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Foi vetada a obrigatoriedade de uso de máscara em estabelecimentos comerciais, indústrias, templos religiosos, estabelecimentos de ensino e demais locais fechados em que haja reunião de pessoas

 

BRASÍLIA/DF - Entrou em vigor nesta sexta-feira (3) a lei nacional que torna obrigatório o uso de máscaras de proteção facial em espaços públicos, como ruas e praças, em veículos de transporte público, incluindo carros de aplicativos de transporte, e em locais privados acessíveis ao público. As alterações promovidas na Lei Nacional da Quarentena valem enquanto durar o estado de calamidade pública decorrente da pandemia de Covid-19.

O texto publicado no Diário Oficial da União (Lei 14.019/20) foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro com 17 vetos. Entre os trechos vetados está o que obrigava a população a manter boca e nariz cobertos por máscara de proteção individual em estabelecimentos comerciais, como shoppings e lojas, indústrias, templos religiosos, estabelecimentos de ensino e demais locais fechados em que haja reunião de pessoas.

Na justificativa, Bolsonaro destacou que, ao mencionar “demais locais fechados”, o texto aprovado pelo Congresso – substitutivo do Senado para o Projeto de Lei 1562/20, do deputado Pedro Lucas Fernandes (PTB-MA) –, “incorre em possível violação de domicílio”.

Ele se referiu ao princípio constitucional de que a casa é asilo inviolável do indivíduo. “Deste modo”, acrescentou o presidente, "não havendo a possibilidade de veto de palavras ou trechos, impõe-se o veto [total] do dispositivo”.

No entendimento da Secretaria-Geral da Mesa (SGM) da Câmara, no entanto, "demais locais fechados” refere-se a espaço privado acessível ao público e nunca a domicílios. Para a SGM, a garantia constitucional de inviolabilidade de domicílio não poderia, em nenhuma hipótese, ser afastada por lei ordinária.

Foi mantida no texto a dispensa do uso de máscara por pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado do equipamento.

Também permanece a obrigação de órgãos, entidades e estabelecimentos afixarem cartazes informativos sobre o uso correto de máscaras e o número máximo de pessoas permitidas ao mesmo tempo no local.

Bolsonaro vetou ainda trechos do projeto que obrigavam estados, municípios e o Distrito Federal a estabelecerem multas e a restringirem a entrada ou retirarem de suas instalações quem não estivesse usando máscaras. Outros trechos vetados previam multas a estabelecimentos em funcionamento durante a pandemia que deixassem de fornecer gratuitamente máscaras a funcionários e colaboradores e álcool em gel a 70% em locais próximos a entradas, elevadores e escadas rolantes.

Entre as razões para esses vetos está a falta de limites para a aplicação das multas e a criação de despesa aos demais entes federados sem a indicação da fonte de custeio. O governo federal argumenta que já estão previstas na legislação atual multas por infração sanitária (Lei 6.437/77).

Foram mantidos no texto o uso obrigatório de máscaras em estabelecimentos prisionais e nos de cumprimento de medidas socioeducativas e ainda a previsão de atendimento preferencial em estabelecimentos de saúde para profissionais da saúde e da segurança pública.

 

 

Reportagem – Murilo Souza

Edição – Rachel Librelon

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Inicialmente somente serão realizadas blitz orientativas

SÃO CARLOS/SP - Após parecer jurídico da Procuradoria Geral do Município (PGM) a Vigilância Sanitária de São Carlos informa que vai seguir as determinações do Governo do Estado que a partir de agora exige o uso de máscaras faciais também em espaços comuns.

No último mês de maio a Prefeitura de São Carlos publicou decreto estabelecendo o uso obrigatório de máscaras de proteção facial nos estabelecimentos que executam atividades comerciais, corporativas e congêneres em geral no município com objetivo proteger os são-carlenses, evitando a transmissão do novo coronavírus (COVID-19). Já para a população em geral o uso de máscara foi recomendado e não obrigatório.

“Agora com a nova Resolução do Governo do Estado o uso se torna obrigatório para todo mundo. A resolução é válida para todos os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, bancos e similares, supermercados, açougues, padarias, farmácias, drogarias, repartições públicas, instituições de saúde, transporte coletivo, condomínios e em qualquer área púbica, ou seja, nas vias públicas em geral. Saiu de casa, sai de máscara”, explica Fernanda Cereda, supervisora da Vigilância Sanitária de São Carlos, lembrando que nessa primeira semana as pessoas somente serão orientadas e informadas da obrigatoriedade do equipamento de proteção.

Fernanda ressalta, ainda, que inicialmente as pessoas serão orientadas, se necessário, notificadas e se multadas tem o direito de recorrer. “A definição da multa pela ausência de máscaras tem como mote a conscientização da importância da proteção facial individual em favor de toda a sociedade”, finaliza a supervisora da Vigilância Sanitária.

Para Mateus de Aquino, coordenador do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus e secretário de Comunicação, a população de São Carlos já aderiu o uso de máscaras. “Acreditamos e contamos com a colaboração da população que pode nos ajudar ainda mais orientando familiares, amigos e vizinhos. “O objetivo não é punir, mas orientar, alertar as pessoas sobre a importância de proteger vidas. Não há nenhum sentido arrecadatório e nem punitivo, mas de alertar a população para que use máscaras”, acrescentou o coordenador do Comitê.

Em estabelecimentos comerciais, a multa prevista é de R$ 5 mil por pessoa sem máscara a cada fiscalização. Já em espaços públicos, como ruas e praças, a pessoa que não estiver usando a proteção será multada em R$ 500,00.

SÃO CARLOS/SP - Os amigos Clayton Rangel dos Santos (Makale) e José Claudio Salvador, realizaram no dia 05 de junho, uma ação solidária noticiada aqui na Rádio Sanca, onde gerou muitas doações para quem precisa neste momento difícil de pandemia.

Foi arrecadado muitos alimentos em troca de máscaras para se proteger contra o coronavírus. “Ivan Lucas, muitas pessoas vieram sem alimentos pegaram a máscara e minutos depois vieram com a doação. Ajudar faz muito bem e queremos agradecer a todos que ajudaram tanto com as doações e os apoios e incentivos” disse Makalé.

Além dos munícipes que passavam pelo local e faziam suas doações, o gerente Paulo, das Óticas Crislen da Rua Nove de Julho, doou uma cesta básica, o senhor Lindomar da Casa do Pão de Queijo, doou uma cesta básica e o senhor Júlio proprietário da padaria Laoa, também doou uma cesta básica.

As doações serão feitas para as pessoas carentes de São Carlos.

Iniciativa engloba promoção do trabalho comunitário, geração de renda e ações educativas em saúde que orientam o uso, higienização e descarte adequados de máscaras de tecido, além de abordar aspectos culturais, sociais e comportamentais no uso desse item de proteção;

Produção será destinada à distribuição comunitária gratuita, visando grupos em situação de vulnerabilidade, entidades assistenciais e funcionários do Sesc.

 

SÃO PAULO/SP - Não há mais dúvidas de que o uso adequado de máscaras — em conjunto com outros cuidados, como o distanciamento social e a higienização — previne o contágio pelo novo coronavírus. Tanto que, à medida que prefeituras e governos estaduais planejam novas regras para a quarentena, é também crescente a adoção da obrigatoriedade do uso de máscaras pela população em locais públicos.

O uso de máscaras caseiras, confeccionadas em tecido, é indicado para minimizar o risco de as pessoas com a doença, sintomáticas ou não, disseminarem o vírus a outras pessoas ou ao ambiente onde circulam. E, atualmente, é obrigatório para a circulação em vias públicas em pelo menos duas das maiores capitais do país, São Paulo e Rio de Janeiro, e em vários outros lugares do Brasil.

É por isso que o Sesc São Paulo, reforçando o seu compromisso social e educativo, criou o projeto Tecido Solidário, que tem por objetivo mobilizar a capacidade produtiva de cooperativas de costureiras e outras entidades sociais presentes no entorno de suas unidades para a confecção de máscaras de tecido e sua distribuição comunitária gratuita, gerando renda e incentivando a integração de diferentes segmentos sociais no combate à crise causada pela pandemia.

A iniciativa conta com a atuação de equipes multidisciplinares do Sesc São Paulo, que conduzem um conjunto de orientações educativas a diferentes públicos, a respeito do uso, armazenamento, higienização e descarte corretos das máscaras. As orientações, além de serem compartilhadas com líderes comunitários e entidades sociais em um processo educativo, preparatório para a ação, também constam nas embalagens das máscaras e estão sendo disseminadas pelos canais digitais do Sesc SP e redes sociais, por onde também irão circular conteúdos digitais que abordam aspectos culturais, sociais e comportamentais relacionados ao uso do acessório. Isso porque a ausência desses cuidados no manuseio pode produzir efeitos ainda piores do que os observados em sua não utilização.

Para o diretor do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, “O Sesc, por meio de seu Programa de Educação para a Cidadania, vem construindo, ao longo de sua trajetória, um mapeamento de iniciativas e experiências comunitárias presentes nos territórios de atuação das unidades, no estado de São Paulo”. E complementa: “Identificar essas iniciativas, oferecer subsídios para a continuidade de suas ações e estarmos abertos para a troca de saberes com diferentes atores é uma das maneiras encontradas pela instituição para o cumprimento de sua missão, sobretudo nesse momento em que a mobilização conjunta é de vital importância para que possamos todos superar os efeitos da crise causada pela pandemia”.

Além de proceder com a contratação direta da capacidade produtiva disponível nas mais de 50 cooperativas e entidades sociais mapeadas, o Sesc São Paulo também doará a essas iniciativas uma parte dos insumos necessários para a manufatura, tais como tecidos, elásticos e linhas disponíveis nos estoques das unidades, que seguem temporariamente fechadas ao grande público como medida para evitar a propagação do novo coronavírus.

Entre as primeiras instituições que já iniciaram as atividades de produção estão, na capital, o espaço de cuidado e bem-estar de mulheres periféricas Ateliê Cendira, no Jardim São Luís; o grupo de artesãos Rede CriaNorte, na Vila Guilherme; a marca de vestuários com atuação local Mile Lab, no Grajaú; e os coletivos de costura Meninas Mahin, na Vila Progresso e SoudPano, em Guaianases. No interior do estado, o Instituto Empodera, em Sorocaba; a Casa do Hip Hop, APAE e Quintal da Dona Marta, todos na região de Piracicaba; e Rede Solidária, em Birigui.

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Pequenos núcleos de produção também estão sendo estabelecidos com o apoio das equipes das unidades, integrando funcionários que queiram contribuir com a mobilização.  Ainda que estejam afastados de suas funções por conta da pandemia, esses funcionários poderão utilizar equipamentos próprios ou disponibilizados pela instituição para a produção em suas casas. As unidades do Sesc São Paulo possuem cerca de 200 máquinas de costura, que normalmente são usadas em cursos e oficinas – atualmente suspensos por conta das medidas que visam o isolamento social. Parte delas está sendo enviada às casas dos funcionários que queiram participar da ação. A estimativa é de que sejam produzidas pelo menos 45 mil máscaras ainda no mês de junho. A prioridade é dada para modelos anatômicos e que facilitem a correta utilização do acessório.

O Sesc ressalta que funcionários que fazem parte ou que coabitam com pessoas do grupo de risco estão em casa e fora da operação. A orientação também se estende às cooperativas e entidades contratadas. O processo inclui protocolo de boas práticas, em acordo com as determinações das autoridades de saúde, em que constam medidas como a higienização constante das mãos, materiais e ambiente de trabalho, a utilização de álcool 70%, o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) como máscaras e luvas – que são devidamente descartadas após cada operação –, e a observação do distanciamento físico em pelo menos 1,5m.

A ação se soma a uma série de iniciativas do Sesc São Paulo envolvendo medidas para o enfrentamento da pandemia, como a doação de máscaras cirúrgicas, toucas sanfonadas, luvas de procedimento e luvas plásticas provenientes dos estoques das clínicas odontológicas e serviços de alimentação das unidades do Sesc; além da fabricação digital, também para doação, de protetores faciais, indicados como equipamentos de proteção complementares.

INSPIRAÇÃO

O estímulo veio da iniciativa observada em diversas unidades, como Campinas, Campo Limpo e Taubaté, onde grupos de funcionários reuniram colegas que sabiam costurar para a produção de máscaras de tecido, destinadas ao público interno. Em Campinas, o processo incluiu o diagnostico das necessidades desse público e pesquisa acerca das recomendações técnicas feitas pelos órgãos oficiais de saúde sobre modelos e materiais apropriados. Na produção foram reaproveitados uniformes antigos e outros itens ociosos, identificados por meio de um levantamento realizado nos depósitos da unidade. Cerca de 600 máscaras já foram confeccionadas. O objetivo é totalizar 1,5 mil unidades.

O Sesc Campo Limpo, que fica na Zona Sul de São Paulo, produziu máscaras para distribuir às comunidades do território, em um processo que envolveu até pequenos empreendedores locais. Os itens foram feitos por costureiros e artesãos da região. A ação, batizada de "Informar para Proteger", também teve cunho educativo: os kits com as máscaras foram distribuídos junto com um material informativo, contendo instruções para uso dos artefatos e outras dicas de prevenção à Covid-19.

PÚBLICOS PRIORITÁRIOS

As máscaras serão distribuídas entre comunidades em situação de vulnerabilidade, instituições atendidas pelo Programa Mesa Brasil, entidades sociais, cooperativas de materiais recicláveis, funcionários do Sesc e outros grupos identificados como prioritários. Atualmente, mesmo fechadas ao grande público, as unidades do Sesc possuem pouco mais de 1 mil pessoas trabalhando por dia, em atividades como limpeza, manutenção, segurança e postos administrativos.

PROTOCOLOS

A Organização Mundial da Saúde divulgou, no último dia 5 de junho, novas recomendações para o uso e fabricação das máscaras de tecido. Além de ampliar o espectro de circunstâncias em que o acessório deve ser utilizado, também detalhou os materiais que devem ser adotados na produção do item. As recomendações incluem sua utilização por todas as pessoas em locais onde haja transmissão ampla da doença e em situações em que o distanciamento social não é possível, como no transporte público; em localidades onde tenha sido constatada a transmissão comunitária, a recomendação é que pessoas com 60 anos ou mais, ou com doenças pré-existentes, usem a máscara cirúrgica em situações em que o distanciamento físico não é possível.

Quanto aos materiais utilizados na produção das máscaras de tecido, os novos protocolos incluem a confecção com, no mínimo, três camadas, sendo a camada exterior feita de material resistente à água, como o polipropileno, poliéster ou uma mistura deles; a camada intermediária deve agir como um filtro e pode ser feita em material sintético, como o polipropileno, ou de uma camada extra de algodão; e a camada interior deve ser feita em material que absorva a água, como o algodão.

Saiba+: sescsp.org.br/tecidosolidario

Alunas e pós-graduandas na linha da frente

 

SÃO CARLOS/SP - Conforme tinha sido anteriormente sublinhado pelo diretor do Instituto de Física de São Carlos, (IFSC/USP), Prof. Vanderlei Bagnato, quando da criação de uma câmara de ozônio para descontaminação de máscaras faciais usadas pelos profissionais de saúde, o Instituto instalou, recentemente, em suas instalações, uma central de descontaminação de máscaras com capacidade para desinfetar entre oitocentas e mil unidades em cada duas horas.

Durante os próximos dias, utilizando duas câmaras de descontaminação, alunas e pós-graduandas do IFSC/USP estão colaborando nessa tarefa, tendo iniciado já uma operação de larga escala para a descontaminação e acondicionamento individual de cem mil máscaras TNT (indicadas para uso médico e hospitalar) enviadas por uma empresa de confeções sediada em Guaxupé (MG), destinando-se esse material para diversas unidades de saúde.

As demandas para a descontaminação de máscaras descartáveis já utilizadas pelo pessoal de saúde também está aumentando, justificando, por isso, a decisão de se instalar a central de descontaminação no Instituto, como forma de contribuir para o combate à COVID-19, nomeadamente na proteção do pessoal da área de saúde.

 

 

*Por: Rui Sintra - IFSC/USP

SÃO CARLOS/SP - A Fundação Educacional São Carlos (FESC), após a contratação de costureiras, pelo chamamento público nº 01/2020, iniciou nesta semana a confecção de máscaras faciais para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, com objetivo de proteger a população, através da destinação desse equipamento.
Inicialmente foram contratados 28 prestadores de serviço de costura industrial para a confecção das máscaras protetoras em tecido duplo em tricoline 100% algodão. A ideia é contratar, ainda, mais 12 profissionais, totalizando 40 costureiras. A jornada de trabalho é de 4 horas diárias, totalizando 20 horas semanais, com remuneração de R$ R$ 522,50.

Segundo o diretor presidente da FESC, Fernando Carvalho, foram montadas duas turmas para a confecção das máscaras, das 8h às 12h e das 13h às 17h, no laboratório de costura da Universidade Aberta do Trabalhador, programa coordenado pela Fundação e desenvolvido no campus 1, na rua São Sebastião, 2.828, na Vila Nery. “Já produzimos 2 mil máscaras, cerca de 500 a 600 por dia, mas nossa meta com a contratação de outras 12 costureiras é confeccionar 1.000 por dia”, explica Carvalho.

Cada máscara custa R$ 4,00 ao poder público, incluindo material, mão de obra, manutenção das 20 máquinas e energia elétrica. Todas as regras sanitárias estão sendo cumpridas, como higienização e distanciamento entre as profissionais. A confecção é realizada em dois laboratórios, sendo o corte de tecido realizado em um ambiente e a costura em outro.

As máscaras produzidas estão sendo encaminhadas à Prefeitura Municipal de São Carlos que se encarregará de fazer a distribuição ao funcionalismo público municipal e para o Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus, subcomitê social, para encaminhamento as famílias de baixa renda.
O contrato de prestação de serviços das costureiras terá vigência de até 90 dias, podendo ser prorrogado a critério da FESC e de acordo com as necessidades da Administração Pública Municipal.

BRASÍLIA/DF - O jornalista Alexandre Garcia, fez seu artigo diário no YouTube e falou sobre uso das Máscaras, Feriados, Língua Portuguesa, Covid-19 e muito mais.

Acompanhe.

 

MUNDO - O Catar iniciou, neste último domingo (17), a política de aplicação de sanções que vão de três anos de prisão a até multas de mais de 50.000 euros para quem não estiver usando máscara de proteção em público.

Até o momento, o Catar registra 15 mortes e mais de 30.000 infectados por coronavírus, o correspondente a pelo menos 1,1% da população deste pequeno país do Golfo de 2,75 milhões de pessoas.

Somente os microestados de San Marino e o Vaticano registraram taxas mais altas de infecção por habitante, de acordo com o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças.

Atualmente, a máscara é obrigatória em 50 países. Segundo as autoridades do Catar, as reuniões familiares durante o jejum do Ramadã podem ter favorecido a disseminação do vírus.

Restaurantes, cinemas, escolas, shoppings e mesquitas foram fechados, mas a construção - principalmente a ligada à Copa do Mundo de 2022 - foi mantida aberta com a implementação das regras da distância física e com a obrigação, a partir de 26 de abril, do uso de máscara.

 

*Por: AFP

IBATÉ/SP - Todos os monumentos existentes na cidade de Ibaté ganharam máscaras de proteção. A ação tem o objetivo de conscientizar a população ibateense sobre a importância de usar a peça para se proteger contra o novo coronavírus [Covid-19].

Ibaté registra 10 casos confirmados da doença, com um paciente internado e quatro recuperados, além de 30 testes negativados.

Seguindo o decreto do governador João Dória, o prefeito José Luiz Parella determinou o uso obrigatório da máscara na cidade, desde o dia 07 de maio. Atualmente, está proibida a permanência em filas de espera, bem como, o ingresso nas agências bancárias, casas lotéricas, transporte coletivo, repartições públicas e estabelecimentos comerciais que estão em funcionamento, sem o uso da máscara de proteção.

Especialistas indicam que essa é uma medida importante para prevenção contra a Covid-19, pois evita o contágio pelos meios de transmissão do vírus.

As máscaras foram confeccionadas pela equipe do Centro Comunitário “João Baptista Lopes” e não onerou os cofres públicos. “Fizemos isso para conscientizar a população de que é necessário usarmos máscaras. Estamos em uma época de pandemia. Se puder, fique em casa, mas se for necessário sair, use máscara”, relatou o prefeito.

Entre os monumentos e estátuas que fazem parte da iniciativa da Prefeitura de Ibaté, estão os monumentos: da Família (localizado no viaduto); do Casal de Cortadores de Cana (localizado no cruzamento das ruas Santa Iria e Domingos Cardoso; dos Três Poderes (localizado defronte ao Novo Paço Municipal); os da Paz (localizado no estacionamento do Cemitério Municipal); e o Cristo Redentor (localizado no acesso ao bairro Jardim Icaraí).

SÃO CARLOS/SP - Após a publicação do Decreto Municipal 182 na edição 1560 do Diário Oficial, que dispõe sobre o uso de máscaras de proteção facial no município a partir do dia 12 de maio, a Prefeitura de São Carlos, por meio da Guarda Municipal, Polícia Militar, Defesa Civil, PROCON e Vigilância Sanitária, realizou uma operação nesta quinta-feira (7/5), em diversas regiões da cidade sobre a conscientização e uso correto desse equipamento de proteção contra o novo coronavírus.

As equipes saíram do Tiro de Guerra e iniciaram as abordagens pela região central, especificamente nas filas dos bancos. Apesar do grande número de pessoas esperando pelo atendimento bancário, a maioria já estava usando máscaras.

De acordo com o secretário de Segurança Pública, Samir Gardini, o decreto municipal é uma prerrogativa das Prefeituras, não gerando conflito com o decreto estadual.

“O decreto estadual determina que a partir dessa quinta-feira (7) o uso obrigatório, mas deixou para os municípios a forma de fiscalização e a regulamentação, portanto em São Carlos estabelecemos que o uso será obrigatório nos estabelecimentos que executem atividades comerciais, corporativas e congêneres e para a população em geral recomendamos o uso. A fiscalização só começa no próximo dia 12, nenhum fiscal do estado vai fazer fiscalização em São Carlos, somente nós da Prefeitura e até lá estaremos nas ruas orientando as pessoas”.

Gardini esclareceu, ainda, que os estabelecimentos são obrigados a oferecer a máscaras para os funcionários e exigir que o consumidor também utilize o equipamento quando entrar no estabelecimento. “Quem vai sair de casa para ir ao supermercado, farmácia, açougue, padaria, enfim onde é permitido o funcionamento, já deve sair de casa de máscara. Agora estabelecer multa para a população em geral é difícil, a maioria das pessoas perderam renda, estão sem emprego e o poder público vai exigir e multar. Entendemos que a melhor forma é orientar e encontrar uma maneira de fazer a distribuição de máscaras para as pessoas que não tem condições de comprar. Mas reforço que o isolamento ainda é melhor forma de prevenção. Fique em casa, se precisar sair, use a máscara”, finalizou o secretário.

Para Fernanda Cereda, supervisora da Vigilância Sanitária, o importante é também orientar quanto ao uso correto da máscara e como deve ser feita a higienização.

“Para ser eficiente como uma barreira física, a máscara caseira precisa seguir algumas especificações. É preciso que a máscara tenha pelo menos duas camadas de pano, o tecido recomendado pela OMS é algodão ou tricoline. O importante é que a máscara cubra totalmente a boca e nariz e que esteja bem ajustada ao rosto. Mas ela tem que ser lavada pelo próprio indivíduo para que se possa manter o autocuidado. Se ficar úmida, tem que ser trocada. Pode lavar com sabão e água sanitária, deixando de molho por cerca de 30 minutos. E nunca compartilhar, porque o uso é individual”, alerta a supervisora da Vigilância Sanitária.

“Estamos visitando os estabelecimentos e alertando sobre o novo decreto. Neste primeiro dia percebemos que a maioria das pessoas, tanto a população em geral como trabalhadores, já estão usando máscaras. Quanto aos trabalhadores isso é uma obrigação do proprietário do estabelecimento oferecer o EPI para seus funcionários e vai caber a eles deixar ou não um consumidor entrar no local sem a proteção. Mas lembramos que as demais medidas continuam em vigência como o uso do álcool em gel, o controle do número de pessoas dentro do local e a organização e distanciamento em filas na parte externa do estabelecimento”, alerta a Juliana Cortes, diretora do PROCON São Carlos.

Durante toda o dia as equipes se dividiram e visitaram supermercados, farmácias, padarias, açougues, lojas em geral que estão dentro do decreto que estabelece os serviços essenciais. A operação continua nesta sexta-feira (8/4).

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