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Projeto deve ser concluído até dezembro de 2024, contemplando as fases de diagnóstico situacional, elaboração do documento, implementação gradual e avaliação dos resultados

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) está caminhando para novas definições na sua forma de cuidar. A Instituição está reformulando seu Modelo de Cuidado Assistencial a partir de uma consulta pública aos colaboradores assistenciais e administrativos, aos pacientes e aos seus familiares, e à comunidade acadêmica da UFSCar, composta por estudantes, docentes e pesquisadores que estão atuando no Hospital, para que o documento seja construído. Os próximos dois anos serão de elaboração e implementação progressiva do novo modelo.
A etapa de diagnóstico com os públicos-alvo foi iniciada nesta semana e tem como objetivo mapear a situação atual e alinhamento de expectativas futuras, por meio de entrevistas e visitas aos setores. Conforme explicou a chefe do Setor de Cuidados Especializados do HU, Daniela Olenscki, o modelo que atualmente está em vigência foi elaborado em 2016, mas, ao longo do tempo, o Hospital tem crescido significativamente em estrutura, serviços, número de atendimentos e funcionários, e, por isso, há a necessidade de uma reestruturação.
Para a chefe do Setor de Gestão da Qualidade, Patrícia Vigano, a reestruturação promoverá ainda mais foco nas necessidades e características de cada indivíduo. A proposta é favorecer ainda mais uma "assistência individualizada, humanizada e centrada no paciente e família", afirmou. Os principais benefícios que o modelo já prevê dizem respeito a esse protagonismo do paciente e de seus familiares (acompanhantes) no processo do cuidado. Também é um objetivo contribuir para estimular uma maior atuação interprofissional, favorecendo, consequentemente, a satisfação da equipe com os resultados do cuidado e a formação profissional de qualidade.
A elaboração do documento e implementação seguirá gradualmente até dezembro de 2024, estabelecendo as diretrizes e realizando a avaliação da sustentabilidade do projeto.

ITÁPOLIS/SP - Um menino de cinco anos morreu, na madrugada de terça-feira (26), após ser picado por um escorpião na escola onde estudava na cidade de Itápolis, no interior de São Paulo.

Segundo a prefeitura da cidade, citada pelo 'G1', Lorenzo Benício de Moraes Ramalho foi picado no pé, na segunda-feira, quando foi beber água no pátio da escola que está em obras para ampliação. O menino estava de chinelos.

O aluno foi prontamente socorrido no local e, em seguida, encaminhado para a cidade de Ibitinga para receber tratamento médico. Lorenzo não recuperou e, na madrugada desta terça-feira, acabou morrendo.

A prefeitura informou que a escola foi desparasitada em julho e que o local é limpo diariamente.

Foi declarado luto de três dias em homenagem ao menino.

 

 

NOTÍCIAS AO MINUTO

ARARAQUARA/SP - Até os 4 anos de idade, a rotina da pequena Valentina era como a de tantas crianças da mesma idade. Em meio às brincadeiras em casa, no Jardim Arangá, em Araraquara, ela frequentava a escola, fazia balé e natação.

Foi quando a mãe, Iara Cristina Vieira da Silva, detectou algumas manchas no corpo da menina que indicavam uma possível alergia. Após o primeiro atendimento no setor de urgência e emergência, que descartou o quadro alérgico, foram constatadas alterações hematológicas severas, que exigiu um encaminhamento para uma unidade especializada.

A família, então, foi atendida pelo Hospital Amaral Carvalho, de Jaú, referência nacional no tratamento do câncer porque a suspeita era de que a criança estivesse sendo acometida por uma leucemia. O diagnóstico, no entanto, que só foi possível após 30 dias de internação, apontou aplasia medular.

A doença, também conhecida como anemia aplástica, afeta a medula óssea e provoca uma produção reduzida de células. O caso da garota Valentina é ainda mais grave: o organismo não produz novas células. Com isso, o tratamento possível é o transplante de medula óssea.

Em casos assim, a maior dificuldade é encontrar um doador compatível. A primeira busca – e também a maior probabilidade – é no núcleo familiar imediatamente mais próximo. Segundo a

Associação da Medula Óssea do Estado de São Paulo (AMEO), nos transplantes de medula não é obrigatório que doador e receptor tenham a mesma tipagem sanguínea (A, B, O, AB), pois são transplantadas as células-tronco que fabricam o sangue. Se, por exemplo, o paciente tem tipagem A e o doador tem tipagem B, depois da pega da medula o paciente vai aos poucos trocar a tipagem dos seus glóbulos vermelhos para produzir sangue de tipagem B.

A Associação, em sua página oficial, explica que a compatibilidade necessária nos transplantes de medula chama-se HLA (Human Leukocyte Antigen), que está no nosso código genético e leva à produção de proteínas que ficam em todas as células do corpo.

Herdamos nossa tipagem HLA metade do pai e metade da mãe. Assim, cada irmão tem 25% de chance de ter herdado a mesma tipagem HLA de seus pais. Dois irmãos que herdaram o mesmo HLA dos pais são irmãos com HLA idêntico. Se somente a parte de um dos pais foi herdada igual, chama-se “haploidêntico”. Irmãos de mesmo pai e mesma mãe têm 25% de chance de ter herdado a mesma tipagem HLA. Transplantes entre irmãos são feitos há quase 50 anos e tem os melhores resultados.

No caso da menina Valentina, o número de doadores potenciais se reduziu. Com o pai falecido, foram feitas as análises da mãe e de um irmão por parte de pai. A mãe apresentou uma compatibilidade de 50%, enquanto o meio-irmão de cerca de 30%.

Em casos assim, é comum se buscar pessoas compatíveis na base de voluntários cadastrados. Atualmente, no Brasil, são cerca de 5 milhões de doadores incluídos no REDOME – Registro de Doadores Voluntários de Medula Óssea.

Enquanto aguarda um doador compatível, Valentina segue internada em Jaú, onde está já há cerca de dois meses. A família reforça o apelo para que mais pessoas se cadastrem no sistema nacional de doador de medula para que, além de aumentar as chances da menina, outras pessoas possam ser salvas no país.

Para obter informações sobre como coletar material para ser um doador, basta entrar em contato com o hemonúcleo mais próximo. Em Araraquara, o Hemonúcleo Regional de Araraquara “Professora Doutora Clara Pechmann Mendonça” atende por meio do telefone (16) 3301-6102, das 7h10 às 16h. Em Jaú, o Hemonúcleo situa-se no Hospital Amaral Carvalho e atende por meio dos telefones (14) 3602-1355 ou (14) 3602-1356.

 

 

Luis Antônio / PORTAL MORADA

ÁFRICA - Os casos de cólera estão a aumentar em todo o mundo, segundo a OMS. Sete países são particularmente afetados, muitos deles em África - apesar de, na realidade, ser fácil prevenir a doença, lembram especialistas.

O número de casos de cólera em 2022 duplicou em relação ao ano anterior, de acordo com um relatório recente divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2021, a organização registou cerca de 223.000 infeções de cólera em todo o mundo, de acordo com o relatório. No ano seguinte, registaram-se mais de 472.000 casos em 44 países diferentes.

De acordo com o relatório da OMS, aumentou também a dimensão dos surtos. Sete países registaram, cada, mais de 10.000 casos de cólera em 2022: Camarões, Malawi, Nigéria, Somália; República Democrática do Congo (RDC), Síria e Afeganistão.

Ainda assim, os números de 2022 ainda estão muito abaixo dos casos de cólera registados em 2017 ou 2019. No entanto, a tendência continua a ser de aumento este ano, conclui a OMS.

 

Bactéria contamina água

"Na verdade, a doença da cólera é muito controlável", diz Daniel Unterweger, microbiologista da Universidade de Kiel e do Instituto Max Planck de Biologia Evolutiva em Plön, na Alemanha.

A bactéria da cólera "Vibrio cholerae" não se propaga pelo ar nem infeta as pessoas através do trato respiratório, como acontece com vírus como a gripe ou SARS. A Vibrio cholerae é ingerida por via oral, ou seja, através da boca - o que acontece normalmente através da ingestão de água contaminada com a bactéria.

É assim que as bactérias entram no corpo humano, onde muitas vezes passam despercebidas e não causam quaisquer sintomas na pessoa infetada. No entanto, a pessoa infetada expele a bactéria e, desta forma, pode infetar outras pessoas.

A cólera também pode provocar diarreia grave e até a morte. Mas, em muitos casos, isso poderia ser evitado, porque a cólera pode ser facilmente tratada, diz Daniel Unterweger. Na maioria dos casos, as pessoas infetadas podem ser tratadas com sucesso com um soro contendo sais e açúcar, administrado por via intravenosa ou oral.

Existem também vacinas que podem ser administradas por via oral e que garantem uma boa proteção, pelo menos durante alguns anos. No entanto, de acordo com as estimativas da OMS, todos os anos morrem entre 21.000 e 143.000 pessoas devido a esta infeção bacteriana. A cólera pode ser fácil de prevenir e tratar, mas apenas quando as circunstâncias o permitem.

 

Guerras, catástrofes e fugas

"A cólera é contraída através da ingestão oral da bactéria da cólera. Isto significa que dois fatores têm de estar presentes: Primeiro, a bactéria deve estar presente no ambiente, por exemplo, num rio. E, em segundo lugar, a pessoa tem de entrar em contacto com o rio, por exemplo, bebendo água do rio", explica o microbiologista Unterweger.

A água potável é o pré-requisito mais importante para prevenir as doenças causadas pela cólera. No entanto, as catástrofes naturais, como as inundações na Líbia ou o terramoto em Marrocos, destroem as infraestruturas e aumentam o risco de os esgotos contaminados com fezes entrarem na água potável - e, consequentemente, também na bactéria da cólera.

As guerras podem ter um efeito destrutivo semelhante: não só é negado o acesso a água potável, como também impossibilitado o tratamento atempado da doença da cólera.

 

Efeitos da crise climática

A crise climática é um duplo fator de propagação da bactéria, explica o microbiologista Unterweger. "Quanto mais quentes as águas se tornam, mais as bactérias da cólera se multiplicam". Isto também aumenta o risco de infeção.

Além disso, o aquecimento do clima contribui para que cada vez mais pessoas abandonem os seus habitats, porque as secas ou outras condições meteorológicas extremas as obrigam a migrar. "Estas pessoas chegam facilmente a locais sem infraestruturas de higiene locais suficientes e acabam por ser infectadas", afirma Unterweger.

A OMS também refere no seu relatório que os campos de refugiados são particularmente vulneráveis a surtos de cólera.

As medidas para conter a pandemia do coronavírus também mantiveram os casos de cólera sob controlo nos últimos anos, diz o relatório da OMS sobre os números comparativamente baixos desde 2019.

A OMS gostaria de ter erradicado a infeção até 2030. No entanto, a crise climática e o consequente aumento de fenómenos meteorológicos extremos, que por sua vez destroem infraestruturas e obrigam as pessoas a fugir, levam Unterweger a suspeitar que não nos livraremos da cólera tão rapidamente.

 

 

Julia Vergin / DW BRASIL

BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na segunda-feira (25) um novo medicamento para tratamento de diabetes tipo 2. O Mounjaro, da farmacêutica Eli Lilly, tem como princípio ativo a tirzepatida, que age no controle do açúcar no sangue em adultos com a doença, combinado com dieta e exercícios físicos. O remédio está disponível em formato de caneta injetável.

De acordo com a Anvisa, estudos mostram que a tirzepatida reduz de forma significativa a quantidade de hemoglobina glicada no sangue, o que indica o controle de açúcar. Essa redução contribui para queda do risco de doença microvascular, cegueira, insuficiência renal e amputação de membros. 

“Outro benefício dessa droga é a mudança favorável do peso corporal (perda de peso), uma vez que o sobrepeso e a obesidade contribuem para a fisiopatologia do DM2 [diabetes tipo 2]”, informa publicação da Anvisa 

A tirzepatida funciona como o primeiro receptor de dois hormônios produzidos no intestino: o polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP) e o peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1). Com isso, aumenta a quantidade de insulina produzida pelo pâncreas, ajudando no controle glicêmico no sangue.  

Diabetes tipo 2 

Estima-se que quase 463 milhões de pessoas no mundo, de 20 a 79 anos, têm diabetes. Desse total, o diabetes tipo 2 é responsável por quase 90% dos casos. No Brasil, são quase 17 milhões de adultos com a doença.  

A doença é caracterizada pela produção insuficiente de insulina, hormônio que mantém o metabolismo da glicose. É uma das principais causadoras de insuficiência renal, cegueira, amputação e doença cardiovascular, complicações que podem levar à morte.  

Pelas projeções, 578,4 milhões de pessoas estarão vivendo com diabetes em 2030, e mais de 700 milhões em 2045. O aumento está relacionado à tendência crescente de obesidade da população, alimentação não saudável e falta de atividade física.

 

 

Por Carolina Pimentel – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - Na manhã de ontem, 24, uma criança morreu na UPA Santa Felícia, em São Carlos. Segundo relatos da mãe, a criança começou a passar mal na 6ª feira (22), e foi atendida primeiro em Ibaté, onde residem, depois em uma unidade particular em São Carlos. Como permanecia com dores e aparente hemorragia na boca, foi levada a UPA Santa Felícia, porém já chegou sem sinais vitais.

O corpo foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para saber a causa da morte. Também foi recolhido material e encaminhado ao IAL (Instituto Adolfo Lutz) de Ribeirão Preto para verificar se a criança estava com alguma arbovirose como Dengue, Zika ou Chikungunya.

SÃO CARLOS/SP - A Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para o Transplante (CIHDOTT) do Hospital Unimed São Carlos – Unidade I, em parceria com o Núcleo de Desenvolvimento de Pessoas, realizou o evento #SOUDOADOR. “DOE ÓRGÃOS, DOE VIDA!”. O evento foi realizado no Anfiteatro da Unimed São Carlos e contou com a presença de profissionais da área da saúde, estudantes de cursos Medicina e Enfermagem, além da Diretoria Executiva da Unimed Unimed São Carlos, representada pelo Fabrizio Margarido Albertini, Vice-Presidente, Alexandre Scalli, Diretor Financeiro, e Leonardo Iezzi, Diretor Administrativo. 

 

A abertura do evento foi feita pelo Fabrizio Margarido Albertini, Vice-Presidente da Unimed São Carlos, pelo Victor Hugo Maion, Diretor Técnico do Hospital Unimed – Unidade, Fabio Augusto Vasilceac, médico urologista e Coordenador Médico da CIHDOTT e pela Coordenadora Assistencial Hospitalar, Vanessa Marolla B. Antonio.  


Na sequência, foram apresentados todos os membros que compõe a CIHDOTT e Fabio Augusto Vasilceac iniciou a palestra explicando as funções e responsabilidades da Comissão. Em seguida, aconteceu a palestra do Coordenador Médico da Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Ribeirão Preto, Marcelo Boaventura, que explicou sobre a lista de espera, toda a logística desde a captação até a efetiva doação, além de enfatizar a importância da família do doador.  


Além das palestras, a ação contou com dois relatos de experiência: de um paciente que recebeu o transplante de rim e de um familiar de uma paciente que teve morte encefálica e foi possível a captação dos órgãos.  


O encerramento do evento ficou por conta do grupo de musicalização do Hospital - Unidade I, que fez uma linda apresentação da música Dias Melhores – Jota Quest.  

BROTAS/SP - A Secretaria de Saúde, por meio do Ambulatório de Saúde Mental - NAAPS, com apoio da Secretaria de Educação promoveu ações da Campanha Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio nas escolas da cidade.

Palestras foram realizadas pelos psicólogos Renan de Oliveira e Beatriz Crozera, acompanhados de Maria Estela Gomes de Oliveira Perez, Coordenadora do NAAPS.

No encontro com os alunos foi abordado a importância do tema e o seguimento histórico do símbolo da campanha, com orientações detalhadas do passo a passo de como acolher e amparar pessoas que necessitam de apoio. Os psicólogos explicaram as características daqueles que apresentam dificuldades de se comunicar/expressar, isolamento, depressão e que se excluem da interação com os demais a sua volta. Houve, ainda, orientações de buscarem ajuda nos serviços que ofertam assistência em Saúde Mental, como em grupos que convivem.

Os encontros aconteceram nas escolas Dinah, Álvaro Callado, Sinhá e Construindo e foram classificados como proveitosos, sendo que em todos os estabelecimentos de ensino os alunos se mostraram interessados ao assunto.

Nas visitas fora ressaltada a relevância do Órgão Centro de Valorização a Vida (CVV), que atua de forma gratuita e anônima, prestando socorro imediato, através de ligação telefônica (188) ou por chat online, havendo a possibilidade de contato por carta ou conversa pessoal com um voluntário nos endereços disponibilizados no próprio site. O CVV atende Bauru e região, além dos demais estados cadastrados.

Por fim, foi apresentado os meios de acolhimento que o município oferece, sendo eles intuições como o NAAPS, Pronto Socorro do Hospital Santa Terezinha e Unidades Básicas de Saúde.

 

 

PMB

USP de São Carlos faz chamada de pacientes                 

 

SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e o Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF), alocado no mesmo Instituto uma nova pesquisa-piloto para tratamento de fissuras mamárias, um projeto que irá durar trinta dias com chamada de dez pacientes lactantes voluntárias, com idades iguais ou superiores a 18 anos.

O novo tratamento, com supervisão do Comité de Ética, é feito através de aplicação de laser nas fissuras mamárias, sendo que este projeto também abrirá um espaço para difundir orientações para futuras mães, tendo em vista prevenir o aparecimento de fissuras nos seios, resultado de diversos fatores como o posicionamento da mãe e do bebê na hora da amamentação.

A pesquisadora fisioterapeuta, Drª Sabrina Peviani*, será a responsável por este projeto, lembrando que essas fissuras geralmente ocorrem mais no início da amamentação e também através de um conjunto de fatores que levam a esse quadro. “Faremos uso de dois instrumentos importantes: o primeiro, passar as orientações às lactantes e o segundo, o tratamento com laser. Para o tratamento das fissuras, com o uso da nossa tecnologia, calculamos a realização de entre três e seis sessões em cada paciente e em dias alternados. Conforme forem sendo obtidos os resultados desta primeira fase do projeto, iremos ainda este ano fazer uma chamada de cem lactantes que tenham fissuras mamárias para consolidar a pesquisa e com ela publicar um artigo científico, sendo que já sabemos que o laser é uma indicação para esse tratamento”, pontua a pesquisadora, acrescentando que nesta chamada de dez lactantes, apenas não poderão se inscrever pacientes que tenham algum processo infeccioso, como, por exemplo, candidíase e histórico oncológico ativo. “Ainda, acreditamos que o uso da tecnologia e da metodologia proposta, seja um divisor de águas na qualidade de amamentação do bebê e sem dores para as mamães”, acrescenta a pesquisadora.

Os pesquisadores vêem benefícios muito grandes neste tratamento rápido, não-invasivo e indolor, atendendo a que a amamentação não é um processo fácil. Sabrina Peviani espera que com esse seu projeto possa auxiliar essas lactentes, principalmente minimizando as dores causadas pelas fissuras mamárias, que são o primeiro passo para o desmame precoce, podendo esse quadro levar a infecções mais complexas.

Com uma nova metodologia na aplicação do laser, este tratamento insere-se numa evolução dos equipamentos e protocolos desenvolvidos no IFSC/USP, em prol da sociedade, e que tem trazido vários benefícios aos mais diversos tipos de pacientes - tratando dores, doenças crônicas, etc.. Agora, com este tratamento, chegou a vez de se procurar uma melhora da qualidade de vida para as lactantes e para os bebês já no início de suas vidas. O projeto ocorre sob orientação do Prof. Vanderlei Bagnato e com a colaboração do Dr. Aquino Aquino, coordenador da Unidade de Terapia Fotodinâmica da Santa Casa, uma unidade clínica do IFSC/USP.

As lactantes interessadas em participar deste projeto-piloto deverão se inscrever, desde 18/09, na Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF), localizada na Santa Casa da Misericórdia de São Carlos (SCMSC).

Contato - (16) 3509-1351 Secretária - Mônica

*Sabrina Peviani (44) é Fisioterapeuta, formada na UFSCar em 2003, com Doutorado e Pós-Doutorado na mesma Universidade. Atua na área de Fisioterapia de Saúde da Mulher, sendo autora deste projeto-piloto de Pós-Graduação no IFSC/USP.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Esportes e Cultura, e em parceria com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), realiza, no domingo (24/09), a Caminhada de Conscientização ao Mês Mundial da Doença de Alzheimer, evento que neste ano acontece no Parque do Kartódromo com início previsto para às 8h.
A atividade terá inscrição gratuita sendo realizada no próprio local e não é necessário agendamento prévio. A caminhada ocorre dentro do próprio parque e tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância dos hábitos saudáveis, bem como auxiliar na prevenção ao Alzheimer e outras doenças.
Segundo a terapeuta ocupacional e coordenadora científica da ABRAz Sub-regional São Carlos, Ana Claudia Barros, o evento reúne função social e de qualidade de vida. “Queremos chegar ao maior alcance possível com esta iniciativa, para as pessoas pensarem e praticarem hábitos saudáveis que protejam contra a demência”, disse a coordenadora.

CAMPANHA – A campanha do Mês Mundial de Alzheimer de 2023 com o tema “Nunca é cedo, nunca é tarde”, dá destaque aos fatores de risco como alerta na busca de uma melhor qualidade de vida, como ainda enfatiza que boas práticas com alimentação saudável, exercício físico e estimulação cognitiva podem prevenir ou retardar o início da demência.
Estudos científicos apontam que é de igual importância incluir a redução contínua do risco também para as pessoas que já foram diagnosticadas com alguma perda cognitiva. Como o número de pessoas que vivem com demência deve quase triplicar até 2050, nunca foi tão fundamental reconhecer os fatores de risco associados às doenças neurodegenerativas e tomar medidas proativas para a redução de risco  
Além de desafiar o estigma sobre demência e de promover uma melhor compreensão da doença, é possível trabalhar juntos para reduzir o impacto da demência sobre os indivíduos, as famílias e a sociedade como um todo. 
O Relatório Mundial de Alzheimer deste ano aborda a redução do risco de demência, analisando os fatores vinculados com a redução de riscos, incluindo essa redução ao longo da vida e as medidas para diminuir o risco de demência, bem como o papel do governo em proporcionar mudanças sistêmicas que promovam a redução do risco e a importância da pesquisa na área da demência.
No Brasil, um estudo sobre a prevalência de demência em idosos estimou que existem 1,8 milhão de brasileiras e brasileiros vivendo com a doença e mais 2,3 milhões de pessoas apresentando algum tipo de comprometimento cognitivo. Na América Latina, espera-se um aumento de 200% no número de casos de demência até 2050, o dobro da estatística projetada para os Estados Unidos.

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