PRESIDENTE BERNARDES/SP - A Vigilância Epidemiológica de Presidente Prudente confirmou mais um caso de Mpox (antiga varíola dos macacos) no oeste paulista. O paciente, um homem de 41 anos, morador de Presidente Bernardes, apresentou sintomas como lesões na pele, febre, inflamação, dor de cabeça, fraqueza e dores nas costas.
Com esse novo diagnóstico, as regiões oeste e noroeste do estado de São Paulo agora contabilizam 12 casos confirmados da doença. A distribuição dos casos é a seguinte: nove em São José do Rio Preto, um em Castilho, um em Presidente Prudente e um em Presidente Bernardes. Em todo o estado de São Paulo, o número de casos positivos chega a 608.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a Mpox como uma emergência de saúde mundial, com surtos epidêmicos registrados em cerca de 15 países do continente africano. A OMS também ressaltou que a versão do vírus que está se espalhando atualmente é diferente da que causou o surto global em 2022.
SINTOMAS E TRATAMENTO
A Mpox, anteriormente conhecida como monkeypox, é uma doença viral que provoca sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, fadiga, ínguas (gânglios linfáticos inchados) e erupções cutâneas. As erupções podem se espalhar pelo corpo, afetando mãos, pés, área genital e boca. O tratamento é focado no alívio dos sintomas, mas casos graves podem resultar em complicações, como infecções na pele, pneumonia e até sepse em pessoas com imunidade comprometida.
SBT Interior
Campanha ‘Alzheimer: É Hora de Agir’ destaca a importância da educação e solidariedade global na luta contra a demência, promovendo respeito, dignidade e inclusão para todos que se encontram nessa condição
SÃO CARLOS/SP - A ABRAz São Carlos realiza a ação anual de conscientização do Dia Mundial da Doença de Alzheimer no sábado, 21 de setembro, entre 9 e 12 horas, na Praça do Mercado Municipal. Esta iniciativa essencial destaca a importância da conscientização e da educação sobre a demência. A ação conjunta reúne o Departamento de Gerontologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Prefeitura Municipal por meio da Secretaria Municipal de Saúde e a Associação Brasileira de Gerontologia.
Na oportunidade, os voluntários e ativistas da longevidade ativa e saudável vão informar sobre a Doença de Alzheimer, formas de tratamento, estratégias de autocuidado do cuidador e familiar da pessoa com demência, bem como conscientização sobre fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento da doença. Além disso, serão abordados os fatores de proteção contra as demências, responsáveis pela redução de risco em 50%.
É Hora de Agir
O Mês Mundial da Doença de Alzheimer (MMDA) é uma iniciativa vital que ressalta a importância da conscientização e da educação em relação à demência. A campanha liderada pela Alzheimer’s Disease International (ADI), ‘É hora de Agir’ com as atividades programadas dentro do ‘Setembro Lilás’ não apenas ilumina os desafios enfrentados por aqueles que vivem com a doença, mas também promove a solidariedade global na busca por soluções e melhores práticas de cuidado.
A demência, particularmente a doença de Alzheimer, representa um dos maiores desafios de saúde pública do século, afetando milhões de famílias em todo o mundo. Por meio de esforços como ocorrem no MMDA, a sociedade pode começar a quebrar as barreiras do estigma e avançar em direção a um futuro em que o apoio e a compreensão prevaleçam para todos os afetados por essa condição.
A doença de Alzheimer e outras demências representam um desafio crescente à saúde global, afetando milhões de indivíduos e suas famílias. Há 55,2 milhões de pessoas vivendo com algum tipo de demência no mundo hoje, número que deve saltar para 78 milhões em 2030 e atingir 139 milhões em 2050, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
“Com a previsão de um aumento significativo no número de casos nas próximas décadas, torna-se imperativo agir agora para mitigar o impacto dessa condição. A conscientização é um passo primordial nesse processo, pois o conhecimento pode desmantelar o estigma que frequentemente acompanha o diagnóstico de demência” ressalta a geriatra, Celene Pinheiro, presidente da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz). A médica considera ainda que ao promover o diálogo e a compreensão, podemos melhorar o acesso ao diagnóstico precoce e aos cuidados especializados, “que são essenciais para a manutenção da qualidade de vida dos afetados”.
Para a diretoria da ABRAz, o respeito e a dignidade são direitos fundamentais de todos, incluindo aqueles que vivem com demência e seus cuidadores. “É vital reconhecer a individualidade de cada pessoa afetada pela demência, valorizando suas características pessoais e experiências de vida. A inclusão social e a participação ativa nas decisões relacionadas aos cuidados de saúde e direitos legais são aspectos que contribuem para a autonomia e independência dos indivíduos, mesmo diante de um diagnóstico de demência”, explica, o terapeuta ocupacional, Phelipe Cabral Nobre, vice-presidente da ABRAz.
Nesse contexto, reconhecer as diferentes fases da doença é importante para fornecer o apoio adequado em cada estágio. “Desde a fase inicial, onde a independência pode ser amplamente mantida, até as fases moderada e severa, que exigem níveis crescentes de assistência, o cuidado deve ser adaptado às necessidades específicas de cada pessoa. A dedicação e o amor são componentes essenciais em todas as etapas do cuidado, oferecendo suporte emocional e prático aos afetados e seus cuidadores”, detalha a psicóloga, Luciana Pontes, Coordenadora da Comissão do Mês Mundial da Doença de Alzheimer 2024, da ABRAz.
Para a presidente da ABRAz, os cuidadores desempenham um papel fundamental e, muitas vezes, enfrentam seus próprios desafios, incluindo o estigma associado ao cuidado de alguém com demência. “A falta de conhecimento e compreensão sobre a experiência de cuidar pode levar ao isolamento e ao estresse. Portanto, é crucial oferecer suporte e recursos adequados aos cuidadores, permitindo-lhes cuidar de seus entes queridos de maneira eficaz e compassiva, ao mesmo tempo em que cuidam de sua própria saúde e bem-estar”, relata Celene.
Neste cenário, a mensagem "Alzheimer: É Hora De Agir" é um chamado à ação coletiva para enfrentar a demência com empatia, educação e esforços de prevenção. “Ao trabalhar juntos, podemos criar uma sociedade mais inclusiva e solidária, onde pessoas com demência e seus cuidadores sejam apoiados e valorizados em todas as etapas de suas jornadas” reforça Phelipe.
Ações Estadual
A ABRAz Regional São Paulo, Federação Brasileira das Associações de Alzheimer (Febraz), Alzheimer’s Disease International (ADI), Crônicos do Dia a Dia, (CDD) e Academia Brasileira de Neurologia (ABN), com patrocínio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), realizam no domingo, 22 de setembro, das 9 às 13 horas, a caminhada do ‘Setembro Lilás’, dentro da campanha ‘Alzheimer: É hora de Agir’.
Além da caminhada, o evento oferecerá atividades de estimulação cognitiva pela equipe do Supera, roda de conversa sobre o Alzheimer e outras demências com médicos neurologistas e geriatras, e a instalação do Cérebro em Ação, do Instituto Rascovski, todos parceiros da ABRAz-SP nesta ação.
Tudo acontecerá em um birô instalado na frente da FIESP, na Avenida Paulista, 1313, em frente à estação Trianon-Masp do Metrô - Bela Vista, São Paulo.
As ações preparadas pela ABRAz para o Mês Mundial da Doença de Alzheimer 2024 (em especial o dia 21 de setembro, data marco da causa) em todas as suas 21 Regionais têm o objetivo de levar ao público esclarecimento sobre a doença, a importância do diagnóstico precoce, promover a redução do estigma e propagar a Associação como fonte de informação e de apoio aos familiares, cuidadores e profissionais de saúde que atendem pessoas com Alzheimer e outras demências.
ABRAz e as associações de Alzheimer em todo o mundo, lideram campanhas de conscientização da sociedade por um mundo sem estigma em relação à pessoa com demência e seus cuidadores. Com esse objetivo, o mês de setembro tem sido dedicado a atividades incluindo a divulgação de informações, caminhadas da Memória, ações sociais, eventos de arrecadação de fundos e aparições na mídia.
Estigma
A campanha "É hora de agir” pelas pessoas com demência, lançada pela ADI, destaca a urgência de abordar o estigma e promover uma sociedade inclusiva e solidária. Com a aproximação do prazo de 2025, os governos são incentivados a adotar e implementar políticas alinhadas com as diretrizes da OMS, garantindo que as pessoas com demência e seus cuidadores possam desfrutar de uma qualidade de vida digna e plena. A colaboração entre países, organizações e a sociedade é fundamental para alcançar esses objetivos e criar um futuro mais promissor para todos os afetados pela demência.
Políticas Públicas
No Brasil, de acordo com a diretriz da diretoria da ABRAz, a recente sanção da Política Nacional de Cuidado Integral às Pessoas com Doença de Alzheimer e Outras Demências representa um avanço significativo na abordagem e no tratamento das demências no país. Esta política, alinhada com o Plano de Ação Global da OMS, destaca a importância de uma estratégia multissetorial, envolvendo saúde, assistência social, direitos humanos, educação, inovação e tecnologia para enfrentar os desafios impostos por estas condições.
Na avaliação de Walquíria Alves, que coordena a Comissão de Políticas Públicas e Controle Social da ABRAz Nacional e está na coordenação adjunta da Comissão Intersetorial de Atenção à Saúde nos Ciclos de Vida, no Conselho Nacional de Saúde, a nova legislação institui diretrizes que enfatizam a construção participativa, a adoção de boas práticas em gestão e a visão de integralidade e interdisciplinaridade. “A política visa não apenas facilitar o diagnóstico de quadros demenciais em tempo adequado, como a Doença de Alzheimer, na atenção primária à saúde e na rede de atenção psicossocial, como também criar uma linha de cuidado eficiente e interdisciplinar que instrumentalize os profissionais da saúde, bem como apoiar as pessoas cuidadoras e promover a conscientização sobre as demências.
Neste contexto, a implementação efetiva desta lei é crucial, especialmente considerando o rápido crescimento da população idosa no Brasil e a projeção de aumento significativo dos casos de demência nos próximos anos. “A capacitação de profissionais de saúde, tanto na rede pública quanto na privada, é um dos pilares desta política, garantindo que os pacientes recebam o cuidado necessário e que as pessoas cuidadoras sejam devidamente apoiados em seu papel essencial”, ressalta Walquíria.
Diagnóstico
Demência é um nome coletivo para as síndromes cerebrais degenerativas progressivas que afetam entre algumas funções cognitivas, a memória, a atenção, o raciocínio e também o comportamento. A doença de Alzheimer responde por aproximadamente 70% dos casos, sendo a demência vascular a segunda mais comum. Os sintomas da Doença de Alzheimer podem incluir: alteração da memória (dificuldade em lembrar eventos recentes; nomes de pessoas, compromissos, onde guardou objetos), alteração da linguagem (dificuldade em encontrar palavras, em expressar e/ou compreender o que as pessoas dizem), dificuldade em desempenhar tarefas rotineiras, como também alterações em comportamento (irritabilidade, apatia).
A demência desconhece limites sociais, econômicos e geográficos. Embora cada pessoa tenha uma experiência única com a demência, a pessoa com demência perda gradativamente a capacidade de cuidar de si e passa a requerer a ajuda de um cuidador, familiar, em todos os aspectos da vida diária. No momento, não há cura para muitos dos tipos de demências, mas é importante saber que tratamentos, orientações e suporte estão disponíveis e são muito efetivos para garantir a funcionalidade da pessoa com demência e a qualidade de vida de todos os envolvidos nesse processo.
IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está intensificando o chamamento para a vacinação contra a dengue, destinada a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Até o momento, o município recebeu 585 doses da vacina, mas apenas 349 crianças foram vacinadas, representando aproximadamente 15% do público-alvo, que é de 2.127 jovens, segundo dados do IBGE.
É importante ressaltar que o município recebe novas doses conforme vai imunizando a população. Ou seja, quanto mais crianças forem vacinadas, mais doses serão disponibilizadas pelo governo estadual para que Ibaté continue ampliando a cobertura vacinal. “A participação dos pais é fundamental nesse processo. Quanto mais vacinarmos, mais vacinas o município irá receber, garantindo que todas as nossas crianças e adolescentes sejam protegidos”, explica Carolina Freire, Coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Ibaté.
Dengue: uma ameaça crescente
Com o avanço dos casos de dengue em todo o país, a vacina se torna uma das principais formas de prevenção, evitando complicações graves que podem levar à hospitalização ou até mesmo ao óbito. O cenário é preocupante, e a baixa adesão à campanha reforça a urgência de sensibilizar pais e responsáveis. “Cada criança vacinada é uma vida protegida. Estamos lidando com uma doença séria, e a vacina é segura e eficaz. Precisamos que a população atenda a esse chamado e se proteja”, afirma a Secretária de Saúde, Elaine Sartorelli.
Vacinação fácil, rápida e gratuita
A vacinação ocorre em todas as unidades de saúde de Ibaté, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 15h. Para vacinar seus filhos, basta que os pais ou responsáveis levem a carteirinha de vacinação e um documento de identificação. O processo é rápido, seguro e totalmente gratuito.
“A baixa adesão preocupa. Recebemos 585 doses, mas até o momento, apenas 349 foram aplicadas. Precisamos alcançar um número maior de vacinados para prevenir um surto da doença. Cada pai e mãe tem a responsabilidade de proteger seus filhos, e a vacina é um dos principais caminhos para isso”, ressalta Elaine.
A Prefeitura de Ibaté segue comprometida com a saúde de seus cidadãos e reforça a importância da vacinação para combater a dengue. Não deixe para depois, vacine seus filhos agora!
Projeto de Iniciação Científica da UFSCar convida voluntárias para avaliação e orientação gratuitas
SÃO CARLOS/SP - Um projeto de Iniciação Científica, desenvolvida no Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem por objetivo compreender o perfil de dor de mulheres com dismenorreia primária (cólica menstrual) em diferentes momentos do ciclo menstrual. O estudo convida voluntárias para avaliação e orientação gratuitas, que acontecerão no Laboratório de Pesquisa em Saúde da Mulher (Lamu) da Universidade. O estudo é realizado pela graduanda Marthynara Barbosa da Silva, sob orientação de Mariana Arias Avila, docente do DFisio.
A dismenorreia, popularmente conhecida como cólica menstrual, é considerada primária quando não está associada a uma doença ginecológica. Passa a ser considerada secundária quando há doenças relacionadas, como endometriose, adenomiose e síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. "Acredita-se que a dismenorreia primária pode tornar a mulher mais sensível à dor durante a sua ocorrência, não somente na região do baixo ventre, como também em áreas diferentes. No entanto, sabe-se que existem muitas mulheres que, por causa da dismenorreia primária, ficam com maior sensibilidade à dor mesmo fora do período menstrual", explica pesquisadora, citando um estudo realizado pelo grupo de pesquisa da UFSCar que evidenciou que a cólica presente desde a adolescência aumenta a chance da mulher ter sensibilização central, um fenômeno que leva a essa maior sensibilidade a diversos estímulos, e também à dor. "Portanto, conhecer o perfil de dor de mulheres durante a cólica, e fora desse período, pode nos ajudar a entender melhor como a cólica pode ser tratada, inclusive pela Fisioterapia", complementa Marthynara Silva.
A expectativa da pesquisa é encontrar uma relação entre a intensidade da cólica menstrual e a presença de sensibilização central, que pode ocasionar o aumento da percepção da dor nas mulheres. De acordo com a graduanda, os resultados da pesquisa serão importantes para nortear a prática clínica dos profissionais que atuam com saúde da mulher, inclusive fisioterapeutas, bem como estimular a busca de estratégias de controle e manejo da dor menstrual tanto para as mulheres que têm a sensibilização central quanto para as que não têm.
Para realizar o estudo estão convidadas mulheres, de 18 a 45 anos, que tenham cólica menstrual (dismenorreia primária) para passarem por avaliação durante duas visitas ao Lamu e para receberem orientação sobre essa condição. As interessadas devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/3B0u5La). Outras informações sobre o estudo podem ser solicitadas à pesquisadora pelo telefone (16)99614-7176 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
SÃO CARLOS/SP - As Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) registraram nestas últimas semanas um acréscimo no número de atendimentos de síndromes respiratórias em virtude da qualidade ruim do ar, causado pelo tempo seco e principalmente pelas queimadas em nossa região.
Segundo a diretora do Departamento de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde, Daniele Robles Antoneli, os atendimentos aumentaram cerca de 40% nas últimas semanas para os pacientes com queixas de doenças respiratórias, inclusive para pacientes que não tem histórico, com isso, as UPA’s estão viabilizando quantidades de profissionais necessários para o número de atendimentos procurados. As UPA’s atendem diariamente cerca de 350 pacientes cada, portanto, nas três unidades são realizados aproximadamente mil atendimentos diários.
Carolina Costa Ferrante, médica da UPA Vila Prado, confirma esse aumento nos atendimentos e explica que crianças e idosos são os mais afetados. “Nós já havíamos notado um aumento de síndromes respiratórias em virtude da estiagem, porém com as queimadas esse aumento de pessoas procurando atendimento se agravou, tanto em crianças como em adultos. Uma das principais síndromes em crianças é a bronquiolite, doenças em que os bronquíolos, que são estruturas que fazem parte dos pulmões, ficam inflamados por causa de contato com um vírus, uma das causas é a inalação de poeira e fumaça, causando desconforto respiratório, chiado no peito e tosse. Já para as crianças com asma diagnosticada, esses sintomas são aumentados, causando um agravamento progressivo dos sintomas, constatamos também um aumento de infecção pulmonar, com tosse produtiva, febre, desconforto respiratório, além das Sinusites, Renites, Renites Alérgicas, causando coriza, coceira no nariz, lacrimejamento dos olhos, todas as doenças estão associadas as queimadas e a qualidade ruim do ar. Os pacientes são acolhidos, atendidos de acordo com a classificação de risco e estabilizados com broncodilatação, corticoterapia, que é o tratamento com anti-inflamatórios e imunossupressores, oxigenoterapia e outros procedimentos, tudo para melhorar o desconforto respiratório. Os pacientes que não respondem a esses medicamentos e que tenham seus sinais vitais alterados, são encaminhados, via Cross, para o atendimento hospitalar, mas a maioria nós conseguimos estabilizar na unidade e tratar ambulatorialmente com acompanhamento nos postos de saúde, quando necessário”.
A médica, explica, ainda, que essas doenças são mais comuns em extremos de idade, em crianças e idosos, que são os principais grupos de risco de doenças respiratórias, porém nessa época de queimadas e com a qualidade do ar ruim, todos estão sofrendo.
“Nós estamos em uma época do ano em que o tempo não condiz com a nossa realidade, estamos em um período de estiagem, seca, queimadas, os pacientes que já tem alguma síndrome respiratória estão sofrendo bastante, a orientação é a lavagem nasal, umidificação do ar, com umidificador ou com bacia de água ou toalhas molhadas, aumentando a umidade do ar que o paciente está respirando para evitar que desencadeie um quadro respiratório, o uso de máscaras também é aconselhado, principalmente para os pacientes que tem propensão a desenvolver essas doenças, pacientes com comorbidades e portadores de alguma síndrome respiratória”, finaliza a médica.
SUÍÇA - O mundo registrou 103.048 casos confirmados em laboratório de Mpox entre 1º de janeiro de 2022 e 31 de julho de 2024, afirmou a OMS (Organização Mundial de Saúde) em relatório divulgado esta semana.
Ao todo, 121 países tiveram registros da doença até então e 229 mortes foram relatadas à OMS.
A organização declarou, no mês passado, a Mpox como uma emergência de saúde pública global pela segunda vez em dois anos, após um surto da infecção viral na República Democrática do Congo que se espalhou para países vizinhos.
A Mpox é transmitida por contato e geralmente é leve, mas pode ser fatal em casos raros. Causa sintomas semelhantes aos da gripe e lesões cheias de pus no corpo.
Em julho deste ano, o número de novos casos aumentou 11,3% em relação ao mês anterior. A maioria dos casos notificados no último mês foram na África (54,3%) e nas Américas (23,1%).
O Brasil é o segundo país com mais casos. Dentre os dez países mais afetados desde 2022 estão Estados Unidos (33.556), Brasil (11.841), Espanha (8.104), República Democrática do Congo (4.395), França (4.283), Colômbia (4.256), México (4.132), Reino Unido (4.018), Peru (3.939) e Alemanha (3.886). Juntos, esses países respondem por 80% do casos relatados globalmente.
Cinco países, no entanto, registraram seus primeiros casos em agosto: Burundi, Costa do Marfim, Quênia, Ruanda e Uganda.
Os dados são coletados por meio de relatórios dos estados-membros à OMS e seus parceiros ou de fontes oficiais dos países.
O pior momento da doença em termos de casos permanece em 2022. Naquele ano, uma cepa do clado 2 foi a responsável pelo surto mundial.
Por enquanto, não existem casos associados à nova cepa no Brasil, mas ao menos dois já foram observados fora da África, na Suécia e na Tailândia. Mesmo assim, autoridades de saúde pública brasileiras já anunciaram medidas contra a doença, como a compra de novas doses de vacina, algo que difere do ocorrido em 2022.
O Brasil contabilizou 1.015 casos comprovados ou prováveis de Mpox em 2024 até o dia 7 de setembro, de acordo com o informe semanal do Ministério da Saúde. São Paulo tem mais da metade dos casos.
Existem dois grandes clados (grupos) do vírus identificados até agora. Na epidemia de 2022, o clado 2 se disseminou pela Europa e região das Américas. Menos agressivo, promovia uma doença mais leve.
O clado 1, que não levou a essa epidemia, ficou restrito à República Democrática do Congo (RDC), na África. Este tipo se mostrou mais agressivo, com maior mortalidade. Atualmente, há uma variante desse vírus chamada clado 1b.
POR FOLHAPRESS
Programa capacita jovens para o mercado de trabalho e destaca talentos que permanecem na instituição
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos realizou a cerimônia de encerramento da 1ª turma de jovens aprendizes, promovida pelo Núcleo de Capacitação de Pessoas da instituição. O evento contou com a presença dos gestores dos setores onde os aprendizes foram designados, celebrando a conclusão de uma jornada marcada por aprendizado, crescimento profissional e a efetivação de vários participantes.
Larissa Carvalho Vanzo Cerra, analista de RH do Núcleo de Capacitação de Pessoas, que conduziu a cerimônia, destacou a importância do programa para o desenvolvimento dos jovens e para a Santa Casa. “Nosso propósito sempre foi claro: cuidar, ensinar e valorizar. Dentro dessa perspectiva, trabalhamos para proporcionar a melhor experiência possível para os jovens. Criamos um ambiente que fosse não apenas educativo, mas também acolhedor e inspirador, onde cada um pudesse crescer e se desenvolver. Ver tantos deles sendo efetivados é uma grande conquista, tanto para os aprendizes quanto para a instituição, que acolheu esses talentos com dedicação.”
O provedor Antonio Valerio Morillas Junior também comentou sobre o impacto do programa. “Esse projeto reflete o compromisso da Santa Casa com a formação de novas gerações. Investir nos jovens é garantir um futuro promissor, tanto para eles quanto para a nossa instituição. A efetivação de vários aprendizes mostra que estamos no caminho certo, valorizando quem se dedica e cresce conosco.”
Ano passado a Prefeitura de São Carlos investiu R$ 2.199.879,91 na compra de remédios por ordens judiciais.
SÃO CARLOS/SP - Os municípios têm uma relação padronizada de medicamentos usados para o tratamento de todas as doenças, a chamada Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME), que compreende medicamentos que são fornecidos nas farmácias dos serviços de saúde no município, atendendo a população de maneira igualitária, conforme previsto na Constituição, porém as medidas judiciais estão onerando cada vez mais os recursos das secretarias municipais de saúde, afligindo os gestores municipais de praticamente todas as cidades do país.
Isso acontece porque as demandas judiciais em saúde têm como característica principal o papel mais interpretativo do Judiciário em relação as responsabilidades do Estado na garantia dos Direitos Sociais. Os Tribunais passaram a entender que como direitos individuais, os direitos sociais, como a saúde, também têm efeitos jurídicos práticos, o que possibilitou a requisição judicial de medicamentos.
Desde então, com base no Art. 196 da Constituição, cidadãos tem ajuizado ações demandando itens de saúde, principalmente medicamentos, aos entes públicos, que tem de arcar com as custas dos processos sob pena de sequestro de verbas.
“Os munícipes quando não encontram o medicamento na lista do alto custo, custeado pelo Governo do Estado, recorrem a medidas judiciais, recebendo um tratamento diferenciado por parte da Justiça, e esse medicamento acaba sempre bancado exclusivamente pelas prefeituras. O que é um erro, pois o Sistema Único de Saúde (SUS) é administrado pelas três esferas: governo municipal, governo estadual e governo federal. Sendo assim, o custo dessa medicação deveria ser dividido entre os três, mas isso na prática não acontece”, explica a secretária de Saúde de São Carlos, Jôra Porfírio.
A judicialização dos medicamentos ocasiona implicações técnicas e administrativas importantes, pois quando o judiciário determina a aquisição aos municípios, tais pedidos carecem de tempestividade obrigando o Poder Público a executar grandes somas de recursos, sem o planejamento orçamentário prévio, e valendo-se de regimes de compra excepcionais, portanto sem que seja possível a negociação do preço.
“Quando o juiz emite um mandado judicial, ele só aciona o governo municipal, até pela facilidade de encontrar o secretário de Saúde para entregar a notificação. Já os representantes dos governos estadual e federal são mais difíceis de serem encontrados. Deixar tudo para o município acaba onerando o orçamento, porque a Prefeitura arca sozinha com aquela quantia, que deveria ser dividida”, finaliza a secretária de Saúde.
De acordo com o Departamento de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde no ano passado foram necessários R$ 2.199.879,91 para a compra de remédios por ordens judiciais. “São medicamentos de altíssimo custo, a exemplo do Libtayo 350 mg, caixa com 1 frasco-ampola com 7 ml, para o tratamento de pacientes com carcinoma cutâneo, hoje custa R$ 53.479,56 a caixa, sendo que para os ciclos iniciais do tratamento o custo pode chegar a R$ 900 mil. Temos muitas ordens também para o Tezspire 210mg (Tezepelumabe), para asma, que custa R$ 12 mil a caixa, além do Palbociclibe que é indicado para o tratamento do câncer de mama que custa R$ 17 mil cada caixa”, relata José Vitor dos Santos Bassetto, diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica.
A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, respeita as decisões judiciais e os direitos do cidadão. Se o indivíduo tem que fazer o tratamento, ele vai fazer, não medindo esforços neste sentido. Mas não pode negar, nem deixar de informar a população, que o custo para atender as ações judiciais é muito alto para o município arcar sozinho.
SÃO CARLOS/SP - Em 2024 já foram registradas 27.379 notificações para Dengue, com 15.166 casos positivos, sendo 14.450 autóctones e 716 importados (170 novos casos).
Para Chikungunya foram registradas 211 notificações, com 177 casos descartados e 4 positivos, sendo 3 autóctones e 1 importado e 34 aguardando resultado de exame. Para Zika foram registradas 84 notificações, com 84 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 3 notificações, com 3 casos descartados.
A cidade contabiliza até o momento 03 óbitos por Dengue. Outros 10 casos continuam em investigação.
Atividade é gratuita e as inscrições estão abertas
SÃO CARLOS/SP - O Grupo Terapêutico de Relaxamento Profundo com a técnica da Yoga Nidra integra uma ação de extensão da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que tem por objetivo desenvolver graus de tranquilidade mental e emocional dos participantes para melhorar a qualidade de vida nas atividades cotidianas. Estão abertas as inscrições para duas novas turmas do Grupo, com início para os dias 17/9 ou 27/9. No total, cada turma realizará sete encontros presenciais, que acontecem na Unidade Saúde Escola (USE), na área Norte do Campus São Carlos da Universidade.
A oportunidade é aberta para todo o público, idade mínima de 18 anos, função cognitiva preservada e disponibilidade de participar presencialmente dos encontros. A atividade é indicada para pessoas que buscam o conhecimento de si em sua forma ampla ou também àquelas que buscam o restabelecimento da saúde.
A Yoga Nidra é uma técnica antiga do Yoga para o estado de relaxamento e de sono profundo, mas com manutenção da consciência. É um método para relaxamento físico, mental e emocional, que desenvolve a memória, o aprendizado e a criatividade. Tem sido aplicado há muitos anos em pesquisas clínicas e científicas evidenciando seus efeitos benéficos para cura de doenças ou para lidar com problemas diversos, tais como insônia, estresse, ansiedade, depressão, baixa autoestima, dores de cabeça, hipertensão arterial, principalmente quando associados a uma origem psíquica, psicossocial ou psicossomática. A prática é realizada na posição deitada, com instrução de exercícios de respiração, relaxamento muscular, percepção dos cinco sentidos e meditação.
Nas turmas atuais haverá o uso complementar de óleos essenciais. Durante os encontros, as atividades incluem vivências de momentos de relaxamento profundo; construção de roteiro básico para a prática pessoal de relaxamento; compreensão sobre as causas básicas das tensões (física e mental) e os principais óleos essenciais que podem contribuir para o relaxamento e tranquilidade mental e emocional; produção de frasco com óleos para uso pessoal de cada participante; compartilhamento de vivências entre o grupo; além de práticas de auto estudo e cuidado de si.
A atividade é coordenada pela professora Paula Giovana Furlan, do Departamento de Terapia Ocupacional da UFSCar, e tem a participação de alunas de graduação e pós-graduação da Instituição. As pessoas interessadas devem se inscrever por este formulário eletrônico (https://forms.gle/
Mais informações pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e pelo whatsapp (16) 3351-8034.
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