JAPÃO - Seguindo as recomendações do governo japonês para que as empresas permitissem aos empregados optarem por um horário de quatro dias de trabalho semanais, a Panasonic decidiu seguir essa visão pelo bem-estar dos seus colaboradores. Segundo o jornal Nikkei, o CEO da empresa, Yuki Kusumi, disse em uma reunião de investidores que “temos de suportar o bem-estar dos nossos empregados”.
Ao permitir que os empregados optem pelo terceiro dia de folga semanal, a empresa pretende incentivar também que explorem os seus interesses pessoais, seja para fazer voluntariado ou mesmo trabalhos paralelos e hobbies, assim como estudar.
O presidente da Panasonic diz que pretende suportar maior diversidade no trabalho. Vai ainda encorajar que mais trabalhadores façam o seu trabalho de forma remota.
Segundo uma estatística do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar, citado pelo Nikkei, apenas 8% das empresas japonesas ofereceram mais de dois dias de folgas por semana em 2020. A Yahoo Japão e a Sompo Himawari Life Insurance foram das primeiras a oferecerem o horário reduzido de um dia extra em 2017, mas para aqueles que têm filhos ou idosos para cuidar.
Há cada vez mais empresas introduzindo o dia adicional de folga na semana, como a Shionogi, que está trabalhando em tratamentos via oral para a Covid-19. O terceiro dia permite aos trabalhadores que tenham mais tempo para aprender novas técnicas que permitam explorar novas áreas de negócios, como serviços de bem-estar.
As empresas também têm observado um aumento de produtividade, depois de adotarem as semanas de quatro dias laborais. Numa sondagem da Universidade de Reading, citado pela publicação, mais de 60% das empresas do Reino Unido que adotaram esta medida tiveram mais produtividade. Outro exemplo dado de benefícios diz respeito à eletricidade que a Microsoft Japão poupou quando testou a semana de quatro dias, com 90% dos trabalhadores aceitando a medida.
JAPÃO - Aos poucos, a indústria alimentícia começa a aderir ao aviso de cientistas de que a salvação para a humanidade é comer insetos. A mais nova iniciativa nesse sentido é uma cerveja composta de insetos similares a baratas, especialistas em roer restos de comida em dedos dos pés.
Insect Sour (Inseto Azedo, em tradução livre; no Japão ela é chamada de Konchu Sour) foi ideia de uma empresa japonesa.
A base da receita da bebida são as baratas-d'água, insetos aquáticos gigantescos que representam uma iguaria conhecida no Sudeste Asiático, principalmente no Vietnã e Tailândia.
É possível ver já no rótulo que a ideia é exibir a novidade aos clientes: a imagem de um barataço pode ser notada na garrafa do produto.
Segundo informações do produto, o principal ingrediente da bebida é "um extrato de inseto gigante da água".
O Daily Star afirma que a empresa provavelmente usou insetos de produtores de Taiwan, conhecidos por venderem uma versão "de sabor doce, quase frutado" das tais baratas.
Essa informação fez ainda mais sentido após os primeiros reviews da bebida começarem a ser publicados.
De acordo com o site Sora News 24, o sabor da bebida é "forte e frutado", com "uma forte sensação de gosto de limão e um toque de algo parecido com coco".
Na culinária tradicional asiática, esses insetos geralmente são fervidos e usados como tempero de caldos e ensopados.
No mar, esses animais são predadores vorazes: agarram a vítima com as patas dianteiras, com formato de gancho, e injetam uma saliva corrosiva nela. Tais vítimas variam e podem ser lesmas, girinos, caramujos, salamandras e até peixes pequenos.
Os insetos costumam também picar humanos quando se sentem ameaçados. Apesar da dor causada por tais mordidas, eles não são perigosos.
Os produtores recomendam que a bebida seja ingerida gelada.
Filipe Siqueira, do R7
TÓQUIO - O governo do Japão espera que o banco central mantenha os esforços para alcançar a meta de inflação de 2% e que ambos trabalhem juntos em relação à política econômica, disse o primeiro-ministro, Fumio Kishida, nesta quinta-feira.
"A economia do Japão pode retomar o crescimento saudável garantindo que a política monetária do Banco do Japão e a política fiscal do governo trabalhem juntas", disse Kishida em seminário.
"É por isso que é importante que ambos os lados se comuniquem e se coordenem."
Futuras decisões podem ser influenciadas por acontecimentos na economia global e pela pandemia de Covid-19, completou ele.
"Mas, por enquanto, é importante que ambos os lados coordenem a política com base em um entendimento esboçado em comunicado conjunto de 2013", disse Kishida.
"O documento esclareceu o papel que o governo e o banco central têm em tirar o Japão da deflação, especificando a meta para a alta de preços pela primeira vez.
Reportagem de Leika Kihara / REUTERS
JAPÃO - O Japão decidiu retomar a proibição de novas entradas de estrangeiros para conter o perigo em potencial que representa a variante ômicron. Com isso, ficam suspensas as recentes medidas de afrouxamento das restrições para estudantes estrangeiros, pessoas de negócios e trainees técnicos.
O primeiro-ministro do Japão, Kishida Fumio, divulgou as medidas na segunda-feira (29). “Decidi colocar em vigor restrições para estrangeiros de qualquer parte do mundo, com início nesta terça-feira (30), como medida emergencial. O objetivo é evitar que ocorra o pior cenário possível em nosso país”.
Kishida ressaltou que as medidas serão temporárias, até que especialistas tenham compreendido melhor a gravidade da ameaça da nova variante. Acrescentou que autoridades japonesas estão investigando um caso, envolvendo um viajante da Namíbia, que testou positivo para o vírus. Uma análise de genoma está sendo para descobrir se o indivíduo foi infectado pela nova variante.
JAPÃO - O Japão vai amenizar parcialmente as restrições de viagem devido ao novo coronavírus para a entrada de estrangeiros no país a partir desta segunda-feira (8). Novos ingressos serão permitidos pela primeira vez em dez meses, exceto para fins de turismo.
A medida é válida para permanência de curto prazo de até três meses para fins de negócios e trabalho, bem como temporadas de longo prazo para estudantes e estagiários técnicos estrangeiros, entre outros.
JAPÃO - O Monte Aso, um vulcão na ilha de Kyushu, no Japão teve uma grande erupção na manhã dessa quarta-feira. Cinzas foram expelidas até 3,5 mil metros de altitude, segundo a Agência Meteorológica do Japão (JMA), que monitora a atividade vulcânica na região.
Imagens publicadas nas redes sociais mostram com exatidão o momento em que o vulcão tem sua erupção e a assustadora nuvem que se espalha pela região do Monte Aso.
Confira imagens da explosão:
Mount Aso in Japan's Kyushu region has erupted. Smoke billowed out of the peak in Kumamoto Prefecture, starting at 11:43 a.m. on Wednesday. pic.twitter.com/n3YvBdnxkt
— NHK WORLD News (@NHKWORLD_News) October 20, 2021
BREAKING: Mt. Aso has erupted in Japan pic.twitter.com/k6iurXo1ta
— Anonymous (@LatestAnonNews) October 20, 2021
Mt. Aso Japan....#阿蘇
— Wᵒˡᵛᵉʳᶤᶰᵉ Uᵖᵈᵃᵗᵉˢ? (@W0lverineupdate) October 20, 2021
pic.twitter.com/KYc7CUck6d
A última erupção do Monte Aso foi registrada em 2019, mas não teve essas proporções.
Agora, a Agência Meteorológica Japonesa recomenda que a população que vive nas proximidades do vulcão se mantenha em casa, além de recomendar que as janelas sejam fechadas para evitar que as pessoas sejam afetadas pelos gases tóxicos emitidos na erupção.
“Os cidadãos devem estar atentos para rochas que podem cair do céu, além de objetos que estão pegando fogo“, afirmou o porta-voz do JMA, Tomoaki Ozaki. “Também é necessário o cuidado mesmo em regiões distantes do vulcão, pois o vulcão pode carregar partículas e gases tóxicos“, continuou.
O Japão possui 110 vulcões ativos e monitora a atividade de 47 deles. O país faz parte do chamado Círculo de Fogo, região de grande atividade sísmica e vulcânica do planeta, que vai do Chile até a Nova Zelândia, passando por toda costa pacífica da América e pelo encontro entre Oceano Índico e Pacífico.
Em 2014, o Japão teve a erupção mais fatal desde os anos 1920, quando o Monte Ontake, na prefeitura de Nagano, teve sua erupção. 63 pessoas morreram na ocasião.
*Por: Hypeness
JAPÃO - O Brasil inicia a caminhada no Mundial de Ginástica Artística de Kitakyushu (Japão), a partir das 21h45 (horário de Brasília) desta segunda-feira (18), tentando ampliar o seu número de conquistas no evento. Desde o ano de 2001 a seleção brasileira já alcançou 14 medalhas.
Os representantes brasileiros (Arthur Nory, Caio Souza e Rebeca Andrade) já entraram em ação neste final de semana, realizando o treino de pódio no Kitakyushu City Gimnasium.
JAPÃO - O Japão dissolveu seu Parlamento na quinta-feira (14), preparando o cenário para uma eleição geral no final do mês que colocará o novo primeiro-ministro, Fumio Kishida, contra a oposição, em uma batalha sobre quem pode consertar melhor uma economia devastada pela pandemia de covid-19.
Onze dias depois de assumir o cargo, Kishida tem apoio público razoável, segundo as pesquisas, uma boa indicação para seu objetivo de manter maioria na câmara baixa para seu Partido Liberal Democrata (PLD) e seu parceiro de coalizão, o partido Komeito.
"Quero usar a eleição para dizer às pessoas o que estamos tentando fazer e o que almejamos", disse Kishida a repórteres em seu gabinete.
Refletindo sobre os últimos 11 dias, Kishida disse: "Tenho tido uma agenda muito ocupada, mas, estranhamente, não estou me sentindo cansado - estou me sentindo realizado".
JAPÃO - Assim como na Rio-2016, Lúcia Araújo foi a primeira medalhista brasileira no judô na Paralimpíada de Tóquio-2020. Prata há cinco anos (e também em Londres), a judoca paulista conquistou o bronze no Japão ao derrotar a russa Natalia Ovchinnikova, pela categoria até 57 kg categoria B3, por ippon.
A vitória de Lúcia veio em uma luta bastante equilibrada e de pouco espaço, com ambas se defendendo e trabalhando as pegadas. Depois de um shido, bastou 30 segundos para Lúcia emendar dois waza-ari e assegurar a medalha por ippon, imobilizando a adversária na sequência.
Lúcia estreou com vitória sobre a argentina Laura Gonzalez por ippon. Na luta seguinte, enfrentou a judoca uzbeque Parvina Samandarova, número 2 do mundo, que venceu com um waza-ari e imobilização aos 13 segundos de luta. Pouco depois, a brasileira voltou ao tatame para disputar o bronze e venceu.
Outro judoca brasileiro esteve em ação durante a noite, mas sem bons resultados: Harlley Arruda ficou de fora da disputa por medalhas na categoria até 81 kg após ser superado logo na estreia pelo britânico Daniel Powell, por ippon.
Na Paralimpíada, o judô é disputado por atletas com deficiência visual e dividido em três categorias, de acordo com o grau de deficiência. A B1 são para cegos totais, a B2 para percepção de vultos, e a B3 com definição de imagens. Como as três categorias disputam entre si em suas respectivas faixas de peso, a modalidade paralímpica inicia já na posição da pegada, chamada Kumikata. Assim, aqueles que têm menor grau de visão não saem prejudicados.
*Por: ESTADÃO
JAPÃO - O Grande Prêmio de Fórmula 1 de 2021 do Japão foi cancelado devido à pandemia de covid-19 pelo segundo ano consecutivo, informaram os organizadores da corrida nesta quarta-feira.
O cancelamento da prova, agendada para o final de semana de 8 a 10 de outubro no circuito de Suzuka, ocorre na esteira da desistência da realização da corrida noturna de Cingapura entre os dias 1º e 3 de outubro.
BREAKING: The 2021 Japanese Grand Prix has been cancelled
— Formula 1 (@F1) August 18, 2021
速報:2021日本グランプリ中止#JapaneseGP ?? #F1 pic.twitter.com/LtdJtiYY2E
"Depois de conversas em andamento com o promotor e as autoridades do Japão, o governo japonês tomou a decisão de cancelar a corrida nesta temporada devido às complexidades atuais da pandemia no país", disse a F1 em um comunicado. "Agora a Fórmula 1 está trabalhando nos detalhes do calendário revisado, e anunciará os detalhes finais nas próximas semanas."
Recentemente, o Japão sediou a Olimpíada de Tóquio sem a presença de espectadores, e as competições paralímpicas de 24 de agosto a 5 de setembro também acontecerão sem a presença do público.
Atualmente, a F1 está operando com protocolos de saúde rígidos, com equipes em "bolhas" e exames de covid-19 frequentes para todos os funcionários e a mídia.
O cancelamento da prova japonesa pode dificultar o GP da Turquia, que foi acrescentado ao calendário no lugar da corrida de Cingapura. A competição no circuito de Istanbul Park foi encaixada uma semana antes de Suzuka e uma semana depois da etapa russa de Sochi, mas pode haver novas mudanças nas datas.
*Por Sudipto Ganguly / REUTERS
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