ITIRAPINA/SP - Na próxima sexta-feira (dia 10) , a Prefeitura de Itirapina fará um mutirão contra Dengue.
Nós próximos dois finais de semana será muito importante que cada morador observe se existem objetos nos quintais que podem se tornar possíveis criadouros do mosquito aedes aegypti para que as equipes possam recolher.
Colabore!
Todos juntos contra a dengue.
PMI
Investigação incide sobre ação das variantes da protease
SÃO CARLOS/SP - Desde 2016 que os laboratórios do CIBFar, um CEPID da FAPESP alocado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) sob a coordenação do Prof. Glaucius Oliva, desenvolvem um trabalho ativo voltado ao desenvolvimento de novos medicamentos para o combate a diversos vírus, com uma atuação intensa que foi concentrada no desenvolvimento de candidatos antivirais para o vírus Zika até o ano de 2020, ano em que todos os esforços passaram a estar concentrados no combate à pandemia da COVID-19. Uma vez mais, o CIBFar tomou a frente científica com o objetivo de encontrar novos fármacos para o tratamento dessa doença.
Em um desses projetos, liderado pelo pesquisador Andre Schützer de Godoy, o CIBFar tem buscado compreender como funcionam as proteases virais, que são fundamentais para o ciclo do vírus. Desde 2020 que a equipe do CIBFar tem obtido bastante sucesso nas pesquisas nessa área, sendo que em 2021, entre outros estudos que foram feitos, emergiu o primeiro trabalho utilizando o Sincrotron brasileiro, o SIRIUS (https://revistapesquisa.fapesp.br/foi-uma-honra-sermos-os-primeiros-usuarios-externos-do-sirius/). Agora, o grupo tenta entender como novos medicamentos desenvolvidos contra esses alvos afetam as proteases em um nível estrutural, e também tentar entender como variantes do Coronavírus que já estão em circulação podem comprometer a eficácia desses medicamentos.
O que é a protease e como ela age
O Coronavírus é usualmente conhecido pela imagem de uma esfera coberta por espinhas (as chamadas Spikes). De fato, essa imagem mais não é do que uma espécie de envelope que contém no seu interior o material genético do vírus. “Quando esse vírus chega nas células e após as Spikes reconhecerem os receptores, ele “joga” esse material genético dentro delas, sequestrando toda a “maquinaria celular”. Esse material produz algumas proteínas que são essenciais para a sobrevivência e disseminação do vírus pelo organismo, sendo que dentre essas proteínas está a protease. Essa é a proteína que se transformou em um alvo óbvio para o desenvolvimento de novos medicamentos contra a doença, como os dois medicamentos aqui estudados”, pontua Andre Godoy.
Novos medicamentos e a ameaça das variantes da protease
O “Paxlovid” e o “Ensitrelvir” foram os dois medicamentos lançados mundialmente em finais do ano passado para combater a COVID-19. O primeiro, lançado pela Pfizer e já contando com a aprovação do FDA e da ANVISA, e o segundo, desenvolvido pela farmacêutica japonesa Shionogi, mas ainda sem aprovação pelas principais agências mundiais, têm como ponto negativo o alto custo para os pacientes. Apesar de diferentes, ambos os fármacos agem no mesmo alvo do vírus - a protease. O trabalho que a equipe desenvolveu foi exatamente sobre o princípio ativo desses dois medicamentos, tendo sua equipe buscado nos bancos de dados genômicos - cerca de 7 milhões de genomas - as variantes que existem dessa protease próximas ao sítio ativo - apenas 16 - produzido cada uma delas em laboratório e verificando como elas se comportam frente aos medicamentos.
Dois medicamentos concentrados em um só
“Nesta pesquisa encontramos duas coisas muito interessantes. A primeira foi que algumas dessas variantes já em circulação parecem ser resistentes a um desses medicamentos, ou seja, podem comprometer a eficácia no tratamento da COVID-19 por meio da geração de resistência. Além disso, observamos que uma mesma variante não parece ser resistente a ambos os medicamentos. Em virtude de os dois fármacos serem ligeiramente diferentes do ponto de vista estrutural - e aqui falamos do aspecto químico – esses dados podem indicar que a combinação dos dois fármacos possa ser um boa maneira de evitar resistência”, sublinha o pesquisador acrescentando ainda que a caracterização estrutural dessas variantes foi realizada através de cristalografia de raios-x, onde se utilizou novamente o SIRIUS para esse fim. Dessa forma, a equipe de Andre Godoy conseguiu resolver as questões relacionadas com as sete principais variantes que mostravam resistência aos medicamentos, sendo que isso permitiu compreender em um nível molecular o que provocava a resistência.
O pesquisador do CIBFar admite que este é um trabalho bastante importante, sublinhando a forte parceria que foi feita com o SIRIUS e cujos resultados foram obtidos há cerca de seis meses. Em termos clínicos e através deste trabalho, Andre Godoy acredita que se abrem portas para que, no futuro, se possam realizar estudos e pesquisas que promovam a combinação destes dois medicamentos - ou de outros com as mesmas características - em um só, de forma que se evite a formação de linhagens resistentes. “O CIBFar vai permanecer muito atento a estas variantes resistentes de protease, embora elas não constituam uma preocupação ou ameaça em larga escala, por enquanto”, conclui o pesquisador.
(CONFIRA AQUI O ARTIGO CIENTIFICO)
https://www.jbc.org/article/S0021-9258(23)00136-9/fulltext#secsectitle0065
SÃO CARLOS/SP - Em 2023 já foram registradas 271 notificações para Dengue, com 51 casos positivos, sendo 39 autóctones e 12 importados. Para Chikungunya foram registradas 08 notificações, com 07 casos descartados e 01 positivo (importado). Para Zika foram registradas 04 notificações, com 04 casos descartados. Para Febre Amarela ainda não foi registrada notificação até o momento.
2022 - Em 2022 foram registradas 6.007 notificações, com 2.274 casos positivos de Dengue, sendo 2.147 autóctones e 127 importados com 1 morte registrada. Para Chikungunya foram registradas 56 notificações, com 56 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 2 notificações com 2 resultados negativos. Para Zika foram registradas 23 notificações, com 23 casos descartados.
2021 - Foram registradas 670 notificações, com 136 casos positivos para a Dengue, sendo 102 autóctones e 34 importados. Para Chikungunya foram registradas 30 notificações, com 30 resultados negativos para a doença. Para Febre Amarela foi registrada 1 notificação, com 1 caso descartado. Para Zika foram registradas 12 notificações, com 12 casos descartados.
2020 - Foram registradas 1.638 notificações para Dengue com 640 casos positivos, 582 autóctones, 58 importados e 1 óbito confirmado. Para Febre Amarela foram registradas 6 notificações, com 6 resultados negativos para a doença. Para Zika foram registradas 7 notificações com 7 resultados negativos. Para Chikungunya foram notificados 2 casos positivos, sendo um importado.
SÃO CARLOS/SP - Na primeira semana em que a Prefeitura de São Carlos recebeu e iniciou a aplicação da vacina bivalente contra a COVID-19, um total de 3.940 pessoas já foram às unidades de saúde e se vacinaram. O levantamento é do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Desde a última terça-feira (28/02), São Carlos está aplicando a vacina bivalente, que protege contra as novas cepas da COVID-19, incluindo a subvariante Ômicron, na população com 70 anos ou mais, nas pessoas imunossuprimidas com 12 anos ou mais e na população indígena, ribeirinha e quilombola. Os grupos prioritários para esta etapa da vacinação foram definidos conforme orientação técnica do Ministério da Saúde e também contemplam as pessoas residentes ou trabalhadoras de instituições de longa permanência, que estão sendo vacinadas no próprio local.
A partir da próxima segunda-feira (06/03), porém, e com a chegada de novas doses destinadas pelo Departamento Regional de Saúde (DRS-III Araraquara), o público será ampliado e as pessoas de 60 a 69 anos também poderão se imunizar, assim como os demais grupos citados. Presencialmente, a vacinação acontece nos seguintes locais: UBS Aracy, UBS Redenção, UBS Botafogo, UBS Cruzeiro do Sul, UBS Vila Izabel, UBS Azulville, UBS Vila Nery, UBS São José, UBS Santa Paula, UBS Delta e UBS Santa Felícia. Para se imunizar, basta o munícipe levar carteira de vacinação e CPF original e, no caso dos imunosuprimidos, uma carta médica acusando a condição de saúde do paciente.
Além disso, as pessoas acamadas inseridas nestes públicos podem, por telefone, solicitar a vacinação na unidade de saúde de referência do paciente. Por sua vez, as pessoas cadastradas nas Unidades de Saúde da Família (USF’s) serão vacinadas pelas respectivas equipes de forma programada conforme calendário da unidade.
Vale lembrar que, para receber a vacina bivalente, o paciente precisa ter sido imunizado com ao menos duas doses da vacina contra a COVID-19 anteriormente, sendo que a última dose recebida tem que ter sido aplicada há quatro ou mais meses.
BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de uma nova vacina contra a dengue. O imunizante Qdenga, produzido pela empresa Takeda Pharma, é indicado para população entre 4 e 60 anos. A aplicação é por via subcutânea em esquema de duas doses, em intervalo de três meses entre as aplicações.
Segundo a Anvisa, a nova vacina é composta por quatro diferentes sorotipos do vírus causador da doença, o que garante uma ampla proteção contra ela. No ano passado, o Brasil registrou mais de mil mortes por complicações da dengue no país.
No mês passado, a Comissão Técnica Nacional em Biossegurança (CTNBio) aprovou a segurança da vacina Qdenga, que aguardava agora o aval da Anvisa.
Uma outra vacina contra a dengue já aprovada no país, a Dengvaxia, só pode ser aplicada por quem já teve a doença.
A vacina Qdenga também foi avaliada pela agência sanitária europeia (EMA), de quem também recebeu aprovação. A concessão do registro pela Anvisa permite a comercialização do produto no país, desde que mantidas as condições aprovadas. A vacina, no entanto, seguirá sujeita ao monitoramento de eventos adversos por meio de ações de farmacovigilância sob a responsabilidade da própria empresa.
BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) derrubou, na quarta-feira (1º), a obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aviões. A decisão foi tomada por unanimidade durante a primeira reunião ordinária do ano da diretoria colegiada da agência reguladora.
Ao considerarem uma melhora no cenário de covid-19 no Brasil, com redução de casos e mortes em relação a 2022, os diretores da Anvisa decidiram manter apenas a recomendação do uso de máscaras em aeroportos e aviões, sobretudo para grupos mais vulneráveis e pessoas com sintomas respiratórios.
“A Anvisa reforça que haverá a obrigatoriedade de fornecimento, por parte da tripulação, de máscara facial para casos suspeitos”, destacou a agência, por meio de nota.
Ainda de acordo com o comunicado, as seguintes medidas permanecem em vigor no país: desembarque de passageiros por fileiras; impedimento de viagens para casos confirmados de covid-19; exigência de limpeza e desinfecção de ambientes e aparelhos de ar-condicionado; e avisos sonoros sobre o uso de máscara em aeroportos e aeronaves.
A obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aviões no Brasil havia sido retomada em novembro do ano passado, diante de uma perspectiva de aumento de casos da doença. Algumas semanas depois, o país atingiu um novo pico de infecções por covid-19, com 350 mil novos casos.
Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos reforça que começa nesta terça-feira (28/02), nas 11 unidades básicas de saúde (UBS’s), a aplicação da vacina bivalente, que protege contra as cepas atualizadas da COVID-19, incluindo a subvariante Ômicron.
Nesta primeira fase a Prefeitura recebeu 11.904 doses de vacina do Departamento Regional de Saúde (DRS-III Araraquara) para vacinar pessoas com 70 anos ou mais, além de pessoas imunossuprimidas com 12 anos ou mais de idade, as que estão vivendo ou trabalhando em instituições de longa permanência e a população indígena, quilombola e ribeirinha.
Para receber o imunizante, a pessoa precisa já ter tomado ao menos duas doses da vacina contra a COVID-19 (esquema vacinal primário completo), sendo que a última dose recebida precisa ter sido aplicada há pelo menos quatro meses. No ato da imunização, é necessário portar a carteira de vacinação e o CPF original e, no caso dos imunossuprimidos, uma carta médica acusando a condição de saúde do paciente.
Em São Carlos a vacina vai ser aplicada de segunda a sexta-feira, sempre das 8h às 16h, nas seguintes unidades: UBS Aracy, UBS Redenção, UBS Botafogo, UBS Cruzeiro do Sul, UBS Vila Izabel, UBS Azulville, UBS Vila Nery, UBS São José, UBS Santa Paula, UBS Delta e UBS Santa Felícia.
Já os pacientes cadastrados nas Unidades de Saúde da Família (USF’s) receberão as doses pelas respectivas equipes de forma programada, conforme calendário, e, no caso das pessoas acamadas, o munícipe deve procurar a unidade de saúde de referência e solicitar a vacinação, que será feita no domicílio, mediante agendamento. Já as pessoas que estão vivendo em instituições de longa permanência e os trabalhadores destas instituições serão imunizados no próprio local.
Os públicos serão ampliados conforme a chegada de novas doses e de acordo com as orientações técnicas do Ministério da Saúde.
SÃO CARLOS/SP - A Associação Brasileira de Alzheimer – ABRAz, sub-regional de São Carlos em parceria com a Fundação Educacional de São Carlos (FESC), promoveu na noite da última quinta-feira (23/02) no campus da Vila Nery, a palestra “Porque a alimentação saudável é preventiva ao Alzheimer”, ministrada pelo médico clinico geral, Dr. Alan Galli.
Galli, alertou sobre a importância da alimentação na prevenção de demências e doenças cardio e cerebrovasculares orientando acerca da necessidade do consumo diário de frutas, especialmente as vermelhas, hortaliças verde escuras, azeite, peixes, grãos integrais (dieta mediterrânea), bem como a prática regular de atividade física para uma vida mais saudável e distante das doenças crônicas e demências.
A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, progressiva e irreversível, caracterizada por alterações cognitivas e comportamentais. Como sintoma inicial observa-se o declínio da memória, sobretudo para fatos recentes e desorientação espacial. As manifestações da doença ocorrem de maneira insidiosa com piora lenta e progressiva.
O diretor presidente da FESC, Eduardo Cotrim, agradeceu a ABRAz pela parceria com a FESC e destacou que essa é “ mais uma ação da FESC com o objetivo de orientar os alunos e a população em geral sobre os cuidados com a saúde física e mental e na prevenção de doenças e promoção de saúde”.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, iniciará nesta terça-feira (28/02) a aplicação da vacina bivalente, que protege contra as cepas atualizadas da COVID-19, incluindo a subvariante Ômicron.
Nesta primeira fase, o município recebeu 11.904 doses de vacina do Departamento Regional de Saúde (DRS-III Araraquara) e estão habilitadas a receber a dose os idosos de 70 anos ou mais. Além destes, também podem se vacinar as pessoas imunossuprimidas com 12 anos ou mais de idade, as que estão vivendo ou trabalhando em instituições de longa permanência e a população indígena, quilombola e ribeirinha. Os públicos serão ampliados conforme a chegada de novas doses e de acordo com as orientações técnicas do Ministério da Saúde.
Em São Carlos, seguindo a operacionalização feita pelos departamentos de Vigilância em Saúde (DVS) e de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA), a vacinação acontece em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) – UBS Aracy, UBS Redenção, UBS Botafogo, UBS Cruzeiro do Sul, UBS Vila Izabel, UBS Azulville, UBS Vila Nery, UBS São José, UBS Santa Paula, UBS Delta e UBS Santa Felícia, sempre das 8h às 16h.
Os pacientes cadastrados nas Unidades de Saúde da Família (USF’s) receberão as doses pelas respectivas equipes de forma programada, conforme calendário, e, no caso das pessoas acamadas, o munícipe deve procurar a unidade de saúde de referência e solicitar a vacinação, que será feita no domicílio, mediante agendamento, pelos próprios profissionais da unidade. Já as pessoas que estão vivendo em instituições de longa permanência e os trabalhadores destas instituições serão imunizados no próprio local.
É importante lembrar que, para receber o imunizante, o munícipe – acamado ou não – precisa anteriormente ter tomado ao menos duas doses da vacina contra a COVID-19 (esquema vacinal primário completo), sendo que a última dose recebida precisa ter sido aplicada há pelo menos quatro meses. No ato da imunização, é necessário portar a carteira de vacinação e o CPF original e, no caso dos imunossuprimidos, uma carta médica acusando a condição de saúde do paciente.
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.