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A resposta da Austrália ao surto do coronavírus está entre as mais bem-sucedidas do mundo. Mas como o país conseguiu evitar o pior da pandemia e até quando?

 

MUNDO - Dois dígitos. O estado de Victoria, no sul da Austrália, voltou a impor restrições após o número de casos permanecer nos dois dígitos, por seis dias consecutivos. Mas mesmo com os números de Victoria, o cenário nacional não mudou e a Austrália continua sendo um dos melhores exemplos de contenção do coronavírus.

Do primeiro caso registrado no dia 25 de janeiro (um homem vindo de Wuhan), ao pico de 460 novos casos registrados em um único dia (28 de março) há quase três meses a média nacional é de 20 novos casos por dia em um país de 25 milhões de habitantes. 

O país conta atualmente com um total de 7474 infectados e 102 mortos. Dos oito estados australianos, seis estão sem registrar um novo caso de Covid-19 há três semanas.

Os estados mais populosos do país, Victoria (capital Melbourne) e New South Wales (capital Sydney) são os responsáveis por todos os novos casos de Covid-19 na Austrália.

O estado de Victoria registrou nesta segunda-feira (22) 13 novos contaminados, New South Wales, 5 e os demais estados australianos (South Australia, Western Australia, Território do Norte, Território da Capital, Queensland e Tasmânia), zero.

As razões por trás da estratégia bem sucedida australiana são complexas e o sucesso ainda pode ser temporário, mas alguns fatores foram e continuam sendo importantes na luta contra o vírus.

A coordenação da resposta política entre governos estaduais e federal, o rápido fechamento das fronteiras, a imposição da quarentena, distanciamento social, isolamento e rastreamento do vírus foram, todos, fatores fundamentais para o controle do vírus.

Diferenças culturais

Mas se essas regras e medidas são semelhantes aos protocolos mundiais de contenção ao vírus, o que difere na Austrália?  A diferença talvez seja cultural. Apesar da imagem de um povo jovem, mais relaxado, o australiano se mostrou, em tempos de Covid, um povo acima de tudo, obediente.

É fato que nenhuma das medidas mencionadas teriam funcionado sem o comprometimento da população. O governo agiu de maneira relativamente rápida.

No dia 20 de março, o primeiro-ministro Scott Morrison declarou o fechamento das fronteiras e institui na quarentena obrigatória de duas semanas para todas as chegadas internacionais. Em seguida veio a ordem para as pessoas ficarem em casa e só saírem para irem ao médico, farmácia, supermercado, e ao trabalho (caso não pudessem trabalhar de casa).

Os australianos adotaram essas medidas de isolamento e distanciamento social quase que imediatamente. O australiano “sumiu” das praias, das ruas, do transporte público, academias de ginástica, escolas, igrejas e locais de culto, bares e restaurantes, isto e, fez o que lhe foi pedido - ficou em casa.

Lembrando que, mesmo no auge da crise, os parques públicos foram os únicos que permaneceram abertos para as pessoas se exercitarem. O australiano teve esse ‘respiro’ de poder ir ao parque, mas ninguém podia sentar nos bancos, playgrounds infantis foram fechados e os equipamentos de exercício ao ar livre bloqueados para uso.

Talvez marcados por imagens do sistema de saúde da Itália, à beira do colapso, o número de contágios na Espanha, França, muitos habitantes começaram a reduzir suas atividades antes mesmo que as restrições fossem impostas.

Apesar de as leis restritivas na Austrália terem sido menos rigorosas do que em alguns outros países, como a França e a vizinha Nova Zelândia, que entrou em um lockdown completo — e que conseguiu, por pelo menos alguns dias, chegar a zero em número de casos de infectados pelo coronavírus —, a conformidade dos australianos resultou no baixo número de transmissões comunitárias.

Governo reagiu mais rápido do que na crise dos incêndios

O primeiro-ministro australiano Scott Morrison decepcionou muitos australianos ao lidar com a terrível crise dos incêndios florestais no início do ano. A resposta foi lenta e confusa. E ele jamais cedeu aos especialistas em mudança climática.

Desta vez, porém, o premiê mudou a linha de ação completamente. O governo colocou especialistas médicos no centro da resposta à crise da Covid. Um gabinete nacional, presidido por Morrison, mas incluindo premiês estaduais dos partidos Trabalhista e Liberal, foi formado. Até o movimento sindical recebeu um papel inesperado na criação de políticas para a contenção do coronavírus. O ministro das Relações Industriais, por exemplo, se declarou o "melhor amigo" de líderes sindicais.

Morrison também fechou boa parte da economia e aumentou benefícios da assistência social, como seguro desemprego e o famoso JobKeeper, que paga aos empresários para que mantenham seus funcionários empregados durante a crise. Ele também anunciou que o país entrou em recessão pela primeira vez em 29 anos.

Segundo o premiê, os gastos relacionados ao coronavírus foram até agora de cerca de 214 bilhões de dólares australianos (ou € 135 bilhões).

A crise não abalou a confiança do australiano no governo que continua mais forte do que nunca.

Fronteiras não devem abrir

De acordo com o governo, não há previsão para a reabertura das fronteiras esse ano.

Uma situação que prejudica milhares de pessoas, entra elas, os brasileiros que estudam na Austrália. Estudantes internacionais do mundo inteiro que têm visto temporário ainda não conseguiram retornar ao país e estão pedindo desesperadamente ajuda ao governo.

Muitos estudantes brasileiros resolveram ficar na Austrália, mas com o fechamento da economia estão recorrendo a doação de comida para conseguirem economizar algum dinheiro e pagarem o aluguel e a mensalidade da escola, que atualmente é online.

O governo fala agora em erradicar a doença na Austrália, ao invés de apenas retardar sua propagação. O sucesso semelhante ou ainda maior do que na Nova Zelândia gerou um plano de criar um corredor entre os dois países, ou uma "bolha" na qual tanto a Austrália quanto a Nova Zelândia reabririam suas fronteiras uma para a outra, mas elas ficariam fechadas para o resto do mundo.

 

 

*Por: Luciana Fraguas, correspondente da RFI, em Melbourne, na Austrália

MUNDO - A Federação Francesa de Futebol (FFF) e a Liga Profissional da França (LFP) anunciaram nesta sexta-feira (26) o novo calendário para a temporada 2020-2021. Contudo, ainda há duas partidas do calendário atual que precisam ser disputadas: a final da Copa da França e a final da Copa da Liga Francesa.

Durante reunião virtual, as duas entidades esportivas decidiram que o futebol no país retorna no dia 24 de julho, com a final da Copa da França, entre Paris Saint Germain (PSG) e Saint-Etienne, no Estade de France. Já a final da Copa da Liga Francesa, entre PSG e Lyon, está programada para 31 de julho, também no Stade de France, às 15h45min (horário de Brasília).

Os dois confrontos poderão receber torcedores. O governo francês autorizou a participação de um público máximo de 5 mil pessoas em grandes eventos, estádios e óperas. A liberação vale a partir de 11 de julho, com encerramento no dia 1º de setembro. Contudo, há a possibilidade de relaxamento para a segunda metade de agosto.

De acordo com o jornal francês L’Equipe, o presidente da FFF, Noël Le Graët, pretende liberar 30% da capacidade do Stade de France, cerca de 24 mil torcedores, mas ele revelou que não “teria uma crise” se esse contingente não fosse possível.

Lembrando que a Ligue 1, primeira divisão do Campeonato Francês, decidiu finalizar a temporada de 2019-2020 durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19), declarando o então líder PSG como campeão. A próxima temporada da Ligue 1 está marcada para começar no dia 23 de agosto, com a última rodada disputada em 23 de maio de 2021. Já a Ligue 2, segunda divisão da França, começa no dia 20 de agosto de 2020 e termina no dia 15 de maio de 2021.

 

 

*Por Maurício Costa - Repórter da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

MUNDO - O Peru concluirá na terça-feira uma quarentena nacional de mais de 100 dias, mas vai manter fechadas as fronteiras e um confinamento obrigatório nas sete regiões mais afetadas pela pandemia, segundo um decreto publicado nesta sexta-feira (26).

"Dispõe-se o isolamento social obrigatório (quarentena) nos departamentos (estados) de Arequipa, Ica, Junín, Huánuco, San Martín, Madre de Dios e Áncash", diz o decreto assinado pelo presidente Martín Vizcarra e todos os seus ministros, prorrogando até 31 de julho o "Estado de Emergência Nacional" pelo novo coronavírus, que vence na terça, 30 de junho.

Nestes sete departamentos, de um total de 25, moram pouco mais de seis milhões dos 33 milhões de peruanos e neles será "permitido o deslocamento das pessoas unicamente para a prestação e acesso a serviços e bens essenciais", como mercados, farmácias e bancos, segundo decreto publicado na edição on-line do jornal oficial El Peruano.

O governo manteve "o fechamento total de fronteiras" e também prorrogou o toque de recolher noturno em vigor desde 16 de março, após decretar o Estado de Emergência dez dias depois de registrado o primeiro caso de coronavírus no país.

- Fim da quarentena em Lima -

Com o decreto será suspensa na terça a quarentena em Lima, cidade de 10 milhões de habitantes, onde o coronavírus está diminuindo, segundo o governo, apesar de acumular 70% dos casos do país.

"Em Lima, de acordo com todas as avaliações feiras, (o coronavírus) está diminuindo em todos os distritos", disse o ministro da Defesa, Walter Martos, ao canal N de televisão.

Apesar da "quarentena focada" em regiões, o confinamento obrigatório continuará em todo o país para menores de 14 anos e maiores de 65. Também para quem tiver doenças que possam se complicar com o contágio da COVID-19.

As crianças poderão sair para passear acompanhadas de um adulto. Mas as aulas permanecerão suspensas em todas as séries, provavelmente até o fim do ano.

Nos sete departamentos em quarentena, o toque de recolher noturno vai durar duas horas a mais do que no restante do país. Além disso, aos domingos, o isolamento social obrigatório vigorará por todo o dia.

Em Lima e nas outras regiões sem quarentena, o toque de recolher dominical será suspenso.

No entanto, o ministro do Interior, Gastón Rodríguez, advertiu que o risco de contágio não terminou.

"Essa é a razão pela qual se estende o Estado de Emergência, buscamos salvaguardar a saúde pública", declarou à ATV Notícias.

- Reativação da economia -

A ministra de Economia e Finanças, Maria Antonieta Alva, declarou nesta quinta que a principal preocupação do governo é com a reativação da economia, semiparalisada.

Com este objetivo, shopping centers puderam reabrir na segunda-feira.

Durante a pandemia, dois milhões de empregos foram perdidos neste país, com alta informalidade. O Banco Central prevê uma queda de 12,5% do PIB em 2020. O governo concedeu ajuda para famílias e planos de créditos para empresas.

Enquanto isso, o Fundo Monetário Internacional previu nesta sexta queda de 14% para o PIB peruano.

- Máscara e distanciamento -

O decreto estipula a obrigatoriedade do uso de máscaras em vias públicas, assim como manter um distanciamento de pelo menos um metro de outras pessoas.

O Peru é o segundo país da América Latina em casos de coronavírus, depois do Brasil, com 272.364 contágios, segundo o último balanço diário do Ministério da Saúde, após registrar 3.762 novas infecções nas últimas 24 horas.

Os óbitos continuam passando dos cem por dia, com 178 mortos nas últimas 24 horas, totalizando 8.939 desde 19 de março, quando foi registrada a primeira morte por COVID-19 no país.

 

 

*Por: AFP

Entre as principais ações da organização no país estão atividades médicas e psicológicas, serviços para tratamento de água e saneamento e informações sobre medidas de prevenção contra o novo coronavírus

MUNDO - Equipes da organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) no México estão prestando assistência à população migrante, refugiada e mexicana em situação de rua em abrigos, hotéis, albergues e refeitórios comunitários, para reduzir o contágio do novo coronavírus e evitar novos casos de COVID-19 no país.

"Fazemos visitas regulares a 15 centros que estão acolhendo essa população durante o estado de confinamento na capital do país, que está em alerta há várias semanas devido ao alto número de casos", diz Fabiola Hernández, médica de MSF da equipe móvel.

As equipes médica e logística de MSF visitam essas estruturas localizadas em diferentes áreas do Vale do México para fornecer assistência médica e cuidados de saúde mental e realizar atividades de água e saneamento, uma vez que os moradores desses locais não têm fácil acesso a serviços de saúde como o restante da população.

"A atividade médica é focada em promoção de saúde, detecção de casos, encaminhamento dos casos confirmados para centros de saúde pública e isolamento de casos suspeitos em espaços dentro dessas instalações. Também aplicamos medidas preventivas, como tentar garantir distanciamento físico seguro, higiene adequada das mãos, uso correto da máscara e limpeza frequente de superfícies”, afirma Hernández.

O objetivo das ações é proteger as pessoas que estão nesses locais e todos os profissionais e voluntários que as assistem. “Preparamos um manual com recomendações para os responsáveis pelos abrigos, que estão diretamente envolvidos na assistência aos migrantes ao longo da rota migratória pelo México e a outros grupos vulneráveis da cidade, a fim de treiná-los principalmente sobre medidas básicas de prevenção e controle de infecções”, diz a médica de MSF.

Os funcionários desses abrigos e refeitórios também são treinados por MSF sobre o uso adequado de equipamentos de proteção individual, gestão de resíduos, lavanderia, detecção de sintomas de COVID-19, estabelecimento de circuitos que evitam a contaminação e os passos a serem seguidos caso algum paciente precise de hospitalização médica.

Damos grande ênfase ao acesso à água potável e à limpeza dos espaços. A principal medida preventiva contra a COVID-19 é lavar as mãos adequadamente. Visitamos lugares que não têm acesso fácil à água; portanto, o que fazemos é construir pontos de água nas entradas, nos refeitórios ou outras alternativas que possam ser adaptadas em cada espaço. Fazemos doações de cloro, materiais de limpeza e equipamentos de proteção. É muito básico, mas algo muito importante para evitar o contágio”, diz Yolanda Rábago, supervisora logística de MSF na Cidade do México.

As equipes explicam que a abordagem direta com a população, para esclarecer suas dúvidas, os mitos sobre a doença e os meios de transmissão, é muito importante para evitar surtos de COVID-19 nesses abrigos, que dispõem de poucos recursos e fraco monitoramento. As condições de saúde das pessoas também são precárias. "Aproximar informações dessa população, que não têm acesso, é essencial para impedir que os migrantes e as pessoas em situação de rua se exponham a mais riscos do que já enfrentam", diz Fabiola.

Nessas visitas, os profissionais também promovem a Linha de Atendimento Psicológico, um serviço gratuito e confidencial, habilitado por MSF em janeiro de 2020, para o qual migrantes e refugiados na Cidade do México e no resto do país podem ligar de um telefone fixo ou celular e receber atenção psicológica remota.

"Estamos ajudando uma população que já estava vulnerável antes mesmo da chegada da COVID-19 e que, agora, em meio a esta pandemia, é ainda mais vulnerável. Portanto, qualquer ação destinada a ampliar o acesso a serviços básicos como água potável, saneamento, cuidados médicos e psicológicos é fundamental neste momento", conclui Fabiola Hernández.

MUNDO - Os carros que circulam pela Venezuela agora usam gasolina iraniana após a importação de 1,5 milhão de barris de combustível pelo governo de Nicolás Maduro. Mas há outras ações que vêm fortalecendo os vínculos entre estes dois países.

Já está em águas venezuelanas um cargueiro lotado de comida para abastecer o supermercado que será administrado por uma empresa iraniana e que substituirá as  Clap (Comitês Locais de Abastecimento e Produção), que revendiam produtos subsidiados pelo Estado. Apesar das recentes declarações de Maduro de que estaria “disposto” a conversar com o presidente americano, Donald Trump, o aumento do intercâmbio comercial Teerã-Caracas é uma afronta aos Estados Unidos - que ameaçam aplicar mais sanções a ambos os países.

Apoio contra a Covid-19

Além de combustível, o Irã enviou neste mês à Venezuela material médico, entre eles kits para ajudar Caracas a combater a pandemia da Covid-19. De acordo com o presidente Nicolás Maduro, até a noite de terça-feira (23) o país registrou 4.187 casos positivos do novo coronavírus.

O cargueiro Golsan traz do Irã alimentos para a “Megasis”, uma rede de supermercados que começará a funcionar em Caracas em julho deste ano. Lá serão vendidos atum enlatado, molhos de tomate, óleo e outros produtos das marcas iranianas Delnoosh e Varamin.

Uma fonte informou à RFI que a Varamin é uma nova empresa de alimentos. Nos registros do país de origem, ela aparece como particular. No entanto, “o dono de muitas dessas empresas teoricamente privadas pertence a algum fundo misterioso cujo principal acionista é algum órgão ou personalidade ligados ao governo iraniano”, afirmou a fonte, sob anonimato.

Comida iraniana em Caracas

O supermercado iraniano aparece pouco tempo depois da flexibilização de preços aplicada pelo governo venezuelana para suprir a demanda interna de comida. A flexibilização colocou fim à escassez de alimentos. No entanto, o preço de 27 produtos da cesta básica é determinado pelo Estado e eles são inacessíveis a boa parte da população, sobretudo aos que ganham salário mínimo, cotado atualmente em US$ 4.  

De acordo com o Centro de Documentação e Análise Social (Cendas), para uma família venezuelana de até quatro pessoas adquirir a cesta básica é necessário o equivalente a US$ 284, valor equivalente a 138 salários mínimos.   

Irã e Venezuela têm algumas características parecidas. Ambos são sócios da Organização de Países Produtores de Petróleo (OPEP) e sofrem bloqueio de países estrangeiros, entre eles os Estados Unidos. No entanto, a nação islâmica aproveita a frágil economia venezuelana para exportar seus produtos.

O Irã viu na Venezuela o mercado perfeito para escoar sua excedente produção de combustível. Aproveitando o sucateamento das refinarias venezuelanas, que não conseguem produzir gasolina sequer para suprir a demanda interna de gasolina, o Irã exportou recentemente cinco cargueiros com combustível que agora vêm sendo usado pela frota venezuelana.

Ouro em troca de gasolina

De acordo com os opositores ao governo de Maduro, a gasolina importada foi paga com ouro extraído das minas do sul da Venezuela. É grande a possibilidade de que esta suposição seja verdadeira. As sanções internacionais aplicadas ao Irã em 2012 excluíram o país do Swift - o sistema que interliga as instituições bancárias em boa parte do mundo. Isso impossibilitou os pagamentos em dinheiro à nação islâmica, que desde então recebe pagamentos em commodities e mercadorias.

Ambos os países comemoram a retomada das relações bilaterais, apesar das crescentes ameaças de novas sanções pelo governo de Donald Trump. Através das redes sociais, o líder supremo Ali Khamenei enviou “parabéns a todos queridos capitães e tripulação dos cargueiros. Fizeram um grande trabalho. Seu movimento foi um movimento de grande esforço. O país (Irã) se sente orgulhoso do que fizeram”.

De acordo com Edmundo González, ex-embaixador da Venezuela na Argélia, “diante do colapso venezuelano é evidente que Teerã tem um papel de primeira ordem na Venezuela. Esta nova etapa das relações tem como consequência imediata a inclusão da Venezuela no perigoso cenário de confronto geoestratégico entre Irã e Estados Unidos”.     

Projetos bilaterais desde a Era Chávez

Durante o governo de Hugo Chávez (1999-2013), muitos projetos bilaterais foram lançados. A estreita relação que o ex-presidente estabeleceu com o Irã começou durante a Cúpula dos Chefes de Estado dos Países Membros da Opep, realizada em Caracas em 2000.

Daquele momento até pouco tempo antes de morrer, o líder socialista viajou novez vezes à República Islâmica do Irã. Por sua vez, o então presidente Mahmoud Ahmadinejad (2005-2013) esteve em Caracas, ao menos, em cinco ocasiões. Dentro deste período foram assinados cerca de 500 acordos bilaterais abarcando os setores petroleiro, químico, moradia, automotor e militar.

A fábrica Venirauto, localizada em Maracay, estado a 130 quilômetros de Caracas, parou de funcionar em 2013. Hoje em dia as instalações, onde eram montados os automóveis Saipa, está abandonada. Mesmo destino levou a fábrica de bicicletas “Atômica”, onde foram investidos cerca de US$ 2 milhões.

De acordo com Edmundo Gonzalez, “ambos os países estavam destinados a ser as potências para uma nova ordem mundial. O Irã se encaixava perfeitamente na política de enfrentamento de Hugo Chávez contra os Estados Unidos, e por isso sintonia entre ambos”.

Suspeitas de espionagem

Há suspeitas de que as relações entre os dois países se estendam ao setor militar. Foi o que manifestou Julio Borges, político exilado na Colômbia e representante de Relações Exteriores do governo provisório do opositor Juan Guaidó. Borges afirma que as Forças Armadas Bolivarianas estariam recebendo assessoria do Irã na área de telecomunicações. Há suspeitas de que a Venezuela, com apoio iraniano, estaria instalando um centro de telecomunicações no Cabo de San Román, no extremo norte venezuelano, para monitorar as telecomunicações aéreas e marítimas.

Segundo críticos ao governo de Maduro, este teria sido o verdadeiro motivo dos 17 voos realizados entre abril e maio deste ano pela linha aérea iraniana Mahan Air, sancionada pelos Estados Unidos, à região do Cabo de San Román.

 

Por: Elianah Jorge / RFI

MSF foi forçada a suspender atividades médicas na província de Pibor depois que a maioria da equipe precisou abandonar a região por segurança

 

MUNDO - Conflitos intensos na Grande Pibor, no leste do Sudão do Sul, provocou a evasão em massa de comunidades inteiras na região. Em busca de segurança, milhares de habitantes fugiram para as zonas florestais e de mata intensa. O aumento recente de combates intercomunitários levou a organização médico-humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) a suspender as atividades na província após a maioria dos profissionais fugir para regiões mais remotas em busca de segurança.

A violência, que aparenta ser um ressurgimento de tensões intercomunitárias, eclodiu no dia 15 de junho nos arredores de Manyabol, enquanto homens armados avançaram em direção ao vilarejo de Gumuruk nos dias conseguintes. Há relatos de que comunidades inteiras fugiram à medida que os confrontos se aproximavam. Em Pibor, que fica em local mais distante, MSF chegou a receber naquele período três pacientes baleados no centro de atenção primária à saúde.

Foi extremamente traumático. Vi sinais de medo e uma tristeza profunda no olhar das pessoas, por causa dos ataques recorrentes. Os confrontos chegaram ao vilarejo Lawo, a cerca de duas horas da cidade de Pibor. Os combatentes estão invadindo espaços de criação de gado, incendiando casas, destruindo e saqueando propriedades. Tratei pacientes que ainda tinham balas alojadas no corpo, mas, por causa do medo, eles tiveram que fugir para a mata antes que pudéssemos continuar a ajudá-los. E, agora, não sabemos o paradeiro deles”, diz Regina Marko, enfermeira de MSF.

Os confrontos agora se aproximam da cidade de Pibor e a maioria dos habitantes escolheu se refugiar nas zonas de mata mais intensa, incluindo profissionais de MSF oriundos da região. “Membros da nossa equipe fugiram com a família, com medo de serem mortos e de perder seus entes queridos. Sem equipe, não podemos manter o centro de saúde em funcionamento. Estamos muito preocupados, porque as pessoas estão sem nenhum acesso à assistência médica no momento em que mais precisam”, diz Ibrahim Muhammad, coordenador-geral de MSF no Sudão do Sul. “Se os confrontos persistirem, é muito provável que tenhamos mais feridos. A estação da malária chegará em breve e, sem abrigo adequado, as pessoas estarão ainda mais expostas a doenças mortais. Isso agrava uma situação nutricional que já é alarmante, sobretudo entre crianças com menos de cinco anos. Assim que o contexto permitir, iremos retomar nossas atividades médicas na região.

Em 2019, MSF tratou mais de 32 mil pacientes no centro de saúde de Pibor. A maioria deles sofria de malária, infecções respiratórias e diarreia. Esse novo surto de violência, que levou ao deslocamento de milhares de pessoas, pode ter um impacto terrível sobre o estado de saúde das crianças. Os indicadores da semana passada mostram tendências preocupantes – mais de 70% das crianças com menos de cinco anos tratadas no centro de MSF tinham malária, em comparação com 43% no mesmo período do ano passado. As taxas mais recentes de desnutrição – 6% de desnutrição aguda grave – entre crianças tratadas no centro são um indicador de uma crise alimentar aguda alarmante e iminente.

Essa nova onda de confrontos dificulta o acesso ágil e seguro de organizações humanitárias a uma comunidade que se recupera das inundações devastadoras que ocorreram no fim de 2019. E, agora, a pandemia de COVID-19 ameaça ainda mais o acesso de uma comunidade, após décadas de guerra, a uma infraestrutura de saúde já frágil. Se não mitigados, esses fatores são ideais para uma situação humanitária terrível.

Desde o início do ano, MSF alertou repetidamente sobre a situação cada vez pior na área administrativa da Grande Pibor, após uma série de episódios de violência brutais. Em março, a equipe de MSF tratou mais de 45 pessoas baleadas na província após um novo pico nos confrontos intercomunitários, e 83 pacientes feridos foram atendidos em Pieri e Lankien em apenas cinco dias, entre 9 e 13 de março. Há um mês outro episódio de violência em Pieri tirou a vida de um profissional de MSF e deixou vários outros feridos. MSF está profundamente preocupada com o fato de que esse padrão de violência coloque novamente essa região do leste do Sudão do Sul em um epicentro de violência extrema, como mostrou um relatório de 2012 da organização sobre os horrores da violência intercomunitária.

A população fica cada vez mais vulnerável diante desses confrontos contínuos. São os civis que pagam o preço mais alto desse ciclo de violência feroz, forçados a se deslocar constantemente, perdendo suas casas e meios de subsistência, quando não são feridos ou mortos. Os civis precisam ser protegidos e as organizações humanitárias precisam ter acesso efetivo à região para garantir um nível adequado de atendimento médico e assistência à população afetada e às pessoas feridas”, acrescenta Ibrahim Muhammad.

 

MSF no Sudão do Sul

MSF trabalha na região que hoje constitui a República do Sudão do Sul desde 1983 e, a partir de 2005, na área administrativa da Grande Pibor. Atualmente, MSF possui 16 projetos em seis estados: Aburoc, Akobo, Agok, Bentiu, Aweil, Fangak, Lankien, Leer, Maban, Mundri, Malakal, Pieri, Pibor, Yambio, Yei Ulang e outras operações de emergência COVID-19 em Juba.

MSF responde a emergências, incluindo pessoas deslocadas internamente na Proteção de Civis das Nações Unidas, situações alarmantes de nutrição e picos de doenças como sarampo, malária, diarreia aquosa aguda e leishmaniose visceral, além de fornecer serviços de saúde básicos e especializados.

 

Sobre Médicos Sem Fronteiras

Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos.

MUNDO - Dezenas de proprietários de estabelecimentos comerciais de Lisboa reclamaram nessa última terça-feira (23), quando novas restrições entraram em vigor na cidade, determinando o fechamento de seus negócios mais cedo todos os dias, para combater uma nova onda de casos de covid-19.

Com dificuldade de pagar as contas e explicando que não tem mais dinheiro, Fatima Reis, dona de um café, disse: "Tenho que trabalhar. Eles têm que me deixar trabalhar".

Mas como todos os estabelecimentos comerciais da capital portuguesa, com exceção dos restaurantes, agora ela tem que fechar seu pequeno ponto no bairro histórico de Graça às 20h, já que as autoridades estão tentando reduzir o número de casos dentro e nos arredores da cidade.

O fato de que restaurantes podem ficar abertos mais tempo atingiu particularmente os pequenos negócios. Reis, que teve que fechar seu café durante dois meses na época do isolamento, gostaria de permanecer em funcionamento até as 22h para atender a clientes que saem do trabalho ou da praia.

Surtos localizados em bairros mais pobres e polos industriais das cercanias de Lisboa, além de festas e raves à beira-mar, estão preocupando as autoridades e mantiveram os casos em um platô preocupante no último mês.

"Os jovens não conseguem se controlar, querem ficar soltos e em grupos", disse José Rocha Pereira, de 64 anos, que também tem que fechar sua padaria às 20h. "Acho que, enquanto for este o caso, as medidas estão bem aplicadas. Mas têm que ser as mesmas para todos".

Outras medidas em vigor em Lisboa desde ontem incluem limite a aglomerações de não mais que dez pessoas, metade do número nacional. Beber em espaços públicos fora de locais autorizados também está proibido.

 

Por Catarina Demony e Miguel Pereira - Repórteres da Reuters

MUNDO - Camila Cabello disponibilizou o clipe de “First Man”, o oitavo vídeo musical derivado do álbum “Romance”. Trata-se da faixa que encerra o disco, que chegou nas lojas digitais em dezembro passado.

Lançado no dia dos pais americano (comemorado em 21/6), o vídeo traz diversas gravações caseiras da infância de Camila, quando ela era uma cantora mirim de karaokê, e principalmente de seu pai, Alejandro, a quem o trabalho é dedicado.

Como os fãs devem lembrar, ela cantou a música para o pai na última cerimônia do Grammy, com direito a lágrimas.

“Papa, eu fiz isso para você. Obrigado por me amar incondicionalmente, ferozmente e constantemente. Não importa se eu falhar ou for bem-sucedida, não importa se me sentir no topo do mundo ou como a sujeira na sola do meu sapato, lol, você me ama apenas porque me ama, sem que eu precise fazer ou ser outra coisa senão apenas eu. Obrigada infinitamente, por tudo. Obrigada por me mostrar o que é o amor e por me mostrar como ser amada”, ela escreveu na descrição do vídeo no YouTube.

A cantora ainda acrescentou, ao fim do vídeo, em espanhol: “Te amo muito papai”.

Confira abaixo.

 

*Por: Marcel Plasse / PIPOCA MODERNA

MUNDO - Dois tenistas que participam do Adria Tour, circuito amistoso organizado pelo sérvio Novak Djokovic nos Bálcãs foram diagnosticados com o novo coronavírus (covid-19) entre domingo (21) e esta última segunda-feira (22).  A segunda etapa do evento, que estava sendo disputada na cidade de Zadar (Croácia), foi cancelada. Desde o início, o torneio foi alvo de críticas, por não prever distanciamento entre os atletas e permitir público, enquanto a maior parte das competições esportivas pelo mundo retornou com portões fechados.

O primeiro a ser diagnosticado com a covid-19 foi o búlgaro Grigor Dimitrov. Ele não se sentiu bem no último sábado (20) e desistiu do confronto contra o croata Borna Coric. No dia seguinte, Dimitrov confirmou, pelas redes sociais, que testou positivo para o novo coronavírus. Um dia depois, o próprio Coric também disse estar com o vírus.

"Quero garantir que qualquer pessoa que tenha estado em contato comigo nos últimos dias seja testada e tome as precauções necessárias. Sinto muito por qualquer dano que possa ter causado. Estou me sentindo bem e sem sintomas. Fique seguro e saudável", revelou hoje (22) o croata, em uma mensagem publicada em sua conta no Instagram, texto parecido com o redigido por Dimitrov no domingo (21).

Criado para movimentar o tênis enquanto o circuito da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) está parado, por conta da pandemia, o Adria Tour tem formato rápido: sets de até quatro games.  Em entrevista ao site Eurosport, Djokovic declarou que “é difícil explicar que a situação é realmente diferente na Sérvia e nos países vizinhos, pois seguimos as recomendações das autoridades sanitárias e do governo desde o primeiro dia".

A terra natal do tenista sérvio teve 12.990 casos confirmados e 262 mortes até hoje (22). Já a Croácia, sede da segunda etapa do circuito, registrou 2.336 incidências do vírus e 107 óbitos.

Segundo a agência de notícias italiana Ansa, os técnicos de Dimitrov, Christian Groh, e de Djokovic, Marko Paniki, também foram infectados. Em nota divulgada após a revelação de que o búlgaro estava com a covid-19, a organização do Adria Tour determinou que todos que estiveram com o atleta serão submetidos a testes. O alemão Alexander Zverev, outro participante do torneio, fez o exame, mas o resultado foi negativo para covid-19. Mesmo assim, o alemão pediu "desculpas profundas a qualquer um que possa ter colocado em risco por disputar esse circuito".

O próprio Djokovic, porém, só teria realizado os exames ao chegar a Belgrado. Segundo o jornal Kurir e a emissora de TV B92, ambos da Sérvia, o tenista alegou que estava bem e sem sintomas. Conforme o diário croata Sportklub, o astro foi submetido ao exame ao chegar na capital da Sérvia, assim como os familiares. Outro que precisará ser examinado é o primeiro-ministro da Croácia, Andrey Plenkovic, que teve contato com o jogador "entre dois a três minutos", de acordo com o governo do país.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

MUNDO - O Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS) está pedindo ao congresso $ 1.2 bilhões em fundos de emergência, para compensar as taxas que não foram recolhidas em razão de uma redução do número de processos, por conta das crises causadas pela pandemia. Houve, praticamente, uma paralisação nos serviços e era evidente que o apuro financeiro viria.

A agencia pediu esse valor ao congresso para manter as suas operações. Além disso, está previsto também um aumento de 10% em novas aplicações para devolver o fundo de emergência. Esse reajuste seria uma adição antecipada dos anúncios publicados em 2019. Sem essa ajuda, a agência ficaria sem fundos para funcionar durante o verão dos Estados Unidos. Historicamente, a USCIS trabalha a partir dos recursos que recebe pelas taxas, mas a agência está esperando uma submissão de 60% nos processos no ano fiscal de 2020, atribuídos em razão da crise e da pandemia. Desde março, alguns processos vêm sendo suspensos, inclusive em ações consulares, o processamento de urgência, onde as pessoas pagam uma taxa extra para que o pedido fosse atendido em até 15 dias e, certamente, isso vai reduzir ainda mais a receita deles.

Por conta dessa questão também serão impactados os processos, que terão um prazo ainda maior para qualquer tipo de definição, frustrando indivíduos e também companhias responsáveis que aplicam vistos de imigração ou benefícios. Acredito que o governo deve liberar esse pedido, e em breve, tudo deve retornar ao normal, até mesmo porque não há razão para bloquear o valor. Além disso, é do interesse dos EUA que as pessoas continuem imigrando legalmente.

Outro ponto alto e que tumultuou o cenário mundial, ainda mais, foi em relação a Organização Mundial de Saúde (OMS), que pediu desculpas nessa semana, falando primeiramente sobre a hidroxicloroquina em relação a eficácia contra o covid-19, e que o remédio tem sim efeitos, e que há novos estudos para tal  comprovação. Eu e meu filho fomos contaminados e usamos para combater os sintomas, sem qualquer reação adversa. Os representantes da OMS afirmam que houve uma má interpretação, mas aparentemente parece ser rara a transmissão de COVID-19 de uma pessoa assintomática.

Mas o que aprendemos sobre isso? Que a orientação indicada pelo maior órgão mundial de saúde, há alguns meses foi equivocada, especialmente em relação ao lockdown. Diversas publicações que saíram nas últimas semanas, informaram que quase 50% das pessoas que foram contaminadas pela doença estavam em isolamento social. Então toda essa história serviu para que? Para quebrar o mundo? Gerar desemprego, desinformação e caos? Nesse período eu também vi inúmeras ações de divórcio, além de violência doméstica. Então a partir de agora, com o corte de verbas, há um pedido de desculpas sobre equívocos com pesquisas?

Pessoalmente, vejo a OMS quase como um partido político: quem paga mais, leva. A China vendeu inúmeros respiradores, testes para o coronavírus e não saiu no prejuízo, com exceção do prejuízo de vidas.

 

*Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em direito internacional, consultor de negócios internacionais e palestrante. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 68 mil seguidores  https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente.

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