SÃO CARLOS/SP - Internautas entraram em contato com a Rádio Sanca para mostrar o descaso do poder público com um prédio que era pra ser a Unidade Básica de Saúde (UBS), do bairro Vida Nova São Carlos, região sul de São Carlos.
Nossa reportagem foi in loco averiguar encontrou o prédio completamente destruído, pois bandidos levaram tudo o que conseguiram, só não levaram o prédio porque está assentado em concreto, pois se pudessem com certeza nem o prédio estaria no lugar. Esse prédio foi construído pela Construtora Pacaembu e entregue oficialmente no dia 10/05/2021 ao prefeito Airton Garcia, ao vice-prefeito Edson Ferraz e ao secretário de Obras Públicas, João Muller, sendo uma contrapartida do empreendimento imobiliário com 500 moradias, faixa 2 do Minha Casa, Minha Vida, denominado “Vida Nova São Carlos”, mas que nunca foi entregue à população.
Onde está os nossos gestores para poder explicar tamanho abandono? Um prédio entregue sem nenhum custo pra prefeitura e agora terá que “construir” outro, pois só ficou a estrutura do prédio, ou seja, foi perdido o investimento feito pela construtora e doado à prefeitura. Como a prefeitura deixa chegar a esse ponto essa situação? Onde estão os vereadores para fiscalizar isso? Quantas pessoas que poderiam estar usando esse equipamento público?
As imagens que vemos é de tristeza, pois a Capital da Alta Tecnologia passar por tamanho descaso....
Quando será entregue o equipamento à população? Tem um comercial que diz para perguntar em uma rede de postos de combustíveis, mas neste caso nem lá o pessoal deve saber, quanto mais nós, mas quem sabe perto das eleições municipais em 2024.
PREFEITURA
Segundo nos foi passado, 'existe um processo licitatório em andamento para reformar o prédio e assim será entregue à população'.
De acordo com o especialista em marketing digital Samuel Pereira, prestar atenção nesses dados é importante para entender o comportamento de consumo de internautas dentro e fora das redes
EUA - Recentemente, o Instagram publicou o seu Relatório de Tendências para 2023. Um guia baseado em dados da própria plataforma com o intuito de identificar as principais intenções sociais e culturais mostradas pelos usuários da rede social.
Para Samuel Pereira, especialista em tráfego digital, empresário, investidor e fundador da SDA Holding, prestar atenção nesses dados é importante para entender o comportamento de consumo dos internautas dentro e fora das redes. “Quando um gestor tenta entender como o público se comporta perante as mais diversas situações, ele está buscando o crescimento e o desenvolvimento do seu negócio através de ações mais assertivas e eficientes”, revela.
A principal tendência dentro do Instagram no ano de 2023 será o apoio a causas de cunho social. “É notável que a Geração Z é mais consciente sobre questões sociais e por isso defendem ações mais inclusivas. Para eles, comprar em empresas que possuem essa mentalidade e que se comprometem a combater o racismo e a homofobia, por exemplo, é fundamental para fomentar um mundo com mais harmonia entre as pessoas”, declara.
O relatório do Instagram aponta, ainda, que três em cada quatro usuários da Geração Z seguem um influenciador digital que é portador de algum tipo de necessidade especial. Esse movimento foi identificado pela plataforma anos atrás, quando implantou uma série de recursos relacionados à acessibilidade em seu aplicativo.
Para o especialista, apostar em grandes nomes da internet e colocar o foco das ações em determinadas comunidades é algo fundamental nos dias de hoje. “Muitos usuários acompanham a rotina de influenciadores digitais. Por isso, essas pessoas participam de comunidades onde criadores de conteúdos falam e vivenciam interesses em comum com os seus. Uma empresa pode ampliar suas atividades nas mídias sociais ao realizar parcerias com esses profissionais, que poderão aparecer em publicações no feed ou nos stories do Instagram, trazendo um público específico para esses posts”, pontua.
Considerada uma realidade cada vez mais explorada, a compra dentro das próprias redes sociais já é um sucesso entre os consumidores. “O Instagram ainda não desenvolveu um recurso próprio para o social commerce, sendo necessário uma integração com o facebook para efetuar esse tipo de operação. No entanto, em 2022, a plataforma disponibilizou a possibilidade de compra por chat para usuários dos Estados Unidos, o que pode ser um teste para analisar o comportamento do público antes de uma implementação total desse tipo de solução”, declara Samuel.
As novas tecnologias a serviço das redes sociais
De acordo com o fundador da SDA Holding, o metaverso estará cada vez mais presente na relação entre empresas e consumidores em plataformas como o Instagram. “Em 2022, o avatar da plataforma foi liberado para todos os usuários da rede social e integrado com outros apps da Meta como o Facebook, WhatsApp e o Messenger. Promover o uso de avatares únicos como uma forma de identidade digital incentiva mais pessoas a se envolverem com seus personagens virtuais, algo fundamental na interação dentro do metaverso. A Geração Z quer construir novos mundos para expressar suas particularidades e incentivar a igualdade em espaços digitais. Eles querem avatares que reflitam os diversos tipos de corpo, roupas e tons de pele para estarem devidamente representados nesse novo universo virtual”, relata.
Embora o termo “Inteligência Artificial” assuste algumas pessoas, a tecnologia é fundamental para uma melhor distribuição de conteúdo na timeline dos usuários. “O algoritmo do Instagram é um grande ponto de polêmica, já que a IA da plataforma é uma das razões pela qual os usuários visualizam posts antigos ou de pessoas desconhecidas em suas linhas do tempo. A aposta da rede social é de que em 2023 as melhores publicações e reels dos criadores sejam os destaques no feed e na aba explorar, indicando conteúdos que são, realmente, relevantes para cada usuário”, pontua o empresário.
Por fim, o uso de realidade aumentada e anúncios mais interativos também são algumas das principais tendências para o próximo ano. “Dependendo da quantidade de possibilidades que o Instagram oferece para marcas e criadores de conteúdo, maiores serão as chances de captar a atenção do público. Para isso, novas ferramentas de criação serão integradas ao aplicativo, como GIFs gerados a partir da função Live Photos, publicações com tecnologia 3D, integração de artes NFT e a possibilidade de publicar anúncios que façam real uso dessas ferramentas”, finaliza.
O Instagram Trend Report 2023 pode ser encontrado no blog da rede social.
SÃO PAULO/SP - Um estudo revela que os brasileiros gastam mais de 10 horas diárias navegando na internet, sendo que 3 horas e 42 minutos desse tempo são para o acesso às redes sociais. Os dados foram divulgados pela agência de marketing digital Sortlist, que analisou o uso médio da rede em diferentes aplicativos. De acordo com a pesquisa, o Brasil ocupa o segundo lugar da lista como um dos países que passam o maior tempo nas mídias digitais do mundo, ficando atrás somente das Filipinas (4h15) e da Colômbia (3h45).
Paralelo a isso, o último levantamento da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), realizado em 2018, aponta que o Brasil realiza aproximadamente 1,5 milhão de cirurgias plásticas por ano. Graças ao referido número, nosso país ocupa a segunda colocação nesse quesito, perdendo apenas para os Estados Unidos.
Diante de tais informações surgem importantes questionamentos: até que ponto as redes sociais impactam a procura por cirurgias plásticas? Quais os perigos desse fenômeno e quais os cuidados necessários ao optar por esse tipo de procedimento?
Segundo o cirurgião plástico e membro titular da SBCP, Dr. Daniel Sundfeld Spiga Real, a utilização das redes sociais pelos médicos é uma realidade, principalmente pelas especialidades relacionadas à estética, como a Dermatologia e a Cirurgia Plástica. “Desde o início da pandemia, essa situação teve grande desenvolvimento, que não veio acompanhado por alteração nas normas e diretrizes que estabelecem os limites aos médicos. Por isso, independente da opinião e argumentos de cada um, ainda se configura como infração ética gravíssima a utilização das mídias sociais para autopromoção, exposição de resultados de procedimentos ‘antes e depois’ e realização de propaganda de marcas de produtos médicos”, alerta.
O cirurgião plástico afirma que a mercantilização da medicina faz com que pacientes procurem médicos que possuem mais seguidores, sendo esse o novo modo de classificar o profissional: se possui muitos seguidores é excelente profissional, mas se possui poucos seria um mau profissional. “A realidade é outra, pois em sua maioria, os profissionais famosos nas redes sociais cometem várias infrações éticas e legais, que acabam não sendo punidas por falta de fiscalização. Eles expõem pacientes com filtros em fotos e vídeos, utilizando a alta tecnologia de produção e edição para ludibriar e arregimentar pacientes”.
Dr. Daniel explica que o impacto das redes sociais sem regulamentação é muito grande, incluindo complicações e danos à saúde e bem-estar dos pacientes. Esses utilizam as referidas fontes como principais na escolha dos médicos, deixando de pesquisar sobre a ética e o currículo nos meios oficiais de busca. “A grande maioria das imagens e vídeos utiliza alta tecnologia de edição e é produzida por empresas especializadas em marketing e vendas. Infelizmente, essa prática leva os pacientes a expectativas irreais de resultados e contribui para maior número de ações judiciais”.
Para finalizar, Dr. Daniel Sundfeld orienta: “Antes de optar por uma cirurgia plástica é essencial buscar por um médico qualificado, ético e com experiência na realização do procedimento desejado. Os principais meios de busca devem ser sites confiáveis, como do CREMESP, SBCP e plataforma Lattes. As redes sociais devem apenas complementar essa pesquisa. Além disso, sempre desconfie de profissionais que postam resultados espetaculares, prometem milagres ou anunciam preços baixos”, conclui.
Ao serviço da Ciência e Sociedade
SÃO CARLOS/SP - O Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPPOF), sediado no Instituto de Física de São Carlos (USP) e diretamente conectado com seu Grupo de Óptica, vai comemorar o seu 22º aniversário mantendo os mesmos princípios que nortearam a criação deste CEPID da FAPESP, em 2001, e que o transformaram em um dos mais importantes centros de pesquisa do país.
E, à missão de desenvolver a ciência básica e aplicada, e de promover avanços tecnológicos na grande área de conhecimento, que é a Óptica, a vasta equipe do CEPOF soube adicionar com extrema eficiência uma ampla colaboração inter e multidisciplinar com universidades e outras instituições de pesquisa nacionais e estrangeiras, bem como com empresas e centros de pesquisas privados, além de uma intensa ação de difusão das ciências junto à sociedade, principalmente junto ao público mais jovem, nas escolas.
Feiras de ciências, criação de kits educacionais, workshops e simpósios, programas em colaboração com as diretorias de ensino, mostras e exposições públicas, bem como um canal de televisão próprio transmitindo vinte e quatro horas e onde são difundidas aulas e programas educativos, são alguns dos exemplos desse permanente “link” com a sociedade, tudo isso provocando impactos muito positivos de diversa ordem.
Com cerca de três centenas de colaboradores, entre pesquisadores, técnicos, pessoal administrativo e alunos de pós-graduação, um dos principais objetivos do CEPOF é o campo da inovação: ou seja, transformar o conhecimento gerado em protocolos, produtos e equipamentos que contribuam para a resolução dos diversos problemas que a sociedade enfrenta, principalmente na área da saúde, contribuindo, simultaneamente, para o avanço da economia do país.
Ao longo destes quase vinte e dois anos de trabalho, o CEPOF tem sido reconhecido pela sua competência, dinamismo e espírito inovador em desenvolver inúmeros projetos científicos importantes, contando até agora com mais de cem patentes concedidas e registradas, tendo-se destacado nacional e internacionalmente por sua atuação no combate à COVID-19 nos anos de 2020 e 2021, e em 2022 na recuperação de pacientes com sequelas provocadas pela doença, tudo através de protocolos e equipamentos desenvolvidos em seus próprios laboratórios.
Neste aniversário, falar do êxito do CEPOF é igualmente enaltecer os nomes de todos os pesquisadores* que fazem parte dessa vasta equipe coesa, liderada pelos pesquisadores, Vanderlei Salvador Bagnato, Euclydes Marega Junior e Jarbas Caiado Neto.
*Adriano Siqueira; Alessandra Rastelli; Ana Claudia Pavarina; Ben-Hur Borges; Carla Fontana; Clovis de Souza; Cristina Kurachi; Daniel Magalhães; Débora Pereira; Emanuel Henn; Ewweron Mima; Francisco Guimarães; Francisco Ednilson dos Santos; Glauco Caurin; Gustavo Telles; Hernane Barud; Juliana Ferreira-Strixino; Kilvia Farias; Kleber de Oliveira; Ladislau Neto; Lilian Moriyama; Luciano Bachmann; Marcelo Becker; Mônica Caracanhas Santarelli; Natália Inada; Patrícia Castilho; Paulino Villas Boas; Philippe Courteille; Raul Teixeira; Rodrigo Shiozaki; Romain Bachelard; Sebastião Pratavieira; Sérgio Muniz e Thiago Cunha.
SÃO CARLOS/SP - Imagine eliminar uma infecção viral causada pelo SARS-CoV-2, sem medicamentos ou qualquer procedimento invasivo, utilizando apenas ondas acústicas. O procedimento seria rápido, indolor e seguro, bastaria ao paciente colocar um equipamento similar a um colar em seu pescoço, e em poucos minutos os vírus presentes em sua corrente sanguínea estariam neutralizados. Isso lembra muito os tratamentos médicos de filmes de ficção científica, como “Jornada nas Estrelas”, nos quais uma medicina avançada era capaz de curar doenças com equipamentos não invasivos. Até há pouco tempo, técnicas como estas estariam presentes apenas na ficção, mas um experimento realizado por cientistas da USP abre caminho para esse novo horizonte.
Pesquisadores da USP de São Carlos (Instituto de Física - IFSC/USP) e USP de Ribeirão Preto (Faculdade de Medicina / Faculdade de Ciências Farmacêuticas), desenvolveram um trabalho experimental realizado “in vitro”, que confirma, pela primeira vez, a hipótese matemática coordenada pelo cientista do MIT (Massachussets Institute of Technology), Tomasz Wierzbicki, a qual sugere que o ultrassom poderia ser utilizado para neutralizar o SARS-CoV-2. O experimento brasileiro demonstrou que esta hipótese é verdadeira, ou seja, o ultrassom de fato é capaz de entrar em ressonância com a proteína spyke presente na casca envoltória do vírus e quebrá-la, o que inativa o patógeno.
O docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Odemir Bruno, co-autor do trabalho brasileiro, afirma que quando se deparou com esse trabalho teórico viu nele uma excelente alternativa para revolucionar o combate à pandemia do COVID-19 e de outras doenças causadas por vírus. Para tanto, estabeleceu uma parceria com a USP de Ribeirão Preto que permitiu que o experimento pudesse ser desenhado e realizado. A aposta dos pesquisadores foi testar inúmeros aparelhos de ultrassom cujas frequências pudessem penetrar a pele humana e encontrar “aquela” frequência que seria capaz de entrar em ressonância e quebrar o vírus - tal como a frequência única do som de uma corda de violino que é capaz de estilhaçar uma taça de cristal.
“Tivemos a sorte de encontrar um único equipamento hospitalar que emite essa exata frequência (5/10 MHz). Conseguimos demonstrar experimentalmente que a técnica funciona “in vitro” sendo muito eficaz na inativação do vírus e na redução drástica da carga viral. Vamos ter que realizar muitos procedimentos ainda para compreender melhor o fenômeno, mas o certo é que o ultrassom destrói o vírus e tem potencial para se tornar uma poderosa arma que a medicina poderá usar para combatê-lo”, afirma o pesquisador.
Odemir Bruno, juntamente com cientistas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas e da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, desenharam todo o experimento que obedeceu a logísticas complicadas, sendo que o próximo passo é saber qual é precisamente o local da “casca” do vírus que se rompe devido à ação do ultrassom e que vantagens - ou desvantagens - existem para os pacientes com essa destruição. “O que sabemos com precisão, neste momento, é que o vírus pode ser inativado por ultrassom e através de aparelhos simples que já foram aprovados pela ANVISA e pelo FDA (EUA).
Uma revolução fantástica
As pesquisas seguem com algum cuidado para que os pesquisadores possam ter em mãos todas as informações necessárias. Atualmente, experimentos “in vivo” com cobaias estão sendo conduzidos e, dependendo destes resultados, poderão ser realizados experimentos clínicos em humanos. Muitos pormenores terão que ser investigados e analisados, sendo que um deles é ver qual o tempo que será necessário para aplicar o ultrassom nos pacientes e qual será a intensidade e frequência para otimizar a ressonância que é capaz de destruir o vírus. “Com a frequência e intensidade precisas, em poucos segundos o vírus fica inativado na cadeia sanguínea”, enfatiza o Dr. Odemir Bruno. A estratégia de aplicação do ultrassom, segundo o pesquisador, será bastante simples. “Por exemplo, através de um colar, parecido com um colar cervical, que é colocado no paciente. É a partir dele que o ultrassom irá funcionar, incidindo sua ação durante determinado tempo em todas as principais artérias que passam pelo pescoço”, explica o pesquisador. Um processo que se afigura sem dor, sem invasão, sem contra-indicações e sem medicamentos.
Para o Prof. Odemir Bruno, este método, que poderia ser administrado contra outros vírus ou doenças, tem potencial para uma autêntica revolução na virologia. “O combate à pandemia reuniu esforços de cientistas no mundo todo e nas mais diversas áreas de conhecimento. O que se descobriu sobre virologia nos últimos três anos, devido ao COVID-19, supera tudo aquilo que foi feito nessa área ao longo dos
Último meio século. Devemos ter muitas novidades na medicina nos próximos anos”, conclui o pesquisador.
O Prof. Flavio Veras, co-autor do trabalho e pesquisador da USP de Ribeirão Preto, complementa, afirmando que, embora ainda haja muito trabalho a ser realizado, o caminho para que o novo tratamento chegue até os pacientes está traçado. "Tudo vai depender do sucesso da próxima fase, que é verificar a evolução clínica das cobaias infectadas com o COVID. Estamos realizando este experimento atualmente. Precisamos saber até onde o ultrassom é capaz de inativar o SARS-CoV-2, considerando a corrente sanguínea, o sistema respiratório e em outros órgãos que podem ser afetados pela COVID-19. Após a conclusão destes estágios, em caso de real sucesso da técnica, poderão ser inicializados os testes clínicos com humanos. Mas, salientamos, ninguém deve tentar utilizar o tratamento por ultrassom como terapia, já que é um trabalho científico experimental, em andamento, e pode ser prejudicial e danoso. Somente após a conclusão dos estudos é que terapias poderiam ser recomendadas.", comenta o pesquisador. Os cientistas estão esperançosos e trabalhando intensamente para que concluídas todas estas etapas, equipamentos de tratamento clínico com ultrassom cheguem ao mercado e ajudem a salvar vidas.
Assinam este artigo científico os pesquisadores: Flavio Veras, Ronaldo Martins, Eurico Arruda, Fernando Q. Cunha e Odemir M. Bruno.
EUA - Em clima de final de ano, o WhatsApp fez na quarta-feira (14) uma retrospectiva das principais novidades relacionadas à função de chamadas de áudio e vídeo lançadas em 2022, no Android e no iOS. Como lembrou o mensageiro, a ferramenta é cada vez mais utilizada em todo o mundo.
A possibilidade de realizar chamadas de vídeo com até 32 pessoas simultaneamente, no celular, foi uma das melhorias relembradas pelo app da Meta. A ampliação, igualando a quantidade de pessoas nas ligações por voz, representa um número quatro vezes maior do que a capacidade anterior.
Também foi relembrada pela companhia a função de silenciar participantes ou enviar mensagem diretamente para eles durante uma chamada. Basta pressionar o nome da pessoa em questão, na lista, para aumentar o feed de áudio ou de vídeo e silenciar ou se comunicar com ela em particular.
Outro destaque entre as atualizações na ferramenta de chamadas do WhatsApp, este ano, foi a capacidade de convidar as pessoas para uma ligação em grupo enviando um link. A novidade colocou o mensageiro entre as opções para a realização de teleconferências, concorrendo com várias outras plataformas.
Mudanças no design
O mensageiro relembrou ainda as várias alterações visuais que chegaram à plataforma nos últimos 12 meses, como as “ondas coloridas” para permitir saber quem está chamando mesmo se a câmera estiver desligada. As notificações de banner aparecendo quando algum novo participante entra na conversa também foram citadas.
Em teste na versão beta do app para iOS, o recurso Picture in Picture (PiP) foi outra novidade mencionada pela empresa. Previsto para estrear no ano que vem no sistema da Apple, ele facilita a realização de outras atividades em meio às chamadas de vídeo.
Ao final da retrospectiva, o WhatsApp reforçou o compromisso de continuar a trazer melhorias para a função em 2023, oferecendo “chamadas privadas de alta qualidade” para todos.
por André Luiz Dias Gonçalves / TecMundo
INGLATERRA - A Nothing, empresa britânica de tecnologia de Carl Pei – cofundador da OnePlus –, planeja lançar o Nothing Phone 1 nos EUA e possui o ambicioso plano de brigar com os iPhones da Apple. A informação foi revelada pelo próprio executivo e empreendedor em uma entrevista à CNBC.
Uma das ambições da companhia é competir com big tech consolidadas, como a Apple e a Samsung. Dessa forma, os dispositivos da marca podem se tornar uma terceira opção para os norte-americanos.
“O motivo pelo qual não lançamos [o Phone 1] nos EUA é a necessidade de um amplo suporte técnico adicional para atuar com todas as operadoras e as personalizações exclusivas que precisam fazer no Android”, disse Pei à CNBC.
O executivo acredita que a Nothing está pronta para atender as exigências e entrar no mercado norte-americano de smartphones. Então, a marca está em negociação com algumas operadoras para lançar o dispositivo na América do Norte (EUA e Canadá).
Pei também cita que os consumidores da região são responsáveis por um terço das vendas dos fones de ouvido Nothing Ear (Stick). Dados que reforçam a expectativa positiva em relação à estreia do Phone 1.
“É definitivamente um mercado onde há muito interesse pelos nossos produtos. Se lançarmos nossos celulares lá, tenho certeza que podemos obter um crescimento significativo”, conclui Pei.
Phone 1: o rival do iPhone SE
O Nothing Phone 1 foi lançado em julho deste ano na Europa, Oriente Médio e Ásia. Considerado uma opção intermediária, o modelo tem preço e especificações equivalentes ao iPhone SE 2022.
Trazendo um visual com traseira transparente e LEDs, o dispositivo tem uma tela OLED de 6,55 polegadas. O telefone ainda traz o processador Snapdragon 778G+, câmera principal de 50 MP e bateria de 4.500 mAh com recarga rápida de 33 W.
Segundo os dados, o celular já teve mais de 500 mil unidades fabricadas. Na Inglaterra, o produto é vendido a partir de 399 libras (cerca de R$ 2.555 na atual conversão direta).
por Lupa Charleaux / TECMUNDO
LONDRES - A declaração de guerra de Elon Musk à Apple em uma série de tuítes na segunda-feira dá à Spotify e à Epic Games, produtora do game Fortnite, um poderoso aliado contra a cobrança de taxas de 30% sobre vendas intermediadas pela App Store.
Musk criticou a taxa que a Apple cobra dos desenvolvedores de software por vendas feitas em seus aplicativos e publicou um meme sugerindo que estava disposto a "ir para a guerra" em vez de pagar a comissão. Musk também sugeriu que a Apple havia ameaçado bloquear o Twitter da App Store, embora não tenha explicado o motivo.
A Spotify já havia apresentado reclamações antitruste contra a Apple na Europa e a Epic Games processou a companhia nos Estados Unidos em 2020.
A Comissão Europeia está investigando se as políticas da Apple para desenvolvedores de aplicativos violam suas regras depois que a Spotify abriu o processo contra a empresa em 2019.
A Apple arrisca ser condenada a uma multa de até 10% de seu faturamento global se for considerada culpada de violar as regras de defesa da concorrência da União Europeia.
Luke Suddards, analista da firma de investimentos Finimize, disse que a Apple está "jogando um jogo perigoso" ao ameaçar retirar o Twitter da App Store.
"Se o Twitter for retirado, pode haver outro processo em andamento. Vimos Elon Musk usar os tribunais de forma eficaz durante a compra do Twitter e não seria surpresa se ele seguir a mesma estratégia agora."
No início deste mês, a Epic Games, pediu a um tribunal de apelações dos EUA para anular partes de uma decisão antitruste de um corte inferior que favoreceu amplamente a companhia norte-americana.
A Apple disse que as comissões que recebe ajudam a financiar revisões de aplicativos para garantir que os consumidores não sejam expostos a aplicativos fraudulentos, pornográficos ou intrusivos à privacidade.
"A Apple continua a prejudicar os concorrentes e o impacto é enorme - nos consumidores, desenvolvedores de aplicativos e agora, autores e editores. Sem que os formuladores de políticas tomem medidas, nada mudará", escreveu o presidente-executivo da Spotify, Daniel Ek, no Twitter no mês passado.
Apple, Twitter e Spotify não comentaram o assunto.
por Por Supantha Mukherjee e Martin Coulter / REUTERS
EUA - Na última segunda-feira, 22, Elon Musk disse em reunião com os funcionários do Twitter que a empresa tem planos de criptografar as mensagens diretas (também conhecidas como DMs) trocadas dentro da rede social, método que codifica os recados enviados para que apenas o emissor e o destinatário possam acessar o conteúdo. As informações foram obtidas pelo site especializado The Verge, que teve acesso ao áudio da gravação do encontro.
O projeto de criptogramas das DMs foi interrompido, mas Musk quer dar continuidade e concluir esse plano para o que o bilionário vem chamando de Twitter 2.0, que seria uma versão melhorada do Twitter que conhecemos, sob a sua liderança.
”Deve ser o caso de eu não poder olhar para as DMs de ninguém se alguém colocar uma arma na minha cabeça”, reforçou Musk. Atualmente, engenheiros, executivos e autoridades podem ler mensagens trocadas entre usuários, o que não ocorreria com a criptografia de ponta a ponta, adotada por outros aplicativos, como WhatsApp e Instagram.
Segundo a gravação obtida pelo Verge, Musk detalhou que quer criptografar não só as mensagens de texto, mas que a empresa também trabalharia em ligações e envio de vídeos criptografados, dois recursos ainda não estão disponíveis no app.
“Queremos permitir que os usuários possam se comunicar sem se preocupar com sua privacidade, sem se preocupar com uma violação de dados no Twitter [..] Isso obviamente não seria legal e já aconteceu algumas vezes antes”, disse o CEO na reunião.
Além disso, Musk explicou que o aplicativo de bate-papo criptografado Signal exige o compartilhamento de um número de telefone com o app para permitir ligações, mas os planos do Twitter são diferentes e quer que seja possível realizar chamadas na rede social em “que você não precise fornecer seu número de telefone a alguém”.
O CEO do Twitter chegou a elogiar o Signal e contou que conversou com o seu criador, Moxie Marlinspike, que agora estaria disposto a ajudá-lo com o plano de criptografia. “Ironicamente, Moxie Marlinspike trabalhou no Twitter e realmente queria fazer DMs criptografadas há muitos anos, (mas) isso foi negado e então ele criou o Signal”, disse Elon Musk.
A respeito da declaração de Musk sobre as violações da privacidade dos usuários do Twitter que já aconteceram algumas vezes, é possível citar duas ocasiões em que isso ocorreu.
No início deste ano, o governo dos EUA acusou um ex-funcionário de acessar dados de perfis a pedido da Arábia Saudita. Ainda, em 2018, a rede social alertou os usuários sobre DMs entre empresas e seus clientes que estavam com acessos externos permitidos há mais de um ano.
EUA - Os jacarés do TikTok não são o que parecem.
Eles aparecem em postagens espalhadas pelo serviço de vídeo, alterados por Photoshop em casas inundadas por furacões, misturados a híbridos de chita e pitbull ou aguardando uma luta com um avatar de Tom Cruise digitalmente projetado.
E eles são inofensivos, como grande parte da mídia manipulada no TikTok, garantindo algumas risadas e curtidas antes de voltar a um fluxo implacável de conteúdo. Mas sua existência preocupa as pessoas que estudam a desinformação, porque as mesmas técnicas estão sendo aplicadas a postagens que semeiam a divisão política, propagam teorias da conspiração e ameaçam os princípios centrais da democracia antes das eleições de meio de mandato.
“Esse tipo de manipulação está se tornando cada vez mais difundido”, disse Henry Ajder, especialista em mídia manipulada e sintética. “Quando esse volume de conteúdo pode ser criado tão rapidamente e em tal escala, isso muda completamente o cenário.”
O material editado ou sintetizado também aparece em outras plataformas online, como o Facebook, que tem quase 3 bilhões de usuários ativos mensais. Mas especialistas disseram que é especialmente difícil fiscalizar o TikTok, que incentiva seus estimados 1,6 bilhão de usuários ativos a colocar sua própria marca no conteúdo de outra pessoa, e onde a realidade, a sátira e o engano completo às vezes se misturam nos vídeos em movimento rápido e ocasionalmente transmitidos ao vivo.
A disseminação de mídia manipulada potencialmente prejudicial é difícil de quantificar, mas os pesquisadores dizem que estão vendo mais exemplos surgirem à medida que as tecnologias que tornam isso possível ficam mais acessíveis. Com o tempo, dizem os especialistas, eles temem que as manipulações se tornem mais comuns e difíceis de detectar.
Nas últimas semanas, os usuários do TikTok compartilharam uma captura de tela falsa de uma história inexistente da CNN, alegando que as mudanças climáticas são sazonais. Um vídeo foi editado para sugerir que a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, ignorou uma pergunta do repórter da Fox News, Peter Doocy. Outro vídeo, de 2021, ressurgiu neste outono com o áudio alterado para que a vice-presidente Kamala Harris parecesse dizer que praticamente todas as pessoas hospitalizadas com COVID-19 foram vacinadas. (Ela havia dito “não vacinadas”.)
Os usuários do TikTok adotaram até as postagens alteradas mais absurdas, como as do mês passado que retratavam o presidente Joe Biden cantando “Baby Shark” em vez do hino nacional ou que sugeriam que uma criança na Casa Branca disse um palavrão para a primeira-dama, Jill Biden.
Mas, mais do que qualquer postagem, o perigo da mídia manipulada está no risco de prejudicar ainda mais a capacidade de muitos usuários de mídia social dependerem de conceitos como verdade e prova. Os deep fakes, que geralmente são criados ao enxertar um rosto digital no corpo de outra pessoa, estão sendo usados como acusação e desculpa por aqueles que esperam desacreditar a realidade e se esquivar da responsabilidade – um fenômeno conhecido como dividendo do mentiroso.
Os teóricos da conspiração postaram vídeos oficiais da Casa Branca do presidente no TikTok e ofereceram teorias desmentidas de que é um deep fake. O consultor político Roger Stone afirmou no Telegram em setembro que as imagens que o mostravam pedindo violência antes das eleições de 2020, que a CNN transmitiu, eram “vídeos deep fake fraudulentos”. Os advogados de pelo menos uma pessoa acusada no motim de 6 de janeiro no Capitólio dos EUA em 2021 tentaram lançar dúvidas sobre as evidências em vídeo do dia citando a tecnologia de criação de deep fake “amplamente disponível e insidiosa”.
“Quando entramos nesse tipo de mundo, onde as coisas estão sendo manipuladas ou podem ser manipuladas, podemos simplesmente descartar fatos inconvenientes”, disse Hany Farid, professor de ciência da computação da Universidade da Califórnia, Berkeley, que faz parte do conselho de conteúdo do TikTok.
As empresas de tecnologia passaram anos tentando novas ferramentas para detectar manipulações como deep fakes. Durante a temporada eleitoral de 2020, o TikTok, o Facebook, o Twitter e o YouTube prometeram remover ou rotular conteúdo manipulado nocivo.
Uma lei da Califórnia de 2019 tornou ilegal criar ou compartilhar deep fakes enganosos de políticos dentro de 60 dias de uma eleição, inspirada em parte por vídeos daquele ano que foram distorcidos para fazer a presidente Nancy Pelosi parecer bêbada.
O TikTok disse em comunicado que removeu vídeos, encontrados pelo The New York Times, que violavam suas políticas, que proíbem falsificações digitais “que enganam os usuários ao distorcer a verdade dos eventos e causar danos significativos ao assunto do vídeo, outras pessoas ou sociedade”.
“O TikTok é um lugar para conteúdo autêntico e divertido, e é por isso que proibimos e removemos desinformação prejudicial, incluindo mídia sintética ou manipulada, projetada para enganar nossa comunidade”, disse Ben Rathe, porta-voz do TikTok.
Mas especialistas em desinformação disseram que exemplos individuais são difíceis de moderar e quase fora de questão. A exposição prolongada à mídia manipulada pode intensificar a polarização e reduzir a capacidade e a vontade dos espectadores de distinguir a verdade da ficção.
A desinformação tornou-se um problema na plataforma antes das eleições de meio de mandato. Nos últimos dias, pesquisadores do SumOfUs, um grupo de defesa da responsabilidade corporativa, testaram o algoritmo do TikTok criando uma conta e pesquisando e assistindo a 20 vídeos amplamente vistos que semearam dúvidas sobre o sistema eleitoral.
Em uma hora, o algoritmo passou de fornecer conteúdo neutro para promover mais desinformação eleitoral, conteúdo polarizador, radicalismo de extrema direita, teorias da conspiração do QAnon e narrativas falsas sobre a COVID-19, descobriram os pesquisadores.
O TikTok disse que removeu o conteúdo, citado pelo relatório, que violava suas diretrizes e que atualizaria seu sistema para capturar os termos de pesquisa usados para encontrar os vídeos.
“Plataformas como o TikTok em particular, mas realmente todos esses feeds de mídia social, existem para você passar pelas coisas rapidamente – eles são projetados para ser essa enxurrada de conteúdo, e essa é uma receita para eliminar nuances”, disse Halsey Burgund , um tecnólogo criativo em residência no MIT Open Documentary Lab. “Os vestígios dessas reações emocionais muito rápidas ficam dentro de nossos cérebros e se acumulam, e é meio aterrorizante.”
Em 2019, Burgund trabalhou em um projeto de documentário com a artista multimídia e jornalista Francesca Panetta que projetou um deep fake de Richard Nixon anunciando o fracasso da missão Apollo 11 de 1969. (A expedição real desembarcou os primeiros humanos na lua.) O projeto, “In Event of Moon Disaster”, ganhou um Emmy no ano passado.
A maioria dos exemplos de conteúdo manipulado atualmente nas mídias sociais são de má qualidade e obviamente fabricados. Mas as tecnologias que podem alterar e sintetizar com muito mais sutileza são cada vez mais acessíveis e muitas vezes fáceis de aprender, disseram especialistas.
“Nas mãos certas, é bastante criativo e há muito potencial”, disse Burgund. “Nas mãos erradas, é muito ruim.”
No mês passado, várias postagens do TikTok com vídeos manipulados de Jill Biden promovendo iniciativas da Casa Branca relativas ao câncer no campo do Philadelphia Eagles foram visualizadas dezenas de milhares de vezes. Nas imagens da primeira-dama cantando ao lado de pacientes com câncer e sobreviventes, o som da multidão foi substituído por vaias e protestos altos, que os verificadores de fatos rastrearam a conteúdo mais antigo do YouTube e do TikTok.
O ex-presidente Donald Trump é um tema popular para paródia no TikTok e em outras plataformas. No TikTok, que oferece ferramentas para os usuários adicionarem áudio extra ou “fazerem dueto” com outros usuários e “costurar” em seu conteúdo, imitações de Trump apareceram em conversas com Harry Potter ou atuando como Marilyn Monroe.
“O TikTok foi literalmente projetado para que a mídia possa ser combinada – esta é uma plataforma inteira projetada para manipulação e remixagem”, disse Panetta, colega de equipe de Burgund. “Como é a verificação de fatos em uma plataforma como essa?”
Muitos usuários do TikTok usam rótulos e hashtags para divulgar que estão experimentando filtros e edições. Às vezes, a manipulação é mencionada na seção de comentários. Mas esses esforços são frequentemente ignorados na rolagem rápida do TikTok.
No ano passado, o FBI alertou que “atores maliciosos quase certamente irão alavancar conteúdo sintético para operações cibernéticas e de influência estrangeira” até este outono. Este ano a manipulação da mídia já foi armada no exterior na invasão russa da Ucrânia e na eleição presidencial brasileira.
“Não teríamos como combater cada conteúdo individual, porque parece que estamos jogando um jogo perdido e há batalhas muito maiores para lutar”, disse Claire Wardle, co-diretora do Information Futures Lab da Brown University. “Mas essas coisas são realmente perigosas, mesmo que um verificador de fatos ou uma pesquisa reversa de imagens seja capaz de desmenti-las em dois segundos. Está fundamentalmente alimentando esse constante gotejamento de coisas que reforçam sua visão de mundo.” / TRADUÇÃO DE LÍVIA BUELONI GONÇALVES
Tiffany Hsu / ESTADÃO
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