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SÃO CARLOS/SP - O vereador Fábio Zanchin (MDB) anunciou a liberação ao município de São Carlos de recursos de emenda ao orçamento federal, encaminhada pelo deputado federal Luiz Carlos Motta (PL),  no valor de R$ 1 milhão. A verba foi solicitada pelo vereador, para ser destinada a investimentos na pasta da saúde.

O recurso, segundo Fábio Zanchin, vai atender ao custeio dos serviços de assistência hospitalar e ambulatorial, que vem atualmente apresentando grande defasagem. “É importante considerar que na área da Saúde São Carlos atende à população da região, por exemplo, a Santa Casa é referência para seis municípios, além de nossa cidade com 240 mil habitantes”, observou o vereador.

Fábio Zanchin expressou agradecimentos ao deputado Luiz Carlos Motta e reiterou seu compromisso de buscar recursos para investimentos na área de saúde em São Carlos.

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, informa que nesta sexta-feira, 22, das 7h às 16h, está aberto o agendamento de consultas para Oftalmologista e Ortopedista.

O agendamento deverá ser realizado exclusivamente por telefone no Ambulatório Médico Municipal de Especialidades “Doutor Ivo Morganti”, através dos números (16) 3343-1102, (16) 3343-1158 e (16) 3343-1176, e nas demais unidades, de forma presencial.

A Secretaria de Saúde alerta que o agendamento no Ambulatório Médico Municipal, só será realizado por telefone, de forma presencial não serão efetuados os pedidos de consultas. É importante lembrar que apenas nas Unidades dos bairros é realizado o agendamento de forma física.

Os pacientes com mais de 01 ano sem retornar com o especialista, é necessário um novo encaminhamento.

As pessoas que efetuarem o agendamento de forma presencial, devem procurar a Unidade de Saúde mais próxima para agendar a consulta. No ato do agendamento, o usuário deve ter em mãos documento de identidade, CPF e o Cartão do SUS.

 

RELAÇÃO DOS BAIRROS E UNIDADES PARA AGENDAMENTO:

• Santa Terezinha, Vila Tamoio, Centro, Jardim Mariana, São Benedito, Encanto do Planalto, Jardim das Palmeiras II, Popular e Banco da Terra – Ambulatório Médico Municipal de Especialidades “Doutor Ivo Morganti”.

• Jardim Icaraí – PSF Icaraí.

• Jardim Mariana e Bandeirantes – PSF Mariana.

• Jardim América, Esfer e Jardim Cruzado – PSF Esfer.

• Jardim Popular – PSF Popular.

• Jardim Cruzado I – UBS Cruzado.

• Jardim Cruzado II – PSF Cruzado 1.

• Domingos Valério, Residencial Mariana, Jardim do Bosque, Jardim Menzani, Antônio Moreira (CDHU), Residencial Jequitibá I e II – UBS Santa Teresinha.

SÃO CARLOS/SP - A vereadora Cidinha do Oncológico destinou emenda parlamentar no valor de R$ 50 mil para contribuir com obras de melhorias na Unidade Básica de Saúde da Vila Izabel, na zona sul da cidade. Entre as melhorias destacam-se a instalação de gradil de proteção ao redor da unidade e várias outras iniciativas que contribuíram para elevar a qualidade dos serviços de saúde oferecidos à comunidade.

 “As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são a porta de entrada para os cuidados de saúde e desempenham um papel fundamental na promoção do bem-estar da população”, afirmou Cidinha, ao enfatizar que saúde pública é uma prioridade em qualquer comunidade e uma preocupação de seu mandato.

Sobre a instalação das grades na unidade, observou que elas visam proporcionar segurança aos pacientes e funcionários da UBS, além de proteger as instalações  contra atos de vandalismo e invasões. , “As grades garantem um ambiente seguro para os pacientes que aguardam atendimento ou tratamento médico e também contribuem para a estética e a valorização do espaço, tornando-o mais convidativo e agradável para a comunidade”, acrescentou.

EUA - Cada vez mais norte-americanos morrem por overdose de fentanil, à medida que uma nova onda da epidemia de opioides começa a se espalhar pelas comunidades dos quatro cantos do país.

Há seis anos, Sean morreu de uma overdose acidental por fentanil em Burlington, no Estado de Vermont. Ele tinha 27 anos.

– Cada vez que ouço falar de uma perda devido ao abuso de substâncias, meu coração se parte um pouco mais – escreveu a mãe dele, Kim Blake, em um blog dedicado ao filho em 2021.

– Mais uma família despedaçada. Sempre de luto pela perda de sonhos e celebrações.

Dessas mortes, mais de 66% estavam ligadas ao fentanil, um opioide sintético 50 vezes mais poderoso que a heroína.

O fentanil é um produto farmacêutico que pode ser prescrito por médicos para tratar dores intensas.

Mas a droga também é fabricada e vendida por traficantes.

A maior parte do fentanil ilegal encontrado nos EUA é traficado a partir do México e usa produtos químicos provenientes da China, de acordo com o Drug Enforcement Administration (DEA), órgão federal encarregado da repressão e do controle de narcóticos.

Em 2010, menos de 40 mil pessoas morreram por overdose de drogas em todo o país, e menos de 10% dessas mortes estavam ligadas ao fentanil.

Naquela época, as mortes eram causadas principalmente pelo uso de heroína ou opioides prescritos por profissionais de saúde.

A mudança de cenário é detalhada num estudo divulgado recém-publicado por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA).

O trabalho examina as tendências nas mortes por overdose no país entre 2010 e 2021, utilizando dados compilados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.

Os dados mostram claramente como o fentanil redefiniu as overdoses nos Estados Unidos na última década.

"O aumento do consumo de fentanil fabricado ilicitamente deu início a uma crise sem precedentes", escreveram os autores do artigo.

Praticamente todos os cantos dos EUA, do Havaí a Rhode Island, foram tocados pelo fentanil.

O aumento das mortes relacionadas à droga foi observado pela primeira vez em 2015, revelam as estatísticas.

Desde então, o entorpecente se espalhou pelo país e a taxa de mortalidade cresceu de forma acentuada.

– Em 2018, cerca de 80% das overdoses por fentanil aconteceram a leste do rio Mississippi – disse à agência britânica de notícias BBC Chelsea Shover, professora assistente da UCLA e coautora do estudo.

Mas, em 2019, "o fentanil passa a fazer parte do fornecimento de drogas no oeste dos EUA e, de repente, esta população que estava resguardada também ficou exposta, e as taxas de mortalidade começaram a subir", segundo a pesquisadora.

Na pesquisa recente, os especialistas alertam para outra tendência crescente: as mortes relacionadas ao consumo de fentanil em conjunto com drogas estimulantes, como a cocaína ou a metanfetamina.

Essa tendência é observada em todos os EUA, embora de formas diferentes devido aos padrões de consumo que diferem de região para região.

Os investigadores encontraram, por exemplo, taxas de mortalidade mais elevadas relacionadas ao consumo de fentanil e cocaína em Estados do nordeste dos EUA, como Vermont e Connecticut, onde os estimulantes geralmente são de fácil acesso.

Mas em praticamente todos os cantos do país, da Virgínia à Califórnia, as mortes foram causadas principalmente pelo uso de metanfetaminas e fentanil.

Blake, que também é médica, disse que seu filho usava cocaína esporadicamente, embora o exame toxicológico tenha encontrado apenas fentanil em seu organismo.

Ela aprendeu que muitos misturam diferentes substâncias para obter uma sensação prolongada.

– Não é nenhuma surpresa para mim esse aumento tão grande nas combinações de estimulantes e opioides – observa Blake.

Quando o fentanil chegou pela primeira vez aos EUA como parte do tráfico, "muitas pessoas não o queriam", lembra Shover. Mas o opioide sintético tornou-se amplamente disponível porque é mais barato de produzir em comparação com outras drogas.

Ele também é altamente viciante, isso significa que dependentes ficam expostos ao entorpecente e muitas vezes o procuram como uma forma de evitar abstinências dolorosas relacionadas a outras substâncias.

Nos EUA, o estudo identificou que Alasca, Virgínia Ocidental, Rhode Island, Havaí e Califórnia como os Estados com as taxas mais elevadas de mortes por overdose em que há mistura de fentanil e estimulantes.

Esses locais têm taxas historicamente altas de uso de drogas, segundo Shover. Com a chegada do fentanil, esse consumo tornou-se ainda mais letal.

 

Um problema que atravessa classes sociais

A crise dos opioides tem sido tradicionalmente retratada como um "problema dos brancos", destaca Shover.

No entanto, o estudo recente revelou que os afro-americanos estão morrendo ao combinar fentanil e estimulantes a taxas mais elevadas, em todas as faixas etárias e limites geográficos.

Para Rasheeda Watts-Pearson, especialista em redução de danos baseada em Ohio, nos EUA, os dados refletem o que é visto na prática.

Ela faz um trabalho de divulgação com a A1 Stigma Free, uma organização fundada há apenas oito meses para combater um aumento notável de mortes por overdose na comunidade afro-americana de Cincinnati.

Como parte do trabalho, Watts-Pearson visita frequentemente barbearias, bares e mercearias para falar com as pessoas sobre os impactos do fentanil.

Ela considera que há falta de conscientização sobre o tema, motivada em parte pelas disparidades históricas de saúde vivenciadas por grupos raciais e étnicos.

Mesmo as campanhas de marketing feitas para conscientizar sobre a crise dos opioides não incluem a experiência dos negros americanos, critica ela.

– Se eu dirigir até a cidade de Avondale agora mesmo, há um outdoor que fala sobre a 'Crise dos Opioides', mas na mensagem aparecem duas pessoas brancas – exemplifica Watts-Pearson.

Ela aponta que as drogas misturadas com fentanil são uma grande barreira para a comunidade. Segundo a ativista, muitas pessoas acabam consumindo o entorpecente sem saber, e desenvolvem uma dependência.

– Os legistas veem pessoas com overdose que morreram por causa de cocaína, crack e vestígios de fentanil – diz ela.

"Isso está infiltrado na comunidade negra e não há gente suficiente falando sobre o assunto."

 

Uma quarta onda

O abuso de fentanil em combinação com outras drogas marca o início de uma "quarta onda" da crise nos EUA, avaliam os pesquisadores.

A primeira onda de overdoses aconteceu no final dos anos 1990, com mortes por opioides com prescrição médica. Em 2010, houve uma segunda onda de overdoses, dessa vez causadas por heroína. E em 2013, surgiu uma terceira onda, graças à proliferação de drogas ilícitas análogas ao fentanil.

Especialistas como a professora Shover alertam que as opções de tratamento para a quarta onda não acompanham a demanda.

– Nosso sistema de tratamento contra dependência geralmente se concentra em uma droga de cada vez – conta ela.

– Mas a realidade é que muitos usuários usam mais de um tipo de droga.

Para manter viva a memória de seu filho, Blake decidiu falar abertamente sobre a perda e tenta ajudar outras famílias a passar pela mesma dor.

– Todo mundo tem uma história e, para um pai que perdeu um filho, isso dura para sempre – diz ela.

Seu filho fez tratamentos contra dependência algumas vezes.

A experiência ensinou à Blake que as opções terapêuticas variam de Estado para Estado e, em muitos casos, o que está disponível não é suficiente.

– O ideal seria que as pessoas recebessem tratamento rapidamente, sempre que quisessem e a longo prazo – destaca ela.

Blake também sugere a criação de locais para a prevenção de overdose, onde as pessoas pudessem usar drogas com segurança e sob supervisão.

Esses lugares estão amplamente disponíveis no Canadá, que tem a sua própria crise de fentanil, mas existem apenas duas instalações do tipo nos EUA inteiro.

Acima de tudo, Blake apelou à compaixão e à compreensão para aqueles que lutam contra o uso de substâncias.

– A maioria das pessoas com quem converso dizem que seus filhos não queriam morrer.

 

 

Por Redação, com BBC

BRASÍLIA/DF - A vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV) já está disponível gratuitamente no Brasil desde 2014. No entanto, levar a proteção contra esse vírus a crianças e adolescentes tem sido um esforço com resultados muito aquém do necessário.

Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) mostram que em 2021 apenas 37% dos adolescentes do sexo masculino receberam essa vacina no país, enquanto o Programa Nacional de Imunizações (PNI) tem como meta imunizar 80% desse público alvo.

A importância da imunização contra esse vírus na adolescência se deve ao fato de que parte de seus sorotipos é considerada altamente cancerígena, e a proteção da vacina é maior se realizada antes do início da vida sexual, já que esse vírus é causador de infecções sexualmente transmissíveis (IST). A vacina também é considerada a forma mais eficaz de prevenção, já que o HPV pode ser transmitido em relações sexuais mesmo com o uso de preservativo.

A associação do HPV ao câncer supera a de outros agentes infecciosos conhecidos, como os vírus da Hepatite B e C, que podem causar câncer de fígado e leucemia; a bactéria Helicobacter pylori, associada a câncer de estômago, esôfago, fígado e pâncreas; e o vírus Epstein-Barr (EBV), cuja infecção pode evoluir para linfomas e carcinoma nasofaríngeo.

A prevenção contra o HPV se torna ainda mais importante pela sua grande circulação. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, estudos indicam que 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas, e essa porcentagem pode ser ainda maior em homens.

Estima-se que entre 25% e 50% da população feminina e 50% da população masculina mundial esteja infectada pelo HPV. A maioria dessas infecções, porém, é combatida espontaneamente pelo sistema imune, regredindo entre seis meses a dois anos após a exposição, principalmente entre as mulheres mais jovens.

Infecção mais cancerígena

A pesquisadora da Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede (Didepre) do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Flávia de Miranda Corrêa, conta que o HPV é o agente infeccioso que tem mais associações ao câncer descritas pela medicina.

Na mulher, esse vírus é o principal causador do câncer de colo de útero e também está relacionado a câncer na vulva e vagina. No homem, cerca de metade das neoplasias no pênis partem de uma infecção pelo HPV. Além disso, em ambos, o câncer de ânus e de garganta (orofaringe), também entram na lista.

“O HPV é um vírus sexualmente transmissível. Então, a transmissão se dá no contato da pele com a pele, mucosa com mucosa, pele com mucosa”, explica a pesquisadora, que por isso afirma que a vacinação é a principal forma de proteção contra o vírus.

“A camisinha protege só o pênis. Ela não vai cobrir a bolsa escrotal, não vai cobrir o ânus, não vai impedir o contato da pele com a pele. E também não é comum que se use camisinha desde o início da relação sexual, em massagens, por exemplo. É claro que ela deve ser utilizada porque diminui a possibilidade de contágio, não só pelo HPV, mas por outras infecções. Mas ela não é garantia de que não vai haver infecção pelo HPV”.

A vacina contra o HPV deve ser aplicada em meninos e meninas de 9 a 14 anos, em um esquema de duas doses. A segunda dose deve ser aplicada seis meses após a primeira. Essa vacina protege contra os vírus dos sorogrupos 6, 11, 16 e 18, sendo os dois últimos os principais causadores de câncer.

“A vacinação antes da exposição ao vírus é a melhor maneira de evitar a infecção. A vacina é altamente eficaz e contém os vírus mais prevalentes”, afirma ela, que reforça a necessidade da vacinação na idade recomendada pelo PNI:

“A vacina vai ser eficaz se a pessoa ainda não tiver tido contato com aqueles vírus presentes na vacina. Ela previne, ela não trata. Além disso, a resposta imunológica é melhor nos jovens, quanto mais cedo a vacinação for aplicada, eles desenvolvem uma resposta melhor”.

arte vacina HPV

Países que iniciaram a vacinação contra o HPV há mais tempo que o Brasil, como a Austrália, já têm evidências de que a imunização reduziu a incidência dos casos de verrugas, lesões precursoras e do próprio câncer. “Para a gente falta um pouco, até porque nossa cobertura não está excelente", diz Flávia.

Oito em dez casos de câncer

O câncer cervical, associado ao HPV em mais de 80% dos casos, é uma das principais causas de mortes de mulheres, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde. Sete em cada 10 casos desse tipo de câncer são resultado de infecções persistentes pelos vírus HPV-16 e HPV-18, e 15% são causados pelos tipos HPV-31, 33, 45, 52 e 58.

Nas Américas, a cada ano, cerca de 83 mil mulheres são diagnosticadas com câncer cérvico uterino e mais de 35 mil mulheres morrem pela doença - mais da metade, antes dos 60 anos.

A pesquisadora do INCA explica que a evolução desses casos depende muito do quão rápido eles são diagnosticados. Quanto mais precoce for a detecção, maior a chance de cura e menor o sofrimento do paciente. Além de salvar a vida, a rapidez no diagnóstico também reduz a possibilidade de sequelas, como cirurgias mutiladoras nos órgãos afetados.

“No câncer do colo de útero e de ânus, que têm lesões precursoras, lesões malignas, a gente pode tratar essas lesões precocemente e o câncer nem se desenvolver. Para o câncer de colo do útero tem o rastreamento, que permite detectar essas lesões ou o câncer em estágio inicial”, explica.

“Se for identificado em estágio avançado, vão ser necessárias cirurgias mutiladoras, pode ocorrer uma sobrevida com pouca qualidade de vida, e um maior risco de mortalidade. Por isso, a gente tem que pensar que a vacinação tem esse benefício enorme, não só para as mulheres”.

Tratamento

Uma pessoa infectada pelo vírus HPV deve tratar os sintomas para evitar que eles possam evoluir para um quadro de câncer. A presença do vírus pode demorar anos para se manifestar e costuma ser detectada pela presença de verrugas ou lesões na pele das mucosas.

Não há tratamento específico para eliminar o vírus, e o manejo da doença se concentra em combater as verrugas, dependendo da extensão, quantidade e localização das lesões. Podem ser usados laser, eletrocauterização, ácido tricloroacético (ATA) e medicamentos que melhoram o sistema de defesa do organismo. Em geral, o tratamento é feito com ginecologistas, urologistas ou proctologistas, mas outros especialistas também podem ser necessários.

 

 

Por Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - Em 2023 já foram registradas 3.101 notificações para Dengue, com 651 casos positivos, sendo 558 autóctones e 93 importados. Para Chikungunya foram registradas 110 notificações, com 102 casos descartados, 04 aguardando resultado de exame e 04 positivos (importados). Para Zika foram registradas 77 notificações, com 77 casos descartados. Para Febre Amarela foi registrada 01 notificação, com 01 caso descartado.

2022 -  Em 2022 foram registradas 6.007 notificações, com 2.274 casos positivos de Dengue, sendo 2.147 autóctones e 127 importados com 1 morte registrada. Para Chikungunya foram registradas 56 notificações, com 56 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 2 notificações com 2 resultados negativos. Para Zika foram registradas 23 notificações, com 23 casos descartados.
 
2021 - Foram registradas 670 notificações, com 136 casos positivos para a Dengue, sendo 102 autóctones e 34 importados. Para Chikungunya foram registradas 30 notificações, com 30 resultados negativos para a doença. Para Febre Amarela foi registrada 1 notificação, com 1 caso descartado. Para Zika foram registradas 12 notificações, com 12 casos descartados.

SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Proteção e Defesa Animal, informa que ainda é possível fazer o agendamento para o mutirão de castração de cães e gatos que será realizado no bairro Cidade Aracy no próximo fim de semana, dias 16 e 17 de setembro, no Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI) Olívia Carvalho, no bairro Cidade Aracy.
Para esta etapa já não restam muitas vagas, porém  também sempre ocorrem as desistências, portanto ainda é possível fazer o agendamento por meio do sistema CADPET que pode ser acessado pelo link: http://servico.saocarlos.sp.gov.br/canil e concorrer a  uma vaga  já para esse mutirão. O agendamento também pode ser feito pelo WhatsApp (16) 99991-9584 na Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Estão sendo oferecidas 400 vagas, sendo que 200 procedimentos cirúrgicos serão realizados neste sábado (16) e 200 no domingo (17).
 Os tutores dos animais cadastrados no CADPETSãoCarlos recebem a confirmação com a data, horário e local da cirurgia por e-mail e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento também faz contato via telefone.
O Departamento de Defesa e Controle Animal já realizou esse ano 3.127 castrações de cães e gatos. Os serviços são oferecidos gratuitamente para famílias que não têm condições financeiras para castrar seu animal.
Além da castração, a equipe realiza avaliação física, chipagem, orientação e conscientização sobre a posse responsável de animais domésticos.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, através do Centro de Atendimento de Infecções Crônicas (CAIC), realiza neste sábado (16/09), das 9h às 13h, na Praça do Mercado Municipal, uma campanha contra a tuberculose denominada “Fique Atento”.
Durante a atividade os profissionais de saúde vão orientar a população sobre a doença, bem como, se necessário, farão solicitação de exame de escarro, além de aferição de pressão arterial e teste de glicemia.
O objetivo é chamar a atenção sobre a tuberculose, uma doença bacteriana infectocontagiosa que afeta principalmente os pulmões e pode ser grave porque as bactérias são espalhadas pelo ar quando uma pessoa infectada tosse ou espirra e também despertar a atenção para a importância do diagnóstico precoce da infecção.
Entre os principais sintomas da doença estão a tosse por mais de duas semanas, cansaço, febre, perda de apetite e suor excessivo à noite.
Daniela Falcão, enfermeira do CAIC e responsável pelo Programa de Tuberculose, informou que em São Carlos atualmente 42 pacientes estão em tratamento com tuberculose ativa (quando a doença está ativamente produzindo sintomas e pode ser transmitida para outras pessoas) e 42 com tuberculose latente (quando a pessoa está infectada com o Mycobacterium tuberculosis, mas as bactérias não estão produzindo sintomas), mas também recebem tratamento.
“Se a pessoa estiver com tosse há mais de duas semanas deve fazer o teste de escarro para diagnóstico de tuberculose, em qualquer Unidade Básica de Saúde ou Unidade de Saúde da Família. Se tiver a doença, o paciente é encaminhado para tratamento no CAIC”, orienta a enfermeira.
Segundo o CAIC São Carlos registrou 458 notificações de casos de tuberculose de 2013 a 2022, sendo 328 homens e 130 mulheres. Nos últimos anos foram 51 notificações de tuberculose em 2022, 30 em 2021 e 32 em 2020.
A tuberculose tem cura e o tratamento é oferecido de forma gratuita pelo SUS. Apesar da melhora dos sintomas logo nas primeiras semanas, é primordial seguir corretamente as orientações do médico durante a terapia completa, que dura no mínimo seis meses.
O CAIC está localizado na avenida São Carlos, nº 3392, esquina com a Rua José de Alencar, no Tijuco Preto. O horário de atendimento é das 7h às 16h de segunda a sexta-feira. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (16) 3419-8240 ou 3419-8250.

EUA - Os Estados Unidos aprovaram, na segunda-feira (11), vacinas contra a covid-19 com fórmulas direcionadas às variantes em circulação atualmente, em um momento em que as infecções voltam a aumentar no país.

As novas autorizações são para vacinas atualizadas da Moderna e da Pfizer que protegem de um tipo da variante ômicron. A FDA, agência que regula os alimentos e os medicamentos nos Estados Unidos, concluiu que os benefícios dos imunizantes superam os riscos para quem tem mais de seis meses de idade.

“A vacinação continua sendo chave para a saúde pública e a proteção permanente contra as graves consequências da covid-19, incluindo a hospitalização e a morte”, disse Peter Marks, alto funcionário da FDA.

Em comunicados em separado, as duas empresas afirmaram que esperam que suas vacinas estejam disponíveis nas farmácias e clínicas nos próximos dias.

Um painel convocado pelos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) se reunirá na terça-feira para dar recomendações clínicas sobre quem deve receber as vacinas atualizadas.

No entanto, o governo do presidente Joe Biden tem insistido em aplicar anualmente doses de reforço da vacina e espera-se que os CDC sigam por esse caminho.

Esta política seria contrária à de grande parte da Europa, onde as doses de reforço são recomendadas geralmente aos idosos ou a quem sofre maior risco devido a comorbidades. Isto acontece, por exemplo, no Reino Unido, França e Alemanha.

As vacinas atualizadas da Moderna e da Pfizer têm como alvo a variante XBB.1.5, que em grande parte já desapareceu nos Estados Unidos. No entanto, segundo a FDA, resiste bem a cepas mais evasivas como a EG.5 e a BA.2.86.

Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os Estados Unidos tenham suspendido o estado de emergência de saúde pública em maio, os americanos deveriam poder continuar recebendo as novas vacinas gratuitamente através de seguros privados e programas subvencionados pelo governo.

 

– Vacinas para quem? –

Os especialistas têm opiniões diferentes sobre quem deve tomar as novas vacinas.

“Penso que é melhor que todos os americanos recebam um reforço de [a vacina contra a] covid este outono” no hemisfério norte, disse à AFP Ashish Jha, que trabalhou como coordenador da resposta à covid na Casa Branca.

“As pessoas com maior risco serão as mais beneficiadas, mas até mesmo indivíduos de menor risco obtêm resultados melhores ao se vacinarem”, acrescentou.

Outros, no entanto, prefeririam que os Estados Unidos aplicassem uma estratégia mais seletiva.

“Acredito que os reforços deveriam ser aplicados apenas a determinados grupos de risco (como as pessoas idosas), portanto uma abordagem única para todos pode diminuir a confiança na saúde pública”, afirmou Monica Gandhi, da Universidade da Califórnia, em San Francisco.

Tanto as vacinas da Pfizer quanto as da Moderna, baseadas na tecnologia do RNAm, trazem riscos pouco frequentes de inflação cardíaca, especialmente entre homens jovens, por exemplo.

A covid-19 causou 7 milhões de mortes em todo o mundo, segundo a OMS. Mas graças às vacinas, à imunidade prévia e a tratamentos melhores, o vírus se tornou manejável.

 

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

Publicação da coluna EnvelheCiência reflete sobre a importância do conhecimento para a humanização da doença e a inclusão social

 

SÃO CARLOS/SP - O mês de setembro foi escolhido para marcar a reflexão sobre as demências, sobretudo o dia 21/9, data de conscientização sobre a doença de Alzheimer.
Para enfrentar este desafio global, além de explorar os avanços científicos e várias outras perspectivas relacionadas à doença, é importante entender o estigma associado às pessoas que vivem com demência para compreendê-lo e eliminá-lo - algo que não é apenas uma questão de saúde pública, mas também de justiça social.
Estas reflexões estão no artigo mensal de Marcia Regina Cominetti, docente no Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), para a coluna "EnvelheCiência", uma parceria com o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Instituição. A iniciativa visa divulgar informações - baseadas em evidências científicas - sobre o processo de envelhecimento, tornando assim o conhecimento e as descobertas importantes da área disponíveis para um público mais amplo.
Na publicação do mês - "Mês mundial do Alzheimer: como identificar o estigma à pessoa com demência?" -, a pesquisadora reflete sobre a importância do conhecimento para humanizarmos a doença e incentivarmos a inclusão. O artigo está disponível para leitura no site do ICC (https://www.icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia/mes-mundial-de-alzheimer-como-identificar-o-estigma-a-pessoa-com-demencia).
Mais informações sobre o projeto EnvelheCiência estão disponíveis em https://www.icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia.

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