MUNDO - A companhia aérea americana United Airlines perdeu US$ 1,6 bilhão no "trimestre mais difícil financeiramente" de seus 94 anos de existência, marcado pela queda vertiginosa do transporte aéreo em meio à pandemia de coronavírus.
Seu faturamento caiu nesse período 87%, para 1,42 bilhão de dólares, enquanto suas despesas foram de 40 milhões por dia, detalhou a companhia em comunicado sobre os resultados trimestrais divulgados nesta terça-feira.
Por ação, a perda no trimestre chega a US$ 9,31, acima dos US$ 9,02 esperados pelos analistas.
A empresa registrou US$ 15,2 bilhões caixa em 20 de julho.
*Por: AFP
MUNDO - Os três grupos de credores argentinos se recusaram a participar da nova oferta de swap de cerca de 66 bilhões de dólares em títulos de dívida formulada pelo governo e anunciaram que fizeram outra proposta ao executivo de Alberto Fernández.
"A oferta da Argentina está aquém do que os grupos de credores podem aceitar", disseram eles no comunicado, garantindo que não participarão do swap, cujo prazo termina em 4 de agosto.
Os credores se mostraram confiantes de que poderá ser alcançada uma "solução de consenso" que assegure "sustentabilidade econômica futura para o povo argentino".
Os grupos Exchange Bondholders, Ad Hoc e Argentina Creditor Committee dizem representar um terço dos detentores de títulos argentinos emitidos sob lei estrangeira e sujeitos a swap.
Essa porcentagem lhes daria poder de veto nesta proposta de reestruturação da dívida, segundo especialistas.
A oferta argentina inclui títulos de 2005 e 2010, resultado de uma reestruturação anterior da dívida e outros emitidos a partir de 2016.
Nos títulos a partir de 2016, o percentual mínimo de adesão deve ser 66,5% para que o swap seja válido. Nos de 2005 e 2010, aumenta para 85%, disse o economista Nery Persichini à AFP.
Embora não tenham dado detalhes da proposta que apresentaram à Argentina, esses três grupos afirmam que ela ajudaria as demandas urgentes do país, constituiria uma solução que permita o acesso ao mercado de capitais e ofereceria o marco legal necessário para incentivar investimentos.
*Por: AFP
MUNDO - O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse nesta segunda-feira (20) que não pode prometer que haverá uma vacina bem-sucedida contra a covid-19 desenvolvida até o fim deste ano, afirmando que "não estamos lá ainda", apesar de o país estar montando estoques.
"Afirmar que estou 100% confiante que teremos uma vacina, neste ano ou de fato ano que vem, é, infelizmente, simplesmente um exagero. Não estamos lá ainda", disse Johnson após o Reino Unido anunciar acordos para o fornecimento de mais duas potenciais vacinas que estão em desenvolvimento.
*Por William James - Repórter da Reuters
MUNDO - A Walt Disney tornou-se a mais recente empresa a cortar seus gastos de publicidade no Facebook. A empresa aderiu ao boicote que visa pressionar a rede social a tomar medidas concretas para bloquear o discurso de ódio.
Segundo o New York Times, a Disney foi a principal anunciadora do Facebook de 1º de janeiro a 30 de junho. Gastou US$ 212 milhões de dólares –mais do que o dobro da Procter & Gamble, 2ª no ranking de principais anunciadores da rede social.
Brian Nowak, analista do Morgan Stanley, estima que a empresa pode perder US$ 1 bilhão em receita por mês por causa dos cortes publicitários. Mas, só em 2019, o Facebook gerou US$ 69,7 bilhões em receita com publicidade.
Já são mais de 1.000 empresas que apoiaram o boicote e cortaram seus gastos de anúncios no Facebook. Gigantes farmacêuticas, como Pfizer e Bayer, até de automóveis, como Ford e Honda, apoiaram o movimento. Leia a lista completa.
OBJETIVO
O movimento Stop Hate for Profit teve início em 17 de junho. Foi iniciativa de grupos de direitos civis que pediram às companhias que agissem contra o ódio e a desinformação “espalhados” pelo Facebook ao suspender, temporariamente, a publicidade na rede social.
A empresa, como resposta, anunciou em 26 de junho que começaria a sinalizar publicações que violassem suas regras. Também prometeu inserir 1 link informativo em posts da campanha eleitoral nos EUA, direcionando o internauta a sites com informações oficiais.
Mark Zuckerberg falou em aumentar o combate ao discurso de ódio em anúncios publicitários. Declarou que proibiria mensagens que afirmassem “que pessoas de uma raça, etnia, origem nacional, afiliação religiosa, casta, orientação sexual, identidade de gênero ou status de imigração são uma ameaça à segurança física, à saúde ou à sobrevivência de outras pessoas”.
Porém, no início de julho, organizadores do movimento reuniram-se com Zuckerberg e relataram que a empresa “não tem nenhum compromisso com a ação”. Além disso, auditoria contratada pela própria empresa mostrou que a gigante tech está falhando em abordar temas como ódio, intolerância e manipulação na plataforma.
*Por: PODER360
MUNDO - A redução do tempo de trabalho dos negociantes de ações europeus, que trabalham duas horas a mais por dia do que seus colegas americanos e asiáticos, é uma questão de discussão nas bolsas de valores europeias, onde muitos atores não descartam encurtar a duração das sessões.
Enquanto duram apenas seis horas e meia, no máximo, em Wall Street ou na Ásia, na Europa, os pregões se estendem por mais de oito horas e meia por dia, especialmente em Paris.
"Sei por experiência que fazer malabarismo entre o trabalho e a vida doméstica nunca é fácil", diz April Day, chefe da divisão de ações da AFME, uma associação que reúne as maiores instituições financeiras da Europa e que milita há meses por um encurtamento dos pregões.
April Day, que dirigiu o serviço Equity Sales das casas Dresdner Kleinwort e Panmure Gordon, lembra que os corretores de ações geralmente devem estar em seus postos entre uma a duas horas antes e depois da sessão.
"A revisão dos horários das operações financeiras (...) melhorará a cultura e a diversidade nas empresas financeiras da Europa", afirma a AFME, uma vez que o ritmo atual de trabalho não promove a feminização ou diversificação do setor.
- Apoio do Blackrock -
A reforma também melhoraria o funcionamento dos mercados europeus.
A liquidez nos mercados, isto é, a capacidade de um intermediário encontrar facilmente ações para vender ou comprar, é baixa quando o dia começa, e o custo das transações é até três vezes maior do que no final da sessão, quando as bolsas tendem a polarizar-se, graças à influência da Bolsa de Nova York.
Atrasar a jornada para 10h00-17h00 ou 10h30-17h30, ou seja, 35 horas por semana, contra 9h00-17h30 atualmente em Paris, resolveria, em parte, esses problemas, sustenta a organização.
A iniciativa recebeu o apoio de alguns pilares da indústria, como Blackrock, cujo chefe de operações na Europa, Paul Battams, assumiu um compromisso nesse sentido em um tuíte no final de janeiro.
No entanto, resta convencer os operadores das plataformas. A Euronext, que administra as Bolsas de Paris, Amsterdã, Lisboa, Bruxelas, Dublin e Oslo, disse à AFP que concluiu uma consulta sobre o assunto em 30 de junho.
Suas conclusões, assim como uma avaliação detalhada do impacto potencial de uma mudança no horário de funcionamento dos mercados, são esperadas ainda na segunda quinzena de julho.
A poderosa Bolsa de Londres ainda não se pronunciou claramente, mas também realizou consultas a esse respeito.
Por sua vez, a Federação Europeia de Bolsas de Valores (FESE), uma associação que inclui a Euronext entre seus membros, afirmou em 1 de julho ser contra o projeto, assim como a alemã Deutsche Börse.
Segundo a FESE, a redução das trocas não impedirá que os corretores tenham dias menos ocupados.
Mas, apesar da firme posição da associação, o projeto de reforma ainda não foi enterrado.
*Por: AFP
MUNDO - O governo dos Estados Unidos (EUA) desistiu, nessa terça-feira (14), de uma tentativa de barrar dezenas de milhares de estudantes estrangeiros no país, após sofrer críticas generalizadas e pressão de faculdades e de grandes empresas contra a medida.
Autoridades norte-americanas anunciaram, na semana passada, que estudantes estrangeiros de instituições de ensino que haviam adotado regimes de aulas online por causa da pandemia do novo coronavírus teriam de deixar o país caso não pudessem fazer transferência para locais que estivessem conduzindo aulas presenciais.
Mais de 1 milhão de estudantes estrangeiros estão matriculados atualmente em faculdades e universidades nos EUA, e muitas escolas dependem da receita desses estudantes, que normalmente pagam os custos cheios do ensino, ao contrário de muitos norte-americanos.
O anúncio pegou de surpresa muitas universidades e faculdades que ainda estavam fazendo seus planos para o semestre de outono, tentando equilibrar as preocupações com a alta no número de casos do novo coronavírus em muitos estados norte-americanos que pretendiam voltar às salas de aula.
Uma onda de processos foi aberta após a nova medida, incluindo um da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), além de outro aberto por uma coalizão de governos estaduais. Dezenas de grandes empresas, faculdades e universidades apresentaram intervenções em oposição ao decreto.
As universidades argumentaram que a medida era ilegal e afetaria as instituições acadêmicas.
Em uma esperada audiência nessa terça-feira no caso aberto pela Universidade de Harvard, a juíza distrital dos EUA Allison Burroughs, do estado de Massachusetts, disse que o governo e duas universidades de elite que haviam entrado na Justiça tinham chegado a um acordo que retiraria as novas regras e restauraria a situação anterior. A audiência durou menos de quatro minutos.
Em março, o Serviço de Fiscalização Alfandegária e Imigração (ICE) isentou estudantes estrangeiros das regras que limitam o número de cursos online que podem fazer se quiserem continuar nos Estados Unidos. A medida foi tomada enquanto as escolas fechavam seus campi, em resposta à propagação do novo coronavírus e dos lockdowns impostos por autoridades de saúde pública.
No entanto, no dia 6 de julho, o governo do presidente Donald Trump reverteu a medida abruptamente e sem explicação.
As orientações do ICE no dia 6 de julho diziam que estudantes estrangeiros poderiam permanecer no país se seus programas fossem presenciais ou oferecessem uma mistura de aulas online e no campus, mas muitas universidades ainda não haviam estabelecido planos para o semestre.
Harvard planeja realizar todas as suas aulas online para o próximo ano acadêmico, por exemplo.
*Por Mica Rosenberg e Ted Hesson - Repórteres da Reuters
MUNDO - Estudantes estrangeiros já foram impedidos de ingressar nos Estados Unidos (EUA), devido às novas regras do governo Donald Trump que barram a entrada de alunos no país se as respectivas instituições de ensino realizarem aulas exclusivamente online durante a pandemia do novo coronavírus.
Um documento, assinado por dezenas de universidades e faculdades, foi apresentado em apoio a uma ação civil da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) que tenta derrubar as novas regras de imigração estabelecidas no dia 6 de julho, que pegaram instituições acadêmicas de todo o país de surpresa.
O texto afirma que as autoridades imigratórias "já estão impedindo que estudantes em retorno voltem a entrar no país" e citou o caso de um aluno da Universidade DePaul, que voltava da Coreia do Sul e foi barrado no Aeroporto Internacional de San Francisco.
A Universidade DePaul não quis liberar o aluno para conceder entrevista. Um porta-voz da Agência de Proteção da Alfândega e da Fronteira dos EUA não comentou sobre os estudantes cujo ingresso está sendo negado em respeito às novas regras.
O comunicado foi somente um de uma série de documentos apresentados por várias associações comerciais, sindicatos trabalhistas e empresas de tecnologia, como Google, Microsoft, Facebook e Twitter, para apoiar a ação civil. Eles foram seguidos por mais de duas dúzias de cidades grandes e pequenas e condados que repudiaram a medida.
Há mais de 1 milhão de estudantes estrangeiros em universidades e faculdades dos EUA, e muitas escolas dependem da renda deles, que muitas vezes pagam mensalidades integrais.
*Por: REUTERS
MUNDO - A Flórida registrou aumento recorde de mais de 15 mil novos casos de covid-19 em 24 horas nesse último domingo (12), um dia depois de a Walt Disney World em Orlando reabrir e de ativistas contrários ao uso de máscara realizarem manifestação em um restaurante próximo.
Se a Flórida fosse um país, ficaria em quarto lugar no mundo em maior número de novos casos em um dia, atrás dos Estados Unidos (EUA), do Brasil e da Índia, de acordo com análise da Reuters.
O aumento diário de casos na Flórida já ultrapassou a contagem diária mais alta do qualquer país europeu durante o ápice da pandemia lá. Também quebrou o recorde do estado de Nova York, de 12.847 novos casos em 10 de abril, quando era o epicentro do surto nos EUA.
O aumento foi registrado um dia depois de a Walt Disney World, em Orlando, reabrir com número limitado de convidados, que foram recebidos com uma série de medidas de segurança.
Ativistas contrários ao uso das máscaras, na Flórida e em Michigan, organizaram protestos contra as determinações locais, argumentando que as medidas infringem a liberdade individual.
*Por Lisa Shumaker - Repórter da Reuters
MUNDO - A Corte Arbitral do Esporte (CAS) finalizou a investigação envolvendo denúncias de desrespeito às normas de fair play financeiro e decidiu anular nesta segunda-feira, 13, o banimento ao Manchester City de competições europeias por duas temporadas. O clube inglês ainda conseguiu reduzir a multa imposta pela Uefa no início de fevereiro, de 30 milhões de euros para 10 milhões de euros (equivalente a cerca de 60 milhões de reais pela cotação atual). O valor deve ser quitado em até 30 dias.
Em curto comunicado, o City, que já se garantiu matematicamente como vice-campeão inglês desta temporada, demostrou satisfação por poder participar da próxima Liga dos Campeões – o time do técnico Pep Guardiola segue vivo na atual temporada, e enfrenta o Real Madrid nas oitavas de final.
“O Manchester City deseja expressar a sua satisfação com a resolução que valida a posição do clube e as evidências apresentadas. O clube deseja agradecer ao CAS e aos membros do painel de árbitros por sua diligência neste procedimento”, diz trecho da nota oficial.
Após audiências entre as partes e análise de documentos, um colegiado do CAS, formado pelos juizes Rui Botica Santos, de Portugal, Ulrich Haas, da Alemanha, e Andrew McDougall, da França, considerou que a maioria das supostas violações relatadas estavam prescritas ou não tinham comprovação suficientes.
Em uma decisão controversa, o CAS, o supremo tribunal internacional do esporte, sediado na Suíça, considerou que o fato de o Manchester City não ter cooperado com as investigações da Câmara de Decisões do Organismo de Controle Financeiro (CFCB) da Uefa não merecia pena tão rigorosa.
O que é fair play financeiro e do que o City foi acusado
Algumas equipes, sobretudo aquelas que possuem donos bilionários, são acusadas de realizarem “pedaladas” em seus balanços de modo a ludibriar a Uefa – além do City, o Paris Saint-Germain, gerido pelo governo do Catar e que pagou 222 milhões de euros por Neymar em 2017, é constantemente investigado.
De acordo com a Uefa, o fair play financeiro (FFP, na sigla em inglês) “visa melhorar a saúde financeira global do futebol europeu de clubes”. Foi aprovado em 2010 e entrou em funcionamento no ano seguinte. Desde então, os clubes que se qualificam para as competições da Uefa têm de provar que não tem dívidas em atraso em relação a outros clubes, jogadores, segurança social e autoridades fiscais. Em suma: têm de provar que pagam suas contas.
A partir de 2013 os clubes passaram a ter de respeitar uma gestão equilibrada em “break-even”, que por princípio significa que não gastam mais do que ganham, restringindo a acumulação de dívidas. Para avaliar estas questões, o Comitê de Controle Financeiro dos Clubes da UEFA (CFCB) analisa as contas consolidadas dos clubes participantes das competições europeias.
A princípio, a Uefa permitiu que os clubes tivessem, no máximo, 5 milhões de euros de déficit a cada três temporadas. Em 2015, a entidade ampliou o limite para 30 milhões de euros, que poderiam ser pagos com fundos particulares do proprietário do clube. Os dirigentes europeus abriram ainda mais uma brecha: caso comprovem a existência de um plano de negócios plausível para sanar suas dívidas, os clubes podem romper o limite de 30 milhões – uma medida mais voltada a clubes pequenos.
Outra norma, justamente a que complicou o Manchester City, diz respeito à participação de empresas ligadas aos donos de um clube, cujo aporte não pode representar mais de 30% das receitas totais. E-mails e documentos vazados indicaram que foi o próprio dono do clube, o xeique Mansour bin Zayed Al Nahyan, da família que governa os Emirados Árabes Unidos, que financiou a maior parcela do montante recebido pelo clube inglês em troca de um pedaço de seu uniforme.
Um dos e-mails sugere que a empresa aérea Etihad, que estampa sua marca na camisa do City, foi responsável por apenas 8 milhões dos 67,5 milhões de libras a título de patrocínio para o clube. O restante teria sido financiado pela empresa de Mansour, o Abu Dhabi United Group, o que é ilegal de acordo com as normas da Uefa.
Já o PSG, de propriedade do Qatar Sports Investments, grupo com ligação direta com a família real do Catar, é constantemente acusado de manobrar nas contas para não levantar suspeitas. Em 2017, o clube fechou a contratação mais cara da história do futebol (222 milhões de euros para tirar Neymar do Barcelona) de forma criativa. O governo do Catar contratou o astro brasileiro para ser embaixador da Copa do Mundo de 2022. O pagamento foi suficiente para que Neymar pagasse, “do próprio bolso”, a multa rescisória com o clube catalão, livrando o PSG de ter que responder pelos gastos.
No mesmo ano, o PSG voltou a “pedalar” para contar com o atacante francês Kylian Mbappé. Ele chegou por empréstimo junto ao Monaco, mas com uma cláusula que obrigava o time de Paris a comprá-lo na temporada seguinte por 180 milhões de euros. Na última quinta-feira 13, O PSG ultrapassou justamente Manchester City como o clube de maior poder financeiro do mundo, de acordo com um relatório anual da organização Soccerex.
Possíveis punições
O regulamento da Uefa prevê que os clubes que descumprirem as leis do Comitê de Controle Financeiro dos Clubes podem sofrer diversas sanções disciplinares, dependendo da gravidade dos casos. Antes da decisão do CAS, o City havia sido punido com a segunda sanção mais rígida (abaixo apenas da retirada de um título). As punições possíveis são:
a) Advertência
b) Repreensão
c) Multa
d) Dedução de pontos
e) Retenção das receitas de uma competição da Uefa
f) Proibição de inscrição de novos jogadores nas competições da Uefa
g) Restrição ao número de jogadores que um clube pode inscrever para a participação em competições da UEFA, incluindo um limite financeiro sobre o custo total das despesas com salários dos jogadores inscritos na lista principal (A) para a participação nas competições europeias
h) Desqualificação das competições a decorrer e/ou exclusão de futuras competições
i) Retirada de um título ou prêmio
*Por: VEJA.com
MUNDO - A Organização de Aviação Civil (CAO) do Irã culpou o desalinhamento de um sistema de radar e a falta de comunicação entre um operador de defesa aérea e seus comandantes pela queda acidental de um avião de passageiros ucraniano em janeiro, que matou as 176 pessoas a bordo.
A Guarda Revolucionária abateu o vôo da Ukraine International Airlines com um míssil terra-ar em 8 de janeiro, pouco depois de o avião ter decolado de Teerã, o que foi classificado posteriormente como “erro desastroso” por forças que estavam em alerta máxima durante um confronto com os Estados Unidos.
“Um erro no alinhamento do sistema de radar causou uma falha humana. Um operador esqueceu de reajustar a direção do sistema de radar após movê-lo para uma nova posição, um erro que contribuiu para a falha de interpretação dos dados do radar”, disse um relatório preliminar no site da CAO.
O relatório, que foi publicado no fim de semana, informou que a bateria de mísseis que visava ao avião de passageiros havia sido realocada e “não estava orientada corretamente”.
O abate ocorreu em um momento de alta tensão entre Irã e Estados Unidos. O Irã estava em alerta para ataques após ter disparado mísseis contra bases iraquianas que abrigavam forças norte-americanas, em retaliação à morte de seu mais poderoso comandante militar, Qassem Soleimani, em um ataque de mísseis norte-americanos em aeroporto de Bagdá.
"A falha ocorreu após a realocação de uma das unidades de defesa aérea de Teerã. Ela aconteceu devido a falha humana”, disse o relatório da CAO, acrescentando que o avião foi detectado pelo sistema como um alvo se aproximando de Teerã.
*Por Parisa Hafezi - Repórter da Reuters
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