ARARAQUARA/SP - Um motociclista morreu após bater em uma caçamba de caminhão de reciclagem no Cecap, na cidade de Araraquara, na manhã desta quinta-feira (20).
De acordo com informações, o rapaz estava à caminho do trabalho, quando colidiu na carroceria que estava parada na rua, estacionada irregularmente. O SAMU foi acionado e encontrou a vítima em parada cardíaca. As equipes tentaram reanimar a vítima por cerca de meia hora, porém ele não resistiu.
A Polícia Militar encontrou o responsável pela carroceria do caminhão, que alegou ter parado para descarregar uma parte da carga na empresa e iria voltar para pegar a outra carroceria. O condutor foi levado para a delegacia.
O motociclista foi identificado como Caio Rodrigues da Silva, de 25 anos.
A perícia foi acionada. O corpo do rapaz foi levado ao IML.
*Por: PORTAL MORADA
SÃO CARLOS/SP - Uma mulher foi morta dentro de casa na noite desta segunda-feira (17), na Rua Rio Amazonas, Bairro Jóquei Clube, em São Carlos.
De acordo com informações, a vítima, identificada como Ivonilda Silva Santos, 45 anos, estava dentro da residência do atual namorado, quando o ex-namorado pulou o muro e atacou a mulher com uma faca e também com uma barra de ferro.
A mulher foi golpeada no pescoço e em outras partes do corpo. Ainda de acordo com a polícia, o sujeito já teria tentado matar a mulher uma outra vez, mas ela se trancou dentro de casa e acionou a Polícia Militar evitando sua morte.
Na ocasião ele foi preso pela Lei Maria da Penha, ficou 3 meses na cadeia, saiu e executou sua ex-companheira.
A vítima trabalhava na USP e o seu corpo foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal).
O delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), Gilberto de Aquino, e o delegado de plantão, Adriano Callsen Alexandrino, estiveram no local, fizeram diligência, mas ainda não conseguiram prender o autor.
As testemunhas relataram que ainda tentaram evitar o homicídio, mas sem êxito.
Moisés, de 24 anos, deverá ter a prisão decretada pela justiça ainda hoje e já é considerado foragido.
*Por: PORTAL MORADA
EUA - As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte de mulheres no mundo, representando 35% dos óbitos anuais, alertam especialistas na revista médica The Lancet, criticando o pouco reconhecimento dado a essas patologias nas mulheres.
No artigo, que cita dados de 2019 na escala global sobre prevalência, mortalidade e fatores de risco em mulheres, 17 especialistas pedem medidas urgentes, como diagnóstico precoce e programas de saúde específicos em regiões populosas e subdesenvolvidas, para reduzir em um terço as mortes prematuras por doenças não transmissíveis, incluindo as cardiovasculares, até 2030.
Em 2019, segundo nota da The Lancet, cerca de 275 milhões de mulheres tiveram uma doença cardiovascular em todo o mundo. A isquemia cardíaca e o Acidente Vascular Cerebral foram as que mais mataram mulheres, representando, respectivamente, 47% e 36% das mortes associadas.
O Egito, Irã, Iraque, a Líbia, o Marrocos e os Emirados Árabes Unidos figuram na lista de países com as taxas mais altas de doenças cardiovasculares entre mulheres, enquanto a Bolívia, o Peru, a Colômbia, o Equador e a Venezuela têm as taxas mais baixas.
Apesar de a prevalência mundial de doenças cardiovasculares nas mulheres ter diminuído desde 1990, países populosos como a China, Indonésia e Índia registraram aumento, respectivamente de 10%, 7% e 3% de casos.
A Ásia Central, Europa do Leste, o Norte da África, o Oriente Médio e a África Subsaariana Central são as regiões com as taxas de mortalidade mais altas, mais de 300 mortes por 100 mil mulheres.
Em contrapartida, a Europa Ocidental, América do Norte, Austrália, Nova Zelândia, Nova Guiné e algumas ilhas vizinhas no Pacífico, além da América Andina (Argentina, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Chile e Venezuela) são as regiões com taxas de mortalidade mais baixas, menos de 130 por 100 mil mulheres.
Hipertensão, colesterol elevado, menopausa precoce e complicações na gravidez são apontados como fatores de risco nas mulheres.
De acordo com os especialistas, as doenças cardiovasculares continuam, apesar das más estatísticas, a ser "pouco estudadas e pouco reconhecidas" nas mulheres.
*Por RTP
SÃO PAULO/SP - O prefeito licenciado de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu às 8h20 deste domingo (16) aos 41 anos, em São Paulo, informou a prefeitura, em nota. Desde 2019, ele lutava contra um câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado. Ele deixa o filho Tomás, de 15 anos.
Covas estava internado no Hospital Sírio-Libanês, no Centro da capital paulista, desde 2 de maio, quando se licenciou da prefeitura. Na sexta-feira (14), ele teve uma piora no quadro de saúde e a equipe médica informou que seu quadro havia se tornado irreversível.
Nas últimas horas de vida, o prefeito recebeu sedativos e analgésicos para não sentir dores.
Familiares e amigos de Covas permaneceram no hospital desde que os médicos informaram que seu quadro de saúde era irreversível.
Na noite de sexta (14), um padre chegou a fazer a unção dos enfermos, um sacramento católico. Durante a noite de sábado (15), representantes de diversas religiões participaram do ato ecumênico na porta do hospital, que durou 30 minutos e terminou com a oração Pai Nosso.
Ainda não há informações sobre o enterro.
Covas teve o câncer diagnosticado em outubro de 2019, após ser internado com uma infeção na pele chamada erisipela. O tumor regrediu, mas, neste ano, novos nódulos foram encontrados no fígado, na coluna e na bacia.
Covas é o primeiro prefeito da cidade de São Paulo a morrer durante o mandato. Ricardo Nunes (MDB), o vice que hoje é prefeito em exercício, irá assumir definitivamente o cargo.
Neto favorito de Mário Covas
Nascido em Santos, no litoral paulista, em 7 abril de 1980, Covas era filho de Pedro Lopes, engenheiro da Autoridade Portuária de Santos, e Renata Covas, a única filha mulher de Mário Covas e Lila.
Era o neto favorito de Mário Covas, que foi prefeito da capital na década de 1980 e governador do estado entre 1995 e 2001.
Aos 9 anos, passou a integrar o “Clube dos Tucaninhos”, cuja carteirinha de filiação era guardada por ele como recordação até depois de adulto.
Aos 14 anos, Bruno Covas deixou o litoral e foi morar na cidade de São Paulo com o avô, no Palácio dos Bandeirantes, sede oficial do governo paulista. De acordo com funcionários, Bruno era “bem mais tranquilo para lidar do que o avô”.
Cursou o ensino médio no Colégio Bandeirantes, um dos mais tradicionais da capital, onde conheceu um de seus grandes amigos, Luiz Álvaro Salles Aguiar de Menezes, que se tornou seu secretário municipal de Relações Internacionais décadas mais tarde.
Menezes disse que na escola os colegas se surpreendiam ao descobrir que Bruno era neto do governador. “Acho que eles esperavam uma figura engomadinha, e não aquele cabeludo com camiseta de rock n’roll sem manga que estudava com a gente”, contou, em entrevista ao SP1.
Naquela época, o jovem Bruno Covas não se interessou em participar do grêmio estudantil do colégio.
Casamento, separação e 1ª vitória eleitoral
Covas graduou-se em direito pela Universidade de São Paulo (USP) e em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e iniciou a carreira política em 2004, quando se candidatou a vice-prefeito de Santos na chapa do correligionário Raul Christiano. Naquele ano, se casou com a economista Karen Ichiba, de quem se divorciou depois de 10 anos. Depois disso, manteve-se solteiro.
O casal teve Tomás, hoje com 15 anos, que acompanhou o pai em eventos públicos diversas vezes, inclusive vestindo a camisa dos “Tucanáticos”, o grupo de jovens do PSDB. O rapaz é torcedor fanático do Santos, o mesmo time do pai, e morava com Bruno em um apartamento na Barra Funda, Zona Oeste da capital, em esquema de guarda compartilhada.
Bruno Covas sentiu o gosto da vitória nas urnas pela primeira vez aos 26 anos, como deputado estadual. Foi reeleito aos 30, com o maior número de votos. Depois, assumiu o cargo de secretário Estadual do Meio Ambiente na gestão Geraldo Alckmin (PSDB), e, em 2014, venceu a eleição para deputado federal. No Congresso Nacional, votou pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).
A lealdade ao PSDB não o impediu de se relacionar com outros partidos. O tucano chegou a participar da organização de jantares para arrecadação de dinheiro para Luiza Erundina (PSOL), condenada pela Justiça a pagar uma multa por causa do anúncio de uma greve geral feito por ela 20 anos antes, quando era prefeita de São Paulo. Sem dinheiro, ela corria o risco de perder o único apartamento que tem.
Eleição para a prefeitura e novo estilo de vida
Covas não completou o mandato como deputado federal. Voltou a São Paulo e se candidatou a vice-prefeito na chapa de João Doria (PSDB), em 2016. A dupla venceu no primeiro turno.
Em 2017, Covas mudou o visual e o estilo de vida: assumiu a careca, passou a seguir uma dieta radical que o levou a perder mais de 16 quilos e iniciou a prática Mahamudra, uma linha esportiva que alia autoconhecimento e exercícios físicos. Também ficou conhecido como “baladeiro”, devido à presença frequente em festas e casas noturnas.
O tucano assumiu a Prefeitura de São Paulo na sequência, em abril de 2018, quando Doria deixou o cargo para se candidatar a governador do estado.
A primeira grande missão à frente da Prefeitura ocorreu no feriado de 15 de novembro de 2018, após um viaduto de 2 metros ceder sobre a Marginal Pinheiros.
Infecção na pele e diagnóstico de câncer
Em 19 de outubro de 2019, o prefeito foi diagnosticado com erisipela, uma infecção na pele. Ele foi medicado e liberado, mas, uma semana depois, foi internado. A infecção havia evoluído para trombose venosa profunda (coágulos) na perna direita.
Os coágulos subiram para o pulmão, causando o que é chamado de embolia.
Foi durante os exames para localizar os coágulos que médicos detectaram o câncer. O nódulo estava na cárdia, região entre o esôfago e o estômago, com metástase no fígado e nos linfonodos.
"Aquilo foi assim uma bomba, né? Um tapa na cara. Notícia de alguns segundos. Eu fiquei esperando ele [o médico] dar risada, pensei 'talvez seja uma piada', mas a risada não veio. Você vai caindo em si e pensando, 'bom, e agora? O que eu faço? Dá pra tratar? Não dá pra tratar?'”, contou. "Tem várias horas que você se pergunta: ‘Por que eu? Será que eu ainda vou passar muitos Natais comemorando com meu filho?’", questionou Covas, em uma entrevista.
Tratamento e eleição
Em 29 de outubro de 2019, Bruno Covas iniciou o tratamento contra o câncer, que previu inicialmente 8 sessões de quimioterapia, sem deixar o cargo de prefeito e despachando por meio de assinaturas digitais.
Em entrevista ao “Fantástico”, Covas disse que estava confiante e boletins médicos informaram que ele reagiu bem às primeiras sessões, sem efeitos colaterais relevantes.
Em dezembro de 2019, a equipe médica disse que o tumor regredira de modo expressivo. Dois dias depois, contudo, ele foi para a UTI após um sangramento no fígado. As sessões continuaram e, apesar do episódio, a equipe continuava informando que ele apresentava “ótimo quadro geral”.
Em 2 de janeiro de 2020, ainda em tratamento, o prefeito anunciou em entrevista à CBN que seria candidato à reeleição à Prefeitura de São Paulo. Adiante, suas principais promessas de campanha foram zerar a fila de creches, criar unidades de saúde (UPAs e UBSs), um programa de moradias populares na cidade, um sistema de transporte público por barcos e avançar no plano de privatizações.
No mês seguinte, ao término da 8ª sessão de quimioterapia, os tumores do fígado e da região da cárdia não apareceram nos exames. Já os linfonodos, que são gânglios, apresentaram aumento, indicando que o câncer persistia.
Uma nova fase do tratamento foi iniciada, com a imunoterapia, que visa potencializar o sistema imunológico para atacar células cancerígenas. Àquela altura, Covas divulgou um vídeo para agradecer o apoio que estava recebendo.
Em maio de 2020, o prefeito chegou a ser hospitalizado devido a um desconforto abdominal - os exames indicaram que se tratava de uma colite, inflamação do cólon, parte central do intestino grosso.
Covas chegou a se mudar para a sede da Prefeitura de São Paulo com a intenção de atuar em tempo integral no combate à pandemia do coronavírus, que avançava no mundo. No mês seguinte, foi diagnosticado com Covid-19, mas não teve sintomas.
Vitória no segundo turno
Em julho, Covas informou que o tumor estava regredindo e passou a se concentrar na campanha eleitoral. Mesmo em tratamento, fez muitas agendas externas. Sempre com máscara. Mas muitos desses compromissos ocorreram em ambientes cheios e fechados e por um longo período de tempo.
Começou atrás do então candidato Celso Russomano (Republicanos) nas pesquisas de intenção de voto, com percentuais em torno dos 20%. No final de outubro, contudo, subiu nas pesquisas e assumiu de vez a liderança.
O tucano obteve 32,85% dos votos e foi para o segundo turno com Guilherme Boulos (PSOL), que recebeu 20,24%. Ele venceu em todas as 58 zonas eleitorais da capital, incluindo a periferia.
No discurso da vitória, ele disse que São Paulo queria experiência para enfrentar o radicalismo, e que "foi um grande erro do presidente ter tentado se intrometer na campanha”, referindo-se ao apoio de Jair Bolsonaro a Russomano.
Apesar do crescimento de Boulos, Covas se manteve na liderança das pesquisas de intenção de voto durante toda a campanha do segundo turno, começando com 47% e terminando com 57%.
Recebeu apoio dos candidatos derrotados Russomanno, Joice Hasselmann (PSL) e Andrea Matarazzo (PSD) e, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Covas teve a campanha mais cara da capital, de quase R$ 20 milhões e seis vezes mais do que Boulos.
As principais críticas que enfrentou foram em relação à escolha de seu vice Ricardo Nunes (MDB), cuja mulher registrou boletim de ocorrência em 2011 por violência doméstica. Ele também é investigado por suposto envolvimento com esquema em creches. Em entrevista à CBN, no entanto, disse que colocava a mão no fogo por Nunes.
Foi reeleito com 59,38% dos votos, 3 milhões, com um leque de alianças formado por 11 partidos e maioria na Câmara Municipal.
“São Paulo disse 'sim' à democracia. São Paulo disse 'sim' à ciência, disse 'sim' à moderação, disse 'sim' ao equilíbrio", discursou.
Em entrevista ao “Em Foco”, da GloboNews, descartou lockdown na cidade de São Paulo devido, especialmente, a uma suposta impossibilidade de articular a mesma medida em toda a região metropolitana (assista a trecho da entrevista no vídeo abaixo). Àquela altura, a capital enfrentava um novo aumento do número de casos de Covid-19, que culminou em uma 2ª onda da doença.
Depois da campanha, Bruno Covas fez exames em dezembro de 2020, e a equipe médica informou que o prefeito daria continuidade ao tratamento contra o câncer com imunoterapia e radioterapia, sem restrições à rotina de trabalho.
Licença e ida ao Maracanã
Antes de completar oficialmente um mês como prefeito reeleito, contudo, ele pediu licença de 10 dias no trabalho para "para repouso e cuidados pessoais". A recomendação médica ocorreu depois que ele atravessou 24 sessões de radioterapia, diariamente.
Durante a licença, ele levou o filho ao estádio do Maracanã para assistir à final da Libertadores, e recebeu críticas. Nas redes sociais, ele respondeu:
"Se esse é o preço a pagar para passar algumas horas inesquecíveis com meu filho, pago com a consciência tranquila".
Em fevereiro, exames mostraram sucesso da radioterapia no controle dos linfonodos, mas foi detectado um novo nódulo no fígado. A imunoterapia foi interrompida e Covas reiniciou a quimioterapia.
'Vontade gigante de vencer'
Abril de 2021 foi um mês mais intenso. Ele foi internado depois que os médicos encontraram novos pontos de câncer nos ossos e no fígado, embora o prefeito estivesse sem sintomas, e ainda apto a seguir suas atividades à distância.
Dias mais tarde, ele apresentou uma piora no quadro de saúde, quando foi diagnosticado com líquido nos pulmões e no abdômen devido a uma inflamação no tumor do fígado. Covas precisou continuar no Sírio Libanês para retirada do líquido e para receber alimentação pela veia durante as madrugadas.
Transmitindo coragem e confiança no tratamento, ele postou uma foto do filho nas redes sociais, e disse que continuava a luta pela vida com “vontade gigante de vencer”.
A drenagem do líquido deu certo e Bruno Covas recebeu alta ainda em abril, mas, no dia 2 de maio, decidiu se afastar do cargo novamente, dessa vez por 30 dias devido aos efeitos colaterais do tratamento. Em entrevista à rádio CBN, o médico David Uip afirmou que ele teve náuseas e vômitos.
No dia seguinte, ele foi transferido para a UTI do hospital Sírio-Libanês e intubado após a descoberta de um sangramento no estômago. Os médicos identificaram uma úlcera junto ao tumor original, na cárdia. As sessões de quimioterapia foram suspensas.
Durante todo o tratamento, o prefeito se mostrou otimista, afirmando diversas vezes que “não tinha dúvidas de que vou vencer mais este desafio”, mesmo sabendo que “a guerra estava longe de terminar”, e sempre agradeceu ao apoio da equipe médica responsável pelo tratamento e às pessoas que oravam por ele.
*Por G1 SP — São Paulo
SÃO PAULO/SP - A atriz Eva Wilma morreu neste sábado, 15, aos 87 anos, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, vítima de um câncer no ovário que, disseminado, levou a uma insuficiência respiratória. A artista estava internada desde o dia 15 de abril, inicialmente para tratar problemas cardíacos e renais. O câncer foi descoberto no último dia 7 de maio. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da artista.
"Vivinha, é assim (sorridentes) que vamos lembrar de você. Obrigado pelos momentos maravilhosos que vivemos juntos e estarão eternamente em nossos corações", escreveram os agentes da atriz no Instagram.
Foi uma bela mistura que produziu Eva Wilma Riefle, atriz que entrou para o imaginário do espectador brasileiro de cinema, teatro e televisão simplesmente como Eva Wilma. Seu pai (Otto Riefe Jr.) era um metalúrgico alemão da região da Floresta Negra que veio para o Brasil, mais exatamente para o Rio de Janeiro, em 1929, aos 19 anos, para trabalhar numa firma de metalurgia. A mãe, Luísa Carp, nasceu em Buenos Aires, filha de judeus ucranianos de Kiev que imigraram para a Argentina. Estava escrito que os dois se conheceriam em São Paulo, e foi onde Eva Wilma nasceu, em 14 de dezembro de 1933.
Apesar das dificuldades familiares – o pai quase foi preso durante a 2ª Grande Guerra e, na sequência, foi diagnosticado com mal de Parkinson –, recebeu educação esmerada, em escolas tradicionais. Teve aulas de canto, piano e violão com a mestra Inezita Barroso. Aos 14 anos, iniciou-se na carreira artística como bailarina clássica. No Corpo de Balé do Teatro Municipal chamou a atenção do diretor José Renato, que a chamou para integrar a primeira turma dso Teatro de Arena. Participou de espetáculos quer fizeram história – Judas em Sábado de Aleluia, Uma Mulher e Três Palhaços.
Diversificou-se, como mulher e atriz, e fez Boeing-Boeing, O Santo Inquérito, A Megera Domada, Black-Out. Os desafios foram ficando maiores – Um Bonde Chamado Desejo, Pulzt, Esperando Godot, dirigiu Os Rapazes da Banda, depois participou de Quando o Coração Floresce, Queridinha Mamãe, pela qual recebeu o primeiro Molière de Melhor Atriz, e O Manifesto. No cinema, começou como figurante em Uma Pulga na Balança, na Vera Cruz. Logo estava protagonizando filmes ao lado de Procópio Ferreira – O Homem dos Papagaios e A Sogra. Em 1955, ganhou o primeiro prêmio de cinema por O Craque, de José Carlos Burle. No ano seguinte, a cinebiografia de Francisco Alves, Chico Viola não Morreu, valeu-lhe o premio Saci, do Estado. E logo vieram os grandes filmes que pertencem à história – Cidade Ameaçada, de Roberto Farias, e São Paulo S.A., de Luiz Sergio Person.
Em 1953, a TV engatinhava quando Cassiano Gabus Mendes convidou-a para atuar no seriado Namorados de São Paulo, da Tupi, formando dupla com Mário Sérgio. Mudaram o ator e o nome do programa – virou Alô Doçura e Eva Wilma passou a contracenar com John Herbert. Casaram-se, tiveram dois filhos e o programa ficou dez anos no ar, entrando para o Guinness como a série mais longeva da televisão brasileira. Alô Doçura foi um marco. Naquele tempos, anos 1950 e 60, não se falava em sitcom, mas todo mundo seguia o casal da ficção, que virou casal da vida real. Cokm o fim da Tupi, Eva Wilma foi para a Globo. Mais prêmios, muitos prêmios. Eva Wilma ganhou todos. Se você fizer uma pesquisa no Google, é capaz de não acreditar na quantidade de prêmios que ela recebeu – Molière, Imprensa, APCA, Coruja de Ouro, Governador do Estado, Shell etc.
E não apenas no País. Recebeu uma homenagem em Cuba em 1966 pela atuação em O Amor Tem Cara de Mulher da TV Tupi; outra homenagem pela atuação no filme A Ilha, de Walter Hugo Khouri, no Festival de Berlim; e no Festival de Roma foi destaque pelo júri popular, no filme de Alberto Pieralisi, O Quinto Poder. Em 1969, ocorreu o episódio talvez mais bizarro da trajetória de Eva Wilma. Ela foi convidada para fazer um teste em Hollywood para o que seria o novo suspense do mestre Alfred Hitchcock. O filme era Topázio, uma história de espionagem, e Eva teve tratamento de estrela ao ser testada para o papel da espiã cubana, que, no final, foi interpretado por uma alemã, Karin Dor. A experiência foi importante porque, com outros trabalhos no teatro, mostrou que a doçura estava sendo substituída por uma dimensão mais madura e complexa.
Nem Eva nem Wilma – Simplesmente Vivinha, como no título de um programa em que interpretava a si mesma, em 1975. Vivinha nunca parou de fazer principalmente TV, e novelas, algumas séries. Roda de Fogo, O Direito de Nascer, Plumas e Paetês (explorando sua veia cômica), Ciranda de Pedra, Guerra dos Sexos, Sassaricando, Pedra Sobre Pedra, Anos Rebeldes, Pátria Minha, O Rei do Gado, A Indomada, Os Maias, Fina Estampa, A Grande Família, Verdades Secretas.
Casada por 21 anos (1955/76) com John Herbert, separou-se dele para viver mais 23 anos, de 1979 a 2002, até a morte do segundo marido, Carlos Zara. Socialite, trambiqueira, mulher comum. Eva Wilma, a Vivinha, tudo fez, e com o maior brilho. Em 1973, interpretou as gêmeas Ruth e Raquel, de Mulheres de Areia, novela de Ivani Ribeiro que fez sucesso nacional e internacional. Finalista para o prêmio de melhor atriz do ano, perdeu para Regina Duarte, por Carinhoso. Quem viu não se esquece jamais. A premiação era ao vivo, apresentada por Sílvio Santos na Globo. Perante o País inteiro, Regina, a namoradinha do Brasil, chamou Eva Wilma para receber o prêmio, que era dela por direito. O episódio resume a grandeza de uma artista que colegas, público e críticos aprenderam a amar e respeitar.
*Por: Luiz Carlos Merten / ESTADÃO
ARARAQUARA/SP - Uma briga de trânsito provocou a morte de um homem na manhã desta quarta-feira (12), no centro da cidade de Araraquara.
Daniel Elias Greco, de 49 anos, foi atingido na cabeça por um golpe de facão desferido após uma briga de trânsito. Ele era morador do Jardim Tamoio, em Araraquara.
Segundo revelado pelo autor das agressões, a vítima estava num VW/Santana quando ofendeu o motorista de uma S10. O motorista da caminhonete esperou a vítima descer do carro e o atingiu com golpes de facão. O crime aconteceu na Avenida Prudente de Moraes, entre as ruas 8 e 9, no centro de Araraquara.
O indivíduo jogou o facão no chão e fugiu. A esposa aguardava na caminhonete próximo ao local. O casal fugiu, mas foi localizado pela Polícia Militar na Rua Maurício Galli. O autor foi levado para a delegacia, onde confessou o crime e a motivação (assista a entrevista abaixo).
Greco foi socorrido em estado grave e levado para a Santa Casa de Araraquara, mas não resistiu aos ferimentos.
*Por: Luis Antonio / PORTAL MORADA
SÃO CARLOS/SP - Um skatista foi atropelado por um caminhão e um veículo na Rodovia Engenheiro Thales de Lorena Peixoto Júnior (SP-318), na manhã deste domingo.
Segundo informações, o homem de aproximadamente 31 anos, seguia com seu skate pela Rodovia no sentido São Carlos/Ribeirão Preto, quando por motivos a serem apurados, foi atropelado pelo caminhão e depois por Fiesta, cor preta.
A vítima foi a óbito no local, SAMU constatou a morte, onde acionou a Polícia Rodoviária, Civil e Cientifica.
Após perícia o corpo foi levado ao IML.
SÃO CARLOS/SP - Um rapaz de 21 anos, perdeu a vida em um acidente de trânsito na noite de ontem, 08, em São Carlos.
Segundo informações, Arian da Silva Oliveira, transitava com sua motocicleta pela Rua Giácomo Casale, quando no cruzamento com a Rua Ângelo Passeri, ocorreu a colisão contra um carro Fiat Toro. Imediatamente o SAMU foi acionado, porém o médico socorrista se deparou com a vítima já sem vida.
A Polícia Militar esteve ao local e registrou a ocorrência. O corpo foi levado ao IML.
O Dr. Junior Silva, Psicanalista e especialista nesse assunto, conta como superar o luto e o que podemos aprender nessa fase
SÃO PAULO/SP - Estamos vivendo um momento ático em nossas vidas. Por conta da COVID-19 algumas pessoas estão perdendo amigos e familiares, é quase impossível não conhecer alguém que tem uma história para contar sobre essa doença. Na noite da última terça-feira, 4 de maio, o ator e humorista Paulo Gustavo, faleceu, aos 42 anos, vítima de Covid-19. Muitas pessoas, mesmo sem conhecê-lo pessoalmente, ficaram emocionadas e sofreram com a morte dele. Nas redes sociais havia muitas homenagens e mensagens, realmente houve uma comoção nacional.
Em conversa com o Dr. Junior Silva, Psicanalista, Hipnólogo e Coach, buscamos entender mais o motivo pelo qual a morte de celebridades mexe tanto com as pessoas. Ele também explicou sobre o luto e deu algumas dicas valiosas de como passar por esse período.
- O que é o luto?
Dr. Junior Silva: O luto é um conjunto de sentimentos de uma perda significativa, que pode ser gerada por uma morte ou qualquer situação que temos a certeza é irreversível, ou seja, não temos mais o que fazer ou viver com aquela pessoa ou situação.
- Por que o luto é importante?
Dr. Junior Silva: Viver o luto é organizar nossos sentimentos, é encerrar uma etapa da vida e recomeçar com outra que não podemos mudar. Quando reprimimos corremos o risco de trazer consequências emocionais lá na frente, pois o que não é resolvido um dia nossa mente vai cobrar.
Eu atendo uma paciente dos Estado Unidos que não conseguiu viver o luto da perda da mãe, houve negação e devido a distância não conseguiu chegar a tempo para se despedir e vivenciar aquele encerramento de ciclo.
Essa negação do luto trouxe consequências físicas nela, ou seja, tinha dores psicossomáticas que tinham raiz emocional, onde a maioria dos sintomas era o que a mãe tinha na luta pelo câncer. Quando ela vivenciou o luto e se reconciliou com seus sentimentose a perda, suas dores desapareceram.
- Como podemos passar pelo luto com mais facilidade?
Dr. Junior Silva: A dificuldade de viver o luto acontece muito quando nos sentimos em dívida com quem nos deixou. Por exemplo, não fiz isso, não disse aquilo e agora não posso mais. Vivenciar com mais facilidade é reconhecer o quanto foi importante o outro em nossa vida e que tudo que vivenciamos de positivo ou negativo se tornará daqui para frente um legado de vida e não de destruição.
Dependendo das dívidas que temos e como lidamos, precisamos às vezes de um auxílio profissional.
- O que podemos aprender com o luto?
Dr. Junior Silva: Podemos aprender com luto que tudo tem o fim e que precisamos vivenciar o hoje como se fosse o último dia! O luto bem vivido nos traz o reconhecimento da importância e o que outro deixou de especial, pois o que perdemos pode não estar mais presente no dia a dia, mas estará no coração para o resto da vida.
- Por que a morte de pessoas famosas mexe com as pessoas? Por que ficamos tristes e abalados com a perda de uma pessoa que não conhecemos pessoalmente?
Dr. Junior Silva: Quando perdemos um familiar, perdemos alguém que gerou diferentes sentimentos, como, por exemplo, felicidade, mágoas, tristezas, alegrias. É um conjunto de sentimentos e ações que fomos convivendo ao longo da vida. O que não acontece quando perdemos uma celebridade.
A celebridade nos inspira, nos transmite alegria, fé e momentos divertidos. Ao perder uma pessoa famosa que admiramos, perdemos alguém que fala o que não falamos, faz o que não conseguimos, devolve o riso, a inspiração, devolve a esperança que não vemos em nós.
O Paulo Gustavo foi um pessoal incrível e um profissional maravilhoso. Ele transmitia fé e esperança não só nos seus papéis, mas também na sua essência. Nunca estamos preparados para as perdas, e principalmente a morte de pessoas nos inspira a ser melhor, nos diverte e nos dá esperança de uma vida melhor e mais leve.
- Por que não estamos preparados para a morte?
Dr. Junior Silva: Porque não fomos ensinados a perder, não gostamos da perda e muito cultural.
Por exemplo, um país pequeno chamado Butão é considerado o país mais feliz do mundo e como eles lidam com a morte? Eles não veem a morte como fim, mas como uma passagem para uma nova vida onde a pessoa tem o direito de viver o novo. Eles fazem algumas reuniões pós morte para relembrar o legado, o bom que esta pessoa construiu, tendo consciência que se fez o melhor sem dívida um com outro.
"Uma coisa muito importante, o luto não é o fim, mas o começo de um novo tempo de alguém ou de algo que nos ajudou a ser o que somos hoje! Como Padre Marcelo Rossi sempre diz: Saudade sim, tristeza não”, concluí Dr. Junior.
SAUDADES/SC – Um adolescente entrou em uma escola na manhã desta terça-feira (4), em Saudades, no Oeste de Santa Catarina. De acordo com a secretária municipal de Educação, Gisela Herman, três crianças e uma professora morreram. Segundo a Polícia Civil, o suspeito foi apreendido após o crime.
O delegado regional de Chapecó, Ricardo Newton Casagrande, afirmou que o adolescente entrou na escola, que fica no Centro do município, e atingiu as vítimas com um facão. De acordo com o 2º Batalhão da PM de Chapecó, que presta apoio na ocorrência, por volta das 10h35 várias ligações foram feitas de moradores e funcionários pedindo socorro no local. A PM continua em frente à escola.
Segundo a polícia afirmou em comunicado, a corporação começou a receber diversas ligações informando sobre a invasão na Creche Aquarela Berçário. De acordo com os relatos, o adolescente que entrou no local estava golpeando alunos e professores com um facão.
As idades das vítimas e do adolescente não foram informadas. O Corpo de Bombeiros está no local e isolou a área. O município de Saudades tem 9,8 mil habitantes e fica cerca de 600 quilômetros de Florianópolis.
*Por: PORTAL CM7
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.