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SÃO CARLOS/SP - A  Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizou no último dia 27 de fevereiro a cerimônia de conclusão dos Programas de Residência Médica, turma 2022/2023. Os médicos residentes receberam a certificação de conclusão que lhes conferiu o título de Especialistas em Clínica Médica e de Medicina de Família e Comunidade.

Além dos residentes, o evento contou com a participação da Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira; da Pró-Reitora de Extensão, Ducinei Garcia; da Chefe do Setor de Gestão do Ensino do Hospital Universitário (HU), Letícia Pancieri; da Chefe do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar, Aline Guerra Aquilante; e do Coordenador da Comissão de Residência Médica da UFSCar, Guillermo Andrey Ariza Traslaviña; além dos coordenadores dos Programas de Residência em Clínica Médica e Medicina de Família e Comunidade, Silvana Chachá e Willian Luna.

"Estou muito feliz em estar aqui hoje celebrando a conquista de vocês. Ouvir a fala dos docentes sobre os momentos de construção da Residência Médica na UFSCar é muito gratificante. Gostaria de reforçar a importância do Programa de Residência Médica não somente enquanto programa de formação, mas também por contribuir com a consolidação do HU e com a sua excelência", disse a Reitora durante a solenidade. 

O Programa de Residência Médica da UFSCar foi planejado para o treinamento em serviço nos três níveis de atenção à saúde, no qual o médico em treinamento adquire vivências e habilidades para cuidar de pacientes clínicos, conquistando independência e responsabilidade de forma progressiva.

Na Clínica Médica, a maior parte das atividades é realizada no HU e alguns estágios ocorrem em serviços parceiros como a Santa Casa de São Carlos. Já a Medicina de Família e Comunidade tem inserção plena na Rede de Atenção Primária à Saúde de São Carlos, nas Unidades de Saúde da Família, além dos estágios especializados em cenários de média e alta complexidade. Sempre sob supervisão qualificada e integral, garantindo o cuidado seguro e eficaz ao paciente, bem como o adequado desenvolvimento técnico e humano, em ambiente pautado por diretrizes éticas e científicas. A duração do curso é de dois anos e foram ofertadas bolsas de residência concedidas pelo Ministério da Educação (MEC).

A especialidade médica é dedicada ao diagnóstico, tratamento e reabilitação de adultos. O médico especialista nessa área atua em um amplo e abrangente espectro de cuidados no processo saúde-doença, sendo reconhecido como especialista em diagnóstico, tratamento de doenças crônicas e em promoção da saúde e prevenção de doenças, não estando limitado a um tipo específico de problema médico ou sistema.

Os processos seletivos para ingresso são anuais por meio do concurso nacional chamado Exame Nacional de Residência (Enare) promovido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Os interessados devem acompanhar as informações no site da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) para conhecimento sobre o cronograma e abertura de edital.

Opções dos programas são nas áreas de Medicina da Família e Comunidade, Pediatria e Clínica Médica

 

SÃO CARLOS/SP - No início deste mês, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebeu os residentes da nova turma dos Programas de Residência Médica. Em parceria com Hospital Universitário da UFSCar (HU-UFSCar/Ebserh-MEC), os profissionais foram recepcionados pelos docentes coordenadores das propostas, obtiveram informações sobre o funcionamento dos cursos na UFSCar, puderam conhecer o Campus São Carlos e realizaram atividades de integração com os residentes dos anos anteriores, assim como com supervisores e preceptores.
Na UFSCar, os programas ativos são nas áreas de Medicina da Família e Comunidade, Clínica Médica e Pediatria. Os Programas de Residência em Saúde são uma modalidade de ensino de pós-graduação, em formato de curso de especialização, caracterizado por ensino em serviço, com carga horária teórica, teórico-prática e prática com mais de 5 mil horas. Para sua execução, existe a parceria entre a Universidade e diferentes cenários de prática da Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos, HU-UFSCar e Santa Casa. Há também a orientação de profissionais qualificados, oriundos da Instituição, para supervisão dos residentes, e atuação dos parceiros na preceptoria direta aos residentes.
"Aproveitamos para dar as boas-vindas aos residentes recém-chegados à UFSCar e que esses anos sejam de muito aprendizado, formação e reflexos positivos no sistema de saúde local e regional", afirma Alana Fornereto, coordenadora do Núcleo UFSCar Saúde da Pró-Reitoria de Extensão. A previsão de conclusão das turmas de Medicina de Família e Comunidade e Clínica Médica é 2025, já que esses programas têm duração de dois anos; a turma do programa de Pediatria, que está em sua primeira edição e tem três anos de duração, tem conclusão prevista para 2026.
Mais informações podem ser solicitadas junto à Secretaria das residências na UFSCar, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

EUA - Um estudo envolvendo quase 35.000 pessoas que passaram por várias cirurgias descobriu que aqueles que usaram cannabis no mês anterior relataram níveis mais altos de dor após os procedimentos.

Elyad Ekrami, da Cleveland Clinic, em Ohio (EUA), e seus colegas analisaram dados de 34.505 adultos que foram operados no centro entre janeiro de 2010 e dezembro de 2020. Todas as cirurgias duraram mais de uma hora e exigiam que os participantes permanecessem no hospital por pelo menos um dia após a cirurgia.

Dos participantes incluídos no estudo, nenhum dos quais tinha dor crônica, 1683 relataram o uso de cannabis nos 30 dias antes da cirurgia, enquanto o restante não.

Todos avaliaram sua dor 24 horas após a cirurgia em uma escala de 0 a 10, com 0 indicando ausência de dor e 10 indicando a pior dor possível. Em média, as pessoas que relataram o uso de cannabis no mês anterior à cirurgia classificaram sua dor em 5,5 em comparação com uma pontuação de dor de 4,1 para aqueles que não relataram o uso de cannabis nesse período.

Após o ajuste para fatores como idade, tipo de cirurgia, histórico psiquiátrico e uso de outras substâncias, os pesquisadores descobriram que os escores médios de dor ainda diferiam em 0,58 pontos entre os dois grupos. Além disso, o uso médio de opioides para aliviar a dor pós-cirúrgica também foi 7% maior em pessoas que usaram cannabis em comparação com aquelas que não usaram.

Embora essa diferença não tenha sido estatisticamente significativa, a descoberta merece investigação futura, segundo Ekrami, que apresentou as descobertas em 23 de outubro na reunião anual da Sociedade Americana de Anestesiologistas em Nova Orleans, Louisiana. “Todos os médicos querem limitar o uso de opioides em pacientes porque vem com [risco de] efeitos colaterais como complicações respiratórias e dependência”, afirmou ele.

À primeira vista, essas descobertas parecem contradizer pesquisas anteriores que mostram que a cannabis pode reduzir a dor. De acordo com Ekrami, há duas explicações possíveis para isso. A primeira é que algumas pessoas que usam cannabis o fazem para aliviar a dor. Portanto, sua dor aumenta quando eles não podem acessar o medicamento no hospital.

Outra ideia é que, como a cannabis modula a dor ao se ligar a certos receptores canabinóides e opioides no corpo, o uso consistente pode dessensibilizar esses receptores, de modo que os opioides são menos eficazes na redução da dor.

 

 

REVISTA PLANETA

SÃO CARLOS/SP - A partir dessa semana quem procurar atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento da cidade (UPAS) da Vila Prado, do Santa Felícia ou do Cidade Aracy vai encontrar com os alunos do último ano do curso de medicina e seus preceptores.
Por meio de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde, o Centro Universitário de Adamantina – UniFAI e a Santa Casa de São Carlos, 54 alunos acompanham as equipes das UPAS. São 6 alunos por turma, acompanhados por um preceptor. São três turnos, sendo das 7h às 13h; 13h às 19h e das 19h à 1h00.
O preceptor assume vários papéis no processo de formação da residência médica, no entanto, tem a função primordial de educador. Os preceptores mostram o caminho e servem como guia, estimulam o raciocínio e a postura ativa do aluno, além de planejar, controlar o processo de aprendizagem e analisar o desempenho.
Para a diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Hospitalar, Lindiamara Soares, a presença dos alunos nas UPAS é extremamente importante. “O convívio diário com profissionais mais experientes em uma área tão complexa e a proximidade de tantas situações diferenciadas no âmbito da urgência/emergência, proporciona ao profissional uma visão mais ampla, garantindo no presente e no futuro, um atendimento mais completo, mais seguro e muito mais certeiro a população”, avalia a diretora.
“O atendimento digno, resolutivo e de qualidade à população é uma de nossas principais preocupações e, sendo assim, parcerias que venham a agregar neste sentido são sempre bem-vindas. Agradeço ao Centro Universitário de Adamantina – UniFAI e à Santa Casa de São Carlos pela concretização deste acordo que vai proporcionar atividades práticas de ensino aos preceptores e conceder maior experiência aos alunos para a continuidade de suas carreiras”, finaliza Jôra Porfírio, secretária de Saúde.


Pesquisa de iniciação científica realizada na UFSCar mostrou queda nas atividades físicas nos últimos anos da graduação

 

SÃO CARLOS/SP - Pesquisa de iniciação científica realizada por graduandos em Medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) mostrou que 49,3% dos estudantes do curso eram sedentários, evidenciando que a falta de atividades físicas é mais grave entre aqueles cursando os últimos anos da formação. O estudo, orientado por Meliza Goi Roscani, docente do Departamento de Medicina (DMed), investigou possíveis relações entre o nível de atividade física e o perfil clínico, depressivo e fatores cardiovasculares em 85 dos 240 estudantes matriculados no curso de Medicina da UFSCar no momento da realização da pesquisa.
O trabalho é fundado na constatação de que, durante seu período de formação profissional, estudantes de Medicina são expostos a fatores estressantes e situações de alto grau de competitividade que podem aumentar sua vulnerabilidade a desenvolverem certos hábitos, como o consumo de bebidas alcoólicas e a própria redução da atividade física, levando a piora na qualidade de vida.
O consumo de álcool foi registrado por 40% do grupo participante da pesquisa. O uso de drogas ilícitas foi reportado por 9,5% das pessoas, e 7% foram classificadas com perfil depressivo segundo a escala utilizada, sendo 10 no grau leve, 6 no moderado e nenhum estudante com depressão grave. Apenas 3,5% apresentava fatores de risco para doença cardiovascular (como diabetes, hipertensão e obesidade), o que é esperado para a faixa etária do grupo. A pesquisa envolveu também a realização de testes eletrocardiográficos, nos quais 13% dos estudantes apresentaram alguma anormalidade, sem diferença significativa entre ativos e inativos.
A orientadora do estudo destaca a relevância do achado sobre redução da atividade física nos últimos anos da formação. "Os quinto e sexto anos foram os períodos em que eles menos realizaram atividades físicas, o que pode estar relacionado com o início das atividades práticas bastante intensas no ambiente hospitalar, no internato, com as quais acabam ficando muito envolvidos. Esta é uma indicação importante não só para a Medicina, mas também para as outras áreas da Saúde que ficam bastante no ambiente hospitalar", afirma Roscani. "Como sabemos, a atividade física tem ação na promoção de saúde e bem estar, e por isso é importante o estímulo à sua prática, e não apenas na Medicina, mas entre todos os estudantes", complementa.
Os resultados da pesquisa foram publicados na Revista de Medicina da USP, em artigo intitulado "Relação do nível da atividade física com o perfil clínico, eletrocardiográfico e depressivo de estudantes de medicina" (acesso via www.revistas.usp.br/revistadc/article/view/185947). Assinam o trabalho, além de Roscani, os egressos do curso de Medicina da UFSCar Paula T. Fujioka, Vanessa T. Nagaoka, Ingo L. Heinritz e Getulio P. L. Ferraz, além de Lana Kummer, que segue em seu período de formação na Universidade.
Parceria com a UFPR, tecnologia facilita diagnóstico da hanseníase, que persiste como problema de saúde pública no Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - Um teste inovador para diagnóstico de hanseníase desenvolvido na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), acaba de ser anunciado vencedor do Prêmio Dasa-Veja Saúde de Inovação Médica 2021 (https://premiodeinovacaomedica.com.br), na categoria Medicina Diagnóstica. A premiação, conduzida por júri técnico formado por profissionais que são referências na Medicina brasileira, busca, segundo os organizadores, reconhecer projetos, instituições e profissionais de Saúde "que fazem a diferença nas áreas científica, clínica e assistencial". Além de Medicina Diagnóstica, há as categorias de inovação em Prevenção e Promoção da Saúde; Genômica; Tratamento; Medicina Social; e Healthtech.
"Foi com muita satisfação que recebemos a notícia da premiação. Entendemos que é um reconhecimento do nosso trabalho, do esforço que temos dispendido em pesquisa ao longo dos anos. Temos conseguido obter resultados bastante interessantes em termos de diagnóstico e, especificamente este para hanseníase, que é uma doença negligenciada, é algo que é motivo de muito orgulho e de muita alegria", compartilha Ronaldo Censi Faria, docente do Departamento de Química (DQ) da UFSCar e coordenador do Laboratório de Bioanalítica e Eletroquímica (www.labie.ufscar.br).
O teste vem se somar a uma série de outros dispositivos desenvolvidos pelo grupo de Faria, como os dispositivos para diagnóstico precoce de Alzheimer, alguns tipos de câncer e, mais recentemente, também Covid-19. Essas plataformas, dentre outras características, funcionam a partir de mecanismo chave-fechadura entre duas moléculas - no caso, peptídeo presente no bacilo causador da hanseníase e anticorpo - que, quando se ligam, emitem sinal eletroquímico que pode ser lido nos dispositivos desenvolvidos. No teste para diagnóstico da hanseníase, quanto mais bacilos presentes no paciente, mais anticorpos ele desenvolve e, quanto mais anticorpos, maior o sinal eletroquímico medido.

Hanseníase
A eliminação da hanseníase está no horizonte da Organização Mundial da Saúde (OMS) para os próximos 10 anos. No Brasil, no entanto, a doença persiste como problema de saúde pública. Na estratégica global de combate elaborada pela OMS, um dos aspectos centrais é justamente a detecção ativa e precoce de novos casos, para interrupção da cadeia de transmissão. O diagnóstico precoce também é importante para que o tratamento comece o mais rapidamente possível e, assim, sejam evitados danos permanentes às pessoas acometidas.
No entanto, hoje, o diagnóstico ainda é sobretudo clínico, ou seja, apenas após o aparecimento dos sintomas, o que pode demorar anos desde a infecção, e o desenvolvimento de testes para uso na comunidade ou no local do primeiro atendimento é, inclusive, um dos grandes desafios elencados entre as prioridades de pesquisa na estratégia de OMS.
"Quando as pessoas com hanseníase procuram atendimento, é muito comum que o comprometimento já seja grande. Em 2019, por exemplo, 10% dos novos casos no Brasil, cerca de duas mil pessoas, já tinha o chamado comprometimento de grau dois, com perda de acuidade visual e dificuldade, por exemplo, de segurar um copo. Por isso também a relevância do diagnóstico precoce", conta Juliana Ferreira de Moura, docente do Departamento de Patologia Básica da UFPR que, junto com Faria, orienta os trabalhos que resultaram no teste patenteado e, agora, premiado. Além deles, são titulares da patente Cristiane Zocatelli Ribeiro e Sthéfane Valle de Almeida, estudantes de doutorado orientadas, respectivamente, por Moura e Faria.
Mais informações sobre a nova tecnologia e seu processo de desenvolvimento podem ser conferidas em matéria publicada recentemente no Portal da UFSCar (em https://www.ufscar.br/noticia?codigo=14098). Os estudos e esforços de pesquisa que resultaram no teste contaram com apoio financeiro do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O processo de registro da patente teve apoio da Agência de Inovação (AIn) da UFSCar.

CANADÁ - Pouco depois que vários países, encabeçados pelos Estados Unidos, anunciaram a liberação de parte das suas reservas estratégicas de petróleo para reduzir a pressão sobre os mercados de energia, o Canadá decidiu abrir mão de outro tipo de reserva estratégica, única no mundo e muito mais doce que o petróleo: xarope de bordo.

A Federação de Produtores de Xarope de Bordo de Quebec (QMSP, na sigla em inglês), no Canadá, anunciou que irá liberar cerca de 22 mil toneladas da sua reserva estratégica global do produto (conhecido como maple syrup, em inglês) para evitar sua escassez no mercado.

A conjunção de aumento da demanda nos últimos dois anos e redução da colheita com relação aos anos anteriores havia gerado temores de possíveis problemas no fornecimento do xarope, elaborado com seiva de bordo e usado como cobertura de panquecas.

Fenômenos incomuns como o degelo precoce e as altas temperaturas verificadas em abril no Canadá contribuíram para que, este ano, a produção fosse de 60 mil toneladas — bem abaixo das 79 mil toneladas produzidas em 2020.

A QMSP explicou que os processadores e engarrafadores do produto perceberam que a colheita de 2021 foi inferior e aumentaram seus pedidos para garantir o abastecimento, o que levou à decisão de recorrer à reserva estratégica para evitar perturbações no mercado.

Equilíbrio de mercado

A região de Quebec é responsável por 72% da produção mundial de xarope de bordo. O restante é produzido nos EUA.

A reserva estratégica foi estabelecida no ano 2000 como mecanismo para combater as flutuações da produção e demanda do adoçante.

Nos anos em que ocorre excesso de produção, o excedente é guardado em barris vedados e esterilizados, que são armazenados na localidade de Laurierville, no Canadá, em um centro do tamanho de cerca de cinco campos de futebol. E, quando a demanda é maior que a produção, como ocorreu neste ano, parte do xarope é retirada da reserva para abastecer o mercado.

Atualmente, a reserva estratégica é de cerca de 44 mil toneladas de xarope, mas a liberação anunciada reduzirá esse volume à metade.

A produção de xarope de bordo é um negócio importante para todo o Canadá, particularmente para a província de Quebec. A QMSP reúne mais de 11 mil produtores daquela região.

Segundo a rede de TV a cabo Bloomberg, a organização estabelece limites de produção, fixa o preço de venda no atacado e encaminha o produto excedente para a reserva estratégica. Com isso, ela mantém um controle de mercado similar ao exercido pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) no campo do petróleo bruto.

Um litro de xarope de bordo canadense vale cerca de US$ 9 (cerca de R$ 51), segundo os dados da empresa alemã Statista, o que equivale a cerca de 20 vezes o preço atual do petróleo.

Um grupo de médicos holandeses descobriram acidentalmente um novo órgão enquanto tratavam um paciente com câncer.

 

SÃO CARLOS/SP - A nova descoberta trata-se de um par de glândulas nunca referidas anteriormente, localizado atrás do nariz e acima do palato, perto do centro da cabeça humana. Até ao momento, era comumente sabido que os humanos possuíam três pares de glândulas salivares mas nenhuma localizada naquele local. Como o local onde se encontram é anatomicamente pouco acessível, esse fator pode ter sido crucial para que estás glândulas tivessem passado despercebidas.

O neurocientista Fabiano de Abreu reagiu à nova descoberta e aí fato de existir ainda muito para desvendar.

 "Isso prova o quanto a neurociência é importante e como ela é a chave para resolver muitas doenças assim como entender o funcionamento do nosso sistema nervoso. O avanço da tecnologia nos ajuda a desvendar o que antes era inacessível." , refere Abreu.

Segundo o cientista, cada pequeno progresso significa um avanço significativo para os pacientes.

"Esta descoberta é um grande avanço já que pode amenizar o efeito da radioterapia em pacientes com tumores na cabeça e pescoço. Os tratamentos nestes doentes costumam causar complicações às glândulas salivares. Evitar com que essa região seja alvo da radiação ameniza os efeitos colaterais.", analisa o neurocientista.

Fabiano de Abreu é doutor em neurociências e psicologia membro da FENS  - Federation of European Neuroscience Societies. Autor da teoria da psicoconstrução aprovada pelo Instituto Gaio de Psicanálise membro da Unesco e pela Université Libre des Sciences de L 'homme de Paris. 

 

De acordo com a gastroenterologista Amanda Morêto Longo, os principais sintomas são perda do apeptite, diarreia e alterações no funcionamento do fígado

 

ARARAQUARA/SP - A epidemia do novo Coronavírus tem se alastrado pelo país nos últimos meses e já é de conhecimento geral que entre os sinais clínicos mais comuns estão os problemas respiratórios semelhantes aos de um resfriado, como tosse, febre, coriza e dor de garganta, podendo evoluir para uma pneumonia e consequentemente falta de ar. Recentemente, médicos e pesquisadores perceberam ainda que a doença tem afetado o trato gastrointestinal. 

Segundo a gastroenterologista Dra. Amanda Morêto Longo, os principais sintomas se apresentam no intestino e o paciente pode enfrentar redução do apetite, diarreia, náuseas e vômitos. Em alguns quadros, o vírus ainda pode causar adenite mesentérica (inflamação dos gânglios linfáticos do mesentério, ligados ao intestino), que resulta em intensa dor abdominal. “Essas dores podem ser facilmente confundidas com casos de apendicite aguda”.

O coronavírus também pode afetar o funcionamento do fígado, levando a alterações dos exames hepáticos. Esse achado tem se mostrado mais presente em pacientes com maior gravidade pulmonar, mas de acordo com a gastroenterologista, o quadro tende a normalizar depois que o paciente sai da fase aguda da doença e a infecção é curada. 

Dra. Amanda explica que uma das maiores queixas a respeito da diarreia é que, apesar de não ser um agravante dos sintomas respiratórios da Covid-19, ela pode perdurar por alguns dias a semanas após a resolução da doença e, o paciente vai ao banheiro várias vezes ao dia, interferindo ainda mais na qualidade de vida. 

“Não existe uma pesquisa que aponte se essas manifestações, como a diarreia, podem causar sequelas no trato gastrointestinal, mas até o momento são apenas efeitos causados pelo vírus e que podem ser controlados com o devido diagnóstico”, disse.

Como os sintomas gastrointestinais são comumente associados às conhecidas viroses, há poucos meses ninguém desconfiava que essas queixas poderiam se tratar de um efeito colateral do novo Coronavírus. Hoje, à luz do conhecimento que temos das manifestações intestinais dessa infecção, o paciente pode apresentar um agravamento do estado geral, quando a diarreia ocasiona desidratação ou perda de eletrólitos no sangue. “Nesses casos é recomendável procurar um atendimento médico, para que sejam tomadas as condutas adequadas, individualizadas para cada caso”. 

 

Quem é Dra. Amanda Morêto Longo?
Formada em 2012 pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM), Amanda Morêto Longo fez residência de clínica médica pelo Hospital da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e, na sequência, de Gastroenterologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. 

Possui fellowship na Unidade de Gastroenterologia do Hospital Clinic de Barcelona, na Espanha. É especialista titulada pela Federação Brasileira de Gastroenterologia e também é doutoranda em Hepatologia pela Faculdade de Medicina da USP.

Atualmente, faz parte do corpo clínico da GastroVita Araraquara, é médica assistente do Hospital Estadual de Américo Brasiliense e professora da disciplina e do internato de Gastroenterologia, do curso de medicina, da Universidade de Araraquara (Uniara).

Hospital conta com 44 leitos de internação clínica e 10 de UTI exclusivos para casos do novo Coronavírus

 

SÃO CARLOS/SP - No início deste mês de maio, o Hospital Universitário "Prof. Dr. Horácio Carlos Paneppucci" (HU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebeu 54 novos profissionais da Saúde, contratados por meio de processo seletivo emergencial, para atuação durante a pandemia do novo Coronavírus. Os funcionários estão passando por atividades de integração e capacitação em temas que priorizam a assistência a pacientes da Covid-19.

O processo seletivo foi realizado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e os novos médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas atuarão na assistência a pacientes suspeitos ou confirmados para Covid-19 que precisarem de cuidados em regime de internação, tanto em leitos clínicos como na terapia intensiva. Atualmente, o HU possui 44 leitos de internação clínica e 10 leitos de UTI exclusivos para a doença.

De acordo com Valéria Gabassa, Gerente de Atenção à Saúde do Hospital, foram previstas capacitações em vários temas, com atividades teóricas e práticas, e que fazem parte do planejamento de implantação da UTI. "As equipes estão recebendo capacitação também relacionada à Covid-19, especialmente para cuidados aos pacientes críticos, que precisarão de internação em leitos de UTI", explica Gabassa. De acordo com ela, essas capacitações são fundamentais para uma assistência segura, oportuna e eficaz; propiciam a padronização das condutas básicas no manejo clínico; e visam a resultados que levem à cura dos pacientes que testaram positivo para o novo Coronavírus.

Integração
Além das capacitações, os novos profissionais são integrados à Instituição em encontros que apresentam a história e o planejamento do Hospital para o enfrentamento da Covid-19. Eles também receberam orientações sobre controle de infecção, segurança do paciente, modelo de atenção à saúde e assistiram a um vídeo de boas-vindas das equipes gestora, assistencial e administrativa, que pode ser acessado no canal do HU no Youtube (https://bit.ly/2ymsSxK). 

Seleção emergencial
O processo seletivo emergencial pode convocar até 6 mil profissionais para atuarem em 28 hospitais da Rede Ebserh e tem como objetivo a contração de profissionais para trabalho temporário durante a pandemia do novo Coronavírus. Com a formação de cadastro reserva, novas convocações ocorrerão de acordo com a necessidade do Hospital. O processo seletivo emergencial não impactará no concurso público em andamento, que continua seguindo seus trâmites normais.

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