MUNDO - O Coordenador-chefe dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, John Coates, rebateu hoje (29) a opinião emitida no início desta semana por Yoshitake Yokokura, presidente da Associação Médica Japonesa (JMA, sigla em japonês), condicionando a realização do evento à descoberta de uma vacina contra o novo coronavírus (covid-19).
Em entrevista à agência Associated Press da Austrália (AAP), Coates negou a necessidade de vacina para que as Olimpíadas ocorram, de fato, no ano que vem. “O conselho que estamos recebendo da Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que devemos continuar planejando essa data e é isso que estamos fazendo, e isso não depende de uma vacina. Uma vacina seria ótimo e continuaremos a ser guiados, como devemos, pela OMS e pelas autoridades de saúde japonesas, porque nisso tudo, a saúde e o bem-estar dos atletas e outros participantes dos Jogos são a prioridade número um".
De acordo com o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, Yoshiro Mori, uma nova data está descartada.
"Não há chance. Pensando nos atletas e nas questões relacionadas à gestão dos eventos, é tecnicamente difícil adiá-los em dois anos", declarou Mori terça-feira(29), ao jornal japonês Kyodo News.
*Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional - AGÊNCIA BRASIL
MUNDO - A estratégia da Suécia de não impor a grande parte da sociedade medidas de isolamento social é amplamente apoiada pela população. Ela foi desenvolvida por cientistas e adotada pelo governo, mas nem todos os especialistas do país estão convencidos de que este foi o melhor caminho a seguir diante da pandemia de coronavírus.
Não existe quarentena na Suécia, como atestam as fotos compartilhadas ao redor do mundo de seus bares abertos e espaços ao ar livre abarrotados de gente. Ainda assim, é um mito que a vida segue "normalmente".
É verdade que poucos estabelecimentos fecharam. Mas dados apontam que a grande maioria da população adotou o distanciamento social voluntário, que é o cerne da estratégia da Suécia para retardar a propagação do vírus.
O uso do transporte público caiu significativamente. Um grande número de pessoas está trabalhando de casa. E a maioria da população se absteve de viajar no fim de semana da Páscoa. O governo também proibiu reuniões de mais de 50 pessoas e visitas a casas de repouso para idosos.
Cerca de nove a cada dez suecos dizem que mantêm pelo menos um metro de distância das pessoas — eram sete a cada dez há um mês, segundo uma grande pesquisa realizada pela empresa Novus.
Do ponto de vista da Agência de Saúde Pública da Suécia, a forma como a população reagiu é motivo de comemoração, embora com cautela.
A abordagem dos cientistas na Suécia gerou semanas de muito debate ao redor do mundo sobre se o país tinha adotado um plano sensato e sustentável ou submetido sua população a um experimento que causaria mortes desnecessárias e levaria ao fracasso em conter a propagação da covid-19.
A capital, Estocolmo, é o epicentro da epidemia no país até agora, mas o total de casos se mantém de certa forma estável, embora tenha ocorrido um pico no final desta semana devido em parte ao aumento dos testes realizados.
Ainda há espaço nas unidades de terapia intensiva, e um novo hospital de campanha erguido em um antigo centro de conferências ainda não foi usado.
"Em grande parte, conseguimos alcançar o que nos propusemos", diz o epidemiologista-chefe do governo, Anders Tegnell. "A assistência médica sueca continua trabalhando com muito estresse, mas não é preciso recusar atendimento a nenhum paciente."
Em contraste com outros países onde líderes políticos comandaram a resposta nacional à crise, Tegnell foi quem esteve à frente da maioria das entrevistas coletivas.
Em um tom tranquilo, ele comenta sobre a pandemia com falas fortemente centradas em números e com poucas menções ao impacto emocional da crise nas vítimas e em suas famílias.
Mas a Agência de Saúde Pública da Suécia mantém altos índices de aprovação durante toda a pandemia.
A decisão da Suécia de deixar a maior parte da sociedade aberta, diferentemente da maioria da Europa, foi tomada após a equipe comandada por Tegnell prever impacto mais limitado do vírus sobre a população do país em comparação com outros cientistas, entre eles os que estão por trás de um grande relatório do Imperial College de Londres, que aparentemente influenciou o governo do Reino Unido a lançar mão de uma quarentena.
Além disso, a Agência de Saúde Pública da Suécia seguiu desde o início a ideia de que uma grande proporção de casos provavelmente seriam leves.
Mas negou que sua estratégia fosse baseada no objetivo de gerar uma "imunidade de grupo", uma controversa estratégia baseada no conceito de "gerenciar a disseminação" da doença para que a população ganhe imunidade contra o vírus.
Seu objetivo central era introduzir medidas de distanciamento social menos rigorosas e que pudessem ser mantidas por um longo período. Por exemplo: as escolas para menores de 16 anos permanecem abertas para permitir que os pais continuem trabalhando em áreas-chave.
Todos os outros países nórdicos optaram por restrições temporárias mais rigorosas, embora, em alguns deles, elas já tenham sido afrouxadas desde então.
A Suécia, com uma população de 10 milhões de pessoas, é o 21º país do mundo com mais casos, segundo a Universidade Johns Hopkins — eram pouco mais de 18,1 mil até 25/4 — mesmo que na maioria das vezes apenas teste aqueles com sintomas graves. Agora, estão sendo introduzidas verificações de contágio mais amplas.
O país já registrou 2.192 mortes e tem uma taxa de mortalidade mais alta em relação ao tamanho da população do que em qualquer outro lugar da Escandinávia.
Ao contrário de alguns países, as estatísticas da Suécia incluem residentes em lares de idosos, responsáveis por cerca de 50% de todas as mortes. Tegnell admite que essa é uma grande preocupação.
Os residentes estrangeiros, particularmente os da Somália, que têm maior probabilidade de viver em famílias multigeracionais, também estão super-representados nos números oficiais.
"Há muita gente morrendo", diz Claudia Hanson, epidemiologista do Karolinska Institutet, o maior centro de pesquisa médica da Suécia.
Ela critica a abordagem do governo e argumenta que uma parte maior da sociedade deveria ter sido temporariamente isolada em março, enquanto as autoridades avaliavam a situação.
Hanson está entre os 22 cientistas que escreveram um artigo publicado no principal jornal da Suécia na semana passada, no qual eles criticam a estratégia do governo e dizem que "funcionários sem talento" ficaram encarregados de tomar as decisões.
Mas Tegnell, um cientista experiente com mais de 30 anos na Medicina, segue amplamente popular na Suécia. "Ele é uma pessoa discreta. Acho que as pessoas o vêem como um líder forte e muito cuidadoso com o que diz", afirma Emma Frans, epidemiologista e escritora científica sueca. "Eu acho que isso é reconfortante para muitas pessoas."
Ela argumenta que muitos meios de comunicação nacionais e internacionais estão "buscando conflito" dentro da comunidade científica e diz que há um consenso de que a abordagem de Tegnell é "bastante positiva" ou, pelo menos, "não é pior do que outras estratégias".
A história julgará quais países acertaram na resposta à pandemia. Mas o mais recente debate científico na Suécia está focado no número de suecos que podem ter contraído o vírus sem apresentar nenhum sintoma.
Isso é importante, porque muitos cientistas do país acreditam que os suecos podem ter níveis de imunidade muito mais altos em comparação com aqueles que vivem sob regulamentações mais rígidas.
Um relatório da Agência de Saúde Pública da Suécia desta semana sugeriu que cerca de um terço das pessoas em Estocolmo terão sido infectadas até o início de maio.
Depois, o índice foi revisado para 26%, após a agência admitir um erro de cálculo. Mas vários cientistas renomados estimam números ainda maiores.
Johan Giesecke, ex-cientista chefe do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), acredita que pelo menos metade de todos os habitantes de Estocolmo terá pegado o vírus até o final de maio.
O matemático Tom Britton, da Universidade de Estocolmo, diz que isso pode acontecer com metade da população da Suécia.
E, até que uma vacina seja desenvolvida, a epidemiologista Emma Frans diz que ter essa imunidade "provavelmente será importante" para a Suécia.
"Estudos de outros tipos de coronavírus mostraram que as pessoas ficam imunes. Talvez não seja uma imunidade de longo prazo, mas, mesmo que tenhamos uma imunidade a curto prazo, pode ser o suficiente para conter essa pandemia", diz Frans.
A Agência de Saúde Pública da Suécia acredita que ainda é "muito cedo para dizer" qual o impacto das taxas de infecções assintomáticas sobre a proteção da população em geral.
"Ainda não sabemos muito sobre a imunidade", diz Anders Wallensten, que trabalha sob o comando de Tegnell. "Saberemos mais à medida que mais pessoas sejam testadas para ver se têm anticorpos, mas também, conforme o tempo passar e virmos se há mais relatos de reinfecções."
Essa incerteza significa que não há garantia de que as recomendações de distanciamento social serão suspensas em breve nas áreas com altas taxas de infecção, diz ele.
O que acontecerá a seguir na Suécia pode depender em grande parte de se as pessoas continuarão a manter o distanciamento social.
Alguns suecos reagiram com uma "explosão de nacionalismo" e um "sentimento de orgulho pela Suécia ter divergido da norma europeia", diz Nicolas Aylott, cientista político da Universidade Södertorn, em Estocolmo. "É uma espécie de eco de uma profunda sensação de que a Suécia é excepcional."
Mas o país está longe de estar unido quanto a isso. Nas redes sociais, há muita discordância vocal entre alguns residentes estrangeiros. Alguns defendem medidas mais duras, enquanto outros acreditam que o pior já passou.
Dados de telefones celulares sugerem que os moradores de Estocolmo estão gastando mais tempo no centro da cidade do que há duas semanas, e, no último final de semana, a polícia manifestou preocupação com a superlotação de locais da vida noturna.
O primeiro-ministro, Stefan Lofven, alertou que "não é hora de relaxar" e de começar a passar mais tempo com amigos e familiares.
Mas o calor da primavera está chegando, após um notoriamente longo e escuro inverno da Suécia, então, isso pode ser mais fácil de falar do que de fazer.
*Por: BBCNEWS
MUNDO - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse nessa última segunda-feira (27) que a China poderia ter contido o coronavírus antes que ele se espalhasse pelo mundo e que seu governo está conduzindo "investigações sérias" sobre o que aconteceu.
"Estamos fazendo investigações muito sérias. Não estamos felizes com a China", disse Trump em entrevista na Casa Branca. "Há muitas coisas pelas quais ela pode ser responsabilizada."
"Acreditamos que poderíamos ter impedido isso na fonte. Poderíamos ter impedido que se espalhasse tão rápido e não se propagaria por todo o mundo."
As críticas de Trump são as mais recentes de seu governo destinadas à maneira pela qual a China se portou no surto de coronavírus, que começou no fim do ano passado na cidade chinesa de Wuhan e cresceu, tornando-se uma pandemia global que até agora matou mais de 207 mil pessoas no mundo, 55 mil nos Estados Unidos, de acordo com uma contagem da Reuters.
Na semana passada, o secretário de Estado, Mike Pompeo, disse que os Estados Unidos "acreditavam fortemente" que Pequim falhou em informar o surto do coronavírus em tempo razoável e acobertou o perigo da doença respiratória causada pelo vírus.
O Ministério das Relações Exteriores da China nega as acusações.
MUNDO - A pandemia do novo coronavírus (covid-19) deve precipitar uma grande mudança no futebol mundial. A Fifa, entidade maior do futebol profissional, pretende colocar em prática cinco substituições por partida assim que a bola voltar a rolar. A informação é da agência Reuters.
As cinco substituições seriam adotadas temporariamente. O argumento para a mudança é que a freqüência das partidas poderia aumentar o risco de lesões, criando sobrecarga aos jogadores. Cada equipe teria direito a interromper a partida três vezes para as substituições, além dos intervalos, como já ocorre normalmente. Em uma disputa com prorrogação, cada time teria direito a fazer uma sexta alteração.
A decisão ainda precisa ser aprovada pela International Footbal Association Board (IFAB), órgão que regulamenta as regras do futebol mundial. Além disso, a utilização da nova regra caberia aos organizadores das competições. Em partidas do Campeonato Brasileiro, por exemplo, a definição passaria pela CBF.
A possibilidade já ganhou destaque no futebol mundial. Na Inglaterra, o jornal The Sun repercutiu a notícia lembrando que a IFAB é composta pelas quatro federações de futebol do Reino Unido, e que cada uma possui o mesmo peso em votações. A FIFA tem direito a quatro votos em eventuais alterações de regras. Assim, o The Sun entende que a Football Association (FA), da Inglaterra, tem a chave para a introdução da nova regra. A expectativa é de que o futebol inglês seja amplamente favorável à decisão.
A tentativa de ampliar o número de substituições pela FIFA não é uma novidade. Desde março de 2020, a entidade já havia aprovado algumas mudanças na modalidade, que seriam testadas nas divisões de base do futebol holandês na próxima temporada, dentre elas, a possibilidade de alterações ilimitadas de jogadores.
*Por Maurício Costa - Repórter da Rádio Nacional
MUNDO - O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, disse neste domingo (26.abr.2020) que permitirá a volta ao trabalho de alguns setores da economia nesta semana. O país foi o mais atingido pela pandemia de coronavírus na Europa. A indústria e a construção civil devem retornar a partir de 4 de maio, enquanto áreas que causam aglomerações deverão esperar mais.
Em entrevista ao jornal local La Repubblica, Conte detalhou mais o plano de reabertura gradual do país que começa em 4 de maio. Segundo ele, as escolas ficarão fechadas até setembro.
“Estamos trabalhando nas últimas horas para permitir a reabertura de uma boa parte de negócios da indústria e da construção para 4 de maio”, disse o primeiro0ministro.
Ele afirmou ainda que empresas que exportam precisam voltar ao trabalho antes para evitar que elas sejam excluídas das linhas de produção ou percam negócios. Conte falou que os varejistas poderão voltar em 11 de maio e bares e restaurantes a partir de 18 de maio.
O primeiro-ministro italiano ressaltou, contudo, que a volta será gradual e as empresas deverão adotar regimes rígidos de segurança contra o contágio.
Conte anunciou a reabertura em 21 de abril. No entanto, ele minimizou qualquer esperança de 1 relaxamento total nas medidas mais estritas de quarentena em vigor entre as democracias ocidentais. O anúncio foi feito na data em post na página oficial do primeiro-ministro no Facebook:
https://www.facebook.com/GiuseppeConte64/photos/a.389411158207522/909520656196567/?type=3
Até as 18h20 do domingo, a Itália registrava 197.675 casos e 26.644 mortes por covid-19.
*Por: PODER 360
MUNDO - Bolos continuam a ser assados na Fábrica da Felicidade do centro de Moscou, uma das unidades da rede de lojas de doces na capital russa. Mas, agora, só alguns trabalhadores mantêm a linha de produção, e o que é feito ali só está disponível para viagem.
O confinamento para evitar o contágio pelo coronavírus forçou a empresa a fechar ao público sua cadeia de cafés, e o negócio está lutando para seguir em frente. Mas sua dona, Anastasia Tatulova, diz que o Estado não está fazendo nada para ajudar.
Por isso, quando ela ficou cara a cara com o presidente da Rússia, não se conteve. "Vou tentar pedir sua ajuda sem chorar, mas isso é realmente uma tragédia", disse ela a Vladimir Putin no mês passado, acrescentando que "meias medidas" de apoio não eram suficientes.
Quando as restrições da covid-19 começaram a entrar em vigor e as empresas demitiram funcionários, Tatulova estava na primeira fila de empresários em uma reunião com o presidente. Seu apaixonado discurso de 12 minutos foi exibido ao vivo na televisão estatal. "Naquele momento, eu só precisava ser ouvida", diz a empresária à BBC.
Ela diz que mal dorme hoje, pensando constantemente em maneiras de sobreviver. "Pensei que ele entenderia. Mas não surtiu resultado, e as medidas do governo não são suficientes. Temos que administrar isso sozinhos."
O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que o mundo enfrentará sua pior recessão global desde a Grande Depressão dos anos 1930, e a economia da Rússia não estará imune.
Nem seus políticos, incluindo Putin, que está no poder há mais de 20 anos e a quem seus críticos acusam de ter enterrado a democracia e exercido o poder de maneira "faraônica".
O presidente criou durante seu longo governo a imagem de um líder que tirou a Rússia do caos pós-soviético e trouxe ordem e prosperidade.
Putin planejava usar essa marca de "estabilidade" ao fazer nesta semana um referendo nacional para alterar a Constituição e abrir caminho para permanecer no poder por mais dois períodos. Mas a votação foi adiada por causa dos riscos de discutí-la no auge de uma pandemia.
Agora, alguns problemas rondam o presidente. "O Estado paternalista russo não pode cumprir suas promessas. Não ajudou as pessoas, não ajudou os negócios", diz Andrei Kolesnikov, do grupo de especialistas do Centro Carnegie de Moscou.
E o fato é que a maior parte do auxílio estatal vai para as grandes empresas, que têm mais funcionários e são mais decisivas para a economia russa e menos críticas ao presidente.
Mas isso fez com que outros se sentissem abandonados. "Não posso prever uma catástrofe para este regime, (mas) é um sério desafio para Putin. A pandemia é mais eficiente do que a oposição política e os manifestantes", afirma Kolesnikov.
Frustração
Já há alguns sinais de que essa frustração está se espalhando para outras regiões da Rússia, assim como o vírus.
Na última segunda-feira, centenas de pessoas na cidade de Vladikavkaz, no sul do país, saíram às ruas para protestar contra o confinamento. O governo regional está oferecendo apenas 3 mil rublos (R$ 225) a quem perder o emprego.
Também houve um crescimento dos protestos virtuais, nos quais as pessoas compartilharam mensagens "exigindo" mais ajuda. "Parece um enorme fracasso do governo no momento", diz Nastya Mikhailova à BBC.
A jovem de 29 anos acabou de perder o emprego de gerente de eventos e só tem dinheiro para mais algumas semanas. "Estamos preocupados", afirma ela.
Mas seu caso está longe de ser o único: acredita-se que o coronavírus deixará cerca de 8 milhões de russos desempregados.
Desempenho
Putin ordenou um aumento auxílio para os desempregados, mas apenas para um nível de subsistência.
Quanto ao apoio salarial para as empresas, a Rússia oferece cobrir cerca de 12 mil rublos por mês (R$ 900), uma quantia muito menor do que muitos governos da Europa estão oferecendo. E isso só se aplica se uma empresa mantiver 90% dos funcionários, o que é impossível para muitos negócios menores.
Enquanto luta para pagar seus funcionários, o dono de uma rede de academias em Ecaterimburgo expressou seu aborrecimento em uma carta online dirigida à sua equipe.
Alexei Romanov acusou Vladimir Putin de ser "obcecado" por seu projeto de reforma constitucional em vez de prestar atenção à crise do coronavírus e descreveu a classe política da Rússia como "totalmente perdida".
"As medidas do governo não são suficientes, não nos salvarão", disse o empresário à BBC. "Acho que eles estão demonstrando incompetência. Só podemos confiar em nós mesmos."
*Por: BBCNEWS
MUNDO - Quase 150 dos 623 tripulantes de um navio de cruzeiro ancorado no oeste do Japão testaram positivo para o coronavírus, informou um funcionário neste sábado (25).
O navio de cruzeiro de bandeira italiana "Atlantic Coast" não tem passageiros a bordo e chegou em janeiro ao porto de Nagasaki, no sul, para reparos técnicos.
Seu operador informou as autoridades locais sobre a suspeita de infecções no último final de semana.
Todos os membros da equipe foram testados e, com 57 que deram positivo neste sábado, o número total de casos aumentou para 148, declarou um funcionário local a repórteres.
Alguns tripulantes foram isolados em cabines, mas muitos precisam continuar trabalhando para manter funções básicas, disse o operador do navio às autoridades japonesas.
"Muitas pessoas testaram positivo e nosso próximo desafio é como construir um sistema médico a bordo", acrescentou o funcionário.
Todos os membros da tripulação são estrangeiros, exceto um tradutor japonês.
Os funcionários locais estão trabalhando com o governo japonês para permitir que aqueles que testaram negativos retornem para casa, enquanto tentam fazer os reparos necessários para tirar o navio da região, se for seguro.
Até agora, apenas um membro da tripulação foi hospitalizado. O resto, com sintomas relativamente leves, está no navio.
O Japão foi amplamente criticado por sua gestão de um surto anterior de COVID-19 a bordo de outro navio de cruzeiro, o "Diamond Princess", que chegou ao porto de Yokohama (sudoeste de Tóquio) no início de fevereiro. Das quase 3.700 pessoas a bordo, mais de 700 foram infectadas e 13 morreram.
*Por: AFP
ROMA - O Mundial de vôlei de praia que seria disputado em Roma, em setembro de 2021, foi adiado para junho de 2022 – anunciou a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) nesta sexta-feira (24).
“A decisão foi tomada em resposta à situação de emergência duradoura provocada pela epidemia da covid-19 e pelo adiamento dos Jogos Olímpicos para 2021”, explicou a FIVB em um comunicado.
“A organização do Mundial implica um investimento fora do habitual e, nas condições atuais, não é possível trabalhar com segurança”, declarou o presidente da Federação Italiana, Pietro Bruno Cattaneo, citado na nota à imprensa.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
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