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MUNDO - Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio estimam que os custos das medidas para o combate à Covid-19 na Olimpíada remarcada para o ano que vem ficarão em torno de 100 bilhões de ienes (960 milhões de dólares), noticiou a Kyodo News nesta última segunda-feira.

Um dia antes, a mídia japonesa relatou que os custos totais do adiamento dos Jogos por um ano seriam de cerca de 200 bilhões de ienes.

Quando instado a comentar a reportagem da Kyodo, um porta-voz dos organizadores disse à Reuters que um anúncio será feito em um relatório provisório após conversas entre a Tóquio-2020, o governo metropolitano de Tóquio e o governo japonês na quarta-feira.

O último orçamento oficial fornecido pelo comitê organizador em dezembro de 2019, meses antes de o evento ser adiado devido à pandemia de Covid-19, foi de 12,6 bilhões de dólares.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) disse que espera pagar 800 milhões de dólares de custos adicionais resultantes do atraso, mas os organizadores japoneses não apresentaram uma cifra específica.

O comitê organizador da Tóquio-2020 deve anunciar oficialmente um orçamento ajustado antes do final do ano.

 

 

*Por Jack Tarrant / REUTERS

MUNDO - O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, expressou nesta última segunda-feira (16) a confiança de que os Jogos de Tóquio serão realizados com sucesso no ano que vem, permitindo até a presença da plateia, enquanto o mundo lida com um aumento acentuado de infecções pelo novo coronavírus (covid-19).

A visita de dois dias de Bach a Tóquio provavelmente impulsionará os esforços do Japão para sediar a Olimpíada, mas não servirá muito para apaziguar os receios de um público profundamente preocupado com a disseminação do vírus.

O presidente do COI passou o dia com os organizadores de Tóquio 2020 debatendo como realizar o evento esportivo gigantesco durante uma pandemia inédita e garantir a segurança dos mais de 11 mil atletas internacionais. A visita é a primeira de Bach à capital japonesa desde março, quando ele e o então primeiro-ministro Shinzo Abe decidiram adiar os Jogos para o ano que vem.

Também na segunda (16), Bach cumprimentou o novo premiê japonês, Yoshihide Suga, e disse à governadora de Tóquio, Yuriko Koike, que eles podem acreditar que uma vacina estará disponível no próximo verão. O COI vai trabalhar para assegurar que tanto participantes quanto visitantes estejam vacinados antes de chegarem ao Japão, acrescentou.

"Para proteger o povo japonês, e por respeito pelo povo japonês, o COI fará um grande esforço para que... os participantes e visitantes da Olimpíada cheguem aqui vacinados se, até então, uma vacina estiver disponível", disse.

Porém mais tarde, em uma coletiva de imprensa, Bach disse que não fará da vacinação uma exigência para os participantes dos Jogos. A notícia sobre uma vacina possivelmente eficiente da Pfizer aumentou a esperança na realização dos Jogos, mas a opinião pública japonesa continua dividida. Quase 60% dos entrevistados de uma pesquisa feita pela rede de televisão Asahi em novembro disseram que o evento deveria ser adiado novamente ou cancelado.

Depois de se reunir com Koike, Bach abordou um punhado de manifestantes que portavam cartazes e usavam alto-falantes para enfatizar sua exigência de um cancelamento da Olimpíada.

"Vocês querem falar ou querem gritar?", indagou enquanto seguranças se colocavam entre ele e um dos manifestantes, mas estes recusaram sua oferta de diálogo, disse Bach na coletiva de imprensa.

 

 

 

Por Jack Tarrant e Antoni Slodkowski * REUTERS

* Reportagem adicional de Mari Saito, Issei Kato e Sakura Murakami

MUNDO - Reino Unido e Japão assinaram um acordo comercial bilateral nesta sexta-feira (23), o primeiro grande tratado pós-Brexit desse tipo para Londres, enquanto negociações complexas prosseguem com a União Europeia (UE).

O Reino Unido afirmou que quase 99% das exportações entre os países ficarão isentas de tarifas com o pacto.

O comércio entre o Reino Unido e o Japão totalizou mais de 30 bilhões de libras (39 bilhões de dólares) no ano passado, apenas 2% do total do comércio exterior britânico.

O valor é muito pequeno, no entanto, em comparação com o comércio entre Londres e a UE, que em 2019 era se aproximou de 700 bilhões de libras (915 bilhões de dólares).

Os Parlamentos dos dois países precisam ratificar o acordo até ao final do ano para que entre em vigor no dia 1 de janeiro de 2021, para coincidir com o final do período de transição com a União Europeia pós-Brexit, que teve início em 31 de janeiro de 2020.

O acordo com o Japão foi assinado em uma breve cerimônia pela ministra do Comércio Internacional do Reino Unido, Liz Truss, e pelo ministro das Relações Exteriores do Japão, Toshimitsu Motegi.

"Alguns diziam que um Reino Unido independente não conseguiria concluir acordos comerciais separados ou que levaria anos. Mas, hoje, demonstramos aos céticos que estavam equivocados", disse Truss após a assinatura.

Este acordo "prepara o caminho" para estreitar os laços entre o Reino Unido e 11 países do Pacífico no âmbito do Acordo Comercial Transpacífico (TPP), completou o governo britânico.

Motegi recordou que o Japão considera o Reino Unido como uma "porta de entrada para a Europa continental" e destacou a importância de concluir com calma o período de transição do Brexit.

Ele celebrou o "acesso melhorado" ao mercado britânico para alguns produtos japoneses em relação ao acordo com a UE, como peças para os setores ferroviário e automobilístico.

A montadora japonesa Nissan, sócia da francesa Renault, opera uma grande fábrica em Sunderland (nordeste de Inglaterra), cujo futuro será gravemente comprometido em caso de 'não acordo' entre Londres e Bruxelas.

 

- Urgência com a UE -

Reino Unido e UE retomaram na quinta-feira as complexas negociações sobre a futura relação comercial, após uma paralisação de uma semana. As partes esperam alcançar um acordo até o fim do mês para evitar o caos econômico no próximo ano, mas persistem grandes obstáculos.

Gravemente afetada, como o restante da Europa, pela crise derivada da pandemia de covid-19, a economia britânica sofre ainda as consequências da decisão de abandonar a UE.

"A economia britânica já é 2,5% menor do que seria sem o Brexit, o que equivale a um quarto de ponto percentual a menos de crescimento a cada trimestre desde o referendo de 2016 sobre a saída da UE", afirmou um relatório da agência de classificação financeira Moody's publicado na quinta-feira.

 

 

*Por: AFP

TÓQUIO - O núcleo dos preços ao consumidor no Japão caiu no ritmo mais rápido em quase quatro anos em agosto, pressionado principalmente pelos descontos patrocinados pelo governo para viagens domésticas com o objetivo de sustentar o setor de turismo

Os dados fracos de preços ao consumidor são divulgados após o presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, afirmar na quinta-feira que vai monitorar não apenas as tendêncas de preços, mas também o crescimento do emprego ao definir a política monetária, sinalizando prontidão para aumentar o estímulo se as perdas de emprego aumentarem o risco de deflação.

Na quarta-feira o novo primeiro-ministro, Yoshihide Suga, prometeu conter a Covid-19 e manter as políticas de crescimento de seu antigo chefe, ao mesmo tempo em que avança com reformas como digitalização.

O núcleo do índice de preços ao consumidor, que inclui produtos de petróleo mas exclui os voláteis preços de alimentos frescos, caiu 0,4% em agosto sobre o ano anterior, mostraram dados do governo nesta sexta-feira.

A expectativa do mercado era de recuo de 0,4% após estabilidade em julho, igualando o nível visto em novembro de 2016.

Os preços de hospedagem caíram 32,0% em agosto na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com os dados.

 

 

*Por Kaori Kaneko / REUTERS

Oitavo episódio da produção estará disponível nas principais plataformas de streaming a partir do dia 21 de setembro. Segunda temporada está prevista para iniciar em novembro

 

SÃO CARLOS/SP -  O podcast Japão sem Escalas encerra sua primeira temporada com chave de ouro no próximo dia 21 de setembro. O oitavo episódio da série, intitulado “Representatividade Nikkei nas mídias e artes brasileiras”, entrevista a atriz, bailarina, roteirista, apresentadora e diretora, Danni Suzuki, que conta um pouco sobre sua experiência  e trajetória no mundo do entretenimento brasileiro e internacional e revela seus planos para o futuro.

Além de atuar nas telinhas brasileiras em novelas famosas como Malhação, Uga Uga e Bang Bang, Danni Suzuki, participou do filme Sabor da Paixão, co-produção dos Estados Unidos, Brasil e Espanha, com Penélope Cruz. Durante o episódio, conta para as apresentadoras Tatiana Aoki, CEO da Aoki Media, e para a jornalista Ana Paula Novaes, a trajetória de sua carreira, desde o início, quando estudava ballet e fazia teste para comerciais, até os planos atuais de se mudar para os Estados Unidos, a produção de seu primeiro livro e uma nova série de comédia para a Amazon que ainda será gravada.

Além de relembrar personagens famosos interpretados por ela, como a Miyuki, de Malhação, Danni relembra a fase em que corria atrás dos castings da TV Globo e conta histórias de sua carreira como uma atriz descendente de japonês. Comenta sobre sua saída da emissora, após a polêmica que envolveu a novela Sol Nascente e sobre como os personagens asiáticos na TV brasileira costumavam ser caricatos. 

A atriz ainda fala sobre sua infância e contato com a cultura japonesa. Seus avós chegaram ao Brasil no navio Kasato Maru, que deu início à imigração japonesa no Brasil. Mas apesar disso, ao longo da vida teve pouca interação com os costumes nipônicos, e recuperou o tempo perdido quando adulta, durante as gravações no Japão dos programas Tribos e Pé no Chão, do Multishow.  

O podcast Japão sem Escalas é quinzenal e está disponível nas plataformas Spotify, Google, Apple e Deezer. O programa foi lançado em junho, durante a semana de comemoração Imigração Japonesa, aborda questões relacionadas à cultura e à comunidade japonesa no Brasil. O podcast é produzido pela Aoki Media com apoio institucional do Consulado Geral do Japão em São Paulo. 

 

Programação

15/06: Ep. 1: “O que é ser nikkei?” com  Alexandre Kawase, membro voluntário da Junior Chamber International (JCI) Brasil-Japão e da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social – Bunkyo.

29/06 - Ep. 2: “O que podemos aprender com o Japão em tempos de exceção?” com Toshio Ichikawa, presidente da Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil - Kenren e Yasushi Noguchi, cônsul geral do Japão em São Paulo.

13/07 - Ep. 3: “Gastronomia nikkei e memórias afetivas” com Telma Shiraishi, chef do restaurante Aizomê, que tem uma unidade na Japan House de São Paulo e embaixadora da boa vontade e difusora da culinária japonesa.

27/07 -  Ep. 4: “Narrativas japonesas e quadrinhos” com o cartunista Mauricio de Souza e o escritor André Kondo.

10/08 - Ep. 5: “Ja-Pão: os segredos da panificação Nikkei” com Rogério Shimura, chef-padeiro, proprietário da Levain Escola de Panificação e Confeitaria e da rede Shimura Pães e Doces 

24/08 - Ep. 6: “Brasileiros no Japão e redes sociais” com Prit e Lohgann do canal Japão Nosso de Cada Dia. 

07/09 - Ep. 7: “Omotenashi, a hospitalidade japonesa e a arte de servir bem” com Chieko Aoki, CEO da rede Blue Tree Hotéis.

21/09 - Ep. 8: “Representatividade: o nikkei na mídia brasileira” com a atriz Daniele Suzuki.


 

Links para o podcast:

Spotify: https://spoti.fi/3fZNsUX

Google podcasts: https://bit.ly/37STqUL

Apple Podcasts: https://apple.co/2Ype8It

Deezer: https://bit.ly/3fMUtrP

 

Sobre o Japão sem Escalas

O podcast é apresentado por Tatiana Aoki, CEO da Aoki Media, e pela jornalista Ana Paula Novaes. A primeira temporada, com oito episódios, aborda questões relacionadas à comunidade nikkei no Brasil. Nikkei é a denominação para os descendentes de japoneses nascidos fora do Japão ou para japoneses que vivem regularmente no exterior. Cada episódio tem um tema central como cultura pop, gastronomia, turismo e lazer e reúne entrevistas, depoimentos e curiosidades sobre o Japão e sobre o idioma. O conteúdo é direcionado a todas as pessoas que têm interesse em conhecer mais sobre o Japão, a sua cultura em geral, o idioma e que sonham em viajar para o país.

 

Sobre a Aoki Media

Aoki Media (www.aokimedia.com.br) é uma central de solução em mídias sociais. A agência tem como missão orientar e fornecer soluções inovadoras para empresas que pretendem realizar novas formas de marketing digital. 

 

Sugestão de post

A atriz Danni Suzuki conversa sobre representatividade nikkei nas mídias e nas artes brasileiras no último episódio da primeira temporada do podcast Japão sem Escalas que vai ao ar no dia 21 de setembro. A atriz conta um pouco sobre sua experiência e trajetória no mundo do entretenimento brasileiro e internacional e revela seus planos para o futuro. O podcast Japão sem Escalas é quinzenal, está disponível nas principais plataformas de streaming e presente nas principais redes sociais.

Instagram:  @japaosemescalas (https://www.instagram.com/japaosemescalas/)

Facebook: Japão sem Escalas (https://www.facebook.com/japaosemescalas/)

MUNDO - O Reino Unido anunciou nesta sexta-feira um acordo de livre comércio com o Japão, o primeiro grande acordo pós-Brexit do país.

O Departamento do Comércio Internacional afirma em um comunicado que o acordo aumentará o comércio com o Japão em 15,2 bilhões de libras (19,5 bilhões de dólares).

O Acordo de Associação Econômica Global entre Reino Unido e Japão foi objeto de um acordo de princípio entre a secretária do Comércio Internacional, Liz Truss, e o ministro das Relações Exteriores do Japão, Motegi Toshimitsu, durante uma videoconferência.

O pacto foi alcançado a partir do acordo entre UE e Japão que entrou em vigor no ano passado, mas que não será mais aplicado ao Reino Unido a partir de 31 de dezembro.

O Reino Unido abandonou a UE em janeiro, mas estabeleceu um período de transição até o fim do ano e tenta concluir novos acordos antes da data.

"Este é um momento histórico para o Reino Unido e o Japão com o nosso primeiro grande acordo comercial pós-Brexit", disse Truss.

"O acordo que negociamos - em tempo recorde e em circunstâncias difíceis - vai muito além do atual acordo da UE, pois assegura novas vitórias para as empresas britânicas em nossas grandes indústrias manufatureiras, de alimentos e bebidas, e de tecnologia", completou.

 

 

*Por: AFP

MUNDO - O Japão sofreu sua maior contração econômica na história no segundo trimestre uma vez que a pandemia de coronavírus esvaziou lojas e derrubou a demanda por carros e outras exportações, ampliando o cenário para uma ação mais ousada de política monetária para impedir uma recessão mais profunda.

O terceiro trimestre seguido de recuo derrubou o tamanho do Produto Interno Bruto (PIB) real para mínimas em uma década, apagando os benefícios conseguidos com as políticas de estímulo do primeiro-ministro Shinzo Abe adotadas no final de 2012.

A terceira maior economia do mundo encolheu 27,8% em dado anualizado entre abril e junho, mostraram dados do governo nesta segunda-feira, marcando a maior queda desde que dados comparáveis se tornaram disponíveis em 1980 e ante expectativa em pesquisa da Reuters de recuo de 27,2%.

Embora a contração tenha sido menor do que a queda de 32,9% nos Estados Unidos, foi muito maior do que o recuo de 17,8% no Japão no primeiro trimestre de 2009, quando o colapso do Lehman Brothers abalou os mercados financeiros globais.

O tamanho do PIB real do Japão encolheu para 485 trilhões de ienes, nível mais baixo desde o segundo trimestre de 2011, quando o Japão ainda sofria com duas décadas de deflação e estagnação econômica.

Embora a economia esteja emergindo após as paralisações terem sido levantadas no final de maio, muitos analistas esperam que qualquer recuperação no trimestre atual seja modesta diante do novo aumento nas infecções

"O grande declínio pode ser explicado pela queda no consumo e exportações", disse Takeshi Minami, economista-chefe do Instituto de Pesquisa Norinchukin.

"Espero que o crescimento se torne positivo no trimestre de julho a setembro. Mas globalmente, a recuperação é lenta em todos os lugares excedo na China."

Por trás da fraqueza econômica do Japão esteve o consumo privado, que despencou um recorde de 8,2% depois que as medidas de contenção do vírus mantiveram os consumidores em casa.

A demanda externa cortou um recorde de 3 pontos percentuais do PIB, uma vez que os embarques para o exterior caíram 18,5%, com as exportações de carros particularmente afetadas.

 

 

*Por Leika Kihara e Tetsushi Kajimoto / REUTERS

MUNDO - Um relatório da Human Rights Watch mostra que crianças atletas do Japão frequentemente sofrem abuso físico e verbal, e às vezes abuso sexual, durante treinamento, depois de documentar experiências de mais de 800 atletas em 50 esportes.

O relatório de 67 páginas divulgado nesta segunda-feira (20), e intitulado "I Was Hit So Many Times I Can't Count" (Fui atingido tantas vezes que não posso contar), analisa a história japonesa de punições físicas no esporte e inclui relatos em primeira mão de atletas.

O relatório é divulgado na semana que teria marcado o início dos Jogos Olímpicos de Tóquio caso o evento não fosse adiado por causa da pandemia global de coronavírus. Os Jogos foram adiados em um ano.

"Os abusos específicos que documentamos incluem socos, tapas, chutes ou golpes com objetos [e] comida e água em excesso ou insuficiente", disse Minky Worden, diretora de iniciativas globais da Human Rights Watch (HRW), em entrevista coletiva.

Em 2013, o Comitê Olímpico Japonês prometeu tomar medidas para acabar com a violência entre suas federações esportivas após uma pesquisa interna revelar que mais de 10% de seus atletas foram vítimas de bullying ou assédio.

Também cortou financiamento para sua federação de judô por algum tempo após descoberta de que treinadores abusavam fisicamente de atletas do sexo feminino.

A HRW disse que não foi feito o suficiente desde então, e pediu que organizações como o Conselho de Esportes do Japão e o comitê olímpico nacional usem a próxima Olimpíada como um catalisador de mudanças. A entidade afirmou que o abuso infantil no esporte é um problema global e que os sistemas de denúncia são obscuros, sem resposta e inadequados.

O comitê não respondeu aos pedidos de comentários da Reuters.

 

 

*Por Reuters

MUNDO - O desemprego não explodiu no Japão com a pandemia de coronavírus, como ocorreu em outros países, mas essa resistência aparente se deve mais a um problema crônico de falta de mão-de-obra e oculta profundas desigualdades entre os trabalhadores.

A taxa de desemprego no Japão foi de 2,9% em maio, após atingir 2,6% em abril, segundo dados oficiais divulgados nesta terça-feira (30).

Houve uma perda significativa de empregos nos setores mais afetados pelas regras de distanciamento físico: hotelaria e restaurantes, lazer e entretenimento e comércio.

No entanto, os economistas não esperam que o desemprego dispare rapidamente nos próximos meses e antecipam uma taxa de cerca de 4% no final de 2020.

As razões são principalmente demográficas: o arquipélago sofre com a escassez de mão-de-obra devido ao forte envelhecimento de sua população, já que 28% da população japonesa tem 65 anos ou mais.

A diferença entre oferta e demanda diminuiu acentuadamente em maio em relação a abril, mas permanece positiva, à taxa de 120 ofertas de emprego para cada 100 candidatos.

As empresas japonesas tendem a não despedir, porque, se o fizerem, poderão ter problemas para recrutar após o término da crise, estima Munehisa Tamura, economista do instituto de pesquisa Daiwa.

- Desemprego técnico -

Segundo a legislação, "as empresas não podem despedir facilmente em caso de deterioração temporária de suas condições de mercado", o que significa que o desemprego não dispara, "mesmo durante um choque econômico", acrescentou Tamura, consultado pela AFP.

Outro fator que impede o aumento do desemprego é que a força de trabalho diminuiu desde abril, mês em que um milhão de pessoas deixou o mercado de trabalho, principalmente mulheres que precisam cuidar da família.

O governo lançou planos gigantescos para apoiar a economia, que incluem subsídios às empresas para preservar seus empregos e pagar salários.

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Mas a forte dualidade do mercado de trabalho japonês, entre seus empregos permanentes bem protegidos e seus quase 40% dos empregos "irregulares" (contratos temporários, de meio período, interinos...) com estatutos muitas vezes precários, é exacerbada com a crise.

Cerca de 4,2 milhões de assalariados, ou cerca de 6% da população ativa, estavam em desemprego técnico em maio. Um em cada dois era um empregado "irregular".

Essas pessoas permanecem ligadas ao empregador e, portanto, não aparecem nos números do desemprego, mas algumas recebem menos do que o mínimo legal de 60% de seu salário, ou mesmo nada.

"Eles me pediram para ficar em casa, usando minhas férias pagas", diz à AFP um funcionário de um grupo de restaurantes de Tóquio, que não quis revelar sua identidade. Ele está em desemprego técnico desde o final de março.

Mas seus dias de férias rapidamente se esgotaram: desde abril "não me pagam nada", lamenta.

 

 

*Por: AFP

MUNDO - O primeiro-ministro do Japão, Abe Shinzo, prometeu 300 milhões de dólares em auxílio financeiro para uma organização internacional que pretende desenvolver uma vacina contra o coronavírus.

A promessa de auxílio foi feita numa mensagem de vídeo gravada e enviada a uma conferência online realizada ontem (4) pela Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi). A organização ajuda a imunizar pessoas em países em desenvolvimento.

Segundo Abe, esse total inclui 200 milhões de dólares adicionais, além dos 100 milhões que o Japão já havia prometido no mês passado.

Abe disse que “o desenvolvimento de vacinas está em progresso, coletando a sabedoria de toda a humanidade. Precisamos estar bem preparados para enviá-las rapidamente a países em desenvolvimento assim que elas estiverem disponíveis.”

 

 

*Por: NHK - (emissora pública de televisão do Japão) - Tóquio

*AGÊNCIA BRASIIL

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