SÃO CARLOS/SP - Cinco pesquisadores da Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP) integram o ranking dos 2% mais influentes do mundo, de acordo com o estudo realizado pela Universidade de Stanford (Estados Unidos) e publicado no site da editora holandesa Elsevier BV no dia 10 de outubro. Ao todo, a Embrapa participa da lista com 21 pesquisadores de 13 centros de pesquisa.
O estudo utilizou as citações da base de dados Scopus para avaliar o impacto dos pesquisadores ao longo de suas carreiras (de 1996 até o final de 2021) e durante todo o ano passado. Eles são classificados em 22 campos científicos e 176 subcampos, entre os 200 mil mais influentes.
O levantamento traz informações padronizadas sobre citações - índice h (métrica amplamente utilizada em todo o mundo para quantificar a produtividade e o impacto de cientistas baseando-se nos seus artigos mais citados) e índice h ajustado de coautoria, citações de artigos em diferentes posições de autoria e um indicador composto.
Área de atuação
O estudo contempla duas avaliações dos pesquisadores. A primeira lista é composta pelos pesquisadores mais influentes conforme o impacto das pesquisas durante toda a carreira acadêmica, enquanto a segunda traz os mais citados no último ano – 2021.
Entre os mais influentes ao longo da carreira estão a engenheira de alimentos, Henriette Monteiro Cordeiro de Azeredo, dois engenheiros de materiais, Luiz Henrique Caparelli Mattoso e Caue Ribeiro, e uma engenheira química, Cristiane Farinas. Entre os mais influentes de 2021, além deste grupo, está o pesquisador Daniel Souza Corrêa, engenheiro de materiais de formação.
Corrêa e Ribeiro integram o ranking pela primeira vez. “Fiquei impressionado com a notícia. Me sinto muito agradecido à Embrapa por saber que esse reconhecimento não é meu, mas da instituição na qual fiz praticamente toda a minha carreira científica após doutorado. Foram os desafios e oportunidades proporcionados pela Embrapa que são ali reconhecidos”, afirma Ribeiro, inserido nas duas listas.
Para Corrêa, o ranking evidencia que os resultados obtidos pelos cientistas da Embrapa Instrumentação e seus parceiros estão sendo utilizados e citados por pesquisadores de outras instituições de PD&I do Brasil e do mundo.
“Foi uma surpresa e uma felicidade ter o nome incluído nesta prestigiosa lista publicada pela Elsevier. A Embrapa possibilita um ambiente muito favorável ao trabalho em equipe e em áreas de atuação interdisciplinares, que favorecem entregas de resultados de impacto para o agronegócio com sustentabilidade, beneficiando toda a sociedade”, disse o chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento, incluído na lista de 2021.
A produção científica dos pesquisadores da Embrapa Instrumentação, classificados como os mais influentes, envolve trabalhos desenvolvidos nos diversos programas de pós-graduação de cinco universidades, onde são credenciados para ministrar aulas e orientar alunos.
Entre as instituições estão a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal de Lavras (UFLA), onde são credenciados.
Curso de ciências físicas e biomoleculares foi o trampolim
SÃO CARLOS/SP - Os anos de 2020 e 2021 constituíram um período muito delicado e conturbado para a área da educação em termos mundiais, mas certamente mais preocupante para todos quantos, após a graduação, se lançaram em seus mestrados, doutorados e pós-doutorados: a pandemia, na sua forma mais abrangente e agressiva, mutilou as expectativas de milhões de jovens universitários ao redor do planeta e o Brasil não foi exceção, arrastando, com ela, outras dificuldades.
Caio Vaz Rimoli (35), egresso do IFSC/USP, com bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares (2012) e título de mestre em Física Aplicada, Opção Biomolecular (2015), terminou seu doutorado em biofísica, no Institut Fresnel, na Aix-Marseille Université (2020 - França), tendo sido um dos jovens pesquisadores brasileiros que sentiu que sua progressão na ciência poderia ficar comprometida a partir desse momento e não apenas devido à pandemia. Com efeito, ao arriscar iniciar sua busca por um pós-doutorado no final de 2020 e no ano seguinte, o ex-aluno do IFSC/USP confrontou-se com mais uma dificuldade, essa devido ao radical corte de verbas imposto pelo governo para as bolsas disponibilizadas pelas agências brasileiras de apoio à ciência. Com a maior parte de seu doutorado feito em Marselha (França), onde conheceu muitas pessoas ligadas à academia, Caio Rimoli não teve outra hipótese senão concorrer a uma posição nesse país, uma corrida que, com muita persistência, deu resultado no início de 2022 ao ser contratado como pesquisador pós-doutorado no Laboratoire Kastler Brossel, infraestrutura de pesquisa que atua conjuntamente com outras instituições, como, por exemplo, a École Normale Supérieure (ENS/PSL) e com a Sorbonne Université, em Paris.
“O Laboratoire Kastler Brossel é um centro de pesquisa muito forte na área de mecânica quântica, sendo que há alguns anos atrás ele abriu também uma vertente de aplicação à biologia, coordenado por dois pesquisadores permanentes, sendo que um deles é igualmente egresso do IFSC/USP - Hilton Barbosa de Aguiar. O foco das pesquisas é investigar meios complexos, como, por exemplo, o cérebro, através do entendimento e controle do espalhamento de luz nesses meios, para a captura de imagens para estudo”, pontua Caio. Com sua experiência em experimentos e instrumentação óptica voltados para aplicações em sistemas biológicos (biomoleculares), Caio Rimoli é o primeiro autor de um trabalho que foi publicado no início deste ano, na “Nature Communications” (VER AQUI) “4polar-STORM polarized super-resolution imaging of actin filament organization in cells” - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2022/10/ARTIGO-CAIO.pdf -, que basicamente reproduz seu trabalho de doutorado.
Microscopia de super resolução
Segundo Caio Rimoli, no início deste século surgiu um novo tipo de técnica de microscopias ópticas de fluorescência, chamadas microscopia de super resolução. Sumariamente, são microscopias de fluorescências muito semelhantes às tradicionais, só que elas conseguem ter um maior poder de resolução, ou seja, fazem com que nós possamos enxergar mais detalhes. “Ao invés de você ter um microscópio que enxergaria, por exemplo, detalhes na ordem de 200 nanômetros, que é o tamanho do comprimento de onda da luz visível, as microscopias de super resolução são técnicas que foram desenvolvidas para que se consiga ver em até dez vezes mais detalhes, de modo geral. Se você tem um microscópio de resolução de 200 nanômetros (tradicional), então você consegue enxergar estruturas de 200 nanômetros de detalhe dentro da célula. Ou seja, a resolução está relacionada com esse poder de detalhe que podemos ver em uma imagem. Hoje em dia, essa nova classe de microscopia de super-resolução consegue até 20 nanômetros dentro das células, de modo geral. É muito mais detalhe. Isso chega muito próximo do grau de resolução de bio-moléculas e de seus complexos (agregados) biomoleculares. Então, é aquela velha história: se você conseguir saber a estrutura da proteína inteira e de como ela se organiza dentro da célula, a partir daí você poderá conseguir planejar novos fármacos, conseguirá pensar em como modificar essa proteína e verificar a sua função. Conhecendo bem a estrutura da molécula e de como ela se organiza em seu ambiente natural, você consegue trabalhar nela e aumentar o conhecimento sobre como ela é e o que ela faz, química e estruturalmente. Logo, a vantagem desse tipo de microscopia é que você vê a molécula no contexto da célula, como ela se comporta lá, e, idealmente, no futuro, essas técnicas de microscopia de super-resolução terão o potencial de coletar muito mais informação do que simplesmente a localização delas. Atualmente, você consegue ver a imagem de uma única molécula dentro da célula como um pontinho que é onde a molécula está”, explica o pesquisador. O trabalho de doutorado de Caio Rimoli não pretendia somente obter imagens de alta resolução de estruturas nanométricas das células; o que o trabalho propunha, principalmente, era também obter informação a respeito da orientação da molécula, ou como parte dela (domínio) está orientada. E foi essa a técnica de microscopia de super resolução nova que o ex-aluno do IFSC/USP desenvolveu em seu doutorado. “Potencialmente, esta técnica de microscopia que desenvolvemos poderia estudar até vírus, vírus gigantes, ou interações proteína-proteína de modo geral no contexto celular por exemplo. A ideia era o desenvolvimento de uma microscopia muito mais rica em informação do que as anteriores”, pontua o pesquisador.
Em Paris: Neurociência - Endoscopia cerebral
Com contrato de um ano no Laboratoire Kastler Brossel, podendo ser renovado por igual período, o atual trabalho de Caio Rimoli está agora totalmente voltado para a neurociência, cujo foco é o desenvolvimento de um endoscópio cerebral composto por uma fibra óptica minimamente invasiva, que possa ler as atividades neuronais nas regiões profundas do cérebro. Embora existam inúmeras pesquisas realizadas com microscopia nas partes mais superficiais do cérebro, Caio Rimoli sublinha que para utilizar a óptica (luz visível) para a medição em regiões profundas do cérebro é muito complicado, já que ele é relativamente opaco. “Então, você não consegue ver as imagens, já que elas aparecem como se fosse uma neblina. E isso acontece porque o cérebro, sendo opaco, espalha luz e nós não conseguimos definir um foco para fazer uma imagem. Uma das formas que você poderia fazer é usar um endoscópio. Só que a maneira como são feitas essas imagens, com endoscópio, são muito invasivas. Nosso projeto é desenvolver um endoscópio diferente: uma sonda - fibra óptica - muito fina, com cerca de 200 micrômetros, que ao ser introduzida no cérebro não precisa de uma cirurgia de remoção de camadas superficiais de tecido cerebral (cortéx), nem camadas de tecido mais profundo para a acomodar a sonda (buraco cilíndrico até a região profunda de interesse). Embora hajam limitações intrínsecas, nossa proposta de sonda fina pode penetrar lentamente no cérebro, sem remoção de tecido cerebral. O cérebro, por ser muito macio, se ajusta lentamente à penetração cautelosa da fibra, com menos chance de causar uma lesão ou um efeito deletério à sua função. Assim, depois de o animal se recuperar da cirurgia para a inserção da fibra (ainda é necessário abrir um pequeno buraco no crânio), poderíamos colher atividade neuronal em organismos livres para se movimentar e correlacionar comportamento animal com circuitos neurais profundos”, pontua o pesquisador. “As técnicas atuais que utilizam esse mesmo tipo de ‘fibra fina’ não extraem tanta informação detalhada como a nossa que estamos propondo. No meu atual trabalho, nós gostaríamos de usufruir da vantagem de a ‘fibra fina’ ser minimamente invasiva e, ao mesmo tempo, obter o mesmo tipo de informação detalhada que a ‘fibra grossa’ tradicional é capaz de nos fornecer”. Em virtude de o cérebro ser dividido em várias regiões e cada região ter uma ou mais funções, este novo endoscópio, que já está sendo testado em camundongos, poderá, no futuro, ter o potencial de identificar e diagnosticar não só doenças do foro cerebral, como estudar comportamentos animais (quem sabe até em humanos) que necessitem de tratamentos específicos.
SÃO PAULO/SP - O popular aplicativo de mensagens WhatsApp parou de funcionar em várias partes do mundo nesta terça-feira (25).
Usuários na América do Sul, Europa, Ásia e África relatam instabilidade na plataforma em outras redes sociais, especialmente no Twitter, desde o meio desta madrugada. Os usuários reclamam que não conseguem enviar nem receber mensagens.
O pico de reclamações ocorreu por volta das 4h desta terça, segundo o site "Downdetector", que reúne relatos de falhas no serviço. Até por volta de 5h20, a plataforma seguia sem funcionar.
Os primeiros relatos foram registrados na Índia (Ásia), Reino Unido, França e Portugual (Europa), África do Sul (África) e no Brasil (América do Sul).
A Meta Plataforms, que controla o serviço de troca de mensagens, admitiu que o WhatsApp apresenta instabilidade.
“Estamos cientes de que algumas pessoas estão tendo problemas para enviar mensagens e estamos trabalhando para restaurar o WhatsApp para todos o mais rápido possível”, disse um porta-voz da Meta Platforms, empresa controladora do WhatsApp, à Reuters.
Por g1
SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) realiza no próximo dia 25 do corrente mês (terça-feira), às 19h00, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, com transmissão ao vivo pelo Canal Youtube, mais uma edição do programa “Ciência às 19 Horas”, desta vez com a participação do co-fundador e CEO da “Clarice.ai Felipe Iszlaji”, que abordará o tema “A IA vai escrever por você? Um passeio pela Inteligência Artificial na escrita!”.
O campo da Inteligência Artificial (IA) aplicada à linguagem – também conhecido como Processamento de Linguagem Natural, ou PLN – passou por avanços excepcionais nos últimos anos. O aprendizado de máquina (machine learning) e uma nova arquitetura de aprendizado profundo (deep learning), conhecida como “Transformers”, estão na base de uma revolução que vai reformular uma das atividades mais básicas da civilização: a escrita.
Depois de mais de cinco mil anos escrevendo quase da mesma forma, não será fácil a transição para esse novo mundo. As pessoas precisam entender que a IA é mais uma ferramenta, e por mais poderosa que seja, ela não substitui a criatividade humana. É verdade que, daqui a cinco ou dez anos, escrever um texto do zero, diante de uma página em branco, palavra após palavra, será considerado um ofício artesanal. No futuro, todos nós seremos muito mais editores do que escritores, vamos colocar nossas ideias e pontos de vista no texto e a IA vai contribuir com aquilo que é mais repetível e previsível. O ser humano possui o monopólio da criatividade intencional… Ao menos, por enquanto.
Parte desse cenário já existe. Milhares de profissionais hoje, no Brasil e no mundo, escrevem com algum tipo de assistente de escrita inteligente. Nessa conversa, vamos falar sobre essas IA’s e como startups, empresas e a academia estão pesquisando e desenvolvendo tecnologias em PLN que irão beneficiar pessoas e profissionais que trabalham com escrita.
Para assistir a este evento, ao vivo, pelo Canal Youtube, acesse
SÃO CARLOS/SP - Estão abertas até dia 18 de novembro as inscrições para o “I Simpósio de Nanotecnologia aplicada à Medicina e ao Agronegócio” (I SiNMA), um evento organizado pelo Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), e que ocorrerá nos dias 21 e 22 desse mesmo mês no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), com transmissão ao vivo pelo canal Youtube do Instituto,
Realizado pelos alunos de pós-graduação do GNano e coordenado pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Valtencir Zucolotto, este evento é o primeiro simpósio com enfoque na apresentação dos principais avanços da Nanomedicina e do Nano-agro, contando com a participação de pesquisadores especializados nas áreas em destaque, que, conjuntamente com alunos de pós-graduação do GNano, irão expor e discutir seus trabalhos e a inovação de suas pesquisas.
Tanto a Nanomedicina quanto o Nano-agro encontram a sua base na Nanociência, que oferece o conhecimento fundamental para arquitetar e desenvolver objetos em escala nanométrica. As nanopartículas são pequenas estruturas que possuem uma capacidade surpreendente de otimizar a prevenção, diagnóstico e tratamento de diversos tipos de doenças, como o câncer e infecções, sendo, igualmente e por outro lado, uma solução bastante interessante para viabilizar a aplicação segura de agroquímicos.
É nestes dois contextos que os pesquisadores buscam desenvolver tecnologias que possam melhorar substancialmente as áreas da Saúde e Agricultura no nosso país, com exemplos e projetos que estarão em destaque no “I SiNMA”.
Para se inscrever neste evento, que conta com o apoio do IFSC/USP, clique AQUI.
http://www.even3.com.br/sinmausp
Para assistir ao evento online, acesse o Canal Youtube AQUI.
https://www.youtube.com/channel/UCeK86HsRdPuxDQTENAffFMQ
Para mais informações, consulte as redes sociais:
Instagram: @sinma.usp
Facebook: https://www.facebook.com/sinmausp/
Twitter: @sinmausp
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, realizou nesta quinta-feira (20/11), no auditório do Paço Municipal, a cerimônia em homenagem aos vencedores do Prêmio Ciência-Tecnologia São Carlos 2022.
O Prêmio é um reconhecimento do município aos cientistas que contribuíram para a ciência nacional e internacional, como também aos professores de ciências, aos alunos de ciências, aos clubes de ciências, enfim todos que participaram de alguma atividade científica relevante.
O prefeito Airton Garcia, os secretários de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, José Galizia Tundisi e de Planejamento e Gestão, Netto Donato e a comissão julgadora realizaram a entrega da premiação, homenageando os vencedores de cada categoria do Prêmio Ciência-Tecnologia São Carlos 2022:
- Modalidade Pesquisador Sênior
Prof. Dr. Luiz Alberto Colnago - Embrapa
- Modalidade Jovem Pesquisador
Prof. Dr. Francisco Gil Coury - Prof. Adjunto - Universidade Federal de São Carlos
Prof. Dr. Emiliano Rezende Martins - Escola de Engenharia de São Carlos - USP
- Modalidade Pesquisador Emérito
Prof. Dr. Jozrael Henriques Rezende – FATEC Jaú
- Modalidade Jovem Cientista
Yzadora Calza Siqueira - Aluna - E.E. Conde do Pinhal
Lucas Rafael Machado Correa - Aluno - PEI Dona Aracy Leite Pereira Lopes
- Modalidade Professor de Ciência
Profa. Juliana Carange Tisher - EE Prof. Luiz Viviani Filho
Prof. Diego Peruchi Trevisan - EE Fulvio Morganti
Prof. Nicolas Fernandes Martins - E.E. Marivaldo Carlos Degan
- Modalidade Clube de Ciência
Técnico Fábio Alves de Moraes - Clube de Ciência CATsat - E.E. Prof. João Batista Gasparin
- Modalidade Servidor Inovador
Dayane Fernanda Rodrigues Campos - Secretaria Municipal da Saúde
Guilherme Cirino Picchi Salgado - Secretaria Municipal de Educação
A secretária municipal de Educação, Wanda Hoffmann, a docente da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Odete Rocha; o chefe geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA); Alexandre Berndt; o docente da Universidade de São Paulo (USP) - Campus São Carlos, Tito José Bonagamba e Antonio Carlos Hernandes, também docente da Universidade de São Paulo (USP) - Campus São Carlos, fizeram parte da Comissão Julgadora 2022.
José Galizia Tundisi, secretário de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, falou da importância do Prêmio. “Esse prêmio é importante porque reconhece o mérito dos pesquisadores, professores de Ciências e alunos de Ciências pelo trabalho que fazem para a cidade, para o Estado, para o país e para o mundo também. Mostra, ainda, todo o respeito que São Carlos tem pela Ciência e pelo trabalho científico que aqui é desenvolvido. E reúne um grande grupo, desde a iniciação até aqueles que já contribuem há bastante tempo com uma forma mais avançada. E evidentemente esse prêmio vai se espraiar na concepção que a cidade vive da tecnologia e vive da Ciência, se destacando regionalmente, nacionalmente e internacionalmente. O prêmio é uma distinção do que é realmente São Carlos”, ressaltou José Galizia Tundisi.
Para o prefeito Airton Garcia o Prêmio atrai, cada vez mais, pessoas que ajudam no avanço da ciência e da tecnologia. “Um prêmio como este, é muito significante. Ciência é São Carlos, tecnologia é São Carlos, e o prêmio distingue essa qualidade da cidade”, disse o prefeito parabenizando todos os homenageados.
“A Ciência é o caminho do desenvolvimento. Esperamos desses jovens premiados que eles possam entender isso e compreender que é fundamental o desenvolvimento cientifico, para a própria vida deles, e para a cidade”, disse Netto Donato, secretário de Planejamento e Gestão.
“A Ciência está na vida, no cotidiano das pessoas, na nossa saúde e nos dispositivos que nos ajudam a ter uma vida melhor, no transporte, nas coisas que a gente usa, tudo isso tem Ciência e São Carlos é uma cidade que faz isso acontecer. Reconhecer essas pessoas é motivar os mais jovens a ingressar na Ciência e isso é uma coisa que poucas cidades fazem, mas São Carlos se destaca nesse contexto”, disse o cientista Glaucius Oliva, professor titular do Instituto de Física de São Carlos e coordenador do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos, um dos centros de pesquisa, Inovação e Difusão (CIBFar/CEPID) da FAPESP.
Também participaram da solenidade de premiação a dirigente Regional de Ensino, Debora Gonzalez Costa Blanco, os secretários de Comunicação, Leandro Severo, de Segurança Pública, Samir Gardini, o comandante da Guarda Municipal, Michel Yabuki, o chefe de gabinete da Prefeitura, José Pires (Carneirinho), além de representantes de universidades, escolas e institutos de pesquisa.
Evento estará integrado na “Semana Nacional de Ciência e Tecnologia” – 22 de outubro de 2022
SÃO CARLOS/SP - O Ginásio de Esportes Milton Olaio Filho, em São Carlos, vai receber no próximo dia 22 de outubro (sábado), entre as 10 e 17 horas, a Feira de Ciência e Tecnologia da USP e DER - São Carlos 2022”, um evento organizado pelo Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF), alocado no Instituto de Física de São Carlos (USP) e pela Diretoria de Ensino da Região de São Carlos, e integrado na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2022.
Esta edição da Feira de Ciência e Tecnologia, aberta e gratuita, irá contar com a presença de 197 Clubes de Ciência que durante este ano desenvolveram inúmeros experimentos subordinados ao tema “Educação, Ciência e Tecnologia na geração de um planeta sustentável”, que serão apresentados neste certame.
Além dos Clubes de Ciências, as demais ações educacionais do CEPOF junto às escolas públicas da região incluíram minicursos com kits educacionais, disciplinas eletivas sobre o ambiente computacional Arduino, Exposição e Oficina de ciências no Museu de Ciências “Prof. Mario Tolentino”, e excursão para o Museu de Ciências da ESALQ-USP. Tais ações foram ministradas pela Profa. Dra. Wilma Barrionuevo, do CEPOF, em parceria com os professores e coordenadores das escolas.
A difusão e popularização da ciência nas escolas públicas constitui-se em iniciativa de valor social relevante, visto que permite que os alunos de comunidades mais vulneráveis tenham acesso igualitário a conteúdos científicos e tecnológicos, em linguagem compreensível a todos.
O CEPOF desenvolve atividades de difusão de ciências há mais de duas décadas, em importante parceria com a Diretoria de Ensino da Região de São Carlos. Fruto dessa parceria, foram criados e acompanhados, desde 2016, 660 Clubes de Ciências, envolvendo milhares de estudantes e professores de Escolas públicas estaduais de sete municípios abrangidos pela Diretoria de Ensino da Região de São Carlos.
EUA - A Apple lançou duas novas linhas de seus tablets na terça-feira (18): o iPad de 10ª geração e o iPad Pro de 6ª geração com processador M2 o mesmo usado nos laptops MacBook.
Com os lançamentos, a empresa promoveu uma tímida baixa no preço dos modelos anteriores no Brasil. A maior foi no iPad Pro de 11 polegadas, que chega a quase 10%.
Confira abaixo a lista de iPads que tiveram redução de preço:
iPad 9ª geração
- Wi-Fi (64 GB) - de R$ 3.999 para R$ 3.899
- Wi-Fi (256 GB) - de R$ 5.599 para R$ 5.499
- Wi-Fi + Celular (64 GB) - de R$ 5.499 para R$ 5.399
- Wi-Fi + Celular (256 GB) - de R$ 7.099 para R$ 6.999
iPad mini 6ª geração (preço de antes/depois)
- Wi-Fi (64 GB) - de R$ 6.199 por R$ 5.999
- Wi-Fi (256 GB) - de R$ 7.799 por R$ 7.599
- Wi-Fi + Celular (64 GB) - de R$ 7.799 por R$ 7.599
- Wi-Fi + Celular (256 GB) - de R$ 9.399 por R$ 9.199
iPad Air 5ª geração
- Wi-Fi (64 GB) - de R$ 7.099 por R$ 6.999
- Wi-Fi (256 GB) - de R$ 8.699 por R$ 8.599
- Wi-Fi + Celular (64 GB) - de R$ 8.699 por R$ 8.599
- Wi-Fi + Celular (256 GB) - de R$ 10.399 por R$ 10.199
iPad Pro 11 polegadas
- Wi-Fi (128 GB) - de R$ 10.799 por R$ 9.799
- Wi-Fi (256 GB) - de R$ 11.999 por R$ 10.699
- Wi-Fi (512 GB) - de R$ 14.399 por R$ 13.399
- Wi-Fi (1 TB) - de R$ 19.199 por R$ 18.199
- Wi-Fi (2 TB) - de R$ 23.999 por R$ 22.999
- Wi-Fi + Celular (128 GB) - de R$ 10.799 por R$ 9.799
- Wi-Fi + Celular (256 GB) - de R$ 10.799 por R$ 9.799
- Wi-Fi + Celular (512 GB) - de R$ 10.799 por R$ 9.799
- Wi-Fi + Celular (1 TB) - R$ 10.799 - R$ 9.799
- Wi-Fi + Celular (2 TB) - de R$ 10.799 por R$ 9.799
iPad Pro 12,9 polegadas
- Wi-Fi (128 GB) - de R$ 14.799 por R$ 13.299
- Wi-Fi (256 GB) - de R$ 15.999 por R$ 14.499
- Wi Fi (512 GB) - de R$ 18.399 por R$ 16.899
- Wi-Fi (1 TB) - de R$ 23.199 por R$ 21.699
- Wi-Fi (2 TB) - de R$ 27.999 por R$ 26.499
- Wi-Fi + Celular (128 GB) - de R$ 16.799 por R$ 15.299
- Wi-Fi + Celular (256 GB) - de R$ 17.999 por R$ 16.499
- Wi-Fi + Celular (512 GB) - de R$ 20.399 por R$ 18.899
- Wi-Fi + Celular (1 TB) - de R$ 25.199 por R$ 23.699
- Wi-Fi + Celular (2 TB) - de R$ 29.999 por R$ 28.499
iPad 10ª geração
Os novos iPads de 10ª geração trazem mudanças de design: tela Liquid Retina de 10,9 polegadas (maior do que o anterior) e bordas mais planas. Além disso, a Apple removeu o botão home e optou por colocar o Touch ID no botão de ligar, como é nas versões Air e Mini.
Em relação às câmeras, o iPad de 10ª geração tem acoplado um sensor traseiro de 12MP, com gravação de vídeo em 4K. A câmera frontal ultrawide de 12MP, pela primeira vez em um iPad, está localizada ao longo da borda paisagem (horizontal) do tablet. Este novo formato, aliado ao campo de visão de 122 graus, possibilita o uso do recurso Center Stage da Apple, que garante foco automático durante chamadas de vídeo.
Na parte interna, o novo iPad usa o chip A14 Bionic o mesmo usado no iPhone 12. De acordo com a Apple, o lançamento tem um desempenho três vezes melhor do que o iPad de 7ª geração, lançado em 2019, além de uma bateria que dura o dia todo.
O novo modelo conta com conectividade USB-C em vez de uma porta Lightning. No entanto, abandonou a entrada para fone de ouvido.
O iPad de 10ª geração chega em quatro cores: azul, rosa, amarelo e prata. Há suporte para Wi-Fi 6, e a versão para celular é compatível com 5G.
Ele ainda não tem data de lançamento no Brasil, mas já temos os preços oficiais:
- Wi-Fi 64 GB: R$ 5.299
- Wi-Fi 256 GB: R$ 6.899
- Wi-Fi + Celular 64 GB: R$ 6.899
- Wi-Fi + Celular 256 GB: R$ 8.499
iPad Pro 6ª geração com chip M2
O novo iPad Pro de 6ª geração chega equipado com o chip M2, que estreou no MacBook Air e no MacBook Pro de 13 polegadas no início deste ano. Esse processador apresenta desempenho 15% mais rápido e gráfico 35% superior ao Apple M1, promete a empresa.
As telas permanecem com os mesmos tamanhos de 12,9 e 11 polegadas. O iPad Pro maior continua com a tecnologia Mini LED display, capaz de oferecer níveis de preto aprimorados, melhor contraste e desempenho HDR mais impactante. Já o modelo de 11 polegadas mantém a tela mais básica. Ambos suportam o recurso ProMotion da Apple, com taxas de atualização de até 120Hz.
Compatíveis com a Apple Pencil de segunda geração, os dois modelos são capazes de detectá-la 12 mm acima da tela, trazendo mais precisão.
A câmera frontal TrueDepth de 12 MP com gravação de vídeo Full HD continua na parte superior, localizada na borda retrato (vertical), diferentemente do novo modelo de iPad. As câmeras traseiras contam com sensor principal de 12 MP e ultra-angular de 10 MP.
Os novos iPad Pro estão disponíveis em apenas duas cores: prata e cinza espacial; suportam Wi-Fi 6E, Bluetooth 5.3 e rede 5G.
Veja os preços para o Brasil, também sem previsão de chegada:
iPad Pro 11 polegadas
- Wi-Fi 128 GB: R$ 9.799
- Wi-Fi 256 GB: R$ 10.999
- Wi-Fi 516 GB: R$ 13.399
- Wi-Fi 1 TB: R$ 18.199
- Wi-Fi 2 TB: R$ 22.999
- Wi-Fi + Celular 128 GB: R$ 11.799
- Wi-Fi + Celular 256 GB: R$ 12.999
- Wi-Fi + Celular 516 GB: R$ 15.399
- Wi-Fi + Celular 1 TB: R$ 20.199
- Wi-Fi + Celular 2 TB: R$ 24.199
iPad Pro 12,9 polegadas
- Wi-Fi 128 GB: R$ 13.299
- Wi-Fi 256 GB: R$ 14.499
- Wi-Fi 516 GB: R$ 16.899
- Wi-Fi 1 TB: R$ 21.699
- Wi-Fi 2 TB: R$ 26.499
- Wi-Fi + Celular 128 GB: R$ 15.299
- Wi-Fi + Celular 256 GB: R$ 16.499
- Wi-Fi + Celular 516 GB: R$ 18.899
- Wi-Fi + Celular 1 TB: R$ 23.699
- Wi-Fi + Celular 2 TB: R$ 28.499
NICOLE D'ALMEIDA / FOLHA de S.PAULO
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, divulgou nesta quinta-feira (13/10), o nome dos vencedores do Prêmio Ciência-Tecnologia São Carlos 2022.
O Prêmio é um reconhecimento do município aos cientistas que contribuíram para a ciência nacional e internacional, como também aos professores de ciências, aos alunos de ciências, aos clubes de ciências, enfim todos que participaram de alguma atividade científica relevante.
A comissão formada pela secretária municipal de Educação, Wanda Hoffmann, pela docente da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Odete Rocha; pelo chefe geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA); Alexandre Berndt; pelo docente da Universidade de São Paulo (USP) - Campus São Carlos, Tito José Bonagamba e por Antonio Carlos Hernandes, também docente da Universidade de São Paulo (USP) - Campus São Carlos, analisou os currículos enviados pelas Universidades, e a partir da identificação das principais contribuições, a comissão escolheu os premiados do ano.
De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, José Galizia Tundisi, o prêmio tem como objetivo estimular e reconhecer o trabalho dos cientistas. “Achamos importante para que a população entenda que São Carlos é uma cidade que vive da ciência, o que é fundamental para o desenvolvimento do município”, disse o secretário.
Confira os vencedores do Prêmio Ciência-Tecnologia São Carlos 2022:
- Modalidade Pesquisador Sênior
Prof. Dr. Luiz Alberto Colnago - Embrapa
- Modalidade Jovem Pesquisador
Prof. Dr. Francisco Gil Coury - Prof. Adjunto - Universidade Federal de São Carlos
Prof. Dr. Emiliano Rezende Martins - Escola de Engenharia de São Carlos - USP
- Modalidade Pesquisador Emérito
Prof. Dr. Jozrael Henriques Rezende – FATEC Jaú
- Modalidade Jovem Cientista
Yzadora Calza Siqueira - Aluna - E.E. Conde do Pinhal
Lucas Rafael Machado Correa - Aluno - PEI Dona Aracy Leite Pereira Lopes
- Modalidade Professor de Ciência
Profa. Juliana Carange Tisher - EE Prof. Luiz Viviani Filho
Prof. Diego Peruchi Trevisan - EE Fulvio Morganti
Prof. Nicolas Fernandes Martins - E.E. Marivaldo Carlos Degan
- Modalidade Clube de Ciência
Técnico Fábio Alves de Moraes - Clube de Ciência CATsat - E.E. Prof. João Batista Gasparin
- Modalidade Servidor Inovador
Dayane Fernanda Rodrigues Campos - Secretaria Municipal da Saúde
Guilherme Cirino Picchi Salgado - Secretaria Municipal de Educação
A cerimônia de homenagem aos vencedores será realizada no próximo dia 20 de outubro, a partir das 9h, no auditório do Paço Municipal, na rua Episcopal, nº 1575, no centro.
As melhores e mais inovadoras iniciativas para o controle do câncer no Brasil
SÃO CARLOS/SP - Os pesquisadores do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), alocado no nosso Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e coordenado pelo Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, foi contemplado, em setembro último, na cidade de Salvador (BA), com o 2º lugar do “Prêmio Marcos Moraes de Pesquisa e Inovação para o Controle do Câncer- 2022”, uma iniciativa da Fundação do Câncer com o apoio do Instituto Oncoclínicas, premiação esta que tem o objetivo de dar a conhecer as mais inovadoras iniciativas científicas e tecnológicas para o controle do câncer no Brasil.
Este 2º lugar conquistado pelo CEPOF-IFSC/USP na categoria “Iniciativas para o controle do câncer”, concorreu com outros 43 trabalhos de instituições públicas e privadas oriundas de treze estados brasileiros, sendo seus autores os pesquisadores Natalia Inada, Welington Lombardi, Renata Belotto, Cynthia De Castro, Mirian Stringasci, Hilde Buzzá, Cristina Kurachi e Vanderlei Salvador Bagnato.
Para a pesquisadora do CEPOF, Dra Natália Inada, este trabalho do CEPOF, subordinado ao tema “Tratando Neoplasias Intraepiteliais Cervicais de Alto Grau (2/3) e diminuindo a carga viral por Terapia Fotodinâmica”, coloca ainda mais em destaque na comunidade científica a relevância de tratar as mulheres portadoras de HPV e câncer cervical. “Este é um dos tipos de câncer que mais mata mulheres no Brasil e com a Terapia Fotodinâmica (TFD) temos conseguido não só eliminar essas lesões ( HPV), que são precursoras do câncer e colo do útero, como também observar, de modo significativo, uma redução da carga viral, o que diminui muito a chance dessas mulheres contraírem o câncer. Natália Inada pontua que a motivação de toda a equipe para continuar a trilhar esse projeto de pesquisa, junto com os parceiros científicos, se consubstancia em novas fronteiras que se abrem para melhorar os protocolos clínicos e o desenvolvimento de novos equipamentos e técnicas, envolvendo a utilização da luz. “Estamos, inclusive, com um desafio prestes a ser superado, que é a implementação de um protocolo utilizando o laser com fibra óptica dentro do canal cervical, favorecendo, com isso, a eliminação das neoplasias que estão na parte interna do canal uterino, atendendo a que já sabemos que elas são as mais agressivas e que podem provocar a remoção de parte do colo do útero, algo que é bastante doloroso e com efeitos colaterais importantes, entre eles a diminuição da capacidade de fertilização”, explica Natália.
Assista, acessando o link, o vídeo que fez parte do trabalho apresentado pelo CEPOF. https://youtu.be/BX4m2rkSYwA
O convite da NIH (EUA) para participação no “Global Health”
Para o Prof. Vanderlei Bagnato, que coordena o CEPOF, a determinação de todos os pesquisadores do grupo vai no sentido de promover as melhorias no tratamento de várias formas de câncer, entre elas a do colo do útero, sempre tentando coletar mais conhecimento básico e desenvolver protocolos, técnicas e equipamentos que permitam esse combate. A relevância dos trabalhos publicados em revistas científicas internacionais sobre os trabalhos desenvolvidos pelos pesquisadores fez com que o National Institutes of Health (NIH), nos Estados Unidos, convidasse o CEPOF para participar no “Global Health”, uma iniciativa que envolve várias regiões, entre elas, África e América do Sul. “Vai ser um trabalho gigantesco e apaixonante, atendendo a que teremos que implementar protocolos e instrumentos em regiões onde as condições econômicas locais não permitem a instalação de tratamentos sofisticados para tratar as populações. Nesse âmbito, já fomos escolhidos para incorporar as técnicas de tratamento do HPV no continente africano, uma ação que já iniciamos, tendo como parceiros o MD-Anderson Cancer Center (referência mundial em câncer) e a Rice University, ambos localizados na cidade de Houston, no Texas. Por outro lado, estamos já trabalhando em projetos desafiadores com financiamentos do Brasil e dos EUA para melhorar as técnicas e procedimentos no tratamento de vários tipos de câncer” relata Bagnato.
Quanto ao 2º lugar no “Prêmio Marcos Moraes de Pesquisa e Inovação para o Controle do Câncer- 2022”, Vanderlei Bagnato afirma que ele é fruto de anos de investimento através de projetos que foram financiados pela FINEP, FAPESP e EMBRAPII, desenvolvendo equipamentos e tecnologia em parceria com empresas que irão permitir tratar as lesões já mencionadas acima em qualquer lugar do mundo, especialmente no Brasil. “Nós temos que fortalecer, cada vez mais, o desenvolvimento de instrumentação que permita uma atuação rápida da medicina e ajustada à nossa realidade econômica. Não importa ter sido classificado em primeiro ou segundo colocado neste prêmio que conquistamos; importa, sim, a vitória que alcançamos com o esforço científico, o apoio institucional e as parcerias. Todos os envolvidos, direta ou indiretamente, são vitoriosos”, salienta e finaliza o pesquisador.
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