizadas no Explora Stadium, em Orlando. Inicialmente, o Japão seria um dos participantes, mas devido à segunda onda da pandemia do novo coronavírus (covid-19) no país, as asiáticas desistiram de participar da competição - as argentinas foram convidadas no lugar.
A expectativa maior é pelo duelo com as norte-americanas, que chegaram ao quarto título mundial (o segundo consecutivo) em 2019, na França. A seleção da meio-campista Megan Rapinoe não perde um jogo há dois anos e ostenta uma invencibilidade de 33 partidas, com 30 vitórias (sete delas na última Copa) e três empates.
"Serão três jogos bem diferentes, que nos ensinarão muito. Enfrentaremos as campeãs do mundo, então podemos ver o quão boas estamos. Teremos respostas, saberemos no que trabalhar. É sempre empolgante enfrentar os melhores e elas são as melhores. Temos feito nossa lição de casa, assistido aos adversários. Ainda teremos alguns meses [até a Olimpíada de Tóquio] e tenho muita fé neste time. Temos jogadoras experientes e outras mais jovens, que trazem um frescor", comentou Pia.
Goleiras: Bárbara (Avaí/Kindermann), Aline Reis (Tenerife, da Espanha) e Lelê (Benfica, de Portugal)
Defensoras: Fabi Simões (Internacional), Bruna Benites (Internacional), Tamires (Corinthians), Camilinha (Palmeiras), Tainara (Palmeiras), Rafaelle (Changchun Dazhong, da China), Jucinara (Levante, da Espanha) e Antonia (Madrid CFF, da Espanha)
Meio-campistas: Formiga (Paris Saint-Germain, da França), Luana (Paris Saint-Germain), Andressinha (Corinthians), Adriana (Corinthians), Júlia Bianchi (Palmeiras), Chú (Palmeiras), Andressa Alves (Roma, da Itália), Marta (Orlando Pride, dos Estados Unidos) e Ivana Fuso (Manchester United, da Inglaterra)
Atacantes: Ludmila (Atlético de Madri, da Espanha), Debinha (North Carolina Courage, dos Estados Unidos), Bia Zaneratto (Wuhan Xinjiyuan, da China), Cristiane (Santos) e Giovana (Barcelona, da Espanha).
*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional
JAPÃO - A realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio conforme planejado em julho pode depender do apoio dos Estados Unidos e de seu novo presidente, afirmou o integrante do Comitê Organizador de Tóquio Haruyuki Takahashi em uma entrevista ao Wall Street Journal (WSJ).
O Comitê Olímpico Internacional (COI) e os organizadores japoneses estão cada vez mais otimistas de que o evento irá acontecer, apesar da queda do apoio público e do aumento dos casos do novo coronavírus (covid-19).
No entanto, Takahashi acredita que o futuro da Olimpíada pode depender do apoio do presidente dos EUA, Joe Biden.
"O sr. Biden está lidando com uma situação difícil com o coronavírus", disse Takahashi ao WSJ em artigo publicado nesta quarta-feira. "Mas se ele fizer uma declaração positiva sobre a Olimpíada, nós ganharemos um forte impulso". "Depende dos EUA. Eu detesto dizer isso, mas [o presidente do COI] Thomas Bach e o COI não são os que podem tomar a decisão sobre os Jogos", acrescentou. "Eles não têm esse nível de liderança."
Biden não falou publicamente sobre a Olimpíada desde que se tornou presidente na semana passada. Os Estados Unidos levam o maior contingente de atletas a qualquer Olimpíada e também garantem ao COI o mais lucrativo acordo para a televisão.
Em resposta aos comentários de Takahashi, o COI disse ao WSJ que "os comentários dele são obsoletos". "É lamentável que o Sr. Takahashi não conheça os fatos", afirmou o comunicado do COI.
*Por Jack Tarrant / REUTERS
RIO DE JANEIRO/RJ - A cidade do Rio de Janeiro sediará a edição de 2022 do Campeonato Mundial de Bocha Paralímpica. O anúncio foi feito pela federação internacional da modalidade (BISFed, sigla em inglês) nesta última quarta-feira (27), por meio de uma live. A capital fluminense superou a concorrência dos munícipios como Portimão (Portugal) e Sevilha (Espanha).
O evento será no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade, entre 4 e 12 de agosto de 2022. A expectativa é que mais de 170 atletas participem do campeonato, que terá 11 disputas por medalhas. Será usada a estrutura das Arenas Carioca 1 (jogos) e 2 (aquecimento) - na Paralimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, a bocha reuniu 104 jogadores e somente a Arena Carioca 2 foi utilizada. Além disso, como já ocorrerá este ano nos Jogos de Tóquio (Japão), o Mundial terá chaves individuais masculinas e femininas. Até a Rio 2016, homens e mulheres competiam juntos.
"É uma competição importante ao esporte paralímpico e, em especial, à bocha, que é voltada a pessoas com deficiências mais severas. Entendo que eventos como esse ajudam na valorização do paradesporto e, sobretudo, a desenvolver as modalidades. Apesar de ser um torneio de menor porte [que a Paralimpíada], é a oportunidade de construir um novo legado de visibilidade", destacou Evelyn Oliveira, campeã paralímpica da bocha na Rio 2016.
É a segunda vez que o Rio receberá o Mundial. A primeira foi em 2006, quando o torneio foi realizado na praia de Copacabana, na zona sul da cidade. Lisboa (Portugal), Pequim (China) e Liverpool (Inglaterra) abrigaram as edições de 2010, 2014 e 2018, respectivamente.
"O Mundial que organizamos em 2006 foi histórico e nossa ideia é fazer um evento melhor que aquele, que fique marcado na memória das pessoas que vivem a bocha paralímpica. Há muita coisa a ser feita, mas estamos trabalhando e muito felizes", comemorou Artur Cruz, presidente da Associação Nacional de Desporto para Deficientes (Ande), entidade responsável pela modalidade no país.
*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional
ITÁLIA - Uma semana depois de revelar que a Ferrari não vai conceder privilégios a seus pilotos na temporada 2021 da Fórmula 1, Mattia Binotto, chefe da tradicional equipe italiana, afirmou, nesta terça-feira, que o monegasco Charles Leclerc tem potencial de líder para comandar a um título de pilotos e construtores, que não é conquistado desde 2007, com Kimi Raikkonen.
"Penso que Charles é um piloto certamente talentoso; ele é rápido, é capaz de ultrapassar, é fantástico em proteger a posição. Acho que ele tem a mentalidade de que vencer é um objetivo claro para ele e acho que o que o está pressionando em todas as suas ações é que ele sempre tentará vencer", disse o dirigente, que também considera o espanhol Carlos Sainz, estreante na equipe nesta temporada, muito talentoso.
Binotto comparou Leclerc com o heptacampeão Michael Schumacher, dono de cinco títulos pela Ferrari.
"Charles não está lá simplesmente para participar, mas acho que ele está lá para vencer. E quando ele coloca o capacete, ele está na pista como um piloto que o segundo lugar nunca é satisfatório para ele, como não era para Michael. Charles é muito mais jovem do que Michael na época. Ele precisa se desenvolver como líder da equipe porque o sucesso da Ferrari amanhã dependerá também da maneira como ele se comportará como líder. Mas eu acho que enquanto Michael já era um líder, Charles está se desenvolvendo como um líder. Mas ele está se desenvolvendo bem."
Em 1999, Schumacher quebrou um jejum de 20 anos sem título da Ferrari, além de conquistar outros três campeonatos, além de seis taças entre os construtores.
O ano de 2020 foi péssimo para a Ferrari, que terminou o campeonato apenas na sexta colocação, com 131 pontos, atrás de Mercedes (573), Red Bull (319), McLaren (202), Racing Point (195) e Renault (181).
Entre os pilotos, Leclerc foi o oitavo (98 pontos) e Vettel apenas o 13º (33 pontos). O britânico Lewis Hamilton conquistou a sétima taça, ao somar 347 pontos.
A temporada 2021 da Fórmula 1 terá início em 28 de março, com o GP do Bahrein. A corrida em São Paulo está prevista para 7 de novembro e a última etapa em 12 de dezembro, em Abu Dabi.
*Por: ESTADÃO
SÃO PAULO/SP - Nesta última terça-feira, em partida atrasada da primeira rodada do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras ficou apenas no empate de 1 a 1 com o Vasco, em casa. Devido a final da Libertadores, que será no próximo sábado, Abel Ferreira optou por uma escalação alternativa. Breno Lopes anotou o gol dos anfitriões enquanto Benítez fez para os visitantes.
Com o resultado, o Verdão permaneceu na quinta colocação, agora com 52 pontos. Já o Vasco está em 14º, com 36, a apenas quatro do Bahia, primeiro clube dentro da zona do rebaixamento.
O duelo desta noite, inclusive, marcou o reencontro do Alviverde com o Vanderlei Luxemburgo, atualmente técnico do Vasco. O comandante dirigiu o Palestra do início da temporada até a 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ao longo de 2020, ele esteve à frente do time em 36 jogos oficiais, somando 17 vitórias, 14 empates e cinco derrotas.
O jogo - A primeira etapa começou agitada no Allianz Parque. Com o relógio marcando apenas cinco minutos, Benítez cobrou falta para dentro da área e Léo Matos aproveitou a saída equivocada de Jailson para balançar as redes. No entanto, o lateral cruzmaltino estava em posição de impedimento e o tento foi anulado.
A partir de então, os mandantes passaram a se impor. Aos sete, Scarpa recebeu pela esquerda e bateu cruzado para a defesa de Fernando Miguel. No lance seguinte, o meia encontrou grande lançamento para Felipe Melo, mas o volante, que estava totalmente livre, isolou.
15 minutos depois, o Palmeiras teve mais uma ótima chance de inaugurar o placar. Depois de erros de Léo Gil e Ricardo Graça, Breno Lopes saiu cara a cara com Fernando Miguel e acabou finalizando em cima do goleiro. Já aos 30, o atacante se redimiu. Após ser acionado em velocidade pela direita, Breno invadiu a área e bateu cruzado para marcar o seu primeiro gol com a camisa do Verdão.
No entanto, a vantagem durou pouco. Quatro minutos depois, Benítez cobrou falta da intermediária com muita categoria e estufou as redes de Jailson, que não pôde fazer nada para evitar o golaço.
Já a segunda etapa começou em um ritmo mais lento. Ambas as equipes encontraram muitas dificuldades para se desvincularem da marcação adversária e criar ações ofensivas. Com isso, a primeira chegada mais perigosa aconteceu apenas aos 27 minutos, quando Scarpa arriscou de fora e assustou Fernando Miguel.
Já o Vasco buscava se aproveitar dos contra-ataques. Aos 40, Gabriel Pec tabelou com Cano e cruzou para dentro da área, mas Vinícius passou batido e não conseguiu completar para o gol. No lance seguinte, o atacante arriscou da entrada da área e obrigou Jailson a executar boa defesa.
Nos minutos finais, o Palmeiras até esboçou uma pressão em busca de um gol salvador, mas não foi o suficiente para tirar o empate do placar.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
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