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MUNDO - Dezenas de proprietários de estabelecimentos comerciais de Lisboa reclamaram nessa última terça-feira (23), quando novas restrições entraram em vigor na cidade, determinando o fechamento de seus negócios mais cedo todos os dias, para combater uma nova onda de casos de covid-19.

Com dificuldade de pagar as contas e explicando que não tem mais dinheiro, Fatima Reis, dona de um café, disse: "Tenho que trabalhar. Eles têm que me deixar trabalhar".

Mas como todos os estabelecimentos comerciais da capital portuguesa, com exceção dos restaurantes, agora ela tem que fechar seu pequeno ponto no bairro histórico de Graça às 20h, já que as autoridades estão tentando reduzir o número de casos dentro e nos arredores da cidade.

O fato de que restaurantes podem ficar abertos mais tempo atingiu particularmente os pequenos negócios. Reis, que teve que fechar seu café durante dois meses na época do isolamento, gostaria de permanecer em funcionamento até as 22h para atender a clientes que saem do trabalho ou da praia.

Surtos localizados em bairros mais pobres e polos industriais das cercanias de Lisboa, além de festas e raves à beira-mar, estão preocupando as autoridades e mantiveram os casos em um platô preocupante no último mês.

"Os jovens não conseguem se controlar, querem ficar soltos e em grupos", disse José Rocha Pereira, de 64 anos, que também tem que fechar sua padaria às 20h. "Acho que, enquanto for este o caso, as medidas estão bem aplicadas. Mas têm que ser as mesmas para todos".

Outras medidas em vigor em Lisboa desde ontem incluem limite a aglomerações de não mais que dez pessoas, metade do número nacional. Beber em espaços públicos fora de locais autorizados também está proibido.

 

Por Catarina Demony e Miguel Pereira - Repórteres da Reuters

MUNDO - Camila Cabello disponibilizou o clipe de “First Man”, o oitavo vídeo musical derivado do álbum “Romance”. Trata-se da faixa que encerra o disco, que chegou nas lojas digitais em dezembro passado.

Lançado no dia dos pais americano (comemorado em 21/6), o vídeo traz diversas gravações caseiras da infância de Camila, quando ela era uma cantora mirim de karaokê, e principalmente de seu pai, Alejandro, a quem o trabalho é dedicado.

Como os fãs devem lembrar, ela cantou a música para o pai na última cerimônia do Grammy, com direito a lágrimas.

“Papa, eu fiz isso para você. Obrigado por me amar incondicionalmente, ferozmente e constantemente. Não importa se eu falhar ou for bem-sucedida, não importa se me sentir no topo do mundo ou como a sujeira na sola do meu sapato, lol, você me ama apenas porque me ama, sem que eu precise fazer ou ser outra coisa senão apenas eu. Obrigada infinitamente, por tudo. Obrigada por me mostrar o que é o amor e por me mostrar como ser amada”, ela escreveu na descrição do vídeo no YouTube.

A cantora ainda acrescentou, ao fim do vídeo, em espanhol: “Te amo muito papai”.

Confira abaixo.

 

*Por: Marcel Plasse / PIPOCA MODERNA

MUNDO - Dois tenistas que participam do Adria Tour, circuito amistoso organizado pelo sérvio Novak Djokovic nos Bálcãs foram diagnosticados com o novo coronavírus (covid-19) entre domingo (21) e esta última segunda-feira (22).  A segunda etapa do evento, que estava sendo disputada na cidade de Zadar (Croácia), foi cancelada. Desde o início, o torneio foi alvo de críticas, por não prever distanciamento entre os atletas e permitir público, enquanto a maior parte das competições esportivas pelo mundo retornou com portões fechados.

O primeiro a ser diagnosticado com a covid-19 foi o búlgaro Grigor Dimitrov. Ele não se sentiu bem no último sábado (20) e desistiu do confronto contra o croata Borna Coric. No dia seguinte, Dimitrov confirmou, pelas redes sociais, que testou positivo para o novo coronavírus. Um dia depois, o próprio Coric também disse estar com o vírus.

"Quero garantir que qualquer pessoa que tenha estado em contato comigo nos últimos dias seja testada e tome as precauções necessárias. Sinto muito por qualquer dano que possa ter causado. Estou me sentindo bem e sem sintomas. Fique seguro e saudável", revelou hoje (22) o croata, em uma mensagem publicada em sua conta no Instagram, texto parecido com o redigido por Dimitrov no domingo (21).

Criado para movimentar o tênis enquanto o circuito da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) está parado, por conta da pandemia, o Adria Tour tem formato rápido: sets de até quatro games.  Em entrevista ao site Eurosport, Djokovic declarou que “é difícil explicar que a situação é realmente diferente na Sérvia e nos países vizinhos, pois seguimos as recomendações das autoridades sanitárias e do governo desde o primeiro dia".

A terra natal do tenista sérvio teve 12.990 casos confirmados e 262 mortes até hoje (22). Já a Croácia, sede da segunda etapa do circuito, registrou 2.336 incidências do vírus e 107 óbitos.

Segundo a agência de notícias italiana Ansa, os técnicos de Dimitrov, Christian Groh, e de Djokovic, Marko Paniki, também foram infectados. Em nota divulgada após a revelação de que o búlgaro estava com a covid-19, a organização do Adria Tour determinou que todos que estiveram com o atleta serão submetidos a testes. O alemão Alexander Zverev, outro participante do torneio, fez o exame, mas o resultado foi negativo para covid-19. Mesmo assim, o alemão pediu "desculpas profundas a qualquer um que possa ter colocado em risco por disputar esse circuito".

O próprio Djokovic, porém, só teria realizado os exames ao chegar a Belgrado. Segundo o jornal Kurir e a emissora de TV B92, ambos da Sérvia, o tenista alegou que estava bem e sem sintomas. Conforme o diário croata Sportklub, o astro foi submetido ao exame ao chegar na capital da Sérvia, assim como os familiares. Outro que precisará ser examinado é o primeiro-ministro da Croácia, Andrey Plenkovic, que teve contato com o jogador "entre dois a três minutos", de acordo com o governo do país.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

MUNDO - O Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS) está pedindo ao congresso $ 1.2 bilhões em fundos de emergência, para compensar as taxas que não foram recolhidas em razão de uma redução do número de processos, por conta das crises causadas pela pandemia. Houve, praticamente, uma paralisação nos serviços e era evidente que o apuro financeiro viria.

A agencia pediu esse valor ao congresso para manter as suas operações. Além disso, está previsto também um aumento de 10% em novas aplicações para devolver o fundo de emergência. Esse reajuste seria uma adição antecipada dos anúncios publicados em 2019. Sem essa ajuda, a agência ficaria sem fundos para funcionar durante o verão dos Estados Unidos. Historicamente, a USCIS trabalha a partir dos recursos que recebe pelas taxas, mas a agência está esperando uma submissão de 60% nos processos no ano fiscal de 2020, atribuídos em razão da crise e da pandemia. Desde março, alguns processos vêm sendo suspensos, inclusive em ações consulares, o processamento de urgência, onde as pessoas pagam uma taxa extra para que o pedido fosse atendido em até 15 dias e, certamente, isso vai reduzir ainda mais a receita deles.

Por conta dessa questão também serão impactados os processos, que terão um prazo ainda maior para qualquer tipo de definição, frustrando indivíduos e também companhias responsáveis que aplicam vistos de imigração ou benefícios. Acredito que o governo deve liberar esse pedido, e em breve, tudo deve retornar ao normal, até mesmo porque não há razão para bloquear o valor. Além disso, é do interesse dos EUA que as pessoas continuem imigrando legalmente.

Outro ponto alto e que tumultuou o cenário mundial, ainda mais, foi em relação a Organização Mundial de Saúde (OMS), que pediu desculpas nessa semana, falando primeiramente sobre a hidroxicloroquina em relação a eficácia contra o covid-19, e que o remédio tem sim efeitos, e que há novos estudos para tal  comprovação. Eu e meu filho fomos contaminados e usamos para combater os sintomas, sem qualquer reação adversa. Os representantes da OMS afirmam que houve uma má interpretação, mas aparentemente parece ser rara a transmissão de COVID-19 de uma pessoa assintomática.

Mas o que aprendemos sobre isso? Que a orientação indicada pelo maior órgão mundial de saúde, há alguns meses foi equivocada, especialmente em relação ao lockdown. Diversas publicações que saíram nas últimas semanas, informaram que quase 50% das pessoas que foram contaminadas pela doença estavam em isolamento social. Então toda essa história serviu para que? Para quebrar o mundo? Gerar desemprego, desinformação e caos? Nesse período eu também vi inúmeras ações de divórcio, além de violência doméstica. Então a partir de agora, com o corte de verbas, há um pedido de desculpas sobre equívocos com pesquisas?

Pessoalmente, vejo a OMS quase como um partido político: quem paga mais, leva. A China vendeu inúmeros respiradores, testes para o coronavírus e não saiu no prejuízo, com exceção do prejuízo de vidas.

 

*Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em direito internacional, consultor de negócios internacionais e palestrante. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 68 mil seguidores  https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente.

MUNDO - Os números, inclusive os da pandemia de coronavírus, que às vezes não parecem muito convincentes, são teimosos. Enquanto a imensa maioria da Europa já está em diferentes fases de reabertura, na Suécia ainda não se sabe ao certo se a famosa curva da epidemia começou a cair. De acordo com o Centro Europeu de Controle de Doenças (ECDC), o país escandinavo tem a segunda maior taxa de casos positivos por 100.000 habitantes (550,3). Somente a de Luxemburgo é mais alta (674,5), mas se trata de um país de apenas 670.000 habitantes (a Suécia tem cerca de 11 milhões) com um total de 4.099 casos, segundo a última lista do ECDC. A Suécia reconheceu 6.395 novos positivos apenas na última semana.

Em 18 de junho, as autoridades da Suécia – país onde está o Instituto Karolinska, uma referência europeia em questões sanitárias – referiram mais de 1.000 novos casos. Naquele dia, a taxa sueca superou pela primeira vez a belga e a espanhola. Neste domingo, a lista dos países mais afetados está assim: Luxemburgo, Suécia, Bélgica (530) e Espanha (526). A média europeia está em 282,7. Naquele dia também houve o maior número de casos registrados no mundo: 181.232, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Mas esses são dados acumulados desde o início da pandemia. Se considerarmos os valores da última semana, que indicam melhor o estado atual da covid-19, o país que mais comunicou novos casos foi o Reino Unido (8.865), seguido por Suécia (6.359). Trata-se de dois países que tentaram estratégias similares no início da expansão do coronavírus: evitar os confinamentos e confiar em que os sucessivos contágios entre a população – ainda sob risco de elevar o número de mortes – criariam a chamada imunização de rebanho, que ocorre quando uma porcentagem importante dos habitantes (acima de 60% ou 65%) já contraiu a doença e, portanto, tem imunidade adquirida, ainda que não seja permanente, o que interrompe a circulação do vírus.

O Reino Unido, cujo primeiro-ministro Boris Johnson foi internado na UTI em 6 de abril após contrair a Covid-19, mudou de política em 20 de março e estabeleceu confinamentos e restrições à mobilidade (ainda exige quarentena para a entrada ao país). A Suécia não impôs outras restrições além de fechar os centros educativos para alunos de mais de 16 anos. Bares, restaurantes, academias, bibliotecas e todos os demais estabelecimentos continuaram abertos, e as autoridades recomendaram aos cidadãos que não se reúnam em grupos de mais de 50 pessoas.

O caso sueco tem sido muito estudado – e criticado. Em 12 de junho, a revista British Medical Journal (BMJ) publicou um artigo intitulado Teve Sucesso a Controvertida Estratégia Sueca Contra o Coronavírus?, que reunia críticas de epidemiologistas e outros especialistas do país a essa estratégia. O artigo censura o responsável pela estratégia, o epidemiologista Anders Tegnell, que já em 26 de abril disse que a curva de contágios no país estava caindo. A autora do trabalho, Heba Habib, destaca “como os números demonstrariam o contrário” e cita, por exemplo, que na semana de 25 de maio a 2 de junho a Suécia teve a maior taxa de mortalidade da Europa (5,29 por milhão de habitantes). O segundo país foi o Reino Unido (4,48). Além disso, tampouco se conseguiu a ansiada imunização de rebanho. Em 11 de maio, a OMS calculou que menos de 10% da população tinha anticorpos (porcentagem dentro do intervalo de casos da Espanha e França). Um estudo de 20 de maio calculou que a imunidade em Estocolmo, a cidade mais afetada, estava em 7,3% da população. Em 2 de junho, o primeiro-ministro, o social-democrata Stefan Löfven, admitiu falhas na estratégia e anunciou uma investigação interna.

A situação sueca tem sido tão diferente que, em 18 de junho, uma pequena cidade da Lapônia, Gällivare (8.500 habitantes), causou comoção ao ordenar o fechamento de museus, piscinas e bibliotecas, além da suspensão de algumas linhas de ônibus. O município havia detectado 31 casos positivos, e uma nota da Prefeitura falava de “situação descontrolada”. Essa apreciação foi posteriormente suavizada pelo vereador Henrik Ölvebo, do Partido Verde, que jogou a culpa no gabinete de comunicação, “que, em tempos de crise, pode ir depressa demais”. “A situação é séria, mas não incontrolável”, afirmou Ölvebo.

Se considerarmos o aumento de casos por 100.000 habitantes durante a última semana, a Suécia continua nos primeiros lugares. Concretamente está em segundo, com um incremento de 12,8% nesse indicador. Apenas a Bulgária registra uma alta maior (17,67%). A média europeia está em 2,48%. E países que historicamente ocupavam as primeiras posições ficaram nas últimas durante a semana passada, como Bélgica (com um aumento de 1,1% na taxa), Luxemburgo (1,09%), Espanha (0,97%) e Itália (0,72%). As cifras indicam que foram muito afetados, mas que isso já é coisa do passado e, salvo que apareçam novos surtos, a epidemia está controlada.

A situação dos países do Benelux – que também estão entre os de piores taxas – é diferente. Uma rápida olhada nas cifras poderia fazer pensar que o coronavírus passou como um furacão pela Bélgica e Luxemburgo. A primeira lidera as mortes por população no mundo inteiro, com 84,9 mortos para cada 10.000 habitantes (9.696 no total). Já Luxemburgo encabeça o ranking de contágios europeu.

Mas a realidade é muito mais complexa. A Bélgica apostou num sistema de contagem de mortos próprio, em que as pessoas falecidas em residências e domicílios particulares que não foram submetidas a teste, mas são suspeitas de terem padecido a Covid-19, são adicionadas automaticamente à estatística (a Espanha, por exemplo, só conta os casos com exame PCR positivo). Várias vozes criticaram que isso expõe a Bélgica a uma crise de reputação, já que muitas análises não prestam atenção a essa ressalva e se limitam a apontar o país como líder mundial em número de mortos. Mas o Governo e os especialistas locais se mantiveram firmes ao considerar que o método é o melhor para apresentar um retrato mais real do impacto causado pela pandemia. As comparações com os mortos de anos anteriores dão razão ao Executivo: enquanto em outros países as diferenças entre mortos confirmados e os do ano passado são abismais, na Bélgica são quase similares. E praticamente ninguém na Bélgica considera que seu país tenha sido realmente o mais atingido pelo coronavírus.

O caso de Luxemburgo é diferente. O pequeno país, com uma área quase 100 vezes menor que a do Estado de São Paulo e uma população similar à de Sorocaba, empreendeu a ambiciosa tarefa de testar toda a população. Isso fez surgir um número de casos maior que o de países com menos capacidade de testagem. Quase um em cada quatro habitantes do grão-ducado fez exame. É como se a Espanha tivesse feito mais de 10 milhões de testes (no sábado, o Ministério da Saúde informou a realização de 3,2 milhões de PCRs, mas vários desses testes são aplicados na mesma pessoa). Como resultado, foram registrados 675 casos para cada 100.000 habitantes – mais que em qualquer outra nação europeia. A cifra de óbitos respalda essa tese, já que, apesar de ter contabilizado maior proporção de infectados, Luxemburgo tem quase quatro vezes menos óbitos que a Espanha em relação à população: 4.105 mortos para 625.000 habitantes. “Luxemburgo não teve muitos mortos porque não tem cidades com alta densidade. É certo que [as autoridades] demoraram em sua promessa de testar todo mundo, mas a sensação entre a população é que agiram bem”, explica Diego Velázquez, jornalista do Luxemburger Wort.

 

 

*Por: Emilio de Benito,Álvaro Sánchez / EL PAÍS

MUNDO - A Alemanha superou o pior da crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus e já está no caminho para a recuperação, afirmou o Banco Central (Bundesbank) da maior economia europeia.

"Nos últimos meses vivemos a crise econômica mais grave da história da Alemanha (do pós-guerra)", declarou Jens Weidmann, presidente do Bundesbank, ao jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung.

"A boa notícia é que o pior deve ter ficado para trás e que e as coisas devem melhorar", completou.

Weidmann destacou, no entanto, que a recuperação deve ser  "relativamente progressiva".

O presidente do Bundesbank, que não hesita em criticar as políticas expansionistas do Banco Central Europeu (BCE), expressou apoio aos planos de resgate e de recuperação econômica sem precedentes anunciados por Berlim para proteger as empresas e os empregos na Alemanha.

O governo conservador da chanceler Angela Merkel apresentou em março um grande plano de resgate de 1,1 trilhão de euros, rompendo assim com o dogma de não criar novas dívidas.

No início de junho, o governo anunciou a liberação de 130 bilhões adicionais em dois anos para apoiar a oferta, em especial com uma redução do imposto sobre o valor agregado, mas também a demanda com subsídios às famílias.

 

 

*Por: AFP

MUNDO - A luta principal do UFC Las Vegas, evento realizado neste sábado (20), contou com o embate entre dois top 10 dos pesos-pesados. E a julgar pela estagnação dos últimos anos da divisão, o resultado será de grande importância para Curtis Blaydes, vencedor da disputa, em sua caminhada por uma chance de disputar o cinturão do evento.

Após cinco rounds de intenso desgaste físico, o americano levou a melhor sobre o gigante russo Alexander Volkov por pontos. Aproveitando o tamanho reduzido do octógono utilizado nas dependências do UFC Apex, Blaydes clinchou e derrubou ao longo dos 25 minutos de ação para garantir o triunfo.

Atual número três do ranking, o americano espera a definição do combate válido pelo título entre Daniel Cormier e Stipe Miocic, marcado para agosto. Além deles, apenas Francis Ngannou está à sua frente no ranking da categoria. No entanto, o camaronês já o derrotou em duas ocasiões, o que transforma Blaydes automaticamente em uma espécie de “porteiro” da divisão

A luta

Ciente da vantagem do russo no quesito envergadura, Curtis levou apenas dois segundos para mergulhar em uma tentativa de queda e clinchar o rival junto à grade. Com a pressão constante, o americano passou os primeiros cinco minutos inteiros golpeando por cima, variando de posições e alternando quedas, mas sempre em vantagem. Blaydes 10 x 9 Volkov.

Na segunda etapa, Blaydes tentou trocar golpes em pé no primeiro minuto, mas, apesar de acertar dois bons diretos, sentiu a proximidade do rival e preferiu clinchar e derrubar mais uma vez. Por cima, desta vez na guarda fechada, o wrestler foi menos contundente ao apostar em curtas cotoveladas. Nova vitória parcial: Blaydes 20 x 18 Volkov.

Logo no início do terceiro assalto ficou claro que o cansaço do americano dificultava sua estratégia de seguir derrubando o gigante rival de pouco mais de dois metros de altura. No entanto, após a terceira tentativa seu jogo voltou a ser eficaz e, mesmo com poucos golpes conectados por cima, sua vantagem foi inquestionável. Blaydes 30 x 27 Volkov.

Exausto, Blaydes pouco pôde fazer na quarta etapa e, ofegante, viu seu oponente melhorar de desempenho com o decorrer dos minutos. Mais inteiro, Volkov pressionou em pé e se deu ao luxo de derrubar o americano nos segundos finais para garantir a vantagem parcial. Blaydes 39 x 37 Volkov.

O quinto e último assalto foi marcado pela valentia dos atletas. Mesmo ofegantes, eles deixaram tudo de si no cage. Enquanto Blaydes buscava quedas, chegando a receber uma joelhada na cara como defesa, Volkov gastava suas últimas forças tentando permanecer de pé. E apesar de levar a melhor em pé, o russo foi quedado em duas ocasiões e viu sua chance de vitória se esvair. Blaydes 49 x 46 Volkov.

Confira os resultados do UFC Las Vegas:

Curtis Blaydes venceu Alexander Volkov por decisão unânime; Josh Emmett venceu Shane Burgos por decisão unânime; Raquel Pennington venceu Marion Reneau por decisão unânime; Belal Muhammad venceu Lyman Good por decisão unânime; Jim Miller finalizou Roosevelt Roberts no 1º round; Bobby Green venceu Clay Guida por decisão unânime; Tecia Torres venceu Brianna Van Buren por decisão unânime; Marc-André Barriault nocauteou Oskar Piechota no 2º round; Gillian Robertson finalizou Cortney Casey no 3º round; Justin Jaynes nocauteou Frank Camacho no 1º round; Lauren Murphy venceu Roxanne Modafferi por decisão unânime; Austin Hubbard venceu Max Rohskopf por desistência no 2º round.

 

 

*Por: Ag. Fight

MUNDO - O Congresso colombiano aprovou na última quinta-feira (18) uma mudança na Constituição para impor a prisão perpétua a estupradores e assassinos de crianças e adolescentes até 14 anos.

O projeto de lei, apresentado pelo governo do presidente Iván Duque, foi aprovado por votação unânime no Senado e mudou o artigo constitucional que proibia penas de “desterro, prisão perpétua e confisco”.

A mudança era uma das promessas de campanha de Duque, presidente colombiano conservador, eleito no final de 2018. Apesar do projeto ter apoio popular, advogados e pesquisadores de violência fizeram duras críticas à nova lei, que deve ampliar os custos do sistema prisional.

O que mudou?

A partir de agora, estupradores e assassinos de crianças podem ser condenados em casos com agravantes à prisão perpétua. Até então, o tempo máximo de prisão era de 60 anos na Colômbia.

A pena máxima, no entanto, deve ser aplicada de maneira excepcional, apenas em casos dolosos, com uso de violência e em que a criança esteja em situação de “incapacidade de resistir”, diz o texto da reforma.

“Hoje a Colômbia tem um grande motivo de felicidade”, afirmou o presidente em uma transmissão na televisão horas depois da decisão e chamou a nova punição de “sanção exemplar”. A reforma deve ser assinada nos próximos dias por Duque.

Em 2019, 22 mil agressões sexuais e 708 assassinados contra menores de 18 anos foram registrados na Colômbia. Não há dados específicos para menores de 14 anos, população protegida pela sanção mais dura aprovada.

Após a decisão, o senador da oposição, Ivan Cepeda, qualificou a decisão como lamentável. “O problema é que, na Colômbia, 95% dos crimes não têm punição. O problema não é que as penas não são suficientemente longas, o problema é que não há investigação desses crimes”, afirmou.

Medida viola tratados internacionais

Para os contrários a essa medida, a mudança na lei não deve reduzir o número de vítimas e aumentará o custo de encarceramento dos punidos.

Em um relatório preparado por especialistas em violência e advogados, a pedido do Ministério da Justiça, e entregue em 2019, o grupo afirmava ao governo que a prisão perpétua não seria útil para prevenir os crimes contra crianças, mas também que a mudança seria inconveniente para o país, já que violava tratados internacionais assinados pela Colômbia.

O relatório chamava a atenção ainda para o custo da prisão perpétua. “Com o dinheiro que custa sustentar uma pessoa condenada à prisão anualmente (18.371.560 pesos), seria possível bancar a educação de um ano para 9,54 crianças do ensino fundamental (1.924.081 pesos) ou para 8,4 jovens do ensino médio (2 164.591 pesos)”, diz o documento.

 

* Com informações da AFP

*Por:RFI

MUNDO -  O Facebook e o WhatsApp são as principais plataformas de difusão de conteúdos falsos, segundo o Relatório de Notícias Digitais 2020 do Instituto Reuters, considerado o mais importante estudo mundial sobre jornalismo e novas tecnologias. Entre os ouvidos, 29% manifestaram preocupação com a difusão de desinformação nas redes sociais Facebook, 6% no Youtube e 5% no Twitter. Nos apps de mensagem, o WhatsApp foi o mais citado.

O Facebook foi a rede social mais apontada nas Filipinas (47%), Estados Unidos (35%) e Quênia (29%), entre outros países. No Brasil, o Whatsapp foi mencionado como principal local por onde mensagens falsas são disparadas (35%), enquanto o Facebook é o segundo canal mais citado (24%). O Youtube é objeto de maior preocupação na Coreia do Sul, enquanto o Twitter ocupou essa posição no Japão.

Mais da metade (56%) dos participantes do levantamento se mostrou preocupada como identificar o que é real e o que é falso no consumo de informações. O Brasil foi o país onde esse receio apareceu de forma mais presente (84%), seguido do Quênia (76%) e da África do Sul (72%).

Entre as fontes de desinformação, a mais indicada foram os políticos (40%), especialmente nos Estados Unidos, Brasil e Filipinas. Em seguida vêm ativistas (14%), jornalistas (13%), cidadãos (13%) e governos estrangeiros (10%).

Confiança

Entre os ouvidos, 38% disseram confiar nas notícias, índice quatro pontos percentuais menor do que no ano passado. Essa atitude varia entre países, sendo mais comum na Finlândia e Portugal e menos recorrente em Taiwan, na França e na Coreia do Sul. O Brasil teve desempenho acima da média (51%).

Quando perguntados sobre os conteúdos jornalísticos que consomem, o índice subiu para 46%, ainda abaixo da metade e três pontos percentuais menor do que no ano anterior. Essa avaliação sobre a confiabilidade é menor em mecanismos de busca (32%) e em redes sociais (22%).

Mas 60% relataram preferir notícias mais objetivas (sem uma visão política clara) e 28% preferiram conteúdos com visões políticas claras e que reforçam suas crenças. O Brasil foi o com maior percentual de pessoas que desejam ver notícias de acordo com suas concepções (43%).

Fonte de informação

Os serviços online foram apontados como principal fonte de informação em diversos países, como Argentina (90%), Coreia do Sul (85%), Espanha (83%), Reino Unido (79%), Estados Unidos (73%), Alemanha (69%). Em seguida vêm a TV e o rádio. A mídia impressa perdeu espaço, servindo como meio para se informar em índices que variam de 30% a 16% a depender do país.

O estudo confirmou uma variação desse comportamento conforme a idade. Jovens preferem canais jornalísticos online, enquanto a TV e a mídia impressa são a principal alternativas para a faixa acima dos 55 anos de idade.

Os brasileiros foram os que mais recorrem ao Instagram para se informarem (30%), e também estão entre os que mais utilizam o Twitter para esta finalidade (17%). Mas o Facebook e o Whatsapp ainda são as plataformas dominantes, servindo de alternativa informativa para, respectivamente, 54% e 48% dos entrevistados.

Pandemia

Embora realizado em sua maioria antes da pandemia, o estudo avaliou o consumo de notícias durante esse período. Entre os ouvidos em seis países, 60% consideraram que a mídia ajudou a entender a crise e 65% concordaram que os noticiários explicaram o que os cidadãos poderiam fazer. Dos entrevistados nestas nações, 32% avaliaram que a mídia exagerou no impacto da pandemia.

Para o pesquisador do Instituto Nic Newman, a crise provocada pela pandemia do coronavírus reforçou a necessidade da importância de um jornalismo confiável e correto que possa informar a população. Ao mesmo tempo, ele lembra como a sociedade está suscetível a teorias da conspiração e à desinformação.

“Os jornalistas não controlam o acesso à informação, enquanto o uso de redes sociais e plataformas dão às pessoas acesso a um rol grande de fontes e fatos alternativos, parte dos quais é enganosa ou falsa”, disse.

O estudo

A equipe responsável pelo relatório entrevistou mais de 80 mil pessoas em 40 países de todos os continentes. A maior parte das entrevistas foi coletada antes da pandemia, mas em alguns países, as respostas foram obtidas em abril, já trazendo algum impacto desse novo cenário.

Facebook

Em nota, o Facebook afirmou que está comprometido com o combate à desinformação. "Em abril colocamos marcações de notícias falsas em cerca de 50 milhões de postagens em todo o mundo, removemos milhares de conteúdos que poderiam levar a danos no mundo real e direcionamos mais de 2 bilhões de pessoas a recursos de autoridades de saúde por meio da Central de Informações sobre a Covid-19.  Também estamos ajudando jornalistas e organizações de notícias a se adaptarem às mudanças no mundo digital, assim como comprometemos mais de US$ 400 milhões em todo o mundo para apoiar esse trabalho", acrescentou a empresa.

 

 

*Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil

MUNDO - Donald Trump assinou nesta última terça-feria (16), o decreto que autoriza mudanças no sistema policia dos Estados Unidos. A medida veio após os protestos contra  a violência da polícia e o racismo.

A lei sancionada pelo presidente dos EUA proibi manobras de sufocamento por parte dos agentes. Como a usada em George Floyd e que inspirou as manifestações. O decreto também autoriza que o Secretário de Justiça ofereça treinados para ajudar na saúde mental dos policias.

A Câmara dos Representantes dos EUA, controladas pela oposição, pretende votar ainda esse mês uma reforma ainda com mudanças mais significativas. Já o senado, com maioria republicana, também deve votar em uma mudança mais branda.

Entenda o caso

Um juiz estabeleceu a fiança de US$ 1 milhão na quinta-feira (4) para três dos policiais de Minneapolis acusados de serem cúmplices na morte de George Floyd, homem negro cujo assassinato sob custódia da polícia gerou uma série de protestos generalizados pelos Estados Unidos.

A fiança para Thomas Lane, J. Alexander Kueng e Tou Thao - que fizeram sua primeira aparição no tribunal nesta quinta -, seria baixada para US$ 750 mil caso eles concordassem com certas condições, inclusive abrir mão de armas de fogo pessoais.

Os três homens foram acusados na quarta (3) de ajuda e cumplicidade em assassinato de segundo grau e de ajuda e cumplicidade em homicídio culposo. Eles poderão enfrentar até 40 anos de prisão, se forem condenados. Os policiais devem comparecer novamente ao tribunal em em 29 de junho.

No assassinato ocorrido no dia 25 de maio, Lane e Kueng foram filmados ajudando a pressionar Floyd no chão. Thao ficou de vigia entre pessoas que assistiam a cena e os policiais que seguravam Floyd no chão.

 

 

*Por: REDE TV!

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