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BÉLGICA - A guerra entre Rússia e Ucrânia trouxe, além do conflito armado, sanções econômicas contra o país presidido por Vladimir Putin. Nesta quarta-feira (2), a UE (União Europeia) anunciou a exclusão de sete bancos do sistema Swift.

O Swift (Sociedade de Telecomunicações Financeiras Mundial) é um sistema bancário internacional, criado na Bélgica em 1973, que permite a padronização de informações financeiras e transferências de recursos entre bancos ao redor do mundo.

A plataforma reúne atualmente 11 mil instituições financeiras conectadas em mais de 200 países —incluindo a Rússia.

Na prática, bancos e empresas trocam informações sobre pagamentos que serão realizados e que já foram recebidos. Em 2021, uma média de 42 milhões de mensagens foram processadas por dia no Swift.

 

BANCOS EXCLUÍDOS DO SWIFT

Embora a UE tenha barrado os bancos russos, o bloco político-econômico poupou dois estabelecimentos ligados à venda de hidrocarbonetos.

Serão desligados o VTB, o segundo maior banco da Rússia, o Bank Otkritie, o Novicombank (financiamento industrial), o Promsvyazbank, o Rossiya Bank, o Sovcombank e o VEB (banco de desenvolvimento do regime).

O Sberbank, o maior credor da Rússia, e o Gazprombank não foram incluídos na lista porque são os principais canais para pagamentos de petróleo e gás russos. Os países da União Europeia seguem comprando os materiais.

"Este é o maior pacote de sanções da história da nossa União. A decisão de desconectar esses bancos russos da rede Swift enviará mais um sinal muito claro a Putin e ao Kremlin", declara a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

O bloqueio contra os bancos russos entrará em vigor a partir do dia 12 de março.

Além da UE, os países do G7 -Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França Itália, Japão, Reino Unido- defendem o banimento de instituições russas do Swift.

 

CONSEQUÊNCIAS PARA A RÚSSIA

De acordo com especialistas, a exclusão significa um retrocesso para a economia russa. Isso porque o país terá agora de negociar diretamente o sistema de pagamento com o parceiro comercial, seja por e-mail, telefone ou por um sistema próprio.

"A Rússia compra carne da gente [do Brasil]. Então, sem o Swift, eles terão que fazer pagamentos de banco a banco. Será muito mais difícil", exemplificou o professor Simão Davi Silber, da USP (Universidade de São Paulo), especialista em Economia Internacional.

Desde 2014, a Rússia desenvolve seu próprio sistema de transferências internacionais, o SPFS (Sistema de Transferência de Mensagens Financeiras do Banco da Rússia, em tradução livre).

A plataforma deve funcionar como um concorrente do Swift, mas controlada por Moscou.

 

 

FOLHA

TÓQUIO - As Bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, 2, à medida que forças russas intensificaram os ataques na Ucrânia, impulsionando o petróleo para mais de US$ 110 por barril.

O índice japonês Nikkei caiu 1,68% em Tóquio, a 26.393,03 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 1,84% em Hong Kong, a 22.343,92 pontos, e o Taiex registrou modesta perda de 0,17% em Taiwan, a 17.867,60 pontos. Na China continental, os mercados também ficaram no vermelho, influenciados principalmente por ações do setor petroquímico. O Xangai Composto teve baixa de 0,13%, a 3.484,19 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,56%, a 2.313,18 pontos.

Exceção na Ásia, o sul-coreano Kospi avançou 0,16% em Seul, a 2.703,52 pontos, mas após um dia de volatilidade. Na Oceania, a Bolsa australiana driblou as preocupações com a guerra russo-ucraniana e terminou o pregão em alta, ajudada por ações de petrolíferas e sólidos dados de crescimento do país. O S&P/ASX 200 subiu 0,28% em Sydney, a 7.116,70 pontos.

Já as Bolsas da Europa operam em alta na manhã desta quarta-feira, revertendo perdas de mais cedo, em meio a esperanças de que Rússia e Ucrânia voltem a negociar ainda nesta semana.

O apetite por risco ganhou força no velho continente após relatos de que uma nova rodada de negociações entre russos e ucranianos poderá acontecer no fim desta semana. O Kremlin também já teria confirmado a participação dos russos nas conversas.

Embora a geopolítica siga no centro das atenções, investidores também acompanham o cenário macroeconômico. A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro atingiu a máxima histórica de 5,8% em fevereiro, superando as expectativas e ampliando pressões para que o Banco Central Europeu (BCE) aperte sua política monetária. A meta de inflação do BCE é de 2%.

Nas próximas horas, vários dirigentes do BCE, do Banco da Inglaterra (BoE) e do Federal Reserve (Fed, o BC americano) irão participar de eventos. Presidente do Fed, Jerome Powell irá apresentar hoje relatório de política monetária no Congresso americano, num momento em que o BC dos EUA se prepara para começar a elevar juros, provavelmente a partir deste mês.

Às 7h32, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres subia 0,89%, a de Frankfurt avançava 0,45% e a de Paris se valorizava 0,58%. Já as de Milão e Madri tinham ganhos de 0,41% e 0,36%, respectivamente, enquanto a Lisboa se mantinha estável.

No câmbio, o euro recuava a US$ 1,1088, de US$ 1,1129 no fim da tarde de terça, enquanto a libra caía a US$ 1,3307, de US$ 1,3315 na terça.

 

 

Sérgio Caldas / ESTADÃO

EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou na terça-feira (1º) o mandatário russo, Vladimir Putin, de querer "abalar as fundações do mundo livre" com a invasão da Ucrânia, mas ressaltou que "a liberdade sempre vencerá a tirania". "Nós estamos prontos para enfrentar Putin. Nós pegamos os russos com as mentiras."

"Putin achou que iria abalar as próprias fundações do mundo livre, pensando que poderia fazê-lo se curvar aos seus caminhos ameaçadores, mas ele teve um erro de cálculo, ele deparou com o povo ucraniano", disse Biden.

A declaração abriu o primeiro discurso de Biden sobre o Estado da União, perante as duas câmaras do Congresso dos EUA. Nesse discurso o presidente deve relatar as condições nas quais os Estados Unidos se encontram em todos os sentidos: economia, saúde, educação, militarismo, impostos e segurança.

Biden disse que Putin "não tem ideia do que está vindo". "O mercado da Rússia já caiu 40%, a economia da Rússia está caindo", declarou. "Juntos com as nossas alianças estamos prestando suporte à Ucrânia. Já gastamos mais de US$ 1 bilhão para ajudar a Ucrânia."

No discurso, Biden anunciou novas sanções contra a Rússia, como o fechamento do espaço aéreo norte-americano às companhias aéreas russas, e disse que os Estados Unidos vão proteger todos os países-membros da  Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) que ficam próximos à Rússia. No entanto, o Exército dos Estados Unidos não vão lutar na Ucrânia contra o Exército da Rússia.

"Nossas forças não vão à Europa para lutar na Ucrânia, mas para defender nossos aliados da Otan caso (Vladimir) Putin decida seguir para o oeste", disse Biden. "Estamos dispostos a proteger todo o resto da Europa, vamos defender todo o território da Otan com toda a nossa força."

Biden anunciou a decisão de fechar o espaço aéreo do país às companhias aéreas da Rússia, o que também foi feito pela União Europeia (UE) e pelo Canadá. "Nesta noite, anuncio que nos uniremos aos nossos aliados e fecharemos o espaço aéreo americano a todos os voos russos, para isolar ainda mais a Rússia".

"Continuamos prontos para fazer o que for necessário. Putin só se deixou mais fraco e o resto do mundo mais forte. O mundo escolheu a paz e a segurança. Vai levar tempo."

O presidente dos Estados Unidos disse que o país perseguirá os crimes de oligarcas russos, e que o Departamento de Justiça americano está formando um grupo de trabalho para essa finalidade. "Estamos nos unindo aos nossos aliados europeus para encontrar e apreender iates, apartamentos de luxo e aviões particulares deles", anunciou Biden.

 

 

R7

KIEV - A Rússia está liderando um enorme comboio militar em direção a Kiev nesta terça-feira (1º), levando as autoridades ucranianas a temer uma estratégia para cercar e invadir a capital e outras grandes cidades do país que enfrentam seu sexto dia de invasão.

Imagens de satélite da empresa norte-americana Maxar capturaram uma coluna de mais de 60 quilômetros de veículos e artilharia a cerca de 25 quilômetros a noroeste da capital, objetivo principal dessa ofensiva que provocou uma onda de sanções contra Moscou.

O comboio "se estende dos arredores do aeroporto Antonov (cerca de 25 km do centro de Kiev) no sul, até os arredores de Prybirsk, no norte", disse a empresa de imagens de satélite norte-americana Maxar na noite de segunda-feira.

Desde o início da invasão russa da Ucrânia, este aeroporto tem sido palco de violentos combates. O exército de Vladimir Putin tenta conquistar essa infraestrutura estratégica para tomar a capital.

 

Kherson

Nas primeiras horas da manhã do horário ucraniano, o exército russo chegou aos portões de Kherson, segundo Igor Kolikhayev, prefeito da cidade no sul da Ucrânia.

"O exército russo está montando postos de controle nas entradas de Kherson. É difícil dizer como a situação se desenvolverá", escreveu o prefeito no Facebook. "Kherson foi e será ucraniano (...) Kherson resiste!", acrescentou o prefeito.

As primeiras negociações entre os dois lados, realizadas no dia anterior na Bielorrússia, não culminaram em nenhum tipo de cessar-fogo. De fato, após esses contatos, a Rússia bombardeou áreas residenciais na segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv (nordeste), e outras áreas.

A Ucrânia afirma que o conflito já custou a vida de 350 civis, incluindo 14 crianças. As Nações Unidas estimam as vítimas civis em 102 mortos e 304 feridos, além de mais de meio milhão de exilados, embora reconheça que o saldo pode ser maior.

Nas últimas 24 horas, as forças russas construíram blindados e artilharia para "cercar e controlar Kiev e outras grandes cidades", disse o Estado-Maior do Exército da Ucrânia no Facebook.

Além da enorme coluna perto do norte de Kiev, as imagens também mostram um novo desdobramento de tropas, com helicópteros de ataque e veículos terrestres, na Belarus, a menos de 30 quilômetros da Ucrânia.

Na capital ucraniana, sob toque de recolher no fim de semana, milicianos voluntários ergueram barricadas improvisadas e reprogramaram sinais eletrônicos de trânsito para alertar os russos de que serão "recebidos com balas".

 

 

Do R7, com informações da AFP

SÃO PAULO/SP - Ratinho gerou polêmica ao compartilhar um vídeo em seu perfil no Instagram, nesta segunda-feira (28), em que opina sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, após o país presidido por Vladimir Putin ter dado início a uma guerra armada na madrugada da última quinta-feira (24).

Na publicação, o apresentador do SBT recomendou que seus seguidores não acompanhem nada sobre a guerra.

“O recado que eu queria dar pra você é: ‘Não assista a noticiário de guerra, não vai ajudar nada na sua vida. Esqueça. Tudo o que você vê de guerra, não veja, apague, é bobagem, só vai piorar a sua vida. Ver guerra pra quê? O que você ganha com isso? O que você vai mudar na sua vida? Se mudar, vai ser para pior”, disse Ratinho na rede social.

O comunicador ainda afirmou que a guerra é feita por “jovens que não se odeiam, que não se conhecem, se matando, e velhos que se odeiam e se conhecem, mas não se matam”.

Rússia X Ucrânia

Na madrugada de quinta-feira (24), a Rússia iniciou uma operação militar de invasão da Ucrânia. Após o início das mobilizações russas, houve registro de explosões e ataques a unidades de fronteiras ucranianas, além de movimentações de tanques.

As ofensivas da Rússia fizeram as sirenes de emergência dispararem na Ucrânia e o presidente Volodymyr Zelensky adotar lei marcial no país.

Assista ao vídeo de Ratinho:

 

ISTOÉ GENTE 

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, segunda-feira (28), que a Rússia não deve demorar a tomar o controle da Ucrânia. Segundo ele, quem vence uma guerra é quem tem mais poderio militar. "No final das contas, quem tem mais argumentos e quem ganha guerra? Quem tem mais canhão”, afirmou o presidente.

De acordo com Bolsonaro, a tendência é que a situação envolvendo os dois países seja resolvida em poucos dias — antes até que o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) discuta uma resolução contra a Rússia —, mas não por conta de um eventual acordo entre os governos russo e ucraniano.

"A diferença é muito grande entre uma tropa e outra. A tendência é se resolver rapidamente isso daí. [A Ucrânia] já tem problemas de combustível. Com certeza, refinarias foram bombardeadas na região. Os alvos militares também foram bombardeados. Acidentes capitais, se você quiser inviabilizar a movimentação da tropa inimiga, você destrói aeroportos, pontes, viadutos. No meu entender, dada a diferença de forças, esse conflito chegará ao fim rapidamente", disse Bolsonaro.

O presidente ainda afirmou que não deve repudiar o ataque da Rússia justamente por conta do potencial militar do país europeu. "Temos que ter equilíbrio. Vamos resolver assuntos, mas não vai ser na pancada. Afinal, estamos tratando com uma das maiores potências bélicas nucleares de um lado. Do outro, a Ucrânia, que resolveu abrir mão de suas armas no passado", comentou.

De todo modo, Bolsonaro disse que espera que o conflito chegue ao fim sem mais mortes. "Sabemos que tem gente morrendo, infelizmente. Agora, a gente espera que o mais rapidamente cesse as ações militares e se chegue a um acordo para o bem de toda a humanidade. Não apenas da Ucrânia ou da Rússia."

As falas de Bolsonaro foram feitas em entrevista à Jovem Pan.

 

 

Augusto Fernandes, do R7

UCRÂNIA - As forças militares da Rússia teriam destruído na madrugada desta segunda-feira (28) os tanques de combustível localizados em uma instalação petroquímica perto da base da Força Aérea de Vasylkiv, a 40 quilômetros da capital da Ucrânia, Kiev.

A atividade militar na região é intensa. O exército da Rússia tenta desde sábado (26) tomar o controle da base aérea enquanto unidades de combate ucranianas reforçaram a segurança da instalação estratégica. Intensos combates ocorrem em toda a região.

Imagens divulgadas por agências de notícia internacional mostram, à distância, chamas e fumaça preta vinda do incêndio causado pelos mísseis balísticos russos, que teriam destruído as instalações petroquímica localizada nos arredores da capital da Ucrânia.

Não há informações sobre outros danos causados pelo bombardeio ou, ainda, se há mortos e feridos após o ataque realizado pelas forças russas.

 

Disparos feitos de Belarus

Os mísseis balísticos de curto alcance Iskander teriam sido disparados desde o território de Belarus, ao norte de Kiev, segundo informações divulgadas pelo Ministério do Interior da Ucrânia.

O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, também confirmou que dezenas de mísseis foram disparados dedes o território do país, que faz fronteira com a Ucrânia.

Lukashenko deu indicações que as próprias forças de Belarus poderiam se juntar à guerra contra a Ucrânia para combater ao lado dos soldados aliados da Rússia.

 

 

Copyright © Thomson Reuters.

R7

GUARUJÁ/SP - O presidente Jair Bolsonaro disse no domingo (27) que o voto do Brasil em resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia é livre, com equilíbrio.

Ele acrescentou que o Brasil não defende “nenhuma sanção ou condenação ao presidente Putin”.

“Nossa posição tem que ser de bastante cautela, não podemos ao tentar solucionar um caso que é grave, ninguém é a favor de guerra em lugar nenhum do mundo, trazemos problemas gravíssimos para toda a humanidade e para o nosso país que também está nesse contexto”, afirmou em entrevista coletiva à imprensa, no Forte dos Andradas, no Guarujá, litoral de São Paulo..

Conversa com Putin

Bolsonaro lembrou ainda que conversou com presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre o conflito e questões comerciais, como a importação de fertilizantes pelo Brasil. “Estive conversando com o presidente Putin, mais de duas horas de conversa. Tratamos de muita coisa. A questão dos fertilizantes foi a mais importante. Tratamos do nosso comércio. E obviamente ele falou alguma coisa sobre a Ucrânia, mas me reservo a não entrar em detalhes da forma como vocês gostariam”, disse Bolsonaro.

Em nota, divulgada após a entrevista do presidente, a Assessoria de Imprensa do Gabinete do Ministério das Relações Exteriores disse que Bolsonaro se referia "às duas horas de conversa ao vivo, na visita a Moscou [no dia 16 deste mês]. Não houve telefonema", neste domingo, para Putin.

Para o presidente, o conflito deve chegar, em breve, a uma solução. “Não acredito que vá se prolongar. Até pela diferença bélica de um país para outro. A gente espera que países da Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] não potencializem esse problema que está para ser resolvido, no meu entender”, declarou.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

EUA - Investidores de Wall Street apostam que o movimento de alta que levou a cotação do barril de petróleo a mais de US$ 105, apurado na semana passada após o início da invasão russa à Ucrânia, seja apenas o começo de uma trajetória de elevação. Alguns consideram que a cotação possa se aproximar do recorde de 2008, quando se aproximou de US$ 150, devido às limitações globais de oferta.

A consultoria Rystad Energy aposta em patamar próximo de US$ 130 se a situação na Ucrânia piorar, enquanto analistas do JPMorgan acreditam que o petróleo pode chegar a US$ 120. O diretor executivo de futuros de energia da Mizuho Securities, Robert Yawger, projeta que o petróleo pode chegar a US$ 125 se o conflito no leste europeu piorar.

O petróleo Brent, o indicador global dos preços do material, terminou a semana com o barril a US$ 94,12 e o petróleo norte-americano (WTI), a US$ 91,59. Ambos os indicadores, porém, chegaram a US$ 100 na quinta-feira, 24, pela primeira vez desde 2014.

Embora o choque de oferta deva levar a um aumento nos preços da gasolina na bomba, os investidores não estão apostando em uma desaceleração na demanda e dizem que a expectativa é que o mercado de alta de commodities continue. Com esse cenário em vista, o governo do presidente americano Joe Biden disse que está considerando liberar estoques estratégicos domésticos de petróleo para aliviar a pressão sobre os consumidores.

A Rússia responde por mais de 10% da produção mundial de petróleo, gás natural e trigo. As commodities representam uma grande parte da pegada econômica global do país, que também é um dos principais produtores de potássio, insumo fundamental para fertilizantes, além de paládio e platina, metais vitais para os conversores catalíticos que filtram as emissões dos carros. (*COM DOW JONES NEWSWIRES)

 

 

Estadao Conteudo

POLÔNIA - Após os jogadores da seleção da Polônia anunciarem no sábado (26) que não entrarão em campo contra a Rússia no duelo pelos playoffs das eliminatórias europeias para a Copa do Mundo 2022, a Suécia seguiu a mesma posição.

Em comunicado nas redes sociais, a SvFF (Federação Sueca de Futebol) informou que não enfrentará os russos em qualquer condição, nem mesmo em campo neutro.

Além disso, a entidade pediu providências à Fifa e exigiu que as partidas da chave B dos playoffs sejam canceladas.

"A seleção masculina da Suécia não jogará contra a Rússia, independentemente de onde a partida seja disputada", escreveu a SvFF.

"O Conselho da Federação também pediu à Fifa para cancelar os jogos dos playoffs de março, nos quais a Rússia participa", completou.

A partida entre Rússia e Polônia está marcada para acontecer no dia 24 de março, na VTB Arena, em Moscou. Quem passar desse confronto enfrenta o vencedor de Suécia x República Tcheca por uma vaga no Mundial.

Em comunicado conjunto neste sábado, porém, os atletas poloneses informaram neste sábado que não jogarão contra os russos.

"Nós, jogadores da seleção da Polônia, decidimos que, como resultado a agressão da Rússia contra a Ucrânia, não iremos jogar a partida dos playoffs contra a Rússia. Não é uma decisão fácil, mas há coisas mais importantes na vida do que o futebol", escreveram os atletas.

"Nossos pensamentos estão com a nação da Ucrânia e com nosso companheiro de seleção Tomasz Kedziora, que ainda está em Kiev com sua família", completaram.

O atacante Robert Lewandowski, principal jogador da Polônia, afirmou que os atletas não podem "fingir que nada está acontecendo".

"Não consigo imaginar jogar uma partida contra a seleção russa em uma situação em que a agressão armada na Ucrânia continua. Os jogadores e torcedores russos não são responsáveis por isso, mas não podemos fingir que nada está acontecendo", escreveu o artilheiro.

Já o presidente da PZPN (Federação Polonesa de Futebol), Cezary Kulesza, afirmou que está em contato com as Federações de Suécia e República Tcheca, que também estão na chave B dos playoffs das eliminatórias da Uefa, para pedir uma posição.

O objetivo é pressionar a Fifa para que tome um posicionamento sobre a questão.

"Chega de palavras, é hora de agir! Devido à escalada das agressões da Federação Russa contra a Ucrânia, a seleção da Polônia não irá jogar a partida do playoff contra a Rússia. Estamos conversando com as Federações de Suécia e República Tcheca para enviar um comunicado conjunto à Fifa", postou.

 

 

ESPN.com.br

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