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SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está realizando, até o próximo sábado (25/03), atividades relacionadas à Semana Estadual de Mobilização Social para Combate às Arboviroses, visando conscientizar e orientar a população sobre os acontecimentos relativos à data.
A ação, que é coordenada pelo Departamento de Vigilância em Saúde, começou com trabalhos de panfletagem na área comercial da Vila Prado, na região do terminal rodoviário e no bairro Eduardo Abdelnur. As equipes são compostas por agentes de combate às endemias e um líder de equipe, todos identificados com camisetas e crachás da Prefeitura.
Conforme a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Denise Mello Martins, um trabalho conjunto entre município e Governo do Estado foi desenvolvido para que a campanha pudesse ocorrer com mais abrangência na cidade. “Estabelecemos uma grande força-tarefa para combater o mosquito Aedes aegypti e contamos com a ajuda da população, pois enfrentar o mosquito é uma tarefa contínua e coletiva, buscando prevenir doenças que podem aumentar no verão por conta das condições climáticas que favorecem a proliferação da dengue. Também nesta semana, serão percorridas áreas do município para a realização de ações de controle vetorial e atividades de eliminação de criadouros”, comenta Denise.
Em 2023 já foram registradas 377 notificações para Dengue em São Carlos, com 66 casos positivos, sendo 47 autóctones e 19 importados. Para Chikungunya foram registradas 14 notificações, com 09 casos descartados, 04 aguardando resultado de exame e 01 positivo (importado). Para Zika foram registradas 07 notificações, com 07 casos descartados. Para Febre Amarela ainda não foi registrada notificação até o momento.

BRASÍLIA/DF - O governo federal anunciou na segunda-feira (20) a retomada do programa Mais Médicos, com a abertura de 15 mil novas vagas. Rebatizado de Mais Médicos para o Brasil, o programa, criado em 2013 e marcado pela contratação de médicos cubanos, passa a incluir outras áreas de saúde, como dentistas, enfermeiros e assistentes sociais, e promete priorizar profissionais brasileiros.

Do total de novas vagas para este ano, 5 mil serão abertas por meio de edital já neste mês de março. As outras 10 mil serão oferecidas em formato que prevê contrapartida de municípios, o que, de acordo com o governo federal, garante às prefeituras menor custo, maior agilidade na reposição do profissional e condições de permanência nessas localidades. O investimento é de R$ 712 milhões por parte da União apenas em 2023.

Durante cerimônia no Palácio do Planalto, a ministra da Saúde, Nísia Teixeira, destacou que o governo está empenhado em fortalecer o programa, classificado por ela como essencial para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para a sociedade brasileira.

“O Mais Médicos voltou para responder ao desafio de garantir a presença de médicos a cidadãos de municípios mais distantes dos grandes centros e que sofrem com a falta de acesso”.

“Sem a atenção primária, não teremos resolutividade e não avançaremos na política que precisamos, nos cuidados de alta e média complexidade”, disse, ao citar evidências consolidadas de que o programa, em seu primeiro momento, consegue prover profissionais em áreas mais vulneráveis, diminuindo índices como o de mortalidade infantil.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o programa foi “um sucesso excepcional”. “Poucas vezes, o povo pobre recebeu o tratamento que teve depois que colocamos o Mais Médicos para funcionar”, disse. Durante a cerimônia, Lula lembrou as críticas relacionadas à chegada de médicos cubanos ao país na época e chegou a se desculpar com os profissionais.

“A maioria das pessoas pobres deste país ainda morre sem ser atendida pelo tal do especialista, que podia ser a coisa mais comum, mas não é”, destacou. “Somente quem mora na periferia das grandes cidades, em cidades pequenas no interior, sabe o que é a ausência de um médico, uma pessoa começar com uma pequena dor de cabeça e vir a falecer porque não tinha ninguém para fazer uma consulta”.

A previsão é que, até dezembro, cerca de 28 mil profissionais sejam fixados no país, sobretudo em áreas de extrema pobreza. A estimativa é que 96 milhões de pessoas tenham garantia de atendimento médico na atenção primária, considerada porta de entrada do SUS. Esse primeiro atendimento, em unidades básicas de saúde, permite o acompanhamento, a prevenção e a redução de agravos na saúde.

Podem participar dos editais do programa Mais Médicos para o Brasil profissionais brasileiros e intercambistas, brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com registro do Ministério da Saúde. Médicos brasileiros formados no Brasil terão preferência na seleção.

Incentivos e capacitação

Um dos desafios no atendimento às regiões de difícil acesso, identificado já à época do lançamento do programa, é a permanência dos profissionais nessas localidades. Dados do próprio ministério mostram que 41% dos participantes desistem em busca de capacitação e qualificação.

Com o objetivo de reduzir essa rotatividade e garantir a continuidade da assistência, médicos que participam do programa poderão fazer especialização e mestrado por um período de até quatro anos. Os profissionais também passarão a receber benefícios, proporcionais ao valor mensal da bolsa, para atuar nas periferias e em regiões remotas.

Licença-maternidade e paternidade

No caso de médicas, será feita ainda uma compensação para atingir o mesmo valor da bolsa durante o período de seis meses de licença maternidade, complementando o auxílio pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Já para os participantes do programa que se tornarem pais, será garantida licença com manutenção de 20 dias.

Fies

Profissionais formados por meio do Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) e que participarem do programa também poderão receber incentivos que auxiliem no pagamento da dívida. Médicos aprovados e que cumprirem o programa de residência em áreas remotas também receberão incentivos.

Outro desafio, de acordo com o governo federal, é a ampliação da formação de médicos de família e comunidade, profissionais direcionados ao atendimento em unidades básicas de Saúde. Os médicos aprovados e que cumprirem o programa de residência em áreas remotas também receberão incentivos.

De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, que participou da solenidade de retomada do programa, o bônus para profissionais que cursaram medicina e que tiveram contratação pelo Fies poderá chegar a 80% do valor das bolsas pagas pelo Mais Médicos pelo Brasil. “É um estimulo porque foi detectada grande rotatividade”, reforçou.

Análise

A presidente da Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade, Zeliete Linhares, comemorou a retomada do programa.

“Somos especialistas em pessoas e conhecemos onde moram, como vivem, o que influencia a sua saúde, o que influencia o dia a dia delas, onde trabalham, qual o ganho, qual o problema social dela e a qual violência está submetida. Tudo isso faz diferença em resolver os problemas.”

“É a atenção primária quem faz isso. É lá onde o povo está e é lá onde a medicina de família e comunidade deve estar. Uma medicina de qualidade, com formação e especialistas em atenção primária em saúde”, completou.

O vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Fábio Baccheretti, disse que o novo formato do Mais Médicos deve trazer uma saúde mais universal e integral. “Momento muito importante, num país tão heterogêneo, em que as oportunidades de assistência são, muitas vezes, diferentes. A gente tem que enfrentar, em mais de 30 anos de SUS, esse problema que é dar à população lá na ponta prevenção de saúde.

Para o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Wilames Freire, o programa Mais Médicos pelo Brasil “vem em boa hora” e com formato mais ousado, levando assistência ao que referiu como recantos do país. “Temos a responsabilidade de levar àquela população que não tem acesso a esse profissional que é tão valioso para a nossa sociedade”.

 

 

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

IBATÉ/SP - A Secretaria Municipal da Saúde de Ibaté, iniciou nesta segunda-feira (20) a vacinação contra a Covid-19, em gestantes e puérperas. 

As vacinas bivalentes da Pfizer oferecem proteção contra as novas cepas da Covid-19, como a subvariante Ômicron.

Elaine Sartorelli Breanza, secretária da Saúde, destaca a importância da vacinação. “Quando a mulher está grávida e toma a vacina, ela está protegendo não só a si, mas também ao bebê. Ela vai transferir os anticorpos para o bebê no seu ventre”, acrescenta. “Além disso, a bivalente oferece proteção contra as variantes posteriores, como a Ômicron”.

As doses estão disponíveis, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30, e das 13h às 15h, na UBS ou PSF mais próxima do seu bairro. É obrigatório a apresentação de documento com foto, CPF e Carteirinha de Vacinação contra a Covid-19.

A vacina também continua disponível para pessoas com mais de 60 anos, imunossuprimidos maiores de 12 anos, indígenas, quilombolas e ribeirinhas. 

A imunização é destinada àqueles que já completaram o esquema básico de vacinação contra a Covid-19 ou incluindo quem já recebeu uma ou duas doses de reforço. O intervalo entre a dose mais recente deve ser de quatro meses.

“Deve-se ter em mente que, mesmo com esse reforço, o intuito da vacinação é evitar a doença grave e que ainda não se tem uma arma eficaz para a não aquisição da doença, em sua totalidade”, disse a secretária.

O Ministério da Saúde não preconiza uma quantidade mínima ou máxima de meses de gravidez para que as gestantes recebam a dose atualizada da vacina.

A Secretaria Municipal de Saúde lembra que, em todos os estabelecimentos de saúde, o uso de máscara facial continua sendo obrigatório e recomendado em casos suspeitos da doença e síndromes gripais.

SÃO CARLOS/SP - A campanha de atualização de carteiras de vacinação de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos, realizada pela Prefeitura de São Carlos, foi concluída com 950 imunizações registradas no último sábado (18/03). As informações são do Departamento de Vigilância em Saúde, órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde.
Distribuídas em quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), a campanha teve um total de 513 vacinas de rotina aplicadas e, no caso das vacinas contra a COVID-19, foram mais 437 imunizações. A UBS Cidade Aracy foi quem mais imunizou, com 284 vacinas aplicadas, seguida por UBS São José, UBS Redenção e UBS Santa Felícia.
A diretora de Vigilância em Saúde, Denise Mello Martins, ressaltou a união de forças para que a campanha fosse realizada e chegasse a um maior número de pessoas. “Esta atividade foi uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria Municipal de Educação, mobilizando a comunidade escolar, pais e responsáveis sobre a necessidade de manter a carteira de vacinação atualizada. Foi uma oportunidade de vacinação para que a população esteja protegida, pois a queda na cobertura vacinal tem gerado preocupação diante dos riscos de reintrodução de doenças que podem ser evitadas com vacina”, disse Denise.
Independente das campanhas realizadas aos finais de semana, os pais ou responsáveis podem levar as crianças e adolescentes para atualizar suas cadernetas de vacinação de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s) do município.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde inicia a aplicação da vacina bivalente contra a COVID-19 para o público composto por gestantes e puérperas nesta segunda-feira (20/03). O imunizante protege contra as novas cepas, incluindo a subvariante Ômicron, mas só pode ser aplicado em pessoas que tenham recebido ao menos duas doses da vacina (esquema vacinal primário completo), sendo a última há pelo menos quatro meses.
Para se imunizar, as gestantes e puérperas precisam apenas levar um documento oficial com foto, CPF e a carteira de gestante em uma das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) do município, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. São locais de vacinação: UBS Aracy, UBS Redenção, UBS Botafogo, UBS Cruzeiro do Sul, UBS Vila Izabel, UBS Azulville, UBS Vila Nery, UBS São José, UBS Santa Paula, UBS Delta e UBS Santa Felícia.
As pessoas deste público que são atendidas nas Unidades de Saúde da Família (USF’s), por sua vez, serão vacinadas de forma programada pela própria equipe da unidade. Além disso, a aplicação da vacina bivalente também continua para os idosos de 60 anos ou mais, nos mesmos locais e no mesmo formato, bem como para as pessoas imunossuprimidas com 12 anos ou mais e para a população indígena, quilombola e ribeirinha. Vale lembrar que as pessoas acamadas podem receber o imunizante em casa, devendo solicitar o agendamento por telefone na unidade de saúde de referência.

VACINAÇÃO PEDIÁTRICA – O município também iniciará, na próxima segunda-feira (20/03), a imunização com a dose adicional (terceira dose) da vacina Pfizer baby contra a COVID-19 nas crianças de 3 e 4 anos.  Neste caso, a vacinação será realizada apenas nas UBS’s Aracy, Redenção, Santa Felícia, São José e Vila Izabel, também das 8h às 16h.
Os adultos e idosos que levarem as crianças para imunização, inclusive, e estiverem com o ciclo vacinal incompleto, também poderão se vacinar. Assim como no caso das crianças, é necessário levar apenas um documento com foto e CPF.

SÃO CARLOS/SP - A campanha de atualização da carteira de vacinação de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos acontece neste sábado (18/03) em São Carlos. Promovida pela Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a ação visa ampliar a cobertura vacinal contra diversas doenças no município, colaborando com a saúde pública e com a própria qualidade de vida da população.
Das 8h às 14h, os pais ou responsáveis terão à disposição quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) para levar crianças e adolescentes para conferência das cadernetas de vacinação e, consequentemente, a atualização das vacinas que possivelmente estiverem pendentes. A imunização acontece nas UBS’s Cidade Aracy, Redenção, Santa Felícia e Vila São José.
Conforme a diretora de Vigilância em Saúde, Denise Mello Martins, diversos agentes da Prefeitura se empenharam para a realização desta campanha. “Esta é uma parceria da Secretaria Municipal de Saúde, por meio dos departamentos de Vigilância em Saúde e de Gestão do Cuidado Ambulatorial, com a Secretaria Municipal de Educação que mobilizou a comunidade escolar para reduzir o número de não vacinados, conscientizando pais e responsáveis sobre a necessidade de manter a caderneta de vacinação atualizada. Pedimos a todos que não percam esta oportunidade, pois carteira de vacinação atualizada é proteção”, disse Denise.

SÃO CARLOS/SP - Em 2023 já foram registradas 377 notificações para Dengue, com 66 casos positivos, sendo 47 autóctones e 19 importados. Para Chikungunya foram registradas 14 notificações, com 09 casos descartados, 04 aguardando resultado de exame e 01 positivo (importado). Para Zika foram registradas 07 notificações, com 07 casos descartados. Para Febre Amarela ainda não foi registrada notificação até o momento.

2022 -  Em 2022 foram registradas 6.007 notificações, com 2.274 casos positivos de Dengue, sendo 2.147 autóctones e 127 importados com 1 morte registrada. Para Chikungunya foram registradas 56 notificações, com 56 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 2 notificações com 2 resultados negativos. Para Zika foram registradas 23 notificações, com 23 casos descartados.
 
2021 - Foram registradas 670 notificações, com 136 casos positivos para a Dengue, sendo 102 autóctones e 34 importados. Para Chikungunya foram registradas 30 notificações, com 30 resultados negativos para a doença. Para Febre Amarela foi registrada 1 notificação, com 1 caso descartado. Para Zika foram registradas 12 notificações, com 12 casos descartados. 
 
2020 - Foram registradas 1.638 notificações para Dengue com 640 casos positivos, 582 autóctones, 58 importados e 1 óbito confirmado. Para Febre Amarela foram registradas 6 notificações, com 6 resultados negativos para a doença. Para Zika foram registradas 7 notificações com 7 resultados negativos. Para Chikungunya foram notificados 2 casos positivos, sendo um importado.

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria Municipal da Saúde disponibiliza nesta sexta-feira (17), três linhas de telefones para agendamento de consultas médicas em diversas especialidades, para o Ambulatório Médico Municipal “Doutor Ivo Morganti”.

O agendamento será feito exclusivamente no dia 17, via telefone, das 07h às 16h, através dos números (16) 3343-1158, (16) 3343-1102 e (16) 3343-1176. O usuário deve ter em mãos documento de identidade, CPF e cartão do SUS. O paciente que for efetuar o agendamento de forma presencial [nos bairros], devem procurar a Unidade de Saúde mais próxima para agendar a consulta.

Elaine Sartorelli Breanza, secretária de Saúde, destaca que os pacientes com mais de 01 ano sem retorno com o especialista, é indispensável um novo encaminhamento. “O usuário que está com um ano ou mais sem passar em consulta com o médico especialista, precisa de um novo encaminhamento, bem como aquele que é a primeira consulta”, evidenciou.

“Importante lembrar que o agendamento no Ambulatório Médico Municipal, só será realizado por telefone, ou seja, não adianta comparecer pessoalmente, pois não serão efetuados os pedidos de consultas presencialmente. Ressalto, de forma presencial, apenas nas Unidades dos bairros”, enfatiza a secretária de Saúde.


RELAÇÃO DOS BAIRROS E UNIDADES PARA AGENDAMENTO:

• Santa Terezinha, Vila Tamoio, Centro, Jardim Mariana, São Benedito, Encanto do Planalto, Jardim das Palmeiras II, Popular e Banco da Terra – Ambulatório Médico Municipal de Especialidades “Doutor Ivo Morganti”.
• Jardim Icaraí – PSF Icaraí.
• Jardim Mariana e Bandeirantes – PSF Mariana.
• Jardim América, Esfer e Jardim Cruzado – PSF Esfer.
• Jardim Popular – PSF Popular.
• Jardim Cruzado I – UBS Cruzado.
• Jardim Cruzado II – PSF Cruzado 1.
• Domingos Valério, Residencial Mariana, Jardim do Bosque, Jardim Menzani, Antônio Moreira (CDHU), Residencial Jequitibá I e II – UBS Santa Teresinha.

BRASÍLIA/DF - Em média, 265 brasileiros são internados diariamente no Sistema Único de Saúde (SUS) por complicações graves relacionadas ao câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal. O número, identificado ao longo de 2022, atingiu o maior patamar da década, conforme levantamento da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, da Sociedade Brasileira de Coloproctologia e da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG).

De acordo com as entidades, os registros de internação trazem números alarmantes: 768.663 hospitalizações só no SUS para o tratamento da doença entre 2013 e 2022. Já os dados de mortalidade decorrentes desse tipo de câncer indicam que, somente em 2021, foram registrados 19.924 óbitos. Os casos aumentam, em média, cerca de 5% a cada ano, sendo que houve crescimento de 40% em relação aos casos registrados em 2012 (14.270).

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) projeta em 45.630 o número de novos casos de câncer de intestino no Brasil para o triênio de 2023 a 2025. Se tais projeções se confirmarem, de acordo com as entidades, a doença alcançará contingente superior a 136 mil pessoas no país. Segundo o Inca, o risco estimado é de 21,10 casos por 100 mil habitantes, sendo 21.970 entre homens e 23.660 entre mulheres.

“Apesar de pouco discutida, a doença – que atinge o reto e intestino – já ocupa lugar de destaque entre as neoplasias mais letais para homens e mulheres no Brasil”, alertam as associações médicas. O diagnóstico de câncer colorretal, entretanto, não é sentença de morte Se não for bem tratado, pode, de fato, ter consequências sérias para o bem-estar do paciente. Mas, quanto mais cedo for descoberto, maior a possibilidade de intervenção e cura.

A orientação é que, a partir dos 45 anos, todos devem procurar um médico para avaliar a saúde do intestino. Cerca de 90% dos casos de câncer de intestino têm origem a partir de um pólipo, tipo de lesão na mucosa do intestino que pode se transformar em câncer. Em uma colonoscopia, por exemplo, esses pólipos podem ser retirados, prevenindo a doença. Em casos de histórico de família, é importante que a avaliação seja feita antes mesmo dos 45 anos.

Outro alerta é que pessoas com doenças inflamatórias intestinais, como retocolite ulcerativa e doença de Crohn, têm risco aumentado para o câncer de intestino. Parte desses pacientes pode não apresentar qualquer tipo de sintoma nas fases iniciais da doença – daí a importância dos exames diagnósticos.

Internações

Apesar da pandemia de covid-19 - período em que baixou o número de internações decorrentes de outras doenças - 2022 registrou aumento nas hospitalizações para tratamento de câncer de intestino em 21 estados brasileiros. O maior aumento proporcional aconteceu em Mato Grosso, onde a quantidade de internações passou de 917 em 2020 para 1.385 em 2022 – um salto de 51%.

Ao longo da série histórica, em valores absolutos São Paulo aparece como o estado com mais registros: 178.355 hospitalizações. Na segunda posição figura o Paraná, com 108.296 ocorrências. Logo depois, aparecem Minas Gerais (105.441 casos), Rio Grande do Sul (78.140 casos) e Santa Catarina (48.995 casos).

Campanha

Ao logo de todo este mês, as associações médicas envolvidas no levantamento divulgam uma campanha nacional de conscientização e prevenção do câncer de intestino chamada Março Azul. Em 2023, com o slogan "Saúde é prevenção. Cuide de você, evite o câncer de intestino", os especialistas chamam a atenção dos brasileiros sobre a necessidade de conjugar prevenção, diagnóstico e tratamento precoces.

A proposta é investir em ações de prevenção e evitar que pacientes precisem ser internados. A campanha destaca que existem métodos diagnósticos de menor complexidade e que podem ser oferecidos de forma sistematizada pelo SUS para rastrear pacientes mais propensos a desenvolver a doença. Quando alterações no reto e no intestino são diagnosticadas em estágios iniciais, há possibilidade de intervir precocemente e prevenir uma evolução desfavorável.

Por apresentar poucos sinais em estágios iniciais, o câncer de intestino deve ser rastreado periodicamente em homens e mulheres, a partir dos 45 anos de idade. Essa investigação acontece, basicamente, por meio da realização de dois exames: a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia.

Como formas de prevenir o surgimento de novos casos, as entidades alertam para o combate ao tabagismo, ao alcoolismo, ao sedentarismo, ao consumo excessivo de carnes vermelhas e a dietas pobre em fibras. Todos os fatores são considerados de risco para o desenvolvimento do câncer colorretal. Mais informações podem ser obtidas no site da campanha .

 

 

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

PERU - Um surto de dengue na região amazônica e no litoral norte do Peru deixou 26 mortos e causou 20.044 contágios neste ano, informou o Ministério da Saúde na terça-feira (13).

"Até a data de hoje, os casos de dengue no país aumentaram para 20.044, dos quais 162 pessoas foram hospitalizadas pela gravidade da doença e 26 faleceram", indicou a pasta em comunicado.

O ministério assinalou que as regiões mais afetadas na Amazônia são Ucayali, com 4.159 casos; Loreto, com 3.713, e Madre de Dios, com 1.455, todas situadas na fronteira com o Brasil, assim como San Martín, com 1.706, e Huánuco, com 1.464, ambas no centro do país.

Também aparece a região de Piura (norte) com 2.486 casos, onde fortes chuvas da estação provocaram inundações.

A autoridade sanitária enviou equipes técnicas às regiões afetadas pela doença, transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, para reforçar a prevenção e controle da dengue.

Em fevereiro, o governo decretou "emergência sanitária" de 90 dias "por um surto de dengue" em 13 departamentos do norte, centro e sudeste do país.

No ano passado, o Peru registrou 72.844 casos de dengue, o que representa um aumento de 62% na incidência da enfermidade em relação a 2021, com 84 mortes.

Em 2020, foram 86 óbitos e 46.749 casos relacionado à doença, segundo dados oficiais.

A dengue é uma enfermidade endêmica das regiões tropicais que provoca febre alta, dor de cabeça, náusea, vômito, dor muscular e, nos casos mais graves, hemorragia que pode levar à morte.

Foi detectada pela primeira vez em 1984, no Peru, e tornou-se, desde então, uma doença endêmica.

 

 

AFP

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