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SÃO CARLOS/SP - Em 2023 já foram registradas 488 notificações para Dengue, com 86 casos positivos, sendo 58 autóctones e 28 importados. Para Chikungunya foram registradas 22 notificações, com 16 casos descartados, 04 aguardando resultado de exame e 02 positivos (importados). Para Zika foram registradas 10 notificações, com 10 casos descartados. Para Febre Amarela ainda não foi registrada notificação até o momento.
 
2022 -  Em 2022 foram registradas 6.007 notificações, com 2.274 casos positivos de Dengue, sendo 2.147 autóctones e 127 importados com 1 morte registrada. Para Chikungunya foram registradas 56 notificações, com 56 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 2 notificações com 2 resultados negativos. Para Zika foram registradas 23 notificações, com 23 casos descartados.
 
2021 - Foram registradas 670 notificações, com 136 casos positivos para a Dengue, sendo 102 autóctones e 34 importados. Para Chikungunya foram registradas 30 notificações, com 30 resultados negativos para a doença. Para Febre Amarela foi registrada 1 notificação, com 1 caso descartado. Para Zika foram registradas 12 notificações, com 12 casos descartados.
 
2020 - Foram registradas 1.638 notificações para Dengue com 640 casos positivos, 582 autóctones, 58 importados e 1 óbito confirmado. Para Febre Amarela foram registradas 6 notificações, com 6 resultados negativos para a doença. Para Zika foram registradas 7 notificações com 7 resultados negativos. Para Chikungunya foram notificados 2 casos positivos, sendo um importado.

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal agendou para a próxima segunda-feira, 3 de abril, às 18h30, na Sala das Sessões, do Edifício Euclides da Cunha a realização de uma audiência pública para debater assuntos relacionados à Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com “Transtorno do Espectro Autista”.

A audiência foi solicitada pelos vereadores integrantes da comissão da pessoa com deficiência, Robertinho Mori, Ubirajara Teixeira e Bruno Zancheta.

A audiência pública será transmitida ao vivo pelo canal 20 da NET, pela Rádio São Carlos AM 1450, pelo canal 49.3 TV Aberta Digital, canal 31 da Desktop / C.Lig, online via Facebook e canal do Youtube, por meio da página oficial da Câmara Municipal de São Carlos.

SÃO CARLOS/SP - Muitas mamães estão aflitas quando precisam ir às UPAs de São Carlos, pois estão todas lotadas e com a circulação do vírus sincicial respiratório a demanda de crianças e bebês nas unidades está acima do normal. Tanto é que a secretaria de saúde estuda abrir novas UTIs pediátricas e inclusive um hospital de campanha.

Nossa reportagem conseguiu informações de que o Hospital Universitário também está lotado e trabalha acima da capacidade, são 13 internados para apenas 12 eleitos; sendo 7 em estado grave esperando a liberação de uma UIT, que conta com 4 crianças intubadas e mais 2 em ventilação não invasiva. Hoje, 30, não há vagas.

Uma médica nos pediu para orientar a população para tomar cuidado com esse vírus: “Por favor, nos ajudem a orientar a população sobre as precauções, todos os anos esta é a época da sazonalidade do vírus sincicial respiratório, que causa bronquiolite, mas, este ano as síndromes respiratórias agudas estão gravíssimas, todos os dias há bebês sendo intubados ou colocados em ventilação não invasiva.”

MONTE ALTO/SP - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, na quarta-feira (29), a fabricação, comercialização, distribuição e uso de todos os alimentos da marca Fugini, sediada em Monte Alto. A empresa produz molhos de tomate, maionese, mostarda, ketchup, batata palha e conservas vegetais.

Segundo a Anvisa, a medida preventiva foi tomada após a realização de inspeção sanitária na fábrica paulista, em que foram identificadas falhas graves de boas práticas de fabricação relacionadas à higiene, controle de qualidade e segurança das matérias-primas, controle de pragas, rastreabilidade, entre outros. Essas falhas podem impactar na qualidade e segurança do produto final, aponta o órgão de vigilância.

A suspensão da comercialização e distribuição será aplicada apenas para os produtos em estoque na empresa. O retorno das atividades só poderá ocorrer quando a empresa adequar o processo de fabricação de seus produtos às boas práticas de fabricação definidas pela Anvisa.

A Anvisa ainda fará o recolhimento de lotes da maionese por uso de matéria-prima vencida. “Alimentos vencidos, incluindo suas matérias-primas, são considerados impróprios para o consumo, conforme Código de Defesa do Consumidor, e a sua exposição à venda ou ao consumo é considerada infração sanitária. Assim, o recolhimento de alimentos visa retirar do mercado produtos que representem risco ou agravo à saúde do consumidor”, informa a Anvisa.

Boas Práticas de Fabricação 

Segundo a Anvisa, as boas práticas de fabricação são um conjunto de procedimentos que devem ser seguidos por empresas fabricantes de alimentos, necessárias para garantir a qualidade sanitária desses produtos. 

As práticas englobam uma série de regras relacionadas à fabricação de um alimento e abrangem desde as condições físicas e higiênico sanitárias das instalações até o controle de qualidade das matérias-primas e do produto final. Passa também por questões como saúde e capacitação dos trabalhadores, controle de pragas, armazenamento, transporte e documentação, dentre outros.

Outro lado

Pelas redes sociais, a Fugini se manifestou sobre o ocorrido. Em nota, afirmou que a fábrica vistoriada já alterou os processos e procedimentos internos indicados.

"Seguindo nosso estilo transparente e de respeito aos consumidores, faremos o seguinte esclarecimento sobre as informações incorretas que têm sido divulgadas pelas mídias sociais. Passamos por um processo de vistoria em uma de nossas fábricas, na cidade de Monte Alto - SP, que gerou uma ordem para alteração de alguns processos e procedimentos internos, respeitamos e, rapidamente, alteramos os pontos indicados. Importante destacar que não há nenhum lote com recall e a comercialização e consumo dos nossos produtos seguem normalmente, nos pontos de vendas do varejo", afirmou a empresa.

 

 

Por Pedro Lacerda - Repórter da Agência Brasil

SANTIAGO – O Chile detectou seu primeiro caso de gripe aviária em um ser humano, informou o Ministério da Saúde do país na quarta-feira, 29.

O caso foi detectado em um homem de 53 anos que apresentava sintomas graves de gripe, de acordo com comunicado divulgado pelo ministério, mas a condição do paciente era estável.

O governo também está investigando a fonte de contágio, bem como outras pessoas que estiveram em contato com o paciente.

O Chile registrou casos de gripe aviária H5N1 em animais silvestres desde o final do ano passado.

Casos recentes em fazendas industriais levaram o governo a interromper as exportações de aves. Casos industriais também foram detectados na Argentina, mas o Brasil, maior exportador mundial de aves, continua livre do contágio.

 

 

 

Reportagem de Fabian Cambero e Alexander Villegas / REUTERS

SÃO CARLOS/SP - Uma boa ação foi realizada na manhã desta 4ª feira (29), na Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, onde o grupo de motoristas de aplicativo denominados de “Parceiros do Bem” fizeram doações de sangue.

Vários motoristas compareceram e fizeram sua parte que é ajudar o próximo.

“Essa é uma maneira que nosso grupo encontrou de ajudar e assim incentivar as pessoas a fazer o mesmo” disse o motorista Renato.

 

VEJA QUEM PODE DOAR E COMO AGENDAR

O candidato deve ter entre 18 e 69 anos, ter mais de 50 quilos, estar em boas condições de saúde, não pode fumar uma hora antes da doação e nem ingerir bebida alcoólica na noite anterior.

O Banco de Sangue recebe doações de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h45, e aos sábados das 8h às 10h45.

O agendamento pode ser feito pelo telefone (16) 3509-1230 (também é WhatsApp), de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h30.

O endereço do local é Rua Paulino Botelho de Abreu Sampaio, 535 – Vila Pureza.

SÃO CARLOS/SP - Uma mãe desesperada entrou em contato com nosso departamento de jornalismo para desabafar sofre o que sofreu na rede municipal de saúde, em São Carlos.

De acordo com Mayara, seu filho de 12 anos, estava com febre desde a última sexta-feira (24), e como os sintomas de dengue e gripe são parecidos com os sintomas de covid-19, a mãe esperou o terceiro dia para leva a criança à UPA, pois, o exame só é realizado após o 3º dia. Na UPA, a mãe foi atendida por uma médica que “nem a mão a médica colocou no meu filho”, a mãe pediu exames como covid-19 e prova do laço, mas a médica disse que o exame de covid-19 não estava fazendo e a prova do laço só pode ser feito no 4º dia de sintomas. Mas tem isso para prova do laço?

Enfim, a mulher foi embora com o adolescente sem um diagnóstico definitivo e com uma carta da médica encaminhando o jovem para UBS. Na segunda-feira, 27, ela levou o jovem na UBS da Vila Nery, onde foi muito bem atendida, onde inclusive o mesmo solicitou exames e até ligou no Hospital Universitário, porém não tinha vaga, e agendou para próxima 5ª feira (30), para realizar os exames, e orientou a voltar na UPA para o menino ser reavaliado e talvez até tomar soro.

A mãe voltou no Pronto Atendimento e quando o filho foi atendido por outra médica que solicitou uns exames e depois de 8 horas aguardando, a doutora ao ver os resultados disse que o jovem não tinha nada e que poderia ser um desconforto estomacal.

A mulher que estava com seu menino com 39°C de febre e com sangramento no nariz, não acreditou no que estava vendo e ouvindo.

Com isso a mãe desesperada foi até um hospital particular e após pagar foi muito bem atendida, realizou os exames e constatou que seu filho está com dengue.

“O que fazem com ser humano na saúde de São Carlos é extremamente criminoso, pois como podem fazer o que fizeram e dizer que o meu filho estava com desconforto estomacal? E na rede particular após exames constatou o que realmente ele tinha, e se ele morre? É simplesmente desolador” relatou a mãe.

Estudo inédito da UFSCar investiga diferentes aspectos da doença com foco em tratamento mais benéfico aos pacientes

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), pretende investigar os efeitos do exercício físico nos sintomas da doença de Parkinson e na plasticidade do cérebro dessas pessoas (como o cérebro responde a essas intervenções e como ele se comporta). Para isso, são convidadas pessoas que estejam em tratamento para o Parkinson para que passem por avaliação e prática de exercícios físicos conduzidos por fisioterapeuta. A expectativa é que a pesquisa indique as modalidades de exercícios que possam ampliar o tratamento dos pacientes que têm a doença.
O estudo é conduzido pelos doutorandos Valton Costa, Maryela Menacho e Thalita Frigo, sob a coordenação de Anna Carolyna Gianlorenço, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar, e conta com a participação de estudantes de graduação.
Parkinson é uma doença neurodegenerativa de causa desconhecida, caracterizada pela morte de neurônios produtores de dopamina em uma parte do cérebro, chamada de mesencéfalo, resultando em sintomas motores, como lentidão, rigidez e tremor. A doença também tem um quadro amplo de sintomas não-motores, como os problemas do sono, disfunção cognitiva, ansiedade, depressão e diversos outros. De acordo com Valton Costa, estudos anteriores já mostraram que a atividade cerebral de pessoas com a doença de Parkinson é diferente em muitos aspectos em relação a pessoas sem a doença. O objetivo dos estudos atuais é compreender essas diferenças, que podem servir como marcadores da doença e para avaliar o risco de pessoas desenvolverem o Parkinson ou de medir a sua progressão, bem como avaliar a resposta de intervenções como os exercícios físicos. "Nesse contexto, exercícios físicos já se mostraram capazes de melhorar o comprometimento motor das pessoas com a doença de Parkinson, melhorando também aspectos cognitivos, o sono, a depressão e a ansiedade", acrescenta Costa.
O pesquisador explica que o estudo pretende avaliar a eficácia de três modalidades de exercício: aeróbico, resistido e terapia orientada à tarefa. "Além do mais, explora como a atividade do cérebro pode ser alterada em resposta ao exercício físico, o que nós chamamos de neuroplasticidade, que é essencial quando se fala de doenças neurodegenerativas", acrescenta. Valton Costa reforça que este é o primeiro ensaio clínico a comparar três modalidades de exercício físico focando nos aspectos motores e não motores da doença, ao mesmo tempo que investiga a resposta do cérebro a essas intervenções. "Estudos menores já foram realizados, porém, focaram num ou noutro aspecto ou não investigaram simultaneamente a neuroplasticidade. Esperamos preencher uma importante lacuna no tratamento dessa doença", destaca o pesquisador.
De acordo com Costa, a expectativa é que os resultados indiquem qual a melhor utilização do exercício na gestão da sintomatologia do Parkinson e, dessa forma, proporcionem um tratamento fisioterapêutico mais eficiente como adjunto ao tratamento médico. "O estudo dará recomendações sobre o uso dos exercícios para os profissionais envolvidos na gestão da doença e também orientará os pacientes sobre a inclusão desses exercícios em sua vida diária. Os resultados sobre a atividade cerebral fortalecerão essas recomendações e poderão também orientar estudos futuros", complementa o pesquisador.

Voluntários
Para realizar o estudo, estão sendo convidados voluntários, homens ou mulheres, entre 40 e 80 anos de idade, que estejam em tratamento médico para a doença de Parkinson, e não tenham outra doença neurológica associada (como AVC, esquizofrenia ou implantes no cérebro). As pessoas interessadas podem entrar em contato, até o mês de maio, pelo telefone (16) 3351-8628, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, ou através do whatsapp (mesmo número) a qualquer momento.
Todos os participantes da pesquisa recebem o tratamento com uma das modalidades de exercício investigadas, além do convite para participar de sessões informativas e educativas sobre a atualidade da doença de Parkinson, incluindo novos tratamentos, recomendações e perspectivas futuras.
Projeto de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 54451321.4.0000.5504).

RIO DE JANEIRO/RJ - A nova edição do boletim semanal Infogripe, divulgado na segunda-feira (27) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), revela um avanço do número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país. Análises laboratoriais indicam a covid-19 como a principal causa do crescimento das ocorrências entre adultos e idosos em sete estados: Bahia, Ceará, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

O levantamento da Fiocruz traz uma análise das últimas três semanas (curto prazo) e das últimas seis semanas (longo prazo). Os pesquisadores observaram um cenário de estabilidade em curto prazo na maior parte do país. No entanto, na tendência de longo prazo, 18 unidades federativas apresentaram sinal de crescimento de casos: Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

A SRAG é uma complicação respiratória que demanda hospitalização e está associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas.

Levando em conta os dados nacionais, nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos de SRAG com diagnóstico positivo para infecção viral foi de 3% para influenza A; 3,3% para influenza B; 32,1% para Vírus Sincicial Respiratório (VSR); e 48,6% para o coronavírus causador da covid-19. Considerando apenas as ocorrências que resultaram em morte, 83,3% estiveram relacionadas com a covid-19.

Os registros associados ao coronavírus envolvem principalmente adultos e idosos. Mas o boletim também chama atenção para o crescimento no mês passado de casos de SRAG em crianças e adolescentes em decorrência de infecção por outros vírus. Embora alguns estados já registrem estabilização ou queda entre os adolescentes, ainda há uma cenário de aumento de ocorrências entre crianças pequenas sobretudo nas regiões Sudeste e Sul do país.

Na Bahia, em Minas Gerais, no Paraná, em Santa Catarina e, em menor escala, em São Paulo, observa-se uma alta nos casos positivos para rinovírus na faixa etária até 11 anos. Também é possível constatar em alguns estados o aumento de ocorrências envolvendo crianças pequenas associadas ao VSR.

Os pesquisadores lembram que os pais devem levar os filhos aos postos de saúde durante a campanha de imunização contra a covid-19 iniciada no dia 27 de fevereiro e também para receberem a vacina contra o vírus da gripe (influenza A e B), o que contribui para a prevenção de quadros graves de dificuldade respiratória.

Ao todo, já foram registrados no país 27.528 casos de SRAG em 2023, dos quais pelo menos 9.676 (35,1%) estão ligados a alguma infecção viral. Outros 3.180 (11,6%) ainda estão sendo analisados.

O boletim Infogripe leva em conta as notificações registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios. A nova edição, disponibilizada na íntegra no portal da Fiocruz, se baseia em dados inseridos até o dia 13 de março.

 

 

Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil

Tratamentos  do IFSC/USP continuam a surpreender

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo de caso publicado neste mês de março, no “Journal of Novel Physiotherapies”, de autoria de pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), relata o caso de uma paciente fibromiálgica, com 59 anos de idade, residente em São Paulo, que após ter sido submetida, em 2018, ao já conhecido tratamento desenvolvido pelo Grupo de Óptica do Instituto, atingiu a marca de 42 meses sem qualquer novo indício da doença.

Segundo o autor principal do citado artigo, Dr. Antonio Eduardo de Aquino Junior, Joana D’arc Ventura (identificação com autorização da paciente) teve, em 2006, o diagnóstico de fibromialgia - confirmado através da exclusão de outras doenças -, e cujos sintomas já vinham sendo percebidos pela paciente desde 1989. Dores nos membros superiores e inferiores, no troco, fadiga, progressiva diminuição da força, má qualidade do sono, dores de cabeça, intestino irritável, estresse, depressão, dificuldade de concentração e de memória; estes foram os sintomas que a paciente relatou ter quando começou a fazer o tratamento desenvolvido pelo IFSC/USP, e que estavam sendo amenizados através de diversos medicamentos.

Sujeita, em 2018, a dez sessões de tratamento e acompanhada de seis em seis meses pelos pesquisadores responsáveis pelo tratamento, Joana foi avaliada nesses períodos nos seguintes parâmetros:

*Consequências Fibromialgia;

*Escala de dor (0/10);

*Qualidade do sono segundo o método de Petersburg (0/21);

*Avaliação de ansiedade por método de Hads;

*Avaliação de depressão segundo o método de Beck;

Quarenta e dois meses após o tratamento realizado em 2018, os resultados foram os seguintes:

*Consequências da fibromialgia - melhoria em 95,2%;

*Qualidade de vida - melhoria em 99%;

*Escala de dor - 0;

*Qualidade do sono - 19 (máximo 21);

*Avaliação de ansiedade por método de Hads - melhoria 95,2%

*Avaliação de depressão segundo o método de Beck - melhoria de 98%

Joana D’arc não tem mais problemas relacionados com concentração ou perda de memória, estando atualmente cursando o 2º ano de fisioterapia em uma universidade na cidade de São Paulo.

Para conferir toda a informação relativa a este caso e publicada no artigo científico acima indicado, acesse o link - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2023/03/SEM-FIBROMIALGIA-42-MESES.pdf

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