fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

SÃO CARLOS/SP - O Banco de Sangue da Santa Casa de São Carlos precisa de doações. O estoque de plaquetas e CRIO, que são produzidos a partir da doação de sangue, é considerado crítico. 

A hematologista e responsável técnica do Banco de Sangue da Santa Casa, Andreia Moura de Luca, fez um apelo para que os doadores compareçam nesta semana. “Nossos estoques estão caindo vertiginosamente. Essa época do ano é clássica por conta das férias e das chuvas, que estão isolando pessoas. Mas, por favor, as cirurgias e os acidentes continuam acontecendo, então venham doar”, disse. 

CONFIRA O ESTOQUE DO BANCO DE SANGUE DESTA QUARTA-FEIRA (08/02):

  • O NEGATIVO: ESTÁVEL
  • O POSITIVO: ESTÁVEL
  • A POSITIVO: ESTÁVEL
  • A NEGATIVO: ESTÁVEL 
  • B NEGATIVO: ESTÁVEL
  • B POSITIVO: ESTÁVEL
  • AB POSITIVO E NEGATIVO: ESTÁVEL
  • PLAQUETAS: CRÍTICO
  • CRIO: CRÍTICO


VEJA QUEM PODE DOAR E COMO AGENDAR

O candidato deve ter entre 18 e 69 anos, ter mais de 50 quilos, estar em boas condições de saúde, não pode fumar uma hora antes da doação e nem ingerir bebida alcoólica na noite anterior.

O Banco de Sangue recebe doações de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h45, e aos sábados das 8h às 10h45. 
O agendamento pode ser feito pelo telefone (16) 3509-1230 (também é WhatsApp), de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h30.

O endereço do local é Rua Paulino Botelho de Abreu Sampaio, 535 - Jardim Pureza.

Objetivo é compreender o cenário e propor capacitação para os profissionais da Atenção Primária

 

SÃO CARLOS/SP - Profissionais de saúde de São Carlos, das redes privada e pública, são convidados a participar de pesquisa que pretende levantar como é o diagnóstico e o tratamento da fibromialgia no município. O estudo integra a Iniciação Científica de Marielle Cristina Luciano, graduanda em Fisioterapia na UFSCar, sob orientação de Mariana Arias Avila, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição. Os participantes da pesquisa responderão apenas um questionário eletrônico sobre a temática.
A fibromialgia é uma síndrome que ocorre em cerca de 2 a 4% da população mundial, que pode acometer mulheres e homens, sendo mais comum em mulheres. Os sintomas são dor crônica (que dura mais de três meses), alterações de sono e fadiga crônica, dentre outros. "O diagnóstico é clínico, pois não há exames que diagnosticam a doença; já o tratamento inclui exercícios, educação ao paciente, medicamentos e outras terapias, em alguns casos", complementa Marielle Luciano.
De acordo com a pesquisadora, a maior parte dos casos de fibromialgia pode ser detectada e inicialmente tratada na Atenção Primária à Saúde (APS), mas muitos profissionais se sentem inseguros com as demandas dos pacientes e acabam encaminhando-os para a Atenção Secundária. "Isso faz com que a demanda de atendimento de fibromialgia na Atenção Secundária seja enorme, mesmo a maioria dos casos podendo ter um bom manejo na APS, especialmente considerando o modelo de integralidade em que o SUS trabalha", define a pesquisadora no que se refere ao seu problema de pesquisa.
A partir disso, verificar como são realizados o diagnóstico e o tratamento de pessoas com fibromialgia na APS pode auxiliar na elaboração de capacitações sobre o assunto e até mesmo na proposição de políticas públicas que possam empoderar os profissionais da APS no tratamento desses pacientes. "Além disso, estamos avaliando também como profissionais autônomos, de clínicas particulares e da rede privada realizam diagnóstico e tratamento, o que nos permite comparar esses grupos e identificar boas práticas e o que poderia ser modificado", acrescenta.
Para realizar a pesquisa, todos os profissionais formados na área da Saúde são convidados a responder o questionário (https://bit.ly/3JsSlYp), que fica disponível até o dia 28 de fevereiro. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52251121.5.0000.5504).

BOLÍVIA - O governo boliviano irá utilizar zangões para pulverizar mosquitos num esforço para parar a transmissão da dengue, uma doença que se propagou no país devido ao transbordamento de rios causado por fortes chuvas nos últimos dias.

Isto foi anunciado pelo presidente boliviano, Luís Arce, depois de entregar a 600 famílias em San Julián, uma cidade afetada pelos rios transbordantes e localizada no departamento de Santa Cruz. O presidente detalhou que cinco destes veículos não tripulados serão utilizados para fumigar e eliminar locais de reprodução de mosquitos, de acordo com a ABI.

"A primeira coisa é salvar vidas", disse Arce à imprensa, apelando ao presidente da câmara de San Julián e Cuatro Cuñadas - outro município afetado pelas cheias - para procederem a uma limpeza dos locais de reprodução de mosquitos que transmite a doença.

"Vamos ter um dia de limpeza, todos temos de trabalhar em conjunto: o governo nacional com os cidadãos. Vamos realizar um dia de limpeza para resolver este problema", exortou o presidente boliviano.

A Ministra da Presidência, María Nela Prada, confirmou que haverá coordenação com as autoridades municipais para "levar a cabo esta jornada de limpeza para que as autoridades e as famílias" do departamento de Santa Cruz eliminem a dengue.

De acordo com dados das autoridades sanitárias, os casos acumulados de dengue a nível nacional ascendem a 3.949, enquanto que o número total de mortes atingiu 17 pessoas, de acordo com a agência acima referida. De todos os infectados, o departamento de Santa Cruz tem a maior percentagem de casos positivos: 2.912 no total.

 

 

Fonte: (EUROPA PRESS)

por Pedro Santos / NEWS 360

SÃO CARLOS/SP - Através de uma leitura técnica especialmente dedicada aos profissionais de saúde, foi lançado recentemente (em formato digital) o livro intitulado “Reabilitação com Terapias Combinadas: Uma nova visão de otimização terapêutica”, assinado pelos pesquisadores da USP de São Carlos - Karen Cristina Laurenti, Elissandra Moreira Zanchin, Vitor Hugo Panhoca e Vanderlei Salvador Bagnato.

Esta publicação é um verdadeiro compêndio sobre laserterapia e seu entendimento nas aplicações em reabilitação realizado de maneira conjugada a outras terapias, como ultrassom, pressão negativa e pressão positiva, onde os profissionais de saúde têm à sua disposição protocolos desenvolvidos por pesquisadores clínicos experientes, tendo como principal objetivo levar a saúde aos diversos pacientes, associando ciência e tecnologia com a prática terapêutica, de forma adequada.

Este livro contém, ainda, os artigos científicos que foram publicados ao logo do tempo sobre a conjugação do laser com outras técnicas e que derivaram em novas terapias conjugadas, bem como os protocolos relativos aos tratamentos que entretanto se iniciaram.

Para baixar esta publicação, acesse - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2023/02/Livro-completo-Reabilitacao-com-terapias-combinadas_compressed-1.pdf

SÃO CARLOS/SP - Uma representação do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) - CEPID da FAPESP alocado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) - deslocou-se nos dias 29, 30 e 31 de janeiro último ao Complexo Hospitalar de Salvador, ligado a Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde promoveu um treinamento para médicos e enfermeiros daquele centro, no sentido de ser implementado o tratamento de feridas falciformes com técnicas fotônicas desenvolvidas no Instituto.

A doença falciforme é uma anomalia genética hereditária e bastante frequente em todo mundo, sendo caracterizada por alteração da forma e função dos glóbulos vermelhos existentes no sangue (hemácias). Esta alteração de forma, que transforma a configuração das células, dificulta a circulação e a chegada do oxigênio aos tecidos, desencadeando uma série de sinais e sintomas como, dores crônicas, infecções e, principalmente, feridas difíceis de cicatrizar. No Brasil, mas de vinte mil novos casos são detectados todos os anos (fração semelhante segue em todo o planeta). A doença não tem cura e, portanto, é considerada crônica, persistindo por toda a vida, sendo que Bahia é o estado do Brasil com a maior incidência, ocorrendo em 1 a cada 600 nascimentos, motivo pelo qual a UFBA recebeu do governo estadual a verba necessária para o treinamento acima citado.

A delegação do IFSC/USP foi constituída pelo coordenador do CEPOF, Prof. Vanderlei Bagnato e pela enfermeira parceira do centro, especialista no tratamento de feridas, Elissandra Moreira, que, com os equipamentos desenvolvidos pelo IFSC/USP e por  empresas parceiras, explicaram e demonstraram aos profissionais de saúde como aplicar o procedimento, tendo toda a equipe, na ocasião, iniciado o tratamento em seis pacientes com a doença falciforme.

O procedimento, que tem se mostrado muito bom para outros tipos de úlceras, consiste em uma descontaminação com ação fotodinâmica da ferida, seguindo-se a foto-bioestimulação, que promove vascularização, uma melhor oxigenação e a regeneração tecidual, dentre outros efeitos benéficos.

A maioria dos pacientes tem este tipo de feridas há mais de cinco anos e este tratamento agora implementado na Bahia é bastante esperado por todos.  Segundo o Prof. Vanderlei Bagnato, “Este tipo de cooperação torna todo nosso trabalho ainda mais útil de de grande abrangência, demonstrando o valor social de nossas pesquisas. Já somos referência em pesquisa e isto deve vir acompanhado  de uma determinação em sermos parceiros de toda sociedade brasileira - e mesmo mundial -  na disponibilização do conhecimento para virar tecnologia inovadora“.

O tratamento tem a duração de entre seis a dez semanas no sentido de promover a cicatrização das úlceras falciformes, devendo abranger milhares de pessoas que necessitam deste atendimento. Os equipamentos transportados pela delegação do CEPOF ficaram no Complexo Hospitalar de Salvador, como forma de garantir o início do tratamento junto da população local.

Na Bahia, o projeto é coordenado pelos Drs.  José Valber Menezes e Vitor Fortuna, ambos da UFBA.

Projeto “Além Fronteiras das Atividades”

O CEPOF vem promovendo o chamado “Projeto Além Fronteiras das Atividades”, com iniciativas que ocorrem nos Estados Unidos, França, Alemanha, Inglaterra, Moçambique, Chile, Equador, Colômbia, Mexico e Cuba, entre outros, procurando ter uma atuação realmente internacional, além de sua componente nacional. “Esperamos ser úteis e continuar a ter colaborações em todo Brasil, mas também com diversas instituições em diversas partes do mundo, como já acontece em alguns países. Queremos que nossas atividades e seus respectivos financiamentos tenham em consideração esta aposta internacional, já que é desta forma que se promove a internacionalização de projetos”, finaliza Bagnato.

Crianças de 5 a 11 anos também já podem receber a dose de reforço

 

SÃO CARLOS/SP - Após receber novas doses de vacina infantil contra a COVID-19 via Governo do Estado, a Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, irá iniciar a vacinação das crianças de seis meses a dois anos sem comorbidades, assim como a aplicação da primeira dose de reforço para as crianças de 5 a 11 anos, a partir desta segunda-feira (06/02).
Conforme articulação do Departamento de Vigilância em Saúde e do Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial da Secretaria Municipal de Saúde, serão diversos os locais para imunização, sendo que as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s) serão divididas em grupos para otimizar os trabalhos.
Para receber a dose de reforço, as crianças de 5 a 11 anos, com e sem comorbidades, devem ter recebido a segunda dose há pelo menos quatro meses. No ato da imunização, é necessário levar a carteira de vacinação da criança e um documento oficial. A documentação é a mesma para as crianças de seis meses a dois anos.
Acompanhe o cronograma com as faixas etárias e respectivos locais de vacinação:

CRIANÇAS DE 6 MESES A 2 ANOS (COM E SEM COMORBIDADES): UBS Aracy / UBS Redenção / UBS Vila Isabel / UBS São José / UBS Santa Felícia;

CRIANÇAS DE 3 A 11 ANOS (COM E SEM COMORBIDADES): UBS Aracy / UBS Redenção / UBS Botafogo / UBS Vila Isabel / UBS Azulville / UBS Cruzeiro do Sul / UBS Vila Nery / UBS São José / UBS Santa Felícia / UBS Santa Paula / UBS Delta;

ADOLESCENTES DE 12 OU MAIS ANOS, ADULTOS E IDOSOS (COM E SEM COMORBIDADES): em todas as UBS’s e USF’s.

SÃO CARLOS/SP - Em 2023 já foram registradas 87 notificações para Dengue, com 17 casos positivos, sendo 10 autóctones e 7 importados. Para Chikungunya, foi registrada uma notificação e que aguarda resultado. Febre Amarela e Zika ainda não foram registradas notificações até o momento.

2022 -  Em 2022 foram registradas 6.007 notificações, com 2.274 casos positivos de Dengue, sendo 2.147 autóctones e 127 importados com 1 morte registrada. Para Chikungunya foram registradas 56 notificações, com 56 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 2 notificações com 2 resultados negativos. Para Zika foram registradas 23 notificações, com 23 casos descartados.

2021 - Foram registradas 670 notificações, com 136 casos positivos para a Dengue, sendo 102 autóctones e 34 importados. Para Chikungunya foram registradas 30 notificações, com 30 resultados negativos para a doença. Para Febre Amarela foi registrada 1 notificação, com 1 caso descartado. Para Zika foram registradas 12 notificações, com 12 casos descartados.

2020 - Foram registradas 1.638 notificações para Dengue com 640 casos positivos, 582 autóctones, 58 importados e 1 óbito confirmado. Para Febre Amarela foram registradas 6 notificações, com 6 resultados negativos para a doença. Para Zika foram registradas 7 notificações com 7 resultados negativos. Para Chikungunya não foi registrada nenhuma notificação.

RIO DE JANEIRO/RJ - Nesta última quinta-feira (02/02), Sérgio Mallandro, 67 anos, compartilhou com seus seguidores nas redes sociais que passou por um procedimento cirúrgico no quadril. O comediante contou que fez uma artroplastia, que consiste em substituir a articulação por implantes para aliviar dores causadas pela osteoartrite avançada.

Sérgio Mallandro detalha cirurgia após ser diagnosticado com doença

Logo a princípio, Sérgio falou sobre a cirurgia: “Estou aqui me recuperando da minha cirurgia no quadril. Coloquei uma prótese no quadril“ contou.

Na sequência, Mallandro também afirmou que decidiu se submeter ao procedimento para ter uma qualidade de vida melhor: “para voltar a treinar jiu-jítsu, dar uma caminhada forte na praia e ter um pouquinho mais qualidade de vida. Tomei coragem, e foi tudo maravilhoso“ disse.

O apresentador também disse que est animado para não sentir mais dores, mas agora precisa focar no pós-operatório: “ remédio pra cá, remédio pra lá. Agora vou começar a aprender a andar no andador.“, relatou em um vídeo publicado no Instagram.

 

 

PaiPee

SÃO CARLOS/SP - Um grupo de pesquisadores pertencentes ao Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP/USP) e Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Universidade do Vale da Paraíba (UNIVAP/São José dos Campos), desenvolveu recentemente uma pesquisa que resultou no desenvolvimento de uma nova abordagem que ajuda a estimar a taxa de sobrevida dos pacientes sujeitos a transplantes do fígado.

A técnica, chamada de “espectroscopia de fluorescência óptica”, utiliza um sistema composto por fibras ópticas que emite luz laser de cor violeta. Bastando apenas um contato com o local especifico do corpo do paciente, o novo sistema consegue excitar as moléculas que se encontram presentes no órgão e coletar a fluorescência produzida na forma de um conjunto de padrões que fornecem uma espécie de “impressão digital” do que está acontecendo no órgão, em tempo real.

A pesquisa foi desenvolvida com procedimentos de transplante realizados na Unidade Especial de Transplante de Fígado (UETF), do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP-USP), sendo que a análise dos dados coletados ficou a cargo do Laboratório de Biofotônica do Departamento de Física e Ciência dos Materiais, Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), financiado pelo Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica – CEPOF (programa CePID/FAPESP) e o INCT de Óptica Básica e Aplicada às Ciências da Vida (CNPq/FAPESP).

A coleta de dados abrangeu 15 enxertos provenientes exclusivamente de doadores falecidos, após morte encefálica oficializada e informada de acordo com os protocolos vigentes. O monitoramento dos enxertos deu-se durante as etapas do transplante que envolveram a perfusão fria - fase em que o sangue do órgão é substituído no doador por uma solução de preservação resfriada, e a reperfusão quente, quando a solução de perfusão, perfundindo o órgão, é substituída novamente por sangue, já no paciente receptor.

O que acontece com um órgão transplantado ou sujeito a cirurgia

Quando um órgão é transplantado, ou sujeito a uma cirurgia, acontece uma alteração metabólica bastante acentuada, já que um número expressivo de biomoléculas são alteradas. No caso de um transplante - e aqui nos reportamos ao fígado –, o órgão deve ter suas condições metabólicas preservadas de modo a permanecer viável para o transplante. Isto significa que há um padrão de “normalidade” para a emissão de fluorescência que a técnica usa como referência. Quando a resposta de fluorescência se mostra diferente desse “normal”, é possível correlacionar tal mudança com alterações indesejadas no órgão transplantado, que podem indicar que este não é mais viável para o procedimento. Assim, a nova técnica está correlacionada com a sobrevida do paciente.

O pesquisador José Dirceu Vollet Filho, pós-doutorando do Departamento de Física e Ciência dos Materiais (IFSC/USP), que é o primeiro autor do trabalho que foi publicado em meados do ano passado sobre este tema, comenta: “Este estudo vem sendo desenvolvido desde 2006, quando foram elaboradas as primeiras investigações clínicas. Até a etapa presente, viemos aprendendo o passo-a-passo, a reconhecer os padrões do que é esperado, ou não, em termos da resposta óptica para o tecido transplantado, pois ela reflete as condições desse tecido. Com isso, espera-se obter parâmetros ópticos que sirvam como referência para desenvolver instrumentos de monitoramento em tempo real da qualidade e viabilidade do órgão transplantado. Por um lado, monitorar a qualidade das perfusões fria e quente por meio da luz deverá auxiliar a prever problemas de isquemia e má perfusão, que podem comprometer o órgão transplantado. Por outro, associar a fluorescência do tecido a parâmetros bioquímicos mensuráveis por análises clínicas bem estabelecidas deverá acelerar e aumentar a segurança de procedimentos de transplante, já que essa fluorescência reflete as moléculas presentes, e pode indicar desequilíbrios bioquímicos indesejados. Normalmente, as informações bioquímicas usadas para determinar a viabilidade do órgão dependem de análises laboratoriais mais invasivas e demoradas. Por isso, a correlação dessas informações com a luz, obtidas em tempo real por meio de uma fibra óptica, poderá vir a tornar as decisões dos cirurgiões mais rápidas e seguras, oferecendo mais elementos de análise do procedimento de transplante enquanto ele ocorre e, com isso, reduzindo riscos ao paciente receptor.”

Apoiando os profissionais de saúde

Técnicas ópticas para diagnósticos em geral têm-se mostrado excelentes, porque são rápidas, e o desenvolvimento das técnicas de análise espectral, como neste caso concreto de transplantes de fígado, têm demonstrado uma grande segurança. “É uma técnica muito boa e eficaz não só para o acompanhamento de todo o processo de remoção do órgão do doador, como também no acompanhamento do desenrolar dos procedimentos do transplante para o paciente receptor”, sublinha o Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, coordenador do Grupo de Óptica do IFSC/USP e do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), alocado no mesmo Instituto, acrescentando que este processo é uma técnica de biópsia óptica não-invasiva e que, entre outras funções, serve para identificar muitas anomalias em diversos órgãos do corpo humano, sendo uma ferramenta de apoio aos profissionais de saúde.

Sendo uma técnica relativamente nova para este tipo de procedimentos, Bagnato afirma sua convicção do grupo estar contribuindo para que os transplantes ocorram cada vez com mais sucesso. “O processo utiliza uma fibra óptica que transmite uma luz, coletando seguidamente uma resposta do fígado transplantado através de fluorescência. Para obter essa resposta basta encostar a fibra óptica no local exato do corpo do paciente e obter os dados, fornecendo ao corpo médico as oportunidades de desenvolver as ações necessárias”, finaliza Bagnato.

Assinam este artigo científico os pesquisadores: José Dirceu Vollet-Filho (IFSC/USP, Juliana Ferreira-Strixino (IFSC/USP e UNIVAP/São José dos Campos), Rodrigo Borges Correa (FMRP/USP), Vanderlei Salvador Bagnato (IFSC/USP), Orlando de Castro e Silva Júnior (FMRP/USP) e Cristina Kurachi (IFSC/USP).

SÃO CARLOS/SP - O Pronto Atendimento Adulto do Hospital Unimed São Carlos – Unidade I recebeu a certificação com o status GOLD do programa ESO Angels Awards. O status foi concedido ao Hospital por sua performance no atendimento a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC) em 2022. Desde 2021 o Hospital está inserido na iniciativa Angels, que é um projeto internacional, estabelecido pela Boehringer Ingelheim, que habilita hospitais em todo o mundo a atenderem pacientes com AVC. O projeto fornece suporte para implementação, manejo de protocolos, treinamentos para diversas áreas envolvidas no processo e monitoramento do desempenho do hospital.  

Dessa forma, o prêmio ESO Angels Awards foi criado para reconhecer e homenagear equipes e indivíduos comprometidos com a melhoria da qualidade na prática dos cuidados ao paciente acometido por AVC, além de estabelecer uma cultura de monitoramento contínuo. É atribuído às unidades que atinjam níveis de qualidade e performance clínica na abordagem do AVC agudo, de acordo com indicadores pré-estabelecidos pela Angels Initiative e avaliados por meio de um registro contínuo dos atendimentos, no qual o Hospital vem sendo avaliado trimestralmente desde janeiro de 2021. Entre os principais critérios que o Hospital e sua equipe atenderam para receber o status de Ouro estão: 

 

  • A pactuação com o serviço de ambulância na agilidade em trazer o paciente ao pronto atendimento; 
  • Ter uma unidade (pronto atendimento) voltada especificamente para os cuidados ao AVC; 
  • O empenho da equipe multiprofissional; 
  • A disponibilização da Alteplase (medicação utilizada na trombólise); 
  • Ter um serviço de imagem (Tomografia); 
  • Acompanhar o paciente nos pós alta para continuidade no tratamento com anticoagulação e antiplaquetário, quando indicados. 

     

“Esse prêmio mostra a qualidade e eficiência no atendimento ao AVC, consequência do comprometimento de toda uma equipe. O reconhecimento é importante para continuar estimulando os profissionais a manter a excelência. Mas, acima de qualquer coisa, este status impacta na vida dos beneficiários e isso é o mais importante”, destaca a enfermeira da qualidade Kellen Nogueira, idealizadora desse projeto.

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Novembro 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
        1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30  
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.