SÃO CARLOS/SP - A Hidrostudio, empresa de engenharia contratada pela Prefeitura de São Carlos, via processo licitatório, apresentou na tarde desta segunda-feira (06/05), no Paço Municipal, os projetos elaborados para combate às enchentes nas bacias dos córregos do Gregório e do Simeão, na região do mercado municipal.
Foram apresentadas três alternativas de obras que agora serão avaliadas por uma Comissão Independente já prevista no Edital de Licitação para a definição do projeto executivo. Descartada a alternativa que previa uma desapropriação em uma densa área da região central da cidade, as demais alternativas tem num primeiro levantamento custo estimado em R$ 200 milhões.
As obras contemplam a construção de uma piscinão para retenção de 250 mil metros cúbicos de águas pluviais ao lado do Parque da Chaminé, custo estimado de R$ 130 milhões em virtude da região ser rochosa; ampliação da capacidade de reservação do piscinão da Travessa 8 para buscar as águas que descem na Praça Itália e direcionar para o local, reservando para devolver depois da chuva, através de bombeamento por 16h; construção de novos reservatórios e obras de menor custo com barramento nos córregos Sorrigoti, Lazarine e no próprio Gregório.
A apresentação dos estudos foi realizada por Natália Silva, engenharia ambiental e urbana com especialização em geoprocessamento, que juntamente com os engenheiros Mário Tabata e Rui Juji Kubota representaram a Hidrostudio Engenharia, empresa especializada em drenagem urbana que vai fazer os projetos executivos para solucionar os problemas de enchentes na região central.
Natália Silva explicou que foram apresentados projetos relativos ao plano de drenagem do município, que preconiza a implantação de obras de reservação a montante e a ampliação do canal do córrego do Gregório. “As obras de drenagem por reservação estão localizadas a montante em uma área menos densa, ou seja, uma grande área que não tem controle por reservação, sendo a mais adensada da cidade e que gera maiores picos de vazão. Essa alternativa implica na ampliação de canais de uma forma geral e na exportação de área de inundação a jusante. Propusemos, portanto, outras alternativas que são de reservação ao longo do córrego do Gregório e nos seus principais afluentes, incluindo o aproveitamento de uma infraestrutura existente no Córrego Simeão, alternativa viável para reduzir as vazões, amortecer sem ampliar a capacidade dos canais e adequando o ponto mais crítico que é a região central da cidade”, detalhou.
Segundo Natália ao adequar as vazões afluentes da capacidade deste trecho, que é o mais crítico, se descarta a desapropriação e a intervenção em eventuais aumentos de galerias de difícil execução em uma área intensamente ocupada. Para cada obra de drenagem existe um TR (período de retorno de 10, 25 e 100 anos) associado a um risco de ocorrência da precipitação e as obras de drenagem no estado de São Paulo precisam atender a normativa do DAEE CR 100 anos, ou seja, uma chuva que tem a probabilidade de ser igualada ou superada, uma vez a cada 100 anos.
Flávio Okamoto, promotor de Justiça do Meio Ambiente, ressaltou que os projetos são bons e feitos por uma empresa conceituada. “Agora os estudos apresentados serão avaliados por uma consultoria independente e que poderá apresentar sugestões. Os projetos vão permitir a Prefeitura fazer a previsão orçamentária dos custos das obras para poder captar recursos nos governos do Estado, União ou nos Fundos. Ambientalmente o impacto das obras serão muito pequenos”, salientou o promotor.
João Muller, secretário municipal de Obras Públicas, destacou que a Hidrostudio encontrou alternativas nos projetos que foram apresentados no grupo de trabalho formado pelo Ministério Público e que possibilita a execução de obras rápidas com menor custo para os cofres públicos. “Falávamos muito da galeria na Rua Treze de Maio, mas será feita uma reservação de toda a bacia até a Rua São Paulo, comportando a passagem que existe no Mercado Municipal. Outra alternativa foi descartar a construção de um piscinão na área da antiga Faber, levando água que desce pela Avenida Getúlio Vargas e Rua Machado de Assis direto para o piscinão da Travessa 8. Então foi elaborado um projeto sem desapropriação, com custo menor. São obras estimadas entre R$ 180 e 200 milhões e que nos próximos quatro anos visam solucionar as enchentes na região central”, finalizou Muller.
Município da Região Central Paulista registra a abertura de novos empreendimentos e atrai negócios imobiliários, visando suprir a demanda residencial
ARARAQUARA/SP - O município de Araraquara registrou no 4º trimestre de 2023 a abertura de 503 novos negócios. É o que revela a Carta de Conjuntura divulgada pelo Núcleo de Economia do Sincomércio Araraquara. Como resultado, o total de empresas formalizadas e ativas no final do ano passado passou para 31.337. Com 24% do PIB da Região Central Paulista, segundo levantamento recente da Fundação SEADE, a perspectiva é de um desempenho ainda melhor em 2024. No cenário econômico favorável, em que se inclui também a geração de empregos, os empreendimentos destinados a imóveis de médio padrão se destacam entre os novos negócios no município.
A balança comercial de Araraquara, aponta a Carta de Conjuntura do Sincomércio, apresentou saldo positivo de mais de US$ 126 milhões, puxado principalmente pelo volume de exportações do setor de preparações de produtos hortícolas. Do total de quase 700 empregos gerados, as indústrias sediadas no município contrataram 542 trabalhadores, o setor de construção, 298, e serviços, 282, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
“As boas respostas econômicas contribuem para elevar os padrões de consumo e de moradia nas cidades. E com Araraquara não é diferente”, afirma Marcos Túlio Campos, diretor de Incorporação da EBM Desenvolvimento Imobiliário. Como aposta na demanda por imóveis de médio padrão no município, a maior incorporadora da região Centro-Oeste entregou no sábado (27/04) o residencial Wish Morumbi.
A localização privilegiada do empreendimento, no Jardim Morumbi, é um diferencial. A poucos quilômetros do Centro, a região é servida por uma estrutura comercial completa, com shopping centers e supermercados, hospitais, como a Santa Casa de Araraquara, Unesp, Uniara e outros estabelecimentos de ensino, inúmeras opções de bares e restaurantes. O Wish Morumbi é próximo também do Sesc Araraquara. O morador do residencial conta ainda com diversas lojas no Wish Mall para desfrutar de serviços e comodidades sem precisar se deslocar.
A torre residencial tem plantas de 61m2 e 76m2, com opções de dois e três dormitórios com suíte. Como diferenciais, os apartamentos têm churrasqueira ecológica a carvão, fechadura digital, previsão de tomadas USB em todos os dormitórios, ponto de melhoria de Wi-Fi na sala, nos quartos e na cozinha.
Nas áreas de lazer e convivência, os moradores poderão usufruir de churrasqueira, piscina infantil, piscina solarium, espaço fitness, brinquedoteca integrada ao playground, quadra esportiva, salão de festas, espaço gourmet, entre outros equipamentos.
“No interior paulista, a EBM Desenvolvimento Imobiliário vem encontrando as condições favoráveis para a expansão de seus negócios. Nada mais justo que retribuir com desenvolvimento. É isso que o setor imobiliário possibilita a municípios importantes no Estado, como Araraquara”, finaliza o diretor Marcos Túlio Campos.
Sobre a EBM
A EBM, empresa de desenvolvimento imobiliário, está há 42 anos no mercado. Com mais de 170 empreendimentos entregues em 6 Estados brasileiros e também no Distrito Federal, reúne em seu portfólio edificações residenciais, comerciais e hoteleiras, condomínios horizontais, loteamentos, centros comerciais e shopping centers. Como holding, atua em incorporação, propriedades e urbanismo, oferecendo soluções completas e o melhor resultado para clientes, parceiros e investidores. Sediada em Goiânia (GO), pelo segundo ano consecutivo a EBM é a maior construtora do Centro-Oeste, de acordo com o Ranking Intec, com empreendimentos de médio e alto padrões e econômicos. Dedicada a entregar qualidade e inovação em cada novo lançamento, ocupa a 18ª posição nacional, com 2,8 milhões de metros quadrados construídos.
O VP de internacionalização da ZUP compartilhou sua trajetória e experiências em evento exclusivo para filiados da organização na última quarta-feira, 24 de janeiro
RIBEIRÃO PRETO/SP - Visando impulsionar grandes líderes, o LIDE Ribeirão Preto em parceria com o LIDE Futuro e LIDE Mulher, deu início aos encontros de 2024 com um bate-papo exclusivo com Gustavo Debs, sócio-fundador e VP de internacionalização da ZUP – empresa desenvolvedora de produtos digitais com foco em estratégias e soluções para clientes.
Considerada a maior empregadora do segmento no país, com atualmente mais de 3,2 mil funcionários, a empresa foi adquirida pelo Itaú em 2019 por montante superior a meio bilhão de reais. Em sua trajetória, estão marcas como Natura, Vivo, Algar e Serasa.
Durante o encontro com os filiados do LIDE Ribeirão Preto, o empreendedor compartilhou detalhes dos principais desafios e aprendizados obtidos em sua trajetória, trazendo vários insights essenciais sobre temas como tecnologia, inovação, empreendedorismo e cultura organizacional.
Segundo dados apresentados por Gustavo Debs, o tempo de vida das empresas caiu de 61 para 17 anos e 52% das empresas S&P 500 - índice que reúne as maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos - desapareceram nos últimos 10 anos. “Esse cenário mostra que está cada vez mais imediato a necessidade das empresas começarem a transformação dos seus negócios, pressionadas pela velocidade das mudanças provocadas pela revolução digital”, comenta o empresário.
De acordo com Gustavo, hoje não há mais espaço para diferencial competitivo. O que existem são janelas de oportunidades e a inteligência artificial figura como protagonista. “Apesar ainda de ser um tema que nos assusta, dificilmente uma área não será impactada pela ferramenta. Com certeza será um grande impacto que teremos que nos adaptar e colocar em prática nosso poder de inovar e ser disruptivo”, diz Debs.
Outro destaque do bate-papo foi a abordagem da rapidez de prototipação de soluções e a ida a campo pra entender as dores e necessidades dos clientes e mercado. ”O principal problema está no comportamento dos líderes e empreendedores que ainda não têm a capacidade de tomar decisões baseadas em dados e ouvir seu cliente final. Ideia sozinha não vale nada, ela precisa ser testada no mundo real. Se você tiver a oportunidade de validá-la antes da execução do negócio com certeza ajudará a não ‘falhar’. Teste rápido e falhe rápido”, comenta Gustavo Debs.
Fábio Fernandes, presidente do LIDE Ribeirão Preto, agradeceu a presença do empresário e destacou a importância de promover encontros com grandes líderes. “Debs tem um conhecimento incrível e, mesmo tão jovem, nos deu uma aula sobre tecnologia, inovação e gestão. Essa é a proposta do LIDE agregar informações e novas ideias para os nossos filiados”, ressalta Fernandes.
Para Gabriel Cruz, Head do LIDE Futuro, o encontro foi de muita troca e networking. “Buscamos oferecer novos aprendizados aos nossos filiados, além de conexões e negócios. A presença do Gustavo foi essencial, ele trouxe pontos importantes sobre o mercado que são estratégicos para as empresas”, reforçou Cruz.
O evento aconteceu na última quarta-feira, 24 de janeiro, no auditório do Dabi Business Park.
Sobre o LIDE Ribeirão Preto
O LIDE Ribeirão Preto é uma organização de caráter privado, que reúne empresários da região 016 do estado de São Paulo, debatendo o fortalecimento da livre iniciativa do desenvolvimento econômico e social, assim como a defesa dos princípios éticos de governança corporativa no setor público e privado.
PEQUIM - O crescimento da atividade industrial da China desacelerou em junho, mostrou uma pesquisa do setor privado nesta segunda-feira, com o sentimento e as contratações enfraquecendo à medida que as empresas ficam cada vez mais preocupadas com as condições do mercado.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI) de indústria do Caixin/S&P Global caiu para 50,5 em junho, de 50,9 em maio, indicando uma expansão marginal na atividade. A marca de 50separa o crescimento da contração.
O número, combinado com a pesquisa oficial divulgada na sexta-feira, que mostrou que a atividade industrial ampliou as perdas, aumenta a evidência de que a segunda maior economia do mundo perdeu força no segundo trimestre com o enfraquecimento da demanda.
O PMI de indústria do Caixin consulta cerca de 650 fabricantes privados e estatais e, segundo economistas, concentra-se mais em empresas voltadas para a exportação em regiões costeiras, enquanto o PMI oficial pesquisa 3.200 empresas em toda a China.
Os PMIs mostram que a China está lutando para sustentar a recuperação pós-Covid vista no início deste ano em meio a uma crise imobiliária arraigada, desemprego juvenil elevado e pressões deflacionárias.
A pesquisa mostrou que a expansão da produção e das novas encomendas diminuíram em junho.
O fraco crescimento das vendas levou os proprietários das fábricas a manter uma abordagem cautelosa em relação ao emprego, que caiu pelo quarto mês consecutivo.
BRASÍLIA/DF - O número de clientes que usam o cartão de crédito cresceu 30,9% entre 2019 e 2022 no Brasil, segundo dados do Banco Central (BC). Em junho do ano passado, 84,7 milhões de usuários tinham saldo devedor relacionado a essa forma de pagamento. Em junho de 2019, eram 64,7 milhões.
O saldo devedor refere-se ao valor da compra, parcelada ou não, que ainda não foi pago pelo cliente e sobre o qual podem incidir juros. Os dados foram divulgados na segunda-feira (29) pelo BC e constam de um dos boxes do Relatório de Economia Bancária, que será publicado na íntegra no dia 6 de junho.
Segundo o BC, há tendência ao uso de modalidades mais onerosas do cartão de crédito à medida que aumentam os vínculos, que são o número de instituições emissoras de cartão em que o cliente tem saldo devedor.
“Na média, a partir de dois vínculos, aumentam a participação das modalidades com característica de crédito, sujeitas à cobrança de juros [como o crédito rotativo], e o percentual do limite utilizado”, explicou o BC. No total, 54% dos clientes tinham saldo devedor em apenas uma instituição; 25% em duas; e 20% em três ou mais.
“Quanto mais vínculos, maiores são o limite e o saldo médio da dívida. Isso sinaliza, de acordo com o estudo, que os usuários que estão utilizando cartões de mais de uma instituição aumentam sua capacidade de gastos com o aumento dos limites adicionais, elevando, em média, o saldo devedor consolidado”, acrescentou o BC.
O aumento nos números pode ser explicado pela entrada de novas instituições no mercado nos últimos anos, principalmente no segmento de cartões pós-pagos, o que fez com que uma parcela significativa da população brasileira passasse a ter acesso a um ou mais cartões de crédito. Instituições de pagamento e bancos digitais aumentaram a base de usuários em 27,6 milhões de indivíduos no período analisado.
Ainda de acordo com o documento, em junho de 2022, o número de cartões de crédito (190,8 milhões) representava quase o dobro da população economicamente ativa no Brasil (107,4 milhões), conforme dados de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e das estatísticas do Sistema de Pagamentos Brasileiro.
Para o BC, a expansão do mercado de cartões de crédito é positiva do ponto de vista da inclusão financeira, mas tem potencial para aumentar o nível de endividamento das famílias. “Quando o cliente deixa de pagar o valor total da fatura do cartão, o valor não pago se torna uma modalidade de empréstimo, chamada rotativo do cartão de crédito. Essa é uma das operações de crédito com maiores taxas de inadimplência e custo no mercado”, diz o documento.
Outro destaque é o percentual do uso do rotativo e do rotativo não migrado (valor que permanece no sistema de crédito rotativo por mais de 30 dias, prazo máximo previsto, após a fatura não ter sido paga integralmente na data de vencimento), entre 17% e 20%, independentemente do número de vínculos dos usuários, e a baixa migração do crédito rotativo, inferior a 5%.
Sobre o uso do limite de cartão, os dados revelam que, quanto maior o número de vínculos, menor o percentual de usuários que comprometem praticamente todo o limite de crédito.
“A constatação sugere que se abre uma margem maior para gastos em razão dos limites oferecidos pelos cartões adicionais. Além disso, o estudo observou a elevação dos percentuais médios de consumo do limite à medida que o usuário adiciona novos vínculos, sinalizando maior propensão ao consumo para quem passa a utilizar mais cartões”, diz o BC.
As instituições financeiras digitais foram o grupo com maior crescimento no saldo devedor de seus clientes (292,3%), embora os grandes bancos públicos continuem concentrando a maior fatia do saldo devedor, R$ 57,7 milhões.
Sobre o endividamento com características de operação de crédito no cartão, o percentual maior (entre 39% e 57%, dependendo do número de vínculos) é de bancos ligados a empresas do ramo varejista que emitem cartões vinculados às suas redes de lojas. Segundo o BC, os dados estão em linha com o perfil de atuação deste grupo, “que tem como prática comum a realização de empréstimo pessoal com cobrança das parcelas na fatura do cartão”.
“Em lado oposto, está o segmento dos bancos cooperativos e cooperativas singulares, com percentual de utilização do cartão nas modalidades sujeitas a cobrança de juros bem menor que os demais grupos”, completou o órgão.
Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano subiu de 0,96% para 1%. A estimativa está no boletim Focus de ontem (2), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.
Para o próximo ano, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) é de crescimento de 1,41%. Em 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,8% para os dois anos.
A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - considerada a inflação oficial do país - também subiu: de 6,04% para 6,05% neste ano. Para 2024, a estimativa de inflação ficou em 4,18%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 4%, para os dois anos.
A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%. Segundo o BC, a chance de a inflação oficial superar o teto da meta em 2023 é de 83%.
A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Em março, a inflação desacelerou para todas as faixas de renda. Ainda assim, puxado pelo aumento dos preços dos combustíveis, o IPCA ficou em 0,71%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é inferior à taxa de fevereiro: 0,84%. Em 12 meses, o indicador acumula 4,65%, abaixo de 5% pela primeira vez em dois anos.
Para abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) - que mede a prévia da inflação oficial - ficou em 0,57% deste ano. A taxa é inferior na comparação com as de março de 2023 (0,69%) e de abril de 2022 (1,73%).
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado, e é o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.
Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2023 em 12,5% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é que a taxa básica caia para 10% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 9% ao ano e 8,88% ao ano, respectivamente.
O patamar da Selic é motivo de divergência entre o governo federal e o Banco Central. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
Nesta terça-feira (2), o Copom inicia a terceira reunião do ano para definir a taxa básica e a expectativa do mercado é que ela seja mantida em 13,75% ao ano.
A estimativa para a cotação do dólar está em R$ 5,20 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,25.
Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
TÓQUIO - O índice acionário Nikkei do Japão saltou mais de 1% nesta segunda-feira, acompanhando os ganhos em Wall Street na semana passada, com as ações relacionadas a chips liderando a alta.
O Nikkei fechou o dia com alta de 1,33%, a 26.906,04 pontos, depois de ter alcançado durante o pregão 26.938,28 pontos pela primeira vez em um mês.
Dos 225 componentes do índice, 182 subiram, 39 caíram e quatro ficaram estáveis.
O Topix, mais amplo, subiu 0,96% para 1.945,38, depois de atingir seu ponto mais alto desde 16 de dezembro, em 1.947,88.
O recuo do iene da máxima de sete meses e meio da semana passada também ajudou o sentimento, particularmente entre os exportadores.
Os investidores estavam ainda mais concentrados em Wall Street do que de costume, devido uma vez que várias bolsas na Ásia estão fechadas para o Ano Novo Lunar, disse Maki Sawada, estrategista do Nomura.
No entanto, os ganhos foram limitados antes dos principais balanços domésticos a partir de terça-feira, acrescentou ela.
A fabricante de equipamento para chips Tokyo Electron subiu 2,52%. A varejista online Rakuten Group registrou o melhor desempenho do Nikkei, saltando 3,48%.
Por Kevin Buckland / REUTERS
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Serviços Públicos concentrou os serviços de limpeza de bueiros nesta sexta-feira (28/10), na baixada do mercado municipal. As equipes fizeram a desobstrução de 30 bocas de lobo localizadas na região central da cidade.
O trabalho de limpeza de bueiros e da passagem de água nos córregos começou no último dia 18 de outubro. Nesta primeira etapa foram desobstruídas 250 bocas de lobo incluindo a região da Rotatória da Educativa, no Azulville, às margens do córrego do Gregório e do Lazzarine, seguindo para os bairros Botafogo, Eduardo Abdelnur, Araucárias, Maria Stella Fagá e Cidade Jardim.
O objetivo da Secretaria de Serviços Públicos é de melhorar a fluidez das águas pluviais, minimizando os riscos de alagamentos ou enchentes, além prevenir a proliferação de insetos e vetores de doenças. Mesmo com a chuva que caiu nesta quinta-feira (27/10), 22.00 mm em 45 minutos, não foi registrado nenhum ponto de alagamento.
Já as equipes de limpeza da Secretaria de Serviços Públicos continuam trabalhando na capinação das áreas públicas. As equipes já finalizaram a capinação nas avenidas Trabalhador São-carlense, Comendador Alfredo Maffei, avenida Germano Fher Júnior e nos bairros Maria Stella Fagá, Munique, Tangará, Araucárias, Flamboyant e Ipanema. A Praça do Pardinho, localizada no jardim Monte Carlo, também recebeu manutenção nessa semana com capinação, limpeza e pintura, além dos Cemitérios Nossa Senhora do Carmo e Santo Antônio de Pádua, na Vila Prado.
Já a equipe de tapa-buraco trabalhou nesta sexta-feira (28/10) no Jardim Embaré, realizando o serviço nas vias principais do residencial. Após as eleições o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) deve realizar a segunda etapa de recape no bairro, serviço solicitado ao Departamento pela Prefeitura de São Carlos.
BRASÍLIA/DF - A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 5,88% para 5,74% para este ano. É a 14ª redução consecutiva da projeção. A estimativa está no Boletim Focus de hoje (3), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), em Brasília, com a expectativa de instituições para os principais indicadores econômicos.
Para 2023, a estimativa de inflação ficou em 5%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,5% e 3%, respectivamente.
A previsão para 2022 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior 5%.
Em agosto, houve deflação de 0,36%, após queda de 0,68% em julho. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,39% no ano e 8,73% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Para setembro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que é a prévia da inflação, também teve recuo, de 0,37%.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano.
Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nesse patamar. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,75% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
As instituições financeiras consultadas pelo BC elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano de 2,67% para 2,70%.
Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 0,53%. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 2%, respectivamente.
A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar.
EUA - Matt Miller pensava que ia ser promovido quando participou de uma reunião com o chefe na terça-feira. Em vez disso, foi demitido.
Os negócios na empresa do setor de arte da Pensilvânia (EUA), onde ele trabalhava, iam bem até alguns meses atrás. Mas, nos últimos tempos, os temores quanto a um crash no mercado de ações e uma possível recessão fez muitos clientes regulares acionarem os freios para novas aquisições.
“Nos últimos três meses, as vendas caíram 50%, depois 50% outra vez, até chegarem quase a zero”, disse Miller, 32 anos, que está preocupado com as perspectivas futuras de emprego. “A maioria dos nossos clientes era do setor de imóveis ou de tecnologia, e eles simplesmente desapareceram. Não querem gastar US$ 10 mil em um quadro quando estão preocupados com como as coisas vão estar daqui a alguns meses.”
O mercado de trabalho nos Estados Unidos, até agora um pilar da resiliência econômica, está mostrando rachaduras.
O crescimento no número de empregos está diminuindo, as solicitações de seguro-desemprego estão aumentando e várias grandes empresas, entre elas Apple e Meta, estão suspendendo os planos de novas contratações. Há sinais de que mais empresas estão reduzindo o quadro de funcionários em setores tão variados como tecnologia, publicidade, saúde, finanças e direito.
A rede de lojas de conveniência 7-Eleven demitiu 880 funcionários no Texas e em Ohio, após comprar uma rede rival, disse um porta-voz da empresa por e-mail. A Ford está planejando demitir 8 mil pessoas nas próximas semanas, informou a Bloomberg. Enquanto isso, a montadora de carros elétricos Rivian está cortando 700 postos de trabalho, a startup de entrega Gopuff está despedindo 1.500 e o credor hipotecário LoanDepot está cortando 4.800 funcionários de sua equipe este ano, de acordo com relatórios.
“As notícias sobre o mercado de trabalho que eram, sem exceção, positivas, não são tanto assim agora”, disse Liz Ann Sonders, diretora administrativa e estrategista-chefe de investimentos da Charles Schwab. “Os relatos de empresas demitindo trabalhadores, ou congelando contratações, ou limitando ofertas de emprego estão começando a aumentar.”
O número de vagas de emprego ativas em várias plataformas na internet diminuiu em todo os EUA durante cinco semanas consecutivas, de acordo com uma análise de Julia Pollak, economista trabalhista da ZipRecruiter.
Ao mesmo tempo, as primeiras solicitações de benefícios para desempregados aumentaram em 7.000 na semana passada, e estão 51% acima do registrado em meados de março, embora ainda estejam perto de mínimas históricas, mostram os dados do Departamento de Trabalho dos EUA.
O esfriamento do mercado de trabalho aquecido é, em vários aspectos, exatamente o que os formuladores de políticas vêm tentando criar. Na próxima semana, a expectativa é que o Federal Reserve eleve as taxas de juros pela quarta vez este ano, na esperança de desacelerar a economia o suficiente para controlar a inflação sem levar a perdas generalizadas de empregos ou à recessão. O Fed espera que a taxa de desemprego cresça de forma gradual de seu menor nível em quase 50 anos, de 3,6% para 4,1%, até 2024 – com a esperança de que a maior parte da desaceleração venha na forma de menos ofertas de emprego e contratações em vez de cortes de postos de trabalho e demissões.
Mas conquistar esse equilíbrio pode ser difícil. Economistas trabalhistas dizem que estão cada vez mais preocupados com a possibilidade de o cenário azedar rapidamente.
“As coisas desaceleraram – em alguns lugares, de forma bastante brusca”, disse Guy Berger, economista-chefe do LinkedIn. “Não há nada agora que dê a sensação de estarmos passando por uma recessão, mas, em algum momento, podemos facilmente pender para o aumento das demissões e do desemprego. A variedade de relatos [de demissões] e de onde elas estão acontecendo está ficando maior.”
Este acerto de contas mais recente acontece após dois anos de crescimento intenso na geração de empregos, sinalizando a recuperação mais rápida do mercado de trabalho na história. Quase todos os 20 milhões de empregos perdidos nas primeiras semanas da pandemia foram recuperados. Os empregadores dos EUA criaram mais de 6 milhões de postos de trabalho somente no ano passado, e as vagas de emprego continuaram excedendo o número de candidatos em aproximadamente dois para um em maio.
No entanto, uma desaceleração mais ampla em outras áreas da economia do país está começando a provocar um efeito cascata no mercado de trabalho.
O esfriamento mais evidente, disse Berger, tem acontecido no setor de tecnologia, que passou por um crescimento rápido durante a pandemia. A contratação no setor caiu 9,1%, no mês passado, em comparação com a queda de 5,4% na contratação em todos os setores, de acordo com dados do LinkedIn.
O número de empresas de tecnologia e startups demitindo trabalhadores cresceu nas últimas semanas. Netflix, Tesla e Coinbase anunciaram reduções nas equipes ou congelamento de contratações. A Vimeo, plataforma de vídeo online e outrora queridinha do setor, anunciou esta semana que estava demitindo 6% do quadro de funcionários.
“Estamos tomando essa decisão para garantir que saiamos dessa desaceleração econômica como uma empresa mais forte”, disse Anjali Sud, CEO da empresa, em um memorando aos funcionários. “A realidade é que as condições econômicas desafiadoras ao nosso redor impactaram nossos negócios. Devemos partir do princípio que essas condições permanecerão assim no futuro próximo e que não estamos imunes.”
Os temores quanto a uma recessão podem ser autorrealizáveis: se as famílias e as empresas começarem a recuar porque estão apreensivas com seus futuros financeiros, isso pode ser suficiente para desencadear uma retração econômica. Até agora, os americanos continuaram a gastar bastante, sobretudo com serviços, assim como com alimentos, combustível e outras necessidades, mesmo enquanto os preços subiam. Mas economistas alertam que isso pode mudar depressa se as perdas de emprego aumentarem – ou os americanos começarem a cortar gastos, pois temem ser demitidos.
Neal Kemmerer perdeu o emprego em uma empresa de robótica em Lafayette, Indiana, há quatro semanas. Desde então, ele se candidatou a pelo menos 300 vagas de emprego – e conseguiu uma entrevista.
Com uma frequência bem maior, ele é avisado de que os postos de trabalho para os quais se candidatou foram suspensos ou extintos, disse ele. Bem diferente de janeiro, quando pôde escolher entre quatro ofertas de emprego.
“Sou pai solo de dois filhos, então tenho me candidatado desesperadamente para cerca de 75 a 100 vagas de emprego por semana”, disse Kemmerer, 38 anos. “Porém não há mais nada por aqui.”
Ele ganhava US$ 48 mil por ano como chefe do site da Starship Technologies, que fabrica robôs para a entrega de alimentos. No entanto, a maioria das vagas que está encontrando hoje são para fábricas de empresas como a Subaru e a Caterpillar, e os salários máximos são de US$ 19 por hora, ou menos de US$ 40 mil por ano, disse Kemmerer.
Durante a pandemia, muitos trabalhadores viram seus salários aumentarem pela primeira vez em anos. Entretanto, o crescimento salarial está começando a perder força, principalmente levando em conta o aumento da inflação. O valor médio pago por hora subiu mais de 9% nos últimos dois anos, enquanto os preços aumentaram cerca de 15% no mesmo período.
“A situação está quase estável agora, mas há um pouco de agitação por vir”, disse Nick Bunker, diretor de pesquisa econômica do laboratório de contratação do Indeed. “O Fed ainda está elevando as taxas de juros. Não está claro o quanto de instabilidade pode haver.”
Katherine Loanzon, recrutadora jurídica em Nova York, diz que houve uma desaceleração visível no número de contratações, de modo especial entre as empresas especializadas em direito societário. As fusões e aquisições caíram, assim como as ofertas públicas iniciais.
Alguns grandes escritórios de advocacia, disse ela, congelaram as contratações, apesar de continuarem a publicá-las em seus sites. Outros estão adiando aumentos salariais e demorando muito mais para contratar advogados.
“As pessoas estão bem mais cautelosas do que [durante] o frenesi de contratações de 2021?, disse Katherine, diretora da Kinney Recruiting. “Ainda não vimos demissões, mas esse costuma ser o próximo passo.”
Alguns dos próprios trabalhadores que foram cortejados e contratados com festa em 2021 estão entre aqueles sendo demitidos agora.
Pete Basgen estava empregado e contente em uma empresa de tecnologia no segundo semestre de 2021, quando foi abordado por recrutadores de uma empresa de software de transmissão ao vivo com a oferta de um salário 40% maior e a promessa de construir sua própria equipe de estratégia criativa. Ele assumiu o cargo em novembro e conseguiu contratar um grupo de funcionários antes de ele – assim como a maioria de sua equipe – ser demitido no mês passado. Os executivos de São Francisco estavam preocupados que a empresa chegasse ao fim rapidamente se houvesse uma recessão, foi o que lhe falaram.
“Eles me roubaram do meu antigo emprego, me ofereceram um salário enorme e um monte de ações, e depois me demitiram”, disse ele, acrescentando que não ficou na empresa por tempo suficiente para receber os benefícios dos títulos.
Segundo Basgen, muitas das empresas com as quais ele conversa hoje querem contratar consultores ou trabalhadores para serviços temporários, mas estão receosos em empregar profissionais com salário fixo.
“Parece uma economia muito diferente da que existia em novembro”, disse o homem de 37 anos.
Ethan Engel foi demitido de seu emprego de análise de dados em Phoenix este mês, depois que a seguradora internacional para a qual ele trabalhava cancelou um contrato de 18 meses na metade do período previsto. Todas as 60 pessoas no projeto de digitalização de dados perderam seus empregos.
“Pelo que ouvimos, foi porque a empresa percebeu essa recessão a caminho e, por isso, deram fim ao projeto”, disse Engel, 24 anos. “Não havia mesmo muito trabalho novo chegando.”
Engel passou as últimas três semanas se candidatando a dezenas de vagas de empregos nas áreas de análise de dados, defesa, aeroespacial, bancos e seguros, mas, até agora, não conseguiu uma única entrevista.
Na terça-feira, ele fez o cadastro para se tornar um motorista que faz entregas para a Amazon. Caso consiga o emprego, receberá 30% a menos do que costumava ganhar.
“Eu finalmente tive que dizer: ‘certo, preciso encontrar qualquer tipo de trabalho’”, afirmou. “Preciso que entre algum dinheiro.” / TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA
Abha Bhattarai e Lauren Kaori Gurley / ESTADÃO
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.