IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté informa que a partir desta segunda-feira, dia 21 de junho, passa a realizar barreiras sanitárias nos principais trevos de acessos ao município.
A ação conjunta da Secretaria Municipal da Saúde, Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica, Guarda Civil Municipal e Polícia Militar será realizada com aferição da temperatura de motoristas e passageiros que chegam ao município.
Os profissionais também irão orientar sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras e do respeito às medidas de distanciamento social a fim de prevenir e combater o aumento dos casos de Covid-19. Todos os envolvidos estarão fazendo uso de proteção individual.
Além das barreiras sanitárias, as equipes irão intensificar as fiscalizações e orientações nos estabelecimentos comerciais, orientando e, quando necessário, tomando as devidas providências. “As equipes estarão observando, principalmente, o distanciamento social, o respeito aos horários e a capacidade de público permitido de cada espaço”, lembra responsável pelo setor de Fiscalização da Prefeitura de Ibaté, Pedro Marques Dea.
Elaine Brenza Sartorelli, secretária municipal da Saúde, ressalta que aquelas pessoas que apresentem algum sintoma gripal será encaminhada para o Hospital Municipal da cidade.
Pedro ressalta que os estabelecimentos já estão enquadrados às exigências. “Vamos manter nosso trabalho contínuo de fiscalização diurna e noturna, em parceria com os demais setores responsáveis, além de continuar colaborando nos finais de semana com a Força-Tarefa, que está apresentado bons resultados”, afirmou.
O comandante da GCM de Ibaté, Vitor Reis, explicou que durante a as barreiras sanitárias serão feitas as orientações necessárias e serão tomadas as devidas providências.
SÃO CARLOS/SP - Desde 2019 o Posto de Saúde do bairro Parque Delta, estava sendo prejudicado pela falta de médicos na especialidade de Ginecologia. O vereador Malabim, ciente da necessidade do médico especialista, estava lutando muito e cobrando da administração uma solução para a situação.
Sendo assim, o vereador solicitou que a Secretaria de Saúde fizesse o uso de uma emenda conquistada pelo mesmo no valor de 100 mil reais do deputado Luis Carlos Motta (PL-SP), com o apoio do ex-vereador e ex-deputado estadual Júlio César, um processo que juridicamente não era possível, então o vereador fez o repasse dessa verba diretamente para a Secretaria de Saúde , a qual pode então fazer a contratação de 2 ginecologistas, que já estão atendendo na UBS. Sendo Karen Feldenheimer que atende nas terças e sextas-feiras, e Rafael Manrique Duarte que atende nas quintas-feiras.
Malabim visitou o Posto de Saúde juntamente com a chefe da UBS, Alessandra Delfino Bueno, a chefe de gabinete da Saúde, Vanessa Soriano Barbuto, e a diretora de Atenção Básica de Saúde, Denise Fraga, prestigiando a conquista. Malabim destacou que se sente muito grato em poder ajudar na resolução do problema e proporcionar melhorias para a população e agradece muito ao Sr. Prefeito, Airton Garcia, ao secretário de Governo, Edson Fermiano e ao secretário de Saúde, Marcos Antônio Palermo.
São Carlos/SP – De acordo com o pronunciamento da Prefeitura Municipal de São Carlos, o Iguatemi São Carlos terá atualização no horário de funcionamento a partir de segunda-feira, 21 de junho, conforme detalhado abaixo. Delivery segue operando normalmente, e serviços de drive thru e take away (retirada na loja) têm funcionamento permitido até às 20h.
O empreendimento segue todas as medidas e protocolos vigentes de segurança e proteção recomendados contra Covid-19, como o uso obrigatório de máscaras e medição de temperatura. Para mais informações, acesse o site www.iguatemisaocarlos.com.br.
Lojas, Quiosques e Lazer: segunda a sábado, das 10h às 20h. Domingos e feriados, das 12h às 20h.
Praça de Alimentação e Restaurantes: todos os dias, das 11h às 20h.
Operações essenciais: ficam abertas até às 20h.
Vacinação no shopping
O Iguatemi São Carlos, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, participará do novo plantão de vacinação neste sábado (19), das 9h às 13h. Por meio do sistema drive thru, o posto volante localizado no estacionamento do centro de compras imunizará: pessoas com 50 anos ou mais - com ou sem comorbidades; pessoas com deficiência permanente (física/sensorial/intelectual), com 18 anos ou mais; profissionais da saúde; motoristas e cobradores; e as pessoas que precisam tomar a 2ª dose da vacina da AstraZeneca.
É orientado realizar o cadastro prévio no www.vacinaja.sp.gov.br e, no dia da vacinação, levar impresso o formulário disponível no link http://coronavirus.saocarlos.sp.gov.br/VacinaJa. Em caso de comorbidades, é necessário apresentar o relatório médico. Já os motoristas e cobradores devem efetuar o cadastro no site www.vacinaja.sp.gov.br, no qual é preciso clicar em profissionais do transporte, inserir o e-mail e aguardar o recebimento de um voucher de confirmação, que deverá ser entregue impresso no momento da imunização.
Serviço
Shopping Iguatemi São Carlos
Endereço: Passeio dos Flamboyants, 200, São Carlos
Informações: www.iguatemisaocarlos.com.br
IBATÉ/SP - A Secretaria Municipal de Saúde de Ibaté realiza neste sábado, dia 19 de junho, a vacinação contra a Covid-19 nas pessoas acima de 50 anos, profissionais da Educação que tenham entre 18 e 44 anos e ainda não tomaram a primeira dose, e em pessoas com comorbidades e deficiências permanentes, com idade entre 18 e 59 anos, que ainda não se vacinaram, bem como, as pessoas que estão com a segunda dose em atraso.
Elaine Breanza Sartorelli, secretária municipal da Saúde, explica que a aplicação a vacinação será realizada apenas na Unidade Básica de Saúde (UBS) Jardim Icaraí, localizada ao lado da Escola Municipal Antônio Deval, das 9h às 15h.
Ela pede que as pessoas compareçam munidas de documento pessoal com foto e CPF, bem como, comprovante de residência atualizado. “Importante apresentar todos esses documentos para ser imunizado”, lembrou.
Paula Salezzi Fiorani, coordenadora da Vigilância Epidemiológica da cidade, volta a ressaltar que o pré-cadastramento das pessoas aptas à imunização no site www.vacinaja.sp.gov.br ajuda a minimizar o tempo de espera em filas, evitando aglomerações desnecessárias. “É importante que, aquelas pessoas que tenham condições, realizem o seu pré-cadastro online, pois agiliza e facilita o atendimento e a aplicação da vacina.”, afirma.
A coordenadora explica que, neste momento, as medidas sanitárias devem ser mantidas e intensificadas, com o uso de máscaras de proteção facial, uso de álcool em gel para higienização das mãos e evitando aglomerações.
Ela lembra que a partir de segunda-feira, 21 de junho, as equipes da Guarda Municipal e da Secretaria Municipal da Saúde irão realizar barreiras sanitárias em pontos de acesso ao município. “Vamos intensificar nossas ações no sentido de combater o aumento de casos de coronavírus na nossa cidade, o que, infelizmente, tem ocorrido”, relatou. “Importante que a população continue seguindo e respeitando as medidas de distanciamento social, o uso de máscaras faciais e todas as orientações da Organização Mundial da Saúde”, finalizou.
SÃO CARLOS/SP - Aqui na redação da Rádio Sanca ficamos nos questionando, por que algumas pessoas não comparecem para tomar a segunda dose da vacina? Pois em São Carlos cerca de 800 pessoas não foram tomar a segunda dose do imunizante.
Algumas respostas vieram a mente, mas não justificam tamanho número em São Carlos e em vários municípios do Brasil.
Vale ressaltar que o número caiu, pois na última atualização eram mais de 1.100 pessoas, mas mesmo assim o número é grande.
Todos os infectologistas afirmam categoricamente que é de extrema importância tomar a segunda dose, pois só assim a imunização será completa.
Em São Carlos, para tomar a segunda dose as pessoas podem ir até as unidades básicas de saúde do Cidade Aracy, Azulville, Redenção, Santa Felícia e São José que estão aplicando a segunda dose da Astrazeneca para todos os públicos, no horário das 9h às 15h. Vale ressaltar que na primeira dose quem tomou a vacina Coronavac, a imunização é apenas no posto do Cidade Aracy, no mesmo horário.
Já os postos volantes com sistema drive-thru localizados na FESC, na Vila Nery e no Estádio Luisão a imunização ocorre das 9h às 13h.
SÃO PAULO/SP - Você conhece a vacina da Janssen ou Johnson & Johnson? Não? Pois o imunizante está prestes a desembarcar no Brasil e vai fazer parte da lista de imunizantes utilizados. O contrato entre a farmacêutica e o Ministério da Saúde prevê 38 milhões de doses até o fim do ano.
Um lote com 3 milhões de doses foi antecipado e está previsto para chegar no país em breve. A previsão inicial era esta semana, segundo o Ministério da Saúde, mas a data foi adiada.
A vacina da Janssen tem dose única, ou seja, 3 milhões de pessoas irão completar a vacinação apenas com a remessa que está para vir. O imunizante tem uma tecnologia semelhante ao da vacina da AstraZeneca/Oxford, que utiliza adenovírus.
Um material genético da proteína “S” do Sars-CoV-2 é colocado dentro do adenovírus, que funciona como transportador. Quando a pessoa recebe a vacina composta do adenovírus, que carrega a informação genética do novo coronavírus, o corpo inicia um processo de defesa e produz anticorpos contra aquele invasor.
O imunizante tem 85% de eficácia, após 28 dias da data da aplicação, na prevenção da forma severa da Covid-19 em todas as regiões em nas quais o estudo foi realizado.
Para os casos a forma moderada da doença, a eficácia foi de 66%. Os dados de eficácia e segurança se baseiam em estudo com 43.783 participantes em oito países, incluindo o Brasil, sendo 34% dos participantes com mais de 60 anos de idade.
De acordo com o Ministério da Saúde, as doses podem ser armazenadas e transportadas entre +2ºC e +8°C, temperatura mais comum nas salas de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). O imunizante pode ser distribuído em todo o país.
Segundo divulgado pelo órgão norte-americano Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), o cidadão que receber a vacina pode ter no braço: dor, vermelhidão e inchaço. No corpo, a pessoa pode apresentar cansaço, dor de cabeça, dor muscular, arrepios, febre e náusea.
Em abril deste ano, o CDC e a Food and Drug Administration (FDA), órgão que funciona como a Anvisa nos Estados Unidos, decidiram suspender a vacinação com o imunizante da Janssen, para investigar seis possíveis casos de pessoas vacinadas com Janssen que registraram casos raros e graves de coágulos.
Após a revisão, os órgãos recomendaram a vacina como “eficiente para prevenir a Covid-19” e que os casos de trombose são muito baixos.
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
Conheça a história de uma mãe com o filho autista e a visão de uma ativista, mulher, preta e autista que vive no dia a dia os desafios do TEA na sociedade
SÃO PAULO/SP - Grande parte dos materiais divulgados sobre o autismo na mídia brasileira vem carregado de conceitos generalistas que não fazem parte da realidade de indivíduos com TEA (Transtorno o Espectro Autista). Inúmeros mitos que são transmitidos pela sociedade e “achismos” em torno do comportamento de pessoas com autismo só reforçam estereótipos e preconceitos que dificultam ainda mais o processo de inclusão.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que há 70 milhões de pessoas com autismo em todo o mundo, sendo 2 milhões somente no Brasil. De acordo com o CDC (Centro de Controle de Doenças e Prevenção do governo dos EUA), estima-se que uma em cada 59 crianças apresenta traços de autismo. Como um número expressivo como esse poderia enquadrar tantos autistas dentro de características iguais de comportamentos, sem diferenciação? Quando falamos de autismo, falamos de um transtorno do neurodesenvolvimento que faz parte de um espectro, ou seja, que vão existir inúmeros indivíduos com características diferentes entre si, que necessitam de muito ou pouco suporte. Indivíduos que são seres únicos, e que devem ser tratados como tal, assim como qualquer ser humano
No Dia do Orgulho autista, especialistas da área, ativistas e mães de pessoas com TEA ganham voz para falar sobre o espectro e desmistificar situações que reforçam ainda mais o preconceito. A data, comemorada em 18 de Junho, é marcada para relembrar e celebrar as características únicas e a neurodiversidade de pessoas com o transtorno. O que a causa autista necessita é de empatia e acolhimento, através da disseminação de informações verdadeiras, contribuindo para fazer a diferença na inclusão social das pessoas autistas.
Mitos e verdades sobre o autismo
Quantas pessoas já não ouviram falar que autismo é causado pela falta de afeto, provocado por vacina, algum tipo de alimento, que é uma doença, enfim, informações errôneas, sem embasamento científico, que são disseminadas e contribuem ainda mais com conceitos não verdadeiros em relação ao TEA.
A especialista Julia Sargi, Psicóloga e Analista do Comportamento - Supervisora ABA do Grupo Conduzir, comenta que o Dia do Orgulho Autista vem como uma oportunidade para conscientizar a sociedade sobre o espectro e avançar na luta contra os preconceitos:
“O nosso papel como especialista neste dia é desmistificar e mudar a visão negativa em relação ao transtorno. Dessa forma, é esclarecido que o TEA não é uma doença (e isso já deixa claro que se a pessoa não é doente, não é necessária a busca e não existe possibilidade de cura), mas sim, uma condição de "diferença", em que pessoas que estão dentro do espectro possuem algumas características próprias que lhe trazem desafios. Com isso, o objetivo sempre será de incluir e integrar essas pessoas à sociedade, considerando e respeitando suas diferenças e necessidades. Além disso, essa data é muito importante também para apoiar as famílias das pessoas com TEA, já que estão em constante luta pelo reconhecimento e cumprimento dos direitos que vêm sendo arduamente adquiridos, ampliando o conhecimento acerca do assunto entre as famílias, profissionais e a comunidade.”
E quando falamos sobre autismo, surgem também algumas afirmações comuns e errôneas de que os autistas são muito inteligentes, superdotados, bons com números, aprendem diversas línguas, entre outros mitos.
A especialista Julia Sargi, Psicóloga e Analista do Comportamento - Supervisora ABA do Grupo Conduzir diz que é importante enfatizar que o transtorno do espectro autista evidencia algumas características comuns, mas que cada indivíduo é único e apresenta suas próprias habilidades e dificuldades:
“Alguns indivíduos têm, sim, uma habilidade incrível para algo em específico, e muitas vezes isso pode se dar devido ao hiperfoco, ou seja, o interesse restrito por determinado assunto. Mas uma grande porcentagem das pessoas que se encontram no espectro apresenta déficits cognitivos significativos, que dificultam a aquisição de novos repertórios. Uma outra expressão, considerada mito, e que é muito comum de ouvir, é de que o autista "vive no seu próprio mundo", e que não gosta de estar com outras pessoas. A verdade é que a dificuldade na interação social é uma característica significativa muito comum aos indivíduos com autismo, mas isso não significa que eles não queiram se relacionar com outras pessoas, e sim que apresentam dificuldades em iniciar ou manter a interação, entender algumas regras sociais, entre outras habilidades que são extremamente importantes nas relações. E mais uma vez, precisamos olhar individualmente para cada um e entender qual a dificuldade e qual a motivação para se relacionar com os outros. Lembrando que isso representa uma parte do todo quando tratamos do espectro”
Josiane Mariano tem 36 anos, é mãe do Heitor, de 10 anos - diagnosticado com autismo aos 2 anos. Ela conta que já ouviu diversos absurdos ligados às causas do autismo e opiniões de pessoas em relação ao comportamento do filho:
A mãe Josiane com o filho Heitor, de 10 anos
“Já ouvimos de tudo, desde que era falta de estímulo e que se nós pais conversássemos mais com ele, ele se desenvolveria, inclusive opiniões como essas vindas até de médicos. Até mesmo alguns religiosos dizendo que ele ‘veio assim’ para pagar pelos pecados de outras vidas, assim como todos os deficientes desse mundo. Ou ainda frases de que ele são praticamente gênios, o que não é nem de longe verdade, no nosso caso. Conto até que meu filho aprendeu a ler muito cedo, com apenas três anos de idade, sozinho, sem nenhum estímulo, inclusive em inglês, mas ao mesmo tempo, aos seis anos ainda usava fraldas. A conta não fecha, entende? Cada família, cada filho é de um jeito”
No Transtorno do Espectro Autista todos os indivíduos têm potencial para aprender e desenvolver novos repertórios, e, para isso, basta saber a forma correta de ensiná-los. Ao serem observadas as variações/características dessas pessoas, algumas podem até ser interpretadas como vantagens competitivas e potencialidades. Há alguns indivíduos com TEA que possuem uma condição diferente (e rara) conhecida como ‘savantismo’ ou Síndrome de Savant, que é uma ‘grande capacidade intelectual’, entendida como genialidade, assim como conta a Psicóloga e Analista do Comportamento do Grupo Conduzir:
“Os ‘savants’, apesar de apresentarem uma inteligência acima da média e talentos notáveis em alguns aspectos, como por exemplo: realizar cálculos extremamente complexos ou registrar/memorizar centenas de livros, podem também apresentar dificuldades e limitações em outros, como dificuldades nos repertórios sociais ou de independência. Portanto, diante de tantas diferenças, vale ressaltar que a inteligência acima da média não é uma regra, e que o Dia do Orgulho Autista quer esclarecer justamente que o mais importante, de fato, é considerar as condições e particularidades de cada indivíduo, entendendo seus déficits e potencialidades, não para que o indivíduo com TEA deixe de ter características do transtorno ou para que se torne um gênio, e sim para ajudá-lo a ter uma melhor qualidade de vida, bem-estar e poder ser compreendido e amado da forma como ele é.”
A mãe Josiane Mariano relembra que o dia a dia com o filho é vivenciado de “pequenos orgulhos”, e isso torna a caminhada cheia de superações e vitórias:
“Todos os dias quando avançamos um passinho rumo a uma qualidade de vida melhor, quando ele aceita experimentar algo novo, quando se sente à vontade em locais que antes talvez despertasse uma agitação maior, quando responde a uma interação social de forma adequada, por exemplo, temos um grande sentimento de vitória. Meu filho, assim como qualquer filho para uma mãe, me enche de orgulho. E eu só conheço ele dentro do espectro autista, não existe um Heitor dissociado disso, ele é assim e está tudo bem.”
Capacitismo, ativismo e autismo
O termo “capacitismo” tem sido disseminado e utilizado nos meios de comunicação, assim como nas redes sociais, para falar sobre a discriminação e preconceito social em relação às pessoas com deficiência. Em sociedades capacitistas, a ausência de qualquer deficiência é visto como “o normal”, e pessoas com alguma deficiência são entendidas como exceções; a deficiência é vista como algo a ser superado ou corrigido, se possível por intervenção médica.
Polyana Sá tem 20 anos, é estudante de engenharia de bioprocessos e biotecnologia na UFPR (Universidade Federal do Paraná), ela é autista e foi diagnosticada aos 16 anos. Polyana faz acompanhamento psicológico desde os 12 anos, antes mesmo do diagnóstico. Ela conta que é ativista da causa autista e utiliza as redes sociais para desmistificar informações errôneas sobre o TEA e disseminar informações para a sociedade, o que tem ajudado muitas pessoas que são diagnosticadas a lidarem com o transtorno:
“As pessoas tendem a fazer generalização do que é o autismo, a partir dos estereótipos, dos que são divulgados e propagados, no caso: autista homem, branco, que ou exige uma grande necessidade de apoio substancial ou se enquadra no quesito de altas habilidades. E toda vez que você tem uma pessoa que sai dessa linha e não segue a conformação dessa ‘caixinha’ que nos é criada, então, a sociedade dá uma travada, para e pensa: mas essa pessoa é autista mesmo? Nesse questionamento, em vez das pessoas procurarem se informar mais a respeito do TEA, e saber que existem vários indivíduos autistas, de todas as formas, jeitos e maneiras que você possa imaginar, as pessoas continuam propagando mitos e absurdos que ouviram para as outras pessoas. É justamente assim que o capacitismo se constrói, aumenta e ganha dimensões que são fora do normal. Coisas simples e comportamentos que podem ser desfeitos pela informação. Basta a pessoa querer se informar. Por isso, procuro estudar sobre, me conhecer mais e divulgar para as pessoas.”
Polyana Sá – autista e ativista
Polyana é amparada por lei como uma pessoa com deficiência e sempre busca ir atrás dos seus direitos. Na Universidade onde estuda, possui um aluno tutor. É também palestrante e fala sobre a interseccionalidade de raças:
“Todas as vezes que faço palestra, eu gosto de dizer que as pessoas pretas com deficiência e que buscam ter voz na sociedade são pessoas que não se submetem ao sistema. Porque todos os dias existe uma estrutura social que faz com que pessoas como nós não queiram existir ou sintam vergonha disso. Então, quando você tem uma pessoa que é mulher, preta, com deficiência, empoderada, e que fala sobre o assunto, é uma vitória, é você ir justamente ao contrário do que te ensinam desde que você nasceu. E dizer às pessoas que mulheres, autistas, pretas existem, e que somos várias, mas que muitas vezes não somos notadas. Nós, autistas, temos muitas caras, jeitos, formas e você vai encontrar autistas de muitas maneiras e que continuam sendo assim. Então, muito complicado lidar com a questão do capacitismo, tanto em pessoas que se encontram com grande necessidade de apoio substancial e tanto em pessoas com pouca necessidade de apoio substancial (como é o meu caso), mas todos estamos ali, no mesmo espectro.”
Autismo tem cura?
Muito tem se disseminado sobre a “cura do autismo”, reforçando o mito de que se trata de uma doença. Sem contar que é possível encontrar profissionais vendendo “fórmulas mágicas” e soluções para cessar ou diminuir o transtorno. Mas já se sabe que isso não existe. São falsas informações que devem ser desmentidas e rebatidas por toda a sociedade, meios de comunicação e especialistas da área. O que se tem são intervenções que ajudam a desenvolver e/ou aprimorar repertórios importantes que vão auxiliar os indivíduos no espectro a terem melhores condições para interações sociais e habilidades para atingir o máximo de independência possível e qualidade de vida.
“Não existem estudos que comprovam a cura do diagnóstico por meio de qualquer tratamento, e qualquer afirmação diferente a essa pode gerar confusão e expectativas frustradas aos pacientes e seus responsáveis. Porém, a Análise do Comportamento Aplicada (ABA) é uma intervenção que maximiza o potencial do indivíduo, através da ampliação de habilidades e redução de possíveis barreiras comportamentais que podem dificultar o aprendizado, tendo em vista que, a partir da avaliação, é possível mapear e respeitar a singularidade de cada um", explica Julia Sargi.
Orgulho Autista
A ativista Polyana Sá comenta que no Dia do Orgulho Autista enxerga muitos desafios pela frente em relação à inclusão e à luta pelos direitos dos autistas, mas entende e acredita que aos poucos a sociedade tem caminhado no sentido pela busca da informação real e empatia em relação à causa autista:
“Este dia é para mim um dos dias mais importantes do ano, dia em que temos para bater no peito e dizer: eu sou autista, e sociedade, vocês precisam entender e conviver com isso, porque eu não vou mudar, eu não preciso mudar, eu não preciso ser diferente. E eu acho muito bonito essa expressão de autoamor, de reconhecer os semelhantes e dar apoio para as outras pessoas que estão em processo de diagnóstico, para os familiares que têm toda a trajetória com os filhos. Uma data muito importante e especial que precisa de visibilidade e muito engajamento. Dentro do movimento, falo por mim, é dia de festa e celebrar que se você é autista, não existe nada de errado com isso.”
Polyana Sá tocando ukulele - um dos hobbies preferidos
A mãe Josiane Mariano finaliza:
“A chave ainda é a informação, é necessário que conheçam melhor sobre algo que é tão complexo como o espetro todo, de que os autistas são diferentes, não são uma ‘receita de bolo’, de que não fazem tratamentos para se ‘curarem’ (isso muitos pais ainda precisam trabalhar internamente) ou serem ‘iguais’ aos outros. Mas fazemos para proporcionar melhor qualidade de vida aos nossos filhos dentro de suas especificidades. E nossos filhos são como são e isso não é ruim: é a mais pura diversidade!”
Heitor em um dos passatempos prediletos: brincando com jogos no tablet
INFORMAÇÕES - GRUPO CONDUZIR
O Grupo Conduzir possui uma equipe especializada de profissionais das áreas de Psicologia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional e Psicopedagogia que oferece um atendimento multidisciplinar, sempre com base teórica, treinamento e supervisão analítico-comportamental. Proporciona aos seus clientes o desenvolvimento de suas habilidades por meio de práticas baseadas em evidência.
O foco de trabalho da equipe de profissionais do Grupo Conduzir é o atendimento de crianças, adolescentes e adultos com transtornos do neurodesenvolvimento, sobretudo as que se enquadram nos Transtornos do Espectro Autista (TEA).
Para mais informações sobre o Grupo Conduzir, acesse:
Site Grupo Conduzir:
http://www.grupoconduzir.com.
Vídeo Grupo Conduzir:
https://www.youtube.com/watch?
Canal do Youtube Grupo Conduzir: https://www.youtube.com/
Facebook: https://www.facebook.com/
Instagram: https://www.instagram.com/
JAPÃO - A medida foi tomada pelo Governo japonês a um mês da abertura dos Jogos Olímpicos, que vão decorrer de 23 de julho a 08 de agosto no país.
Segundo a imprensa local, dez das 47 autarquias japonesas mais populosas do país estão abrangidas pelo estado de emergência declarado inicialmente em 25 de abril, incluindo a capital Tóquio e a cidade de Osaka.
A partir de segunda-feira, o estado de emergência continuará em vigor apenas em Okinawa. No entanto, sete províncias continuarão a ser afetadas por certas restrições pelo menos até 11 de julho, afetando principalmente a atividade comercial, como bares e restaurantes, de acordo com o anúncio realizado nesta quinta-feira (17) pelo primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.824.885 mortos no mundo, resultantes de mais de 176,5 milhões de casos de infeção.
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
Atividade é gratuita e pode ser acompanhada pelo YouTube por todo o público
SÃO CARLOS/SP - Neste dia 18 de junho, o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) realiza nova edição da série de eventos online que aborda a aprendizagem e novos desafios após um ano de Covid-19. Na apresentação desta semana, o tema será "Implicações da Covid-19 nos sistemas cardiovascular, renal e nervoso". A live será transmitida ao vivo, a partir das 15 horas, pelo canal do HU no YouTube, aberta ao público, especialmente para profissionais, pesquisadores, estudantes e docentes da área da Saúde. A atividade é gratuita e não há necessidade de inscrição.
A abertura do evento será feita por Daniela Brassolatti, Chefe da Unidade de e-Saúde do HU-UFSCar, e a mediação será com Meliza Goi Roscani, cardiologista e professora do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar. Junto com Roscani, participam da mesa-redonda os médicos do HU Júlio César Souza Diniz (Cirurgia Vascular), Fernanda Moreira de Freitas (Nefrologia) e Milena Carvalho Libardi (Neurologia).
Os encontros online são realizados no formato de mesa-redonda, com espaço para perguntas dos participantes e mediados de forma a garantir as perspectivas multiprofissionais e interdisciplinares dos temas abordados. A atividade, promovida pela Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP) do HU, é um momento importante para compartilhamento de conhecimentos entre os envolvidos no cuidado das pessoas com Covid-19.
Outros temas
O cronograma das lives tem mais três temáticas: Cuidado Integral Pós-Covid-19, em 25/6; Saúde Mental, em 2/7; e Vacinas e desafios para o futuro, no dia 16/7. As atividades serão sempre às sextas-feiras, à tarde, com transmissão pelo canal do HU no YouTube (www.youtube.com/HUUFSCar). Os eventos também ficarão disponíveis no canal para acesso posterior.
Doação faz parte das ações dos 50 anos da cooperativa
SÃO CARLOS/SP - No mês de maio, a Unimed São Carlos completou 50 anos. Dentre as ações para comemorar as cinco décadas de história, a cooperativa doou um total de 3.100 cobertores para as prefeituras das cidades que compõem sua área de cobertura: São Carlos, Descalvado, Ibaté, Dourado e Ribeirão Bonito. A Unimed São Carlos entrou em contato com os Departamentos Sociais dos municípios para verificar quais eram suas necessidades. A opção pelos cobertores foi definida devido à época do ano.
A entrega da doação aconteceu na manhã desta terça-feira, 15 de junho, na sede administrativa da Unimed São Carlos. Estiveram presentes o presidente da Cooperativa, o médico Daniel Canedo e o diretor administrativo, o médico Humberto Rizzoli, além dos representantes das prefeituras. Pelo município de São Carlos, esteve presente Glaziela Cristiani Solfa Marques, Secretária Municipal de Cidadania e Assistência Social; por Descalvado, estiverem presentes o Prefeito, Antonio Carlos Reschini, o Vice-prefeito Diego Rodrigues da Silva e a Secretária de Assistência e Desenvolvimento Social e Primeira-dama Maria do Carmo Marcatto Reschini; representando Dourado, compareceu a Diretora do Departamento de Assistência Social, Maria Cristina Socorro Panza dos Santos e pelo município de Ribeirão Bonito, estiveram presentes a Primeira-dama, Thais Raele Caregaro, e a Diretora de Assistência e Desenvolvimento Social, Noemi dos Santos Antunes Moura.
A Unimed São Carlos, por fazer parte do cooperativismo, realiza ações de responsabilidade social. Nesses 50 anos de atividade, cada ação teve como objetivo levar conforto, saúde, cultura e lazer para a sociedade e para a população mais vulnerável, reafirmando a força do cooperativismo. Para o presidente, Daniel Canedo, é uma satisfação ajudar nossa região com ações tão valiosas. “Tivemos o prazer hoje de poder entregar cobertores para as cidades da nossa microrregião, onde a Unimed atua. Com muita satisfação, pudemos doar esses cobertores e trazer um pouco de alento e conforto nesse período de frio para as pessoas mais carentes. É muito gratificante, a Unimed como cooperativa médica, fazer um pouco para o bem-estar das pessoas mais carentes. Estou muito orgulhoso disso e da nossa Cooperativa poder ajudar essas pessoas”.
Para Glaziela, Secretária de Cidadania e Assistência Social de São Carlos, a parceria entre a Unimed São Carlos e os municípios é muito importante. “A doação dos cobertores são insumos que vão acolher e apoiar o nosso atendimento à população mais vulnerável, aquelas já atendidas nos CRAS, atendidas pelos serviços públicos, que vão, a partir das avaliações dos técnicos, receber esse recurso a mais, que vem muito ao encontro desse momento que a gente tá vivendo de frentes frias que deve se intensificar. Vai ser um trabalho a mais, um suporte, com essa parceria. A gente quer muito agradecer.”
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