JAPÃO - O governo central do Japão está pedindo aos governos locais que criem suas próprias medidas para acelerar as campanhas de vacinação contra a covid-19.
O Japão espera que mais governos locais aprendam com aqueles que já implementaram suas próprias medidas adicionais. O objetivo do governo central é que todos os idosos do país estejam imunizados até o fim de julho.
O site oficial do Gabinete do primeiro-ministro lista projetos que estão sendo realizados em todo o país para garantir os profissionais da saúde necessários para fazer as imunizações.
Na província de Nara, equipes com cerca de cinco médicos em treinamento são enviadas aos locais de vacinação para atuar sob a orientação de médicos supervisores.
Na cidade de Yamato, na província de Kanagawa, equipes de vacinação são enviadas às comunidades localizadas a grandes distâncias de estações de trem e que têm poucas instituições médicas.
O site também divulga métodos para acelerar os programas de vacinação.
Na cidade de Soma, na província de Fukushima, autoridades locais designaram dias e horários diferentes a cada distrito para a reserva da imunização. Também estão transportando de ônibus, até os centros de vacinação, os moradores elegíveis para receber a dose.
Em um centro de vacinação na cidade de Chofu, em Tóquio, os médicos acomodam os idosos em uma fila de cadeiras e passam entre eles aplicando as doses.
*Por NHK
JAPÃO - Uma das heroínas do esporte japonês e membro do Comitê Olímpico do Japão, a ex-judoca Kaori Yamaguchi disse nesta sexta-feira (4) que sua nação foi "encurralada" para levar adiante os Jogos de 2020, apesar da oposição pública em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Os comentários de Yamaguchi aumentaram a tensão em todo o Japão, onde a Olimpíada foi adiada no ano passado, mas agora deve começar no dia 23 de julho, mesmo em meio a uma quarta onda de infecções de covid-19.
A maioria dos japoneses se opõe à realização dos Jogos, mas alguns atletas estrangeiros devem começar a chegar e os organizadores insistem que o evento esportivo global de 15 bilhões de dólares continua nos trilhos.
Yamaguchi, que conquistou uma medalha de bronze nos Jogos de Seul de 1988, acusou o Comitê Olímpico Internacional (COI), o governo do Japão e o comitê organizador da Tóquio 2020 de impedirem o diálogo e ignorarem a opinião pública.
"Para que e para quem será esta Olimpíada? Os Jogos já perderam o sentido, e estão sendo realizados só para ser realizados. Acredito que já perdemos a oportunidade de cancelar", escreveu ela em um artigo de opinião para a agência de notícias Kyodo.
Espectadores estrangeiros já foram proibidos de assistir aos Jogos, e os japoneses também podem ser barrados do que os organizadores prometem ser um evento em uma "bolha" desinfetada para minimizar o risco de contágio, e ao mesmo tempo dar alegria a um mundo assolado pela covid-19.
*Por Chang-Ran Kim e Linda Sieg / REUTERS
JAPÃO - Empresas no Japão se preparam para realizar vacinações contra o novo coronavírus em seus escritórios. O governo japonês anunciou que as imunizações em empresas e escritórios devem começar no dia 21 de junho.
O plano foi anunciado na terça-feira (1º), visando a acelerar o ritmo da vacinação. Os campus universitários também serão incluídos entre os locais onde a vacina será aplicada.
Uma empresa de seguros informou que pretende usar seus escritórios em Tóquio e Osaka para vacinar cerca de 4 mil funcionários em cada cidade, depois de assegurar médicos e enfermeiros para as inoculações.
O diretor executivo da empresa afirmou que o maior desafio é garantir o fornecimento de vacinas. Ele disse que a empresa vai cuidar do assunto consultando autoridades do governo.
Uma fabricante de produtos eletrônicos pretende vacinar seus funcionários que trabalham em Tóquio e na província vizinha Kanagawa e planeja fazer com que os médicos da empresa façam as inoculações em seus escritórios.
Um empreendimento de aluguel de escritórios informou que vai oferecer gratuitamente suas salas de reuniões para empresas, de modo que elas tenham espaço para vacinar seus funcionários. Acrescentou que o serviço gratuito é destinado a pequenas e médias empresas que não têm ambulatórios médicos ou grandes salas de reuniões.
Por Agência Brasil*
* Com informações da NHK - emissora pública de televisão do Japão
TÓQUIO - O presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, disse nesta segunda-feira que a desigualdade na recuperação mundial da recessão provocada pelo coronavírus pode levar a um aumento da poupança, desigualdade econômica e endividamento.
"O trio de aumento da poupança, desigualdade e endividamento é considerado interligado na prática e pode teoricamente reduzir a taxa de juros natural", disse Kuroda em discurso em uma conferência acadêmica do Banco do Japão.
À medida que a economia global se recupera do impacto inicial da pandemia, o papel dos bancos centrais mudará de fornecer apoio de liquidez para auxiliar empresas a se manterem solventes, disse ele.
"A natureza das respostas irá... mudar de medidas temporárias de primeiros socorros para políticas estruturais de médio e longo prazos", disse Kuroda. "Nesse sentido, estamos vendo uma ampliação no âmbito das questões que os bancos centrais devem levar em conta."
*Por Leika Kihara / REUTERS
JAPÃO - O governo japonês pode considerar uma prorrogação da declaração de estado de emergência contra o coronavírus para além da data estipulada de encerramento: 31 de maio. Atualmente, a declaração está em vigor em nove províncias, incluindo Tóquio e Osaka.
O premiê japonês, Suga Yoshihide, disse que o governo vai analisar a situação das infecções na próxima semana e decidir até o final do mês sobre uma possível prorrogação. Ele enfatizou a importância de implementar todas as medidas possíveis para conter o vírus.
A província de Okinawa será incluída no âmbito do estado de emergência amanhã (23), com prazo de duração até 20 de junho.
Alguns membros do governo sugeriram que a declaração para as atuais nove províncias também deveria ser prorrogada até 20 de junho. Eles afirmam que as taxas de infecção não melhoraram o suficiente para justificar o encerramento da emergência em 31 de maio.
*Por NHK - (emissora pública de televisão do Japão)
JAPÃO - Centenas de atletas, incluindo o velocista norte-americano Justin Gatlin, participaram de um evento-teste no Estádio Olímpico neste último domingo (9), enquanto os organizadores ajustavam as operações e praticavam medidas de contenção contra covid-19 com menos de três meses para o início dos Jogos de Tóquio.
Nenhum espectador esteve presente no estádio, onde as cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas serão realizadas, já que Tóquio permanece em estado de emergência para controlar o aumento das infecções pelo novo coronavírus.
O teste deste último domingo (9), envolvendo 420 atletas, incluindo nove do exterior, foi dividido em sessões matinais e noturnas com Gatlin na lista de largada para os 100 metros da noite.
Apesar do estado de emergência, os organizadores operaram mais de 11 eventos-teste desde o mês passado, sem nenhum caso relatado de covid-19 resultante.
Quatro desses eventos - vôlei, mergulho, maratona e atletismo, deste domingo (9) - incluíram atletas do exterior.
Pesquisas de opinião mostraram que a maioria dos japoneses se opõe à realização dos Jogos neste verão devido a preocupações com a pandemia. Os atletas, porém, querem que os Jogos sigam em frente.
*Por Chris Gallagher / REUTERS
JAPÃO - O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, decretou na sexta-feira (23) o terceiro estado de emergência para Tóquio e mais três prefeituras para conter a propagação da covid-19, quando faltam três meses para o início dos Jogos Olímpicos no país.
"Hoje decidimos declarar o estado de emergência nos departamentos de Tóquio, Kyoto, Osaca e Hyogo", anunciou Yoshihide Suga, justificando a medida pelo aumento do número das diferentes variantes do SARS-CoV-2 nos novos casos de infeção.
Yoshihide Suga anunciou que a medida estará em vigor entre 25 de abril e 11 de maio, permitindo que as autoridades determinem o fechamento temporário de centros comerciais e estabelecimentos que vendam bebidas alcoólicas.
O estado de emergência poderá ser estendido se a situação não melhorar o suficiente, alertou Shigeru Omi, um dos principais assessores do Executivo sobre a pandemia.
Este é o terceiro estado de emergência no Japão desde o início da pandemia e surge apenas um mês após o fim do último.
No entanto, desta vez as autoridades têm mais poderes, após a legislação ter sido reforçada em fevereiro.
Com quase meio milhão de casos de covid-19 e 10 mil mortes devido à doença, o Japão não impôs confinamentos.
O fim do estado de emergência deverá ocorrer em 11 de maio, na véspera de uma visita do presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Back, o que fez aumentar a especulação de que o governo estaria priorizando o calendário olímpico sobre a saúde da população.
A campanha de vacinação no Japão está atrasada em relação a muitos países.
A imunização começou em meados de fevereiro, mas os progressos têm sido lentos devido à falta de vacinas e de profissionais de saúde.
Diante do aumento de casos de covid-19, aumentam as dúvidas sobre a possibilidade de realização das Olimpíadas de Tóquio, que têm início agendado para 23 de julho. Na semana passada, o "número 2" do Partido Liberal Democrático do Japão (no poder), Toshihiro Nikai, admitiu o cancelamento.
Yoshihide Suga prometeu realizar olimpíadas "seguras e protegidas", afirmando que elas servirão como um símbolo do triunfo da humanidade sobre a pandemia.
Devido à pandemia de covid-19, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020, previstos para o verão passado, foram adiados em cerca de um ano.
Os Jogos Olímpicos vão ocorrer entre 23 de julho e 8 de agosto, enquanto os Paralímpicos entre 24 de agosto e 5 de setembro.
Agora em abril, numa sondagem da Kyodo News, apenas 24,5% dos entrevistados se mostraram favoráveis ao evento já neste verão, com 39,2% a pedir o cancelamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e 32,8% a julgarem melhor um novo adiamento.
Uma pesquisa feita com o setor empresarial, em fevereiro, mostrou que apenas 35% das empresas queriam o evento.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.060.859 mortos no mundo, resultantes de mais de 143,8 milhões de casos de infecção, segundo balanço da agência francesa AFP.
A doença é transmitida pelo novo coronavírus, detectado no fim de 2019 em Wuhan, uma cidade do centro da China.
*Por: RTP
JAPÃO - O Japão liberará mais de 1 milhão de toneladas de água contaminada da usina nuclear destruída de Fukushima no mar, informou o governo na terça-feira (13), uma medida que a China classificou de "extremamente irresponsável", enquanto a Coreia do Sul convocou o embaixador em Tóquio a Seul para protestar.
A primeira liberação de água acontecerá em cerca de dois anos, o que dá à operadora da usina, Tokyo Electric Power, tempo para começar a filtrar a água para retirar isótopos prejudiciais, construir infraestrutura e obter aprovação regulatória.
O Japão argumenta que a liberação de água é necessária para levar adiante a desativação complexa da usina, danificada em 2011 por um terremoto e um tsunami, e diz que água filtrada de maneira semelhante é liberada por usinas nucleares de todo o mundo rotineiramente.
Quase 1,3 milhão de toneladas de água contaminada, o suficiente para encher cerca de 500 piscinas olímpicas, está armazenada em tanques gigantescos na usina a um custo anual de aproximadamente US$ 912,66 milhões e o espaço está acabando.
"Liberar a água tratada é uma tarefa inevitável para desativar a usina nuclear de Fukushima Dai-ichi e reconstruir a área de Fukushima", disse o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, sobre o processo que exigirá décadas.
A decisão vem cerca de três meses antes da Olimpíada de Tóquio, e alguns eventos acontecerão a até 60 quilômetros da usina arruinada. Em 2013, o então premiê japonês Shinzo Abe garantiu ao Comitê Olímpico Internacional (COI) que Fukushima "nunca causará nenhum dano a Tóquio".
*Por Yuka Obayashi e Aaron Sheldrick - Repórteres da Reuters
JAPÃO - A Federação Internacional de Natação anunciou que estão canceladas todas as competições pré-olímpicas para o Japão. Durante a semana passada, a entidade já havia publicado o cancelamento das etapas de saltos ornamentais. A nova decisão afeta ainda a maratona aquática e o nado artístico.
O cancelamento dos eventos se deu após a Força Tarefa da entidade afirmar que a execução do calendário não garantiria a saúde e a proteção dos atletas em meio à pandemia do coronavírus.
Em nota no site oficial, a Fina afirma que vai divulgar durante a próxima semana as novas datas e locais para os eventos classificatórios para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Depois de cancelar o Pré-Olímpico de Saltos, a Fina anunciou, neste sábado, que os Pré-Olímpicos de Nado Artístico e Águas Abertas também estão cancelados.
— CBDA (@CBDAoficial) April 3, 2021
Veja tudo aqui: https://t.co/IY6HhPEkf8
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Participação brasileira
O Brasil está confirmado nas competições. Nos saltos ornamentais, a seleção vai ser representada por Ingrid Oliveira, Giovanna Pedroso, Anna Lucia Santos, Luana Lira, Isaac Souza, Ian Matos, Luis Felipe Moura e Kawan Pereira. Na maratona aquática, seguem Guilherme Costa e Allan do Carmo. Já o nado artístico a disputa segue com a dupla Laura Miccuci e Luisa Borges.
*Por Agência Brasil
TÓQUIO - Altos funcionários dos Estados Unidos e do Japão levantaram na terça-feira preocupações sobre o comportamento da China em Hong Kong, Xinjiang e outras áreas e disseram que era inconsistente com a ordem internacional.
Uma declaração conjunta do Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e do Secretário de Defesa Lloyd Austin, e seus colegas japoneses, disseram que tinham sérias preocupações “sobre os recentes desenvolvimentos perturbadores na região, como a Lei da Guarda Costeira da China”
Eles disseram que discutiram o “compromisso inabalável” de Washington de defender o Japão no Mar da China Oriental e reiteraram sua oposição às reivindicações marítimas “ilegais” da China no Mar da China Meridional.
*Reportagem de Ju-min Park e Antoni Slodkowski / REUTERS
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