BRASÍLIA/DF - A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, vai coordenar um mutirão nacional de fiscalização dos preços em postos de combustíveis. A operação, que contará com participação de órgãos de defesa do consumidor, como os Procons, será realizada no dia 24 deste mês em todos os estados.
O anúncio foi feito na quinta-feira (18), em entrevista coletiva, e tem o objetivo de fazer valer a decisão da Petrobras, que reduziu nesta semana o preço dos combustíveis vendidos às distribuidoras. A redução foi de R$ 0,44 por litro do preço médio do diesel, que caiu de R$ 3,46 para R$ 3,02, e de R$ 0,40 por litro da gasolina, passando de R$ 3,18 para R$ 2,78.
"Nós temos que entender, e reconhecer, que essa medida da Petrobras e do governo brasileiro beneficiam toda a população brasileira e tem que ser cumprida, e sua execução, fiscalizada", afirmou o secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous. "Não estamos criminalizando os postos de combustíveis , mas talvez seja o setor mais cartelizado da economia brasileira. Nós sempre tivemos problemas com essa questão de preço de combustível", acrescentou.
Segundo Wadih, uma série de denúncias de abusos e fraudes chegou após o anúncio da redução de preços. Consumidores têm reclamado de aumento repentino nos preços para burlar o repasse do desconto. A ideia do governo é comparar os preços praticados nos últimos dias com os preços novos, após a redução da Petrobras.
"Recebemos, de ontem [17] para cá, diversas denúncias de abuso, de fraudes. Aumentaram [os preços] no dia seguinte ao anúncio [da redução], para depois, e mais à frente, reduzir, mas não vão reduzir coisa nenhuma", observou. O titular da Senacon pediu apoio de motorista de aplicativos, caminhoneiros e da sociedade, em geral, para denunciarem práticas abusivas. De acordo com o ministro da Justiça, Flávio Dino, entre as medidas que podem ser tomadas, estão a aplicação de multas e até a suspensão de atividades dos postos que forem flagrados cometendo ilegalidades na operação.
"Marcamos o mutirão dia 24, para que haja tempo para os postos se adaptarem aos novos preços, orientados por essa política nova da Petrobras. Esperamos que isso aconteça espontaneamente. Se os postos não compreenderem a necessidade dessa adequação e tentarem transformar a redução em margem de lucro, entram em cena os aparatos coercitivos", afirmou.
Dino enfatizou que, apesar de não haver tabelamento de preços no mercado de combustíveis, o setor é regulado por leis, decretos e outros dispositivos legais, e cobrou senso de proporcionalidade das empresas no momento de repassar descontos. "Sabemos que a praxe, normalmente, é que, quando a Petrobras anuncia um preço para a distribuidora, independente do estoque constante do posto, o repasse é imediato, horas depois, no dia seguinte. Em relação à redução, não há essa mesma velocidade", criticou.
Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, nesta semana, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou que haverá "mão firme do governo para que a queda do preço chegue na bomba"
A decisão de realizar o mutirão foi definida em reunião da Senacon, que coordena o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, com representantes de Procons, Defensorias Públicas, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e Agência Nacional de Petróleo e Biocombustíveis (ANP).
No mesmo encontro, foi definida a criação de um comitê permanente de monitoramento do mercado de combustíveis, formado pela Senacon, o Cade e a ANP. Um termo de cooperação deverá ser assinado nos próximos dias para viabilizar a atuação conjunta dos órgãos, que passará a fazer uma fiscalização preventiva e ostensiva contra eventuais abusos econômicos do setor.
Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil
RIO DE JANEIRO/RJ - O preço médio da gasolina comum nos postos de combustíveis do Brasil começou o ano em R$ 6,63 e deve terminar 2022 em R$ 4,93, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural), uma variação de 25,6%.
O preço do combustível atingiu o pico no final do primeiro semestre, mais precisamente no fim de maio e em junho, quando a média nacional atingiu R$ 7,28.
O menor valor foi registrado em outubro, quando a média do litro custava R$ 4,89 no país, principalmente após a redução da alíquota do ICMS nos estados.
O economista Matheus Peçanha, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), diz que a volta dos tributos estaduais à alíquota padrão deve elevar o preço da gasolina ao patamar dos R$ 7,00 novamente já em janeiro de 2023, com o fim da isenção do ICMS, com a guerra entre Rússia e Ucrânia, que completou dez meses e a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) reduzindo a produção.
Em alguns estados da federação, como no Rio de Janeiro, o preço máximo do litro da gasolina chegou a custar R$ 8,99 no posto mais caro. Na Bahia, a média bateu os R$ 8,03 em junho.
Peçanha explica que o aumento elevado do preço aconteceu principalmente por motivos externos, alheios ao controle nacional. “A trajetória foi muito relacionada a eventos globais, sobretudo a guerra da Rússia contra a Ucrânia, que fez elevar demais o preço do petróleo”, afirma o economista.
A guerra teve início em meados de fevereiro, quando Putin declarou a República Popular de Luhansk e a República Popular de Donetsk como independentes.
A invasão russa fez os preços dispararem e, com a prática do PPI (Paridade de Preço Internacional), o custo da gasolina no mercado interno acompanhou o aumento do preço do petróleo internacionalmente.
Em julho, a queda acentuada da gasolina aconteceu por medidas tributárias instituídas pelo governo federal.
A redução da alíquota do ICMS de 25% para 17% fez com que os preços caíssem para R$ 6,05 já em julho e continuassem caindo até outubro, quando atingiu a mínima de R$ 4,89, como se vê no gráfico abaixo.
Peçanha diz que, juntamente com a política tributária, “o arrefecimento do preço do petróleo no mercado global, sobretudo com o temor da recessão chinesa, principal responsável pela demanda do combustível” contribuiu para a queda acentuada no segundo semestre do ano.
Além disso, “a maioria dos mercados maduros, como Estados Unidos e Europa, também diminuiu a demanda, o que puxou o preço para baixo” e fez com que a Petrobrás reduzisse o preço dos derivados nas refinarias.
A tendência internacional de queda do petróleo, porém, ainda que o cenário seja sempre imprevisível, pode fazer com que o “primeiro semestre de 2023 feche com a gasolina próxima dos R$ 6,00”, conclui o especialista.
Vinicius Primazzi, do R7*
*Estagiário do R7, sob supervisão de Ana Lúcia Vinhas
Hotéis da rede diRoma de Caldas Novas (GO) têm diárias de baixa temporada com cortesias para parque aquático, meia pensão e recreação especial para os pequenos na Semana do Saco Cheio
CALDAS NOVAS/GO - Ainda dá tempo para programar uma viagem para o próximo feriado que, apesar de cair numa quarta-feira, é ideal para juntar a família e curtir um destino que tenha lazer para os pequenos, atrações relaxantes para quem quer descansar e, claro, ótima hotelaria com conforto e mesa farta com diárias promocionais a partir de R$200,00.
No Centro-Oeste do país, a capital mundial das águas termais tem hotéis focados em atender ao turismo familiar que trouxe fama à cidade. A localização é privilegiada, Caldas Novas fica no sul de Goiás, próximo da fronteira com Minas Gerais, a 160 km de Goiânia, 175 km de Uberlândia e 300 km de Brasília e o clima é propício para viagens até em estações menos quentes, a variação é entre 15° e 32° ao longo do ano. Mas a cidade também está na rota dos viajantes do Sudeste há tempos, com volume de turistas vindos de São Paulo equiparado com os de cidades e estados vizinhos, entre 15% e 17%.
Quem vai conseguir viajar no próximo feriado e ainda não escolheu o destino, veja as opções da rede diRoma de hotéis com diárias promocionais e de baixa temporada para o Dia das Crianças (Semana do Saco Cheio):
diRoma Internacional - São cinco piscinas, duas delas destinadas as crianças, sauna, bar. Academia e brinquedoteca complementam a infraestrutura. E, assim como acontece em todos os hotéis diRoma, as famosas águas termais são elevadas ao status de atração e seus benefícios são acessíveis a todos os hóspedes do hotel nas piscinas. No hotel acontecem atividades recreativas que envolvem os hóspedes de todas as idades, como hidroginástica, zumba na água e gincanas. Diárias promocionais a partir de R$ 200,00 para duas pessoas e a partir de R$ 250,00 para quatro pessoas (dois adultos e duas crianças de até 10 anos) e incluem cortesia para o diRoma Acqua Park (exceto para o dia da saída), o principal parque temático da cidade.
Piazza diRoma - Com 12 andares, luxuoso e moderno, o hotel é uma proposta diferenciada em Caldas Novas, mas que segue a política de preços mais acessíveis que outros destinos prioritariamente turísticos. Academia, brinquedoteca, piscinas, bar molhado, Coffee Shop, restaurante, entre outros e, claro, piscinas de águas termais com funcionamento 24h. Infraestrutura completa com espaços como “copa da mamãe”, fraldario, brinquedoteca, hidromassagem são diferenciais do hotel. Fica cerca de 400m metros do Acqua Park diRoma. Diárias promocionais a partir de R$ 200,00 para duas pessoas e a partir de R$ 250,00 para quatro pessoas (dois adultos e duas crianças de até 10 anos) e incluem cortesia para o diRoma Acqua Park (exceto para o dia da saída), o principal parque temático da cidade.
L’Acqua diRoma - O complexo L’Acqua diRoma é composto por cinco blocos de apartamentos. A infraestrutura estilo condomínio conta com um parque aquático (piscinas de águas termais) inspirado nos banhos romanos com mais de 16.000 metros quadrados com opções variadas de lazer, diversão e descanso como cinema, academia, espaço gourmet e salão de jogos. Piscina de ondas, escorregador, super toboáguas, duchas, ofurô, brinquedoteca, bares molhados, restaurante complementam o lazer e comodidade do local. Diárias promocionais a partir de R$ 200,00 para duas pessoas e a partir de R$ 250,00 para quatro pessoas (dois adultos e duas crianças de até 10 anos).
Diárias em promoção para o feriado do Dia das Crianças e “Semana do Saco Cheio” nos hotéis diRoma de Caldas Novas – Valores válidos em todo o mês de outubro (baixa temporada) para reservas em períodos de domingo a quinta e de quinta a domingo (Exemplo: entrada no dia 09/10/2022 e saída no dia 13/10/2022):
O que inclui: hospedagem em apartamento duplo para casal e duas crianças de até 10 anos (quando no mesmo apto dos adultos), duas entradas por dia no Acqua Park (exceto para o dia do check-out; verificar disponibilidade para o L’Acqua diRoma). Programação de lazer variada na “Semana do Saco Cheio” (de 9 a 16 de outubro) que inclui hidroginástica, recreação para as crianças e adultos, city tour para compras na cidade.
L’Acqua diRoma I, II, III, IV e V (Parque aquático Jardins Acqua Park com 12 piscinas e toboáguas); diRoma Internacional diRoma Internacional Resort (06 piscinas); Piazza diRoma – A partir de R$ 200,00 a hospedagem para duas pessoas, sem alimentação, entradas inclusas para o diRoma Acqua Park; A partir de R$ 250,00 a hospedagem para quatro pessoas (dois adultos e duas crianças de até 10 anos), entradas para o diRoma Acqua Park, alimentação não inclusa. Consultar condições para os acessos ao diRoma Acqua Park.
diRoma Acqua Park, dezenas de atrações no mais tradicional parque aquático de Caldas Novas
O Acqua Park Splash proporciona experiências inusitadas como curtir o vai e vem das ondas na piscina que reproduz a sensação de estar em uma praia de águas cristalinas e de temperatura agradável em pleno cerrado. Para os que preferem adrenalina, o parque tem toboáguas com sensação de queda livre a uma altura de um prédio de oito andares, que formam o trio Twister, Kamikaze e Free Fall. Mais emoção ainda com as capsulas Rocket Slide 1 e Rocket Slide 2 que com descidas a uma altura de 22 metros por túneis que variam entre 60 e 104 metros de comprimento, em poucos segundos, os visitantes experimentam o que a tecnologia vinda do Japão é capaz no quesito diversão.
As crianças também estão bem servidas no parque. As atrações da área Kids somadas com as da nova área Slide atendem a faixa etária de 0 a 10 anos. O Navio do Descobrimento atracado em um lençol d’agua atrai as crianças para explorar o entorno que tem a Gruta que atravessa o enorme Vulcão e o rio Lento que é percorrido com ajuda de boias. Tudo banhado de muita água e termal com temperaturas agradavelmente variadas.
São vários toboáguas, extensas rampas molhadas, pontos para mergulho, e uma coleção de brinquedos gigantes, áreas mais tranquilas com mais piscinas e espreguiçadeiras, além da infraestrutura confortável que conta com lanchonete, hamburgueria, ponto de açaí, boutique e mais.
O que fazer em Caldas Novas no feriado?
A maioria das atrações em Caldas Novas são a céu aberto e com foco nas piscinas de águas termais. Em geral, a temperatura varia de 15 °C a 32 °C e raramente é inferior a 12 °C ou superior a 36 °C. A cidade é convidativa para ser explorada a pé, com a maioria das ruas planas e pontos turísticos próximos aos melhores hotéis da cidade. O mais famoso parque aquático da cidade, o diRoma Acqua Park, é cercado pelos hotéis da rede diRoma, o que facilita a locomoção a pé.
As ruas planas são convidativas para conhecer boa parte dos principais pontos turísticos locais caminhando, como:
Monumento das Águas – O Monumento das Águas recepciona os visitantes em um ambiente rústico que reproduz nascentes de onde brotam e escorrem água pelas pedras. É uma simbologia simples e significativa que homenageia as águas termais, o bem maior da região. Rende bons registros em família, pois os elementos escultóricos são chamativos e bem executados.
Shopping Serra Verde de Caldas – É um dos mais conhecidos locais para compras em Caldas Novas onde os artigos feitos de pedras brasileiras estão entre as preferências de bibelôs. Chocolates, itens de decoração, joias e semi-joias fazem parte da variedade encontrada no shopping.
Jardim Japonês – O projeto dos anos 80 de um paisagista que se inspirou em um verdadeiro jardim japonês se transformou em um espaço que convida a reflexão e a contemplação de elementos naturais e para recarregar as energias. No local está a segunda casa mais antiga de Caldas Novas, com mobiliário e vários utensílios preservados. Entre o lago com carpas, ponte da paz e dos desejos, lanternas, e plantas diversas o visitante tem a oportunidade de conhecer algo pitoresco sem se afastar do perímetro urbano. Ao lado fica o Jardins diRoma com a capela, loja para compra de camisetas, bolsas, biquínis e também diversos pontos de alimentação noturna.
Para mais informações sobre valores e reservas em uma das 13 opções de hospedagem do Grupo diRoma em Caldas Novas entre em contato com a Central de Reservas: 64 3455 9393 (WhatsApp) e 0800 648 9800 ou pelo site diroma.com.br
BRASÍLIA/DF - A Petrobras anunciou ontem (22) nova redução no preço de venda de gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha.
A partir de hoje (23), o preço médio de venda do quilo de GLP para as distribuidoras cairá de R$ 4,0265 para R$ 3,7842, equivalente a R$ 49,19 por botijão de 13kg. A redução média será de R$ 3,15 por 13kg.
Segundo informou a Petrobras, essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da empresa, “que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.
Essa é a segunda redução do preço médio de venda do GLP da Petrobras para as distribuidoras em setembro e a terceira do ano. No último dia 13, o preço médio de venda do gás de cozinha passou de R$ 4,23/kg para R$ 4,03/kg, equivalente a R$ 52,34 por 13kg, com redução média de R$ 2,60 por 13 kg.
Em 9 de abril, houve redução de R$ 4,48/kg para R$ 4,23/kg, equivalente a R$ 54,94 por 13kg. A redução média refletida foi de R$ 3,27 por 13kg.
Já em março, houve variação, mas para cima. No dia 11 daquele mês o preço médio de venda do GLP para as distribuidoras passou de R$ 3,86/kg para R$ 4,48/kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg e refletindo reajuste médio de R$ 0,62 por kg.
BRASÍLIA/DF - A Petrobras anunciou ontem, 15, e começa a valer a partir desta terça-feira, 16, a redução do valor do litro da gasolina A vendida para as distribuidoras.
Segundo o anúncio feito pela Petrobras, o valor passa de R$ 3,71 para R$ 3,53, uma queda de R$ 0,18 por litro (ou 4,85%).
Só no mês de julho deste ano, a gasolina ficou em média 15,48% mais barata nas bombas, de acordo com dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA). A queda de preços no mês foi puxada principalmente pela imposição de um limite para as alíquotas do ICMS, imposto estadual que incide sobre os combustíveis.
“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, diz em nota a estatal.
HOUSTON - Os preços do petróleo subiram nesta sexta-feira, encerrando a semana com ganhos antes do fim de semana do feriado do Memorial Day nos Estados Unidos, o início da temporada de pico na demanda norte-americana e enquanto os países europeus negociam a imposição de uma proibição total ao petróleo russo.
O petróleo Brent subiu 2,03 dólares, ou 1,7%, para 119,43 dólares por barril. O petróleo bruto dos EUA (WTI) avançou 0,98 dólar, ou 0,9%, para 115,07 dólares por barril. Na semana, o Brent ganhou 6%, enquanto o WTI cresceu 1,5%.
Os preços receberam apoio da forte demanda mundial por combustível, com os futuros de gasolina e óleo de aquecimento superando o petróleo este ano.
“A demanda é forte com produtos que lideram o caminho, especialmente a gasolina, que arrastou o petróleo bruto com ela”, disse John Kilduff, sócio da Again Capital LLC.
"A temporada de corridas dos EUA e a forte demanda de viagens devem ajudar (os preços). Com o crescimento da oferta abaixo do crescimento da demanda, o mercado de petróleo provavelmente permanecerá com oferta insuficiente. Portanto, continuamos positivos em nossas perspectivas para os preços do petróleo", disse Giovanni Staunovo, analista do UBS.
(Reportagem de Marcy de Luna em Houston, reportagem adicional de Bozorgmehr Sharafedin em Londres e Stephanie Kelly em Nova York)
SÃO PAULO/SP - O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a Petrobras pelas sucessivas altas nos preços dos combustíveis e disse que lamenta o atual preço do diesel, nesta última 2ª feira (16).
O mandatário reclamou que a Petrobras busca o lucro máximo, “em vez fazer como as petrolíferas do mundo todo tiveram , reduziram suas margens de lucro”, disse.
“Nada contra a empresa ter lucro, tem que ter lucro. De outro lado, a gente sabe que não dá certo, e vê-se obrigado a mexer nas peças do tabuleiro”, acrescentou o presidente. “A gente lamenta o preço do diesel altíssimo”, afirmou.
As declarações foram dadas durante a abertura de uma feira de negócios organizada pela Associação Paulista de Supermercados, que ocorre na zona norte da capital paulista.
Também estiveram presentes os ministros Paulo Guedes (Economia) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), bem como o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes. O ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, também discursou na abertura do evento. Ele é pré-candidato ao governo de São Paulo.
Etanol hidratado registrou a maior variação mensal, com aumento de 11,24% em relação a março; Diesel, gasolina e gás de cozinha também tiveram reajustes
ARARAQUARA/SP - O preço médio dos combustíveis seguiu trajetória de alta em Araraquara durante o mês de abril, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo Núcleo de Economia do Sincomercio Araraquara.
No período, o etanol hidratado registrou a maior variação mensal, com alta de 11,24% em relação a março deste ano. O óleo diesel subiu 5,28%, a gasolina comum 4,19% e o gás de cozinha 3,62%. Apesar dos aumentos, a gasolina, o diesel e o GLP anotaram desaceleração da inflação na comparação com os resultados do mês anterior, enquanto o etanol acelerou.
Na análise em 12 meses, o diesel registra o aumento mais expressivo: 55,61% entre maio de 2021 e abril de 2022. Na sequência, o etanol teve alta de 40,97%, o gás de cozinha 33,36% e a gasolina 32,72%. Todos os combustíveis apresentaram aceleração da inflação em relação aos 12 meses anteriores.
O levantamento da ANP avaliou os preços em 70 postos da cidade. Os estabelecimentos estão localizados nos bairros Centro, Jardim Marivan, Jardim Nova América, Jardim Primavera, Jardim Quitandinha, Jardim Roberto Selmi Dei, Jardim Santa Clara, Jardim Tabapuã, São Geraldo, Vila Racy, Vila Santana, Vila Velosa e Vila Xavier.
"A tendência de alta nos preços segue atrelada aos reajustes promovidos pela Petrobras. No último dia 9 de maio, a estatal anunciou novo aumento do diesel cobrado em suas refinarias: 8,87%. Antes disso, em 11 de março, a empresa havia aplicado reajuste de aproximadamente 25% no diesel, 19% na gasolina e 16% no GLP. A medida já era esperada diante da valorização do petróleo no mercado internacional e da política adotada pela Petrobras, que, desde 2016, adota o preço de paridade de importação", avalia João Delarissa, economista do Sincomercio Araraquara.
Gasolina comum
Em abril de 2022, o preço médio da gasolina comum em Araraquara apresentou aumento de 4,19%. O litro do combustível que em março deste ano custava, em média, R$ 6,61 passou para R$ 6,88 – encarecimento de R$ 0,27, maior valor nominal observado em toda a série histórica da pesquisa, iniciada em agosto de 2001. Já a variação acumulada em 2022 foi de 9,21%, enquanto a análise em 12 meses releva aumento de 32,72%.
Etanol hidratado
O preço médio do etanol hidratado em Araraquara apresentou aumento de 11,24% em abril de 2022. Em março, o produto custava, em média, R$ 4,55 e passou para R$ 5,06 – encarecimento de R$ 0,51, maior valor nominal desde novembro de 2021 (R$ 5,15). A variação acumulada no ano é de 6,08% e a análise em 12 meses releva aumento de 40,97%.
Óleo diesel
Já o preço médio do óleo diesel em Araraquara apresentou aumento de 5,83% no mês. O litro do combustível que em março era vendido, em média, por R$ 6,14 passou para R$ 6,50 – encarecimento de R$ 0,36, também o maior valor nominal observado em toda a série histórica. E a variação acumulada em 2022 para o preço médio do diesel foi de 25%, enquanto a análise em 12 meses revelou aumento de 55,61%.
Gás Liquefeito de Petróleo (gás de cozinha)
Para completar a pesquisa analisada pelo Núcleo de Economia do Sincomercio, em abril de 2022, o preço médio do gás de cozinha em Araraquara apresentou aumento de 3,62% – segundo aumento consecutivo observado na cidade. O botijão de 13 kg que em março custava, em média, R$ 118,02 passou para R$ 122,29 – encarecimento de R$ 4,27, novo recorde observado em toda a série histórica. A variação acumulada em 2022 é de 11,13% e em 12 meses o aumento é 33,36%.
CHICAGO - O preço do trigo em Chicago subiu pela segunda sessão ontem (5), sustentado pelo clima quente e seco em toda a Índia, que deve diminuir o potencial de exportação do grão do país, enquanto condições semelhantes corroem as safras de inverno dos Estados Unidos.
Os futuros de soja e milho subiram após negociações quase estáveis o dia todo, já que a oferta global permanece incerta e o progresso do plantio nos EUA está parado em meio a condições frias e úmidas em grande parte do Meio-Oeste dos EUA.
Na bolsa de Chicago, o trigo mais ativo avançou 30 centavos de dólar para US$ 11,06 (R$ 55,34) o bushel, após atingir a máxima desde 19 de abril.
A soja subiu 6,50 centavos de dólar para US$ 16,47 (R$ 82,42) o bushel, enquanto o milho avançou 3,25 centavos de dólar para US$ 7,97 (R$ 39,8) o bushel.
A Índia, um dos maiores produtores mundiais de trigo, teve cinco anos consecutivos de colheitas recordes de trigo e recentemente aumentou as vendas de exportação para preencher a lacuna de oferta deixada pela guerra na Ucrânia. Mas a estimativa da safra indiana foi reduzida por problemas climáticos, recentemente.
Por Christopher Walljasper / REUTERS
SÃO PAULO/SP - O preço do aluguel residencial subiu pelo nono mês consecutivo no Brasil. Segundo o índice FipeZAP+ de Locação, que analisa os valores em 25 cidades do país, foi registrado um aumento de 1,63% em março. Essa é a maior variação desde julho de 2011.
Apesar da alta, o crescimento do preço do aluguel ficou um pouco abaixo da inflação no período (1,62%), medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
A única cidade analisada pela pesquisa que não teve aumento dos preços foi Pelotas, com queda de 0,07%. Nas capitais analisadas, a maior alta foi em Goiânia (4,93%) e a menor, em Porto Alegre (0,55%).
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