BRASÍLIA/DF - O Ministério da Saúde anunciou na segunda-feira (24) a ampliação da campanha de vacinação contra covid-19 com a dose de reforço bivalente para toda população acima de 18 anos de idade. Cerca de 97 milhões de brasileiros poderão ser vacinados.
Pode tomar a dose bivalente quem recebeu, pelo menos, duas doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer) no esquema primário ou reforço. A dose mais recente deve ter sido tomada há quatro meses. Quem está com dose em atraso, pode procurar também as unidades de saúde.
O ministério ressalta que as vacinas têm segurança comprovada, são eficazes e evitam complicações decorrentes da Covid-19. A ampliação, segundo a pasta, tem "o objetivo de reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo país".
A campanha de imunização com a vacina bivalente foi iniciada em fevereiro, voltada para idosos de 60 anos ou mais, pessoas que vivem em instituições de longa permanência, pessoas imunocomprometidas, indígenas, quilombolas, ribeirinhos, gestantes e puérperas, profissionais de saúde, pessoas com deficiência permanente, presos e adolescentes em medidas socioeducativas e funcionários de penitenciárias.
Até o dia 20 deste mês, mais de 10 milhões de pessoas já tinham tomado o reforço bivalente, sendo 8,1 milhões idosos, conforme dados divulgados pelo ministério.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde informa que a farmácia da Unidade Básica de Saúde (UBS) Redenção estará aberta ao público para retirada de medicamentos neste feriado de Tiradentes (21/04), em plantão a ser realizado das 8h às 14h.
A medida acontece em função do período em que as demais farmácias do município estarão fechadas por conta do feriado em questão. Sendo assim, a população que não puder aguardar até a segunda-feira (24/04) para a retirada de medicamentos poderá acessar a UBS Redenção no dia e horário mencionado a fim de seguir sendo terapeuticamente assistida pelo município.
CHILE - Cientistas encontraram duas mutações em amostras do vírus da gripe aviária no homem chileno internado em março. Os estudos indicam que há adaptação do vírus em mamíferos. As informações são do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país e foram divulgadas na semana passada, porém, os cientistas afirmam que o risco de transmissão entre humanos é baixo.
O homem de 53 anos teve sintomas da gripe aviária do tipo H5N1 em 13 de março. Ele apresentou tosse, dor de garganta e rouquidão. Após piora, ele foi internado na unidade de terapia intensiva (UTI) e ainda recebe antivirais e antibióticos.
O Brasil ainda não teve caso confirmado de influenza aviária. De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a gripe aviária é altamente patogênica às aves silvestres e domésticas. Foram registrados casos em leões-marinhos e visions. O alerta emitido pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), de 13 de março, diz que surtos de H5N1 foram relatados em 16 países das Américas.
“As ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação propostas pela RedeVírus MCTI são fundamentais para a elaboração de uma estratégia de enfrentamento da gripe aviária H5N1. Mesmo que ainda não tenha nenhum caso confirmado no Brasil, precisamos estar preparados, do ponto de vista científico, para o enfrentamento deste problema”, afirma o coordenador-geral de Ciências da Saúde, Biotecnológicas e Agrárias, Thiago Moraes, em nota do MCTI.
No final de março, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou portaria que suspende, em todo o território nacional, a realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. A medida, de caráter preventivo, tem validade inicial de 90 dias e foi tomada em função do risco de ingresso e de disseminação de casos de gripe aviária no país.
No início do ano, o Mapa lançou a campanha “Influenza Aviária? Aqui não!”, na tentativa de impedir o começo da doença no país. Um livro com material didático foi disponibilizado para produtores rurais.
Primeira morte no mundo
A primeira morte por gripe aviária no mundo foi confirmada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na semana passada. A mulher de 56 anos morava na província de Guangdong, na China, e começou a apresentar sintomas em 22 de fevereiro. No dia 3 de março, ela foi hospitalizada com pneumonia grave e morreu no dia 16 do mesmo mês. No final de março, o governo chinês confirmou que a paciente foi infectada pelo vírus H3N8, causador da gripe aviária.
CDC
Criar aves de quintal (galinha, pato, ganso e peru) é popular e muita gente cultiva esses animais para ter ovos frescos. Embora a criação de aves de quintal seja divertido e educativo, os produtores devem ficar atentos porque as aves podem carregar germes nocivos que causam doenças.
“Esses germes causam uma variedade de doenças nas pessoas, desde pequenas infecções de pele a doenças graves que podem levar à morte. Uma das melhores maneiras de se proteger é lavar bem as mãos logo após tocar em aves ou qualquer objeto na área onde elas vivem ou transitam”, alerta o CDC.
por Daniela Quitanilha / ISTOÉ DINHEIRO
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde realizou um plantão de vacinação contra a influenza (gripe) e contra a COVID-19 no último sábado (15/04), aplicando 1.270 doses de imunizantes. Um total de 12 locais, entre Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s), participou da ação que visa aumentar a cobertura vacinal no município.
As vacinas contra a gripe lideraram o número de pessoas imunizadas na ocasião, com 858 doses aplicadas. Já com relação às vacinas contra a COVID-19, foram registradas 412 imunizações. Vale ressaltar que as pessoas que se enquadravam nos grupos prioritários abrangidos nas atuais etapas do calendário vacinal puderam receber ambas as vacinas.
Nesta semana, as campanhas de vacinação seguem em todas as 35 UBS’s e USF’s do município, das 7h30 às 16h30. No caso da vacina contra a gripe, estão habilitados a se imunizar todos os grupos prioritários – crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, puérperas, idosos (60 anos ou mais), trabalhadores da saúde, professores, profissionais das Forças Armadas, indígenas, adolescentes em medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade, pessoas com deficiência e pessoas portadoras de comorbidades.
A vacina bivalente contra a COVID-19, por sua vez, pode ser recebida por profissionais de saúde, pessoas com comorbidades (com 12 anos ou mais), pessoas com deficiência física permanente, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, idosos (60 anos ou mais), pessoas imunossuprimidas com 12 anos ou mais e a população indígena, ribeirinha e quilombola. No entanto, no caso da vacina bivalente contra a COVID-19, o munícipe deve ter se imunizado ao menos duas vezes anteriormente, com a última dose tendo sido aplicada há pelo menos quatro meses.
BRASÍLIA/DF - A sífilis congênita, transmitida para os bebês durante a gestação, pode dobrar o risco de mortalidade até os 2 anos de idade. Entre 2011 e 2017, causou 2.476 mortes de bebês e crianças. Os dados, divulgados na terça-feira (18) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foram levantados por pesquisadores de diversas instituições e resultaram em um estudo publicado na revista científica PLOS Medicine.
A transmissão da mãe para o bebê durante a gestação pode ser evitada com tratamento, e um alto índice de sífilis congênita é indicador de deficiências na rede da assistência. O rastreamento da sífilis durante a gestação é considerado simples, com realização de teste durante o pré-natal, assim como o tratamento, que precisa se estender ao parceiro ou parceira sexual da mãe para evitar que ocorra reinfecção.
Segundo o estudo, foram registrados 93.525 casos de sífilis congênita no país entre 2011 e 2017, que causaram 2,4 mil mortes, sendo a maior parte no primeiro ano de vida. Entre as crianças diagnosticadas, 17,3% nasceram prematuras, 17,2% com baixo peso ao nascer e 13,1% eram pequenas para a idade gestacional.
Os pesquisadores alertam que o número de casos aumentou depois do período estudado, chegando a 27.019 apenas em 2021, segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Além disso, eles suspeitam que pode haver subnotificação, porque o levantamento encontrou óbitos por sífilis congênita que não tinham sido notificados.
O estudo mostra que, entre os mais de 93 mil casos de sífilis congênita diagnosticados no período estudado, 65,59% receberam tratamento incompleto durante a gravidez, e quase 30% das mães não teve acesso a nenhum tratamento.
A incidência da doença afeta sobretudo a população mais vulnerável, com taxas mais altas entre filhos de mulheres jovens, pretas e pardas e com poucos anos de escolaridade. Entre as mães que não receberam tratamento adequado, 44,84% frequentaram a escola por menos de 7 anos e 76% eram pretas ou pardas.
A pesquisadora Enny Paixão, associada ao Cidacs/Fiocruz Bahia e à London School of Hygiene & Tropical Medicine (LSHTM), liderou o estudo. Ela explicou que a maioria dos bebês é assintomática ao nascer ou apresenta sinais e sintomas inespecíficos. No grupo pesquisado, aproximadamente 10% das crianças tinham sintomas registrados, sendo os mais comuns a icterícia (coloração amarelada da pele, olhos e mucosa), o aumento do tamanho do fígado e a anemia.
Outra dificuldade para o diagnóstico do bebê é que não existe teste laboratorial confiável que identifica bebês assintomáticos no nascimento. Com isso, os bebês podem ficar sem acesso ao tratamento necessário para mitigar as consequências da infecção em sua saúde, até que algum sintoma apareça.
A pesquisa acompanhou dados de 20 milhões de crianças nascidas no país, por meio do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc), do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan-Sífilis). Participaram do trabalho o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), o Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (Isc/Ufba), o Instituto de Matemática e Estatística da Ufba, aa London School of Hygiene and Tropical Medicine, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), e a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz).
Por Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil
IBATÉ/SP - A Unidade Regional do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), em Araraquara, apurou que o incidente ocorrido com uma aluna da Escola Municipal Edith Benini, no mês de fevereiro, foi uma lamentável fatalidade.
“Não há elementos que sugiram que as condições da escola ou a postura dos profissionais que lá trabalham contribuíram para ele”, destacaram representantes da Fiscalização da UR-13 do TCESP.
A vistoria atendeu ao despacho emitido pelo Conselheiro, Dimas Ramalho, após uma bebê ter sido picado por um escorpião em sala de aula.
Os fiscais do TCESP estiveram pessoalmente na escola e registraram diversas imagens no local, as quais foram anexadas em relatório encaminhado ao Conselheiro Dimas e, posteriormente, ao prefeito de Ibaté, José Luiz Parella.
No relatório, os fiscais apontaram que a Secretaria de Educação havia suspendido, preventivamente, as aulas para a realização de uma varredura completa na escola, em busca de novos escorpiões, porém, nada foi encontrado. “Embora, sem eficiência comprovada contra escorpiões, foi determinada a dedetização total da escola, não obstante o procedimento anterior estivesse válido até 15/04/2023”, apontou.
Eles também apontaram que no momento da ocorrência, haviam dois adultos na classe, uma maternalista cuja função é auxiliar os professores nas salas de berçário e uma auxiliar de serviços gerais, porém, com Licenciatura em Pedagogia. “Observou que, independente da função dos servidores, eram eles adultos e experientes em atividades de classe, tendo sido o atendimento à criança realizado de forma imediata”, destacam.
Os fiscais descreveram também que as salas se encontram limpas e em excelentes estados de conservação. “Os pisos estavam íntegros e sem espaços onde possam se abrigar animais que ofereçam riscos às crianças, não foi observada a existência de objetos quebrados e sem uso ou mesmo acúmulo de entulhos, não foram identificados locais onde animais como escorpiões possam proliferar com facilidade, além do que, as áreas externas estavam limpas e livres de sujeira, lixo ou entulhos”, apontaram.
O espaço externo também foi vistoriado pelos fiscais do TCESP. “Pelo aspecto de decomposição do material orgânico depositado no local [grama cortada seca e de cor amarronzada], podemos dizer que tal manutenção não decorreu devido ao lamentável fato noticiado. Constata-se que manutenções são realizadas na área.
A Secretaria Municipal de Educação e Cultura informou que a criança se recuperou e recebeu alta médica, após permanecer internada na UTI da Santa Casa de São Carlos. “Foi muito rápido o atendimento dado a essa criança assim que constatado que ela havia sido picada por um escorpião”, afirmou.
O prefeito de Ibaté, José Luiz Parella, destacou que não esperava resultado diferente. “A Prefeitura de Ibaté sempre cuidou das crianças com muito carinho, amor e atenção, sendo elas, prioridades no governo. O apontamento do Tribunal de Contas não surpreende, apenas confirma que nossas escolas oferecem conforto, segurança e totais condições para todos os alunos, professores e servidores”, finaliza.
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