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EUA - Quase dez anos após a última mudança em seu símbolo, a Google decidiu atualizar novamente seu logotipo. A alteração, no entanto, é sutil e mantém a identidade visual da marca com suas já tradicionais cores — vermelho, amarelo, verde e azul.

A principal diferença está na transição entre as cores, que agora ocorre de forma mais suave e fluida, criando um efeito visual mais harmonioso em comparação ao design anterior, no qual as cores eram rigidamente separadas.

Segundo o site especializado 9to5Google, o novo logotipo já começou a ser exibido em dispositivos iOS e nos aparelhos da linha Pixel. A expectativa é de que a atualização seja liberada gradualmente para outros smartphones Android nas próximas semanas.

 

por Notícias ao Minuto

BRASÍLIA/DF - Uma pesquisa realizada em abril mostrou que 90% dos brasileiros maiores de 18 anos que têm acesso à internet acreditam que adolescentes não recebem o apoio emocional e social necessário para lidar com o ambiente digital, em especial as redes sociais. Foram ouvidos no levantamento mil brasileiros conectados de todas as regiões e classes sociais, com 18 anos ou mais.

A margem de erro é de 3 pontos percentuais para o total da amostra, considerando um intervalo de confiança de 95%.

Segundo a pesquisa, 9 em cada 10 brasileiros acreditam que os jovens não têm apoio emocional e social suficiente, enquanto 70% defendem a presença de psicólogos nas escolas como caminho essencial para mudar esse cenário.

O levantamento foi realizado pelo Porto Digital, em parceria com a Offerwise, empresa especializada em estudos de mercado na América Latina e no universo hispânico, a partir da repercussão de um seriado que abordou o lado sombrio da juventude imersa no mundo digital e o abismo entre pais e filhos.

Para 57% dos entrevistados, o bullying (agressão intencional e repetitiva, que pode ser verbal, física, psicológica ou social, para intimidar uma pessoa) e violência escolar são um dos principais desafios de saúde mental. Também estão entre os principais desafios atualmente enfrentados pelos jovens a depressão e a ansiedade (48%) e a pressão estética (32%).

 

Na avaliação do presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, a série Adolescência, apresentada pela rede de streaming Netflix, colocou em evidência a necessidade de se debater a questão.

“O cuidado com a juventude deve ser um compromisso compartilhado, que envolve escolas, famílias, empresas e governos. Essa pesquisa evidencia que não basta discutir inovação tecnológica – é preciso humanizá-la e colocá-la a serviço da sociedade”, disse. “O futuro da inovação está diretamente ligado à forma como cuidamos dos nossos jovens. Não basta impulsionar avanços tecnológicos — é fundamental criar pontes entre a tecnologia e a transformação social real”, afirmou.

A pesquisa mostra que uma das ferramentas usadas pelos pais é o controle do tempo de navegação na internet. Segundo o estudo, entre crianças de até 12 anos, o controle tende a ser mais rígido e constante, inclusive com o uso de mecanismos de monitoramento. No entanto, apenas 20% dos pais responderam que pretendem usar futuramente alguma ferramenta de controle.

Já entre os adolescentes de 13 a 17 anos, a supervisão tende a diminuir. Os pais ainda acompanham, mas de forma mais flexível, permitindo maior autonomia.

Para o diretor-geral da Offerwise, Julio Calil, o cenário mostra a necessidade de desenvolvimento de espaços de acolhimento e orientação, tanto para os pais quanto para os filhos, como alternativas para proteção no ambiente digital.

“Os resultados da pesquisa nos mostram que a população enxerga a necessidade de um esforço conjunto para criar espaços mais seguros e de apoio nas escolas, especialmente diante do uso precoce e intenso das redes sociais”, apontou.

Plataformas

Recentemente, as principais plataformas digitais modificaram suas regras para restringir ou excluir a moderação de conteúdos publicados na internet, dificultando a identificação de contas ou publicações com conteúdos considerados criminosos.

Para o professor adjunto de psicologia da Universidade Federal de Pernambuco, Luciano Meira, tal decisão parece priorizar interesses comerciais e políticos dos proprietários das redes.

“Essa decisão diminui a responsabilidade social das big techs, das corporações, das organizações controladoras das plataformas. Isso tem um impacto direto na proliferação de ódio, desinformação, conteúdos prejudiciais em diversas camadas,  especialmente, entre populações vulneráveis. Muito jovens ficam mais expostos a conteúdos inadequados sem essa moderação e, claro, quando se trata de desinformação, isso ataca instituições e a própria democracia”, avaliou.

Na outra ponta, o Supremo Tribunal Federal (STF) está julgando a constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), segundo o qual, provedores, websites e redes sociais só podem ser responsabilizados por conteúdo ofensivo ou danoso postado por usuários caso descumpram uma ordem judicial de remoção.

Ph.D. em educação matemática pela Universidade da Califórnia e mestre em psicologia cognitiva, Meira pontua que a ausência de uma decisão sobre o tema pode levar a uma potencial sobrecarga judicial.

“Pode haver um aumento considerável de casos judiciais justamente pela falta dessas ações preventivas. Então, é possível preservar a liberdade de expressão com moderação responsável. A meu ver, o posicionamento é uma rediscussão do Artigo 19 do Marco Civil da Internet para fortalecer o que seria a proteção social, não só de crianças e jovens, mas de avaliar o que se faz com o grupo de idosos hoje, vulnerabilizados por todo um conjunto de ataques, de cooptação a determinados tipos de ideologia”, acrescentou.

Além disso, tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei 2.630 de 2020, conhecido como PL das Fake News, principal proposta de regulação das plataformas digitais. O texto já foi aprovado pelo Senado e está travado na Câmara dos Deputados. A proposta trata da responsabilidade civil das plataformas e também tem elementos de prevenção à disseminação de conteúdos ilegais e danosos a indivíduos ou a coletividades.

“Regular essas plataformas é vital para que tenhamos a manutenção de um espaço social online, produtivo e saudável para todas as pessoas - principalmente jovens e crianças que têm menos mecanismos individuais de proteção”, afirmou. “Aqueles que defendem a desregulamentação total das redes certamente têm uma uma ideia frágil e inconsistente do que é liberdade. Uma liberdade restrita sem controle social destrói, degenera as bases da nossa capacidade de construir e de fazer evoluir uma civilização. Então, claramente, a autorregulação é insuficiente, especialmente em se tratando de empresas que buscam lucro através, por exemplo, da publicidade, do comércio, enfim, as grandes plataformas, as big techs”, alertou.

Enquanto não há uma decisão sobre o tema, o professor considera necessário construir um ambiente de confiança, na escola, na família e nos demais espaços onde crianças e jovens são acolhidos para evitar que crianças e adolescentes acabem sendo submetidos a situações de disseminação de ódio e bullying, entre outras.

“O principal é a construção da confiança entre as pessoas. Sem a construção desses laços, desse relacionamento baseado na confiança, qualquer dessas estratégias não terá os efeitos desejados. A primeira orientação é estabelecer um diálogo aberto. Então, pais, mães, filhos e filhas, eles têm que, de alguma forma, estabelecer, manter, ou evoluir essa interlocução confiante.

De acordo com Meira, esse ambiente propicia a realização de conversas sobre os riscos online e também sobre a forma como se dão os relacionamentos com e nas redes sociais. "Eu entendo que essas são conversas íntimas que, baseadas na confiança, podem progredir de forma saudável”, afirmou.

Outro ponto defendido pelo professor é o estabelecimento de limites claros sobre o uso da internet e de redes sociais como, por exemplo, de tempo e de tipos de relacionamento.

“Isso não vai ser realizado, não vai ser cumprido se não existir um diálogo aberto em que crianças e adolescentes entendam que existem conteúdos inadequados e que precisam ter senso crítico, ter seu pensamento e formas de raciocínio. No entanto, nessa faixa etária, eles simplesmente ainda não conseguem capturar os riscos. Por isso, precisam de um adulto que tenha pelo menos uma intuição mais apurada para identificar formas de cyberbullying, de exposição excessiva, de conteúdos inadequados, de contato com estranhos entre outros tipos de relacionamentos”, disse.

Luciano Meira ressalta que pais e responsáveis tendem a simplesmente restringir ou proibir o uso de redes sociais, sem um diálogo consistente sobre o porquê da decisão.

“Sinto dizer que os responsáveis o proíbem de uma forma muito autocrática e que talvez não surta efeito, porque não se tem controle absoluto sobre o que acontece na vida de absolutamente ninguém. Você pode estabelecer uma forma de monitoramento participativo, em que busca conhecer, e esse monitoramento pode ser apoiado, do ponto de vista técnico, inclusive por softwares, com aplicações computacionais que você instala no notebook, no computador de mesa ou no dispositivo móvel dessa criança ou jovem para ter acesso ao que está acontecendo nesses dispositivos”, sugeriu.

Por fim, o professor afirma  defende que não se deve deixar de lado o mundo real e exemplifica com a legislação que proíbe o uso de celulares nas escolas.

“Mais recentemente, as escolas têm visto alguma movimentação em torno das crianças voltarem a construir relações no mundo físico. Por exemplo, ao proibir o uso de dispositivos nas escolas, convidam as crianças para uma existência que é também offline. No final das contas, um equilíbrio é necessário entre esses mundos para que no final a gente tenha a construção de relacionamentos sociais mais duradouros e que ganhe sustentação na confiança entre as pessoas e não apenas em algoritmos”, concluiu.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

EUA - O Instagram está desenvolvendo uma nova funcionalidade para os Reels que permitirá aos criadores de conteúdo compartilhar vídeos secretos, acessíveis apenas por meio de um código específico. A novidade foi divulgada pelo site TechCrunch.

Segundo a publicação, a proposta é criar um recurso que favoreça o engajamento com seguidores mais atentos ou fiéis, além de ser útil para perfis que queiram divulgar conteúdos exclusivos ou lançamentos de produtos de forma mais restrita.

A ferramenta está em fase de testes no perfil oficial de Design do Instagram, o que indica que a novidade pode ser liberada para o público em geral em breve. A rede social pertence à Meta, mesma empresa responsável pelo Facebook e pelo WhatsApp.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO

SÃO CARLOS/SP - Imagine carregar o celular apenas caminhando ou usar roupas que geram eletricidade sozinhas. Isso pode estar mais perto da realidade do que se imagina. Pesquisadores desenvolveram um novo tipo de gerador de energia capaz de transformar os movimentos do dia a dia em eletricidade. Esse avanço pode ajudar a reduzir a dependência de baterias e oferecer alternativas mais sustentáveis para alimentar pequenos aparelhos eletrônicos.

O estudo, publicado na revista “Crystal Growth & Design”, foi conduzido por cientistas brasileiros da Universidade Federal do Ceará e do IFSC/USP, juntamente com colegas do MIT (EUA) e do Instituto Tecnológico de Monterrey (México). A equipe utilizou uma fibra especial feita de niobato de lítio (LiNbO3), um material altamente eficiente na conversão de movimentos humanos em eletricidade. Nos testes, o gerador foi capaz de produzir energia elétrica suficiente para alimentar sensores e pequenos dispositivos sem precisar de fonte externa.

Com essa tecnologia, no futuro, será possível desenvolver roupas que carregam celulares enquanto a pessoa caminha, tênis que alimentam sensores de saúde, e até implantes médicos que funcionam sem necessidade de recarga frequente. Além disso, o novo material não contém substâncias prejudiciais ao meio ambiente, tornando-o uma opção sustentável e ecológica. Outro grande benefício é a sua durabilidade e eficiência, que minimiza o desperdício de energia e permite a produção em larga escala. Essa inovação tem o potencial de transformar a maneira como utilizamos a eletricidade em nosso dia a dia, tornando-a mais acessível e sustentável.

O docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Antonio Carlos Hernandes, um dos autores desse estudo, explica qual foi a sua contribuição para a pesquisa. “A fabricação das fibras de LiNbO3 foi feita aqui em São Carlos, em um equipamento especial que utiliza um laser de alta potência, capaz de atingir temperaturas de até 2.500OC. O pós-doutorando Sérgio Marcondes, que atua em nosso Laboratório, definiu a melhor metodologia para obter fibras com a qualidade desejada”, sublinha.

A pesquisa contou com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Os próximos passos incluem aprimorar ainda mais o gerador e buscar maneiras de integrá-lo a produtos do cotidiano.

Confira o artigo científico relativo a esta pesquisa - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/inovacao-novo-gerador-de-energia-feito-com-niobato-de-litio-linbo3-promete-beneficios-para-o-dia-a-dia/

SÃO CARLOS/SP - Um novo avanço tecnológico, promissor, acaba de ser desenvolvido por pesquisadores do IFSC/USP e da Universitat Rovira i Virgili, na Espanha. Trata-se de um sensor flexível, inovador, capaz de detectar poluentes atmosféricos, especialmente o dióxido de nitrogênio (NO2), um dos principais responsáveis pela poluição urbana. A tecnologia, que combina materiais de ultima geração, permite um monitoramento preciso e contínuo da qualidade do ar.

Principais benefícios

Dentre os principais benefícios apresentados por este novo sensor, podem-se destacar a sua alta sensibilidade, sendo capaz de detectar NO2 abaixo do limite de segurança imposto pela OMS (1 ppm), sua eficiência energética e baixo custo. Além disso, o sensor é fabricado em substrato de PET e com materiais que não apresentam toxidade, podendo ser reciclado. O novo sensor apresenta-se portátil e bastante versátil, podendo ser incorporado em roupas e acessórios para monitoramento em tempo real da qualidade do ar, ajudando a prevenir a exposição a gases tóxicos em áreas urbanas e industriais que liberam grande concentração de poluentes tóxicos.

O docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Dr. Valmor Roberto Mastelaro é um dos autores do artigo científico publicado na revista internacional “Materials Science in Semiconductor Processing”, que dá a conhecer esta inovação, e sobre a pesquisa que foi feita para o desenvolvimento deste novo sensor ele comenta: ­“Este trabalho faz parte da pesquisa de doutorado da aluna Amanda Akemy Komorizono e foi realizado em colaboração com o Prof. Eduard Llobet, da Universitat Rovira i Virgili, da Espanha, cujo destaque vai para o desenvolvimento de um sensor flexível de baixo custo capaz de detectar concentrações de NO2 abaixo do limite recomendado pela OMS”, pontua o pesquisador.

No que concerne às dificuldades encontradas para concluir esta pesquisa, a pesquisadora Drª Amanda Akemy Komorizono ressalta que “a principal dificuldade foi conseguir uma composição de rGO/ZnO que operasse a temperatura ambiente e ao mesmo tempo tivesse uma boa sensibilidade. O rGO é conhecimento por operar a baixas temperaturas, no entanto apresenta uma baixa resposta. Já os semicondutores de óxidos metálicos, como o ZnO, exibem excelente resposta, mas operando em temperada elevada (> 200 °C). Neste trabalho, estudamos composições que obtivessem os melhores resultados através da formação do compósito de rGO/ZnO. Além disso, por se tratar de um sensor flexível, também tivemos que tomar cuidado na escolha dos materiais para fabricar os eletrodos e na aderência do rGO/ZnO a esse eletrodo, para que o sensor não fosse danificado quando estivesse flexionado. A importância deste trabalho é o desenvolvimento de um sensor de gás de baixo custo, operando sem a necessidade de um aquecedor e que possa ser acoplado em roupas e acessórios para o monitoramento, em tempo real, do ar atmosférico”, conclui a pesquisadora. 

Além do Prof. Valmor Mastelaro e da pesquisadora Amanda Akemy Komorizono, assinam este artigo científico os pesquisadores, Ramon Resende Leite, Silvia De la Flor e Eduard Llobet.

Este projeto contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e colaboração internacional.

Para conferir o artigo científico, acesse - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2025/03/MASTELARO.pdf

Atividades sobre empreendedorismo e inovação ocorrerão no dia 22 de março (sábado), das 8h30 às 13h, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas - IFSC/USP

 

SÃO CARLOS/SP - O Startup Day 2025, um dos maiores movimentos de fomento ao empreendedorismo e inovação do Brasil organizado pelo Sebrae for Startups, já tem data marcada: será realizado em 22 de março. No Estado de São Paulo, o Sebrae-SP programou eventos simultâneos em 65 cidades, dentre elas, São Carlos.  

“Um dos diferenciais do Startup Day é que os eventos são cocriados com os atores do ecossistema de inovação de diversos municípios, então, a iniciativa ressalta toda força e potencialidade de cada cidade e da região. Serão momentos de muito conteúdo sobre empreendedorismo, inovação e startups, que vão gerar conexão e negócios”, explicou o gestor de inovação do Sebrae-SP, Ícaro Tiberti.   
Segundo ele, a iniciativa deve reunir não só líderes de startups, mas também estudantes, professores universitários, pesquisadores, empresários, potenciais empreendedores, investidores e todos aqueles que têm algum interesse ou afinidade com as temáticas de inovação.  

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pela internet, neste link: https://www.sympla.com.br/evento/startup-day-sao-carlos/2825969.

A programação da 11ª edição em São Carlos conta com painéis apresentados por parceiros e palestras abordando diversos temas, tais como investimentos para startups deeptechs e digitais, inteligência artificial e Inovação - e os caminhos para transformar uma pesquisa em negócio.  

“Cada um dos municípios da nossa região tem uma peculiaridade que vai dar o tom da iniciativa, mas há algo em comum entre todos, que é a presença de importantes universidades, o que aumenta muito o potencial de empreender, principalmente com pesquisas, ciência e tecnologia, e é por isso que estamos levando o Startup Day para esses locais”, ressaltou Tiberti.  

Parceiros - O evento ocorrerá no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas - IFSC/USP e será realizado em parceria com a Agência de Inovação da UFSCar, Embrapa Instrumentação, Parqtec, Sebrae-SP, Prefeitura de São Carlos, Instituto Inova, UpLab - Senai, Fatec, Instituto Angelim, Inova CPS, Embrapa Pecuária Sudeste, Inova USP, Onovolab, Agência USP de Inovação, I2I Instituto, Sincomércio e Associação Comercial e Industrial de São Carlos.  
O Startup Day reforça o compromisso do Sebrae for Startups em apoiar as ações de empreendedorismo no ecossistema de inovação, contribuindo para o desenvolvimento econômico e tecnológico do Brasil.   

Sobre o Startup Day - Idealizado pelo Sebrae Startups e cocriado com o ecossistema de inovação, a dinâmica de construção do Startup Day é toda colaborativa, privilegiando as demandas e necessidades das startups nacionais e ecossistemas locais, com a participação de todo o Sistema Sebrae e a comunidade de inovação do Brasil.  
 O evento tem como público-alvo startups em todos os momentos de maturidade: curiosidade, ideação, validação, tração, crescimento e escala. Os principais objetivos da iniciativa são fomentar o ecossistema inovador brasileiro, apresentar a experiência Sebrae Startups de atendimento às startups em todo o Brasil e empoderar os gestores em atuação regional.  

SERVIÇO
Startup Day 2025  

Data: 22 de março (sábado)  
Local: Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas - IFSC/USP 
Horário: das 8h30 às 13h  
Inscrições e programação: https://www.sympla.com.br/evento/startup-day-sao-carlos/2825969.

Soluções amparadas pela Inteligência Artificial podem aumentar a produtividade, reduzir desperdícios e tornar as práticas agrícolas mais sustentáveis com tomadas de decisões mais eficientes, embasadas em dados

 

SÃO PAULO/SP - Nos últimos 40 anos, o Brasil saiu da condição de importador para se tornar um grande provedor de alimentos para o mundo. Ao longo dessas quatro décadas, ocorreram diversas revoluções. Passamos pelo processo de mecanização, acompanhamos a ascensão da soja como um dos pilares da economia brasileira, vimos crescer o protagonismo do Cerrado e, mais recentemente, o avanço tecnológico com a agricultura 4.0.

Agora estamos diante de mais um importante momento que já é realidade em muitas propriedades e agroindústrias com a adoção da Inteligência Artificial na gestão. Essa ferramenta poderosa colabora com o aumento da produtividade, reduz o desperdício e torna as práticas agrícolas mais sustentáveis. “Embora ainda existam barreiras de adesão e entendimento sobre o uso dessas ferramentas, o potencial da IA para transformar a agricultura é imenso e pode garantir uma produtividade maior, trazendo impactos extremamente positivos para as gerações futuras”, destacou Michel Breyer, product owner Senior Agro.

A IA pode ser e já está sendo aplicada em diversas áreas na produção agropecuária, ajudando a identificar padrões e realizar diagnósticos em tempo real. Além disso, o uso da tecnologia  permite monitorar com maior precisão as grandes áreas de cultivo e apoia os agricultores na gestão de seus cultivos, contribuindo para a tomada de decisões sobre plantio e colheita. Algoritmos de visão computacional podem identificar também pragas, doenças e estresse hídrico nas plantas, gerando respostas rápidas e precisas.

Com a utilização de sensores IoT, é possível ainda a coleta de dados sobre a umidade do solo, temperatura e outros parâmetros ambientais. Estes, que são analisados por IA, podem prever as necessidades das plantas e otimizar o uso de insumos como fertilizantes e defensivos, reduzindo desperdícios.

O clima é outro fator no campo que o produtor não consegue controlar, mas, com a adoção de tecnologias, já é possível reduzir seus impactos. Neste contexto, a IA pode ser utilizada na previsão das condições climáticas de curto e longo prazo de maneira localizada, identificando eventos extremos, como secas ou geadas. Com essas informações, é possível planejar as atividades de plantio, irrigação, colheita e proteção das lavouras com mais precisão.

De acordo com Breyer, a Senior Agro, por exemplo, já disponibiliza algumas ferramentas que utilizam a Inteligência Artificial para auxiliar a tomada de decisão. Entre as soluções da empresa, destaque para a Agro Check,  que possui algoritmos que ajudam a identificar anomalias na classificação de grãos, apontando pontos fora do padrão. “Também estamos com a IA generativa em diversas frentes, com dados embasados nessa tecnologia que geram os insights. Além disso, as nossas soluções encurtam os caminhos da gestão, ajudam na redução de custos e geram mais transparência para os clientes”, acrescentou o profissional.

Outras aplicações

A IA tem a capacidade de analisar grandes volumes de dados, como históricos de produção, preços de mercado e tendências, para fornecer informações que ajudam a tomar decisões mais assertivas. Isso pode incluir desde a escolha da melhor variedade de sementes até o momento ideal para venda de sua produção. Esta é também uma ferramenta que pode gerar um grande salto na automação. Isso porque equipamentos agrícolas que funcionam com IA podem operar sem intervenção humana, realizando tarefas como plantio, colheita e distribuição de insumos de forma totalmente autônoma.

Na parte da gestão financeira, ferramentas baseadas em IA podem gerar importantes benefícios. Somado a isso, já é realidade a solução que permite a análise detalhada dos custos de produção e a rentabilidade das diferentes culturas, auxiliando os produtores e agroindústrias nas finanças.

Desafios a superar

Embora as inovações, tecnologias e ferramentas amparadas pela IA tenham grande potencial, ainda há importantes barreiras a serem superadas. No agronegócio, desafios como a falta de precisão no monitoramento da saúde das plantações, dificuldades em gerenciar estoques e insumos, além da desorganização fiscal e financeira, limitam o crescimento e a eficiência de muitas operações.

“Esses problemas resultam em custos elevados, desperdícios e menor produtividade, além de gerar riscos de não conformidade com exigências legais, que podem comprometer tanto a operação quanto a reputação do negócio. No entanto, o avanço da tecnologia tem possibilitado uma transformação significativa no setor. Soluções baseadas em inteligência artificial e gestão integrada oferecem aos produtores uma visão mais estratégica e detalhada de todo o ciclo produtivo”, ressalta Michel Breyer.

“Com a IA e soluções avançadas, é possível acompanhar as condições nutricionais das plantações em tempo real, organizar processos fiscais e contábeis com maior eficiência e planejar o cultivo de maneira centralizada, otimizando recursos, reduzindo perdas, e gerando resultados mais competitivos”, finaliza.

EUA - O Instagram está se preparando para encerrar 2024 com chave de ouro e, para ajudar os usuários a se despedirem do ano de uma maneira especial, a rede social vai lançar uma nova funcionalidade para compartilhar as melhores memórias dos últimos meses.

De acordo com o site The Verge, o Instagram permitirá que os usuários criem uma montagem com suas fotos mais marcantes de 2024. Para acessar essa opção, basta abrir o aplicativo, ir até as Stories como se fosse criar uma nova publicação e selecionar a opção para montar sua retrospectiva do ano.

Se ainda não viu essa funcionalidade, é possível que ela ainda não tenha chegado à sua conta, pois está sendo lançada de forma gradual.

 

NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

SÃO CARLOS/SP - O professor Thomas Peron, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, foi um dos destaques da 7ª edição do Prêmio Municipal de Ciência e Tecnologia de São Carlos. Realizada no dia 29 de novembro, a cerimônia, fruto de uma parceria entre a Prefeitura e a Câmara Municipal, reconheceu profissionais que trouxeram contribuições relevantes à ciência, tecnologia e inovação em diversas categorias. Thomas recebeu o Prêmio Antônio Pereira de Novaes na modalidade Pesquisador Júnior do Ano. “Fiquei muito honrado e feliz com a premiação, especialmente por ser em São Carlos, uma cidade que abriga tantos pesquisadores competentes e que foi palco de grande parte da minha trajetória acadêmica”, afirmou o pesquisador.

Professor do ICMC desde 2022, Thomas tem se dedicado a pesquisas sobre sistemas complexos, que são modelados por sistemas dinâmicos, ou seja, estruturas que evoluem ao longo do tempo. Para prever padrões e compreender as transições nesses sistemas, ele desenvolve ferramentas analíticas e computacionais. Essas abordagens têm aplicações práticas em áreas diversas, como a análise de fenômenos climáticos, a identificação de padrões em sinais de exames de neurociência e até em problemas relacionados à transmissão de energia elétrica e ao estudo de transtornos neurológicos, como epilepsia e doença de Parkinson. Para o pesquisador, o prêmio reflete o esforço contínuo em sua área de atuação: “Acredito que este reconhecimento seja fruto de uma persistência quase anormal, algo essencial na vida de um pesquisador”.

O professor Francisco Rodrigues, chefe do Departamento de Matemática Aplicada e Estatística (SME) do ICMC, e orientador de Thomas durante seu doutorado, destacou a importância de sua atuação: “Desde sua chegada, o professor Thomas contribuiu significativamente para o aumento do número de alunos e pesquisas em redes complexas no Instituto. Ele é um jovem pesquisador que tem se destacado por sua excelência acadêmica e pelas publicações de impacto em revistas importantes, como Physics Reports, em que um de seus artigos recebeu quase mil citações.” Thomas foi o primeiro jovem pesquisador do departamento a receber a honraria. “Isso nos enche de orgulho e reforça a excelência do trabalho que desenvolvemos”, adiciona o professor.

Sobre o prêmio – Instituído em 2000, o Prêmio Municipal de Ciência e Tecnologia de São Carlos reconhece pesquisadores e professores que contribuem para o avanço da ciência e da sociedade. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de São Carlos, José Galizia Tundisi, ressaltou esse diferencial: “São Carlos é única no Brasil ao promover um prêmio como este. O objetivo é valorizar aqueles que dedicam suas carreiras à pesquisa e inovação, destacando sua importância para o município, para o país e o cenário internacional”.

A escolha dos premiados foi feita por uma comissão composta por representantes da USP, UFSCar, Academia de Ciências do Estado de São Paulo, Embrapa e Secretaria Municipal de Educação. Além de Thomas, foram homenageadas outros 20 profissionais em categorias como:  pesquisador sênior, cientista emérito, professor de ciência, jovem cientista, entre outros.

A cerimônia deste ano contou com a presença de autoridades locais, pesquisadores e representantes das universidades. Thomas recebeu uma placa comemorativa assinada pelo prefeito e pelo presidente da Câmara Municipal.

Trajetória acadêmica –Natural de Toledo (PR) e criado em Cuiabá (MT), Thomas chegou a São Carlos em 2007 para cursar Física Computacional no Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP. Após concluir mestrado e doutorado na instituição, e depois de um período no exterior para um estágio na Alemanha, além de um  pós-doutorado na Espanha, tornou-se professor do ICMC em 2022.

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, sediou na tarde desta sexta-feira (29/11), no auditório do Paço Municipal, a realização da 41ª Sessão Solene da Câmara Municipal de São Carlos que promoveu a entrega do Prêmio Ciência e Tecnologia São Carlos 2024, lei de autoria do vereador Robertinho Mori. 

Foram homenageadas 21 pessoas nas categorias pesquisadores sênior, júnior, cientista emérito, professor de ciência, jovem cientista, clube de ciência, jornalistas de divulgação científica e prefeito Airton Garcia, todas aprovados pela Comissão de Avaliação do Prêmio Ciência e Tecnologia São Carlos 2024 da Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação.

A iniciativa visa reconhecer, valorizar e integrar as descobertas e invenções científicas, incentivar o desenvolvimento de novas pesquisas e promover a conscientização sobre a importância da ciência, tecnologia e inovação para a evolução da humanidade e melhoria da qualidade de vida, benefícios conquistados com os  avanços em áreas como saúde, alimentação, energia, meio ambiente,  segurança e comunicação.

Ladislau Martin Neto foi homenageado com o Prêmio Sérgio Mascarenhas de Oliveira na categoria Pesquisador Sênior do Ano; Maria do Carmo Calijuri recebeu o Prêmio Yvonne Primerano Mascarenhas na categoria Pesquisadora Sênior do Ano; Thomas Peron e Arthur Oliveira receberam o Prêmio Antônio Pereira de Novaes, categoria Pesquisador Junior do Ano; Bianca Maniglia ficou com o Wanda Aparecida Machado Hoffmann, categoria Pesquisadora Junior do Ano; Sylvio Goulart Rosa Júnior e Vanderlei Bagnato foram homenageados com o Prêmio Dietrich Schiel, categoria Cientista Emérito do Ano; Tamar Alves Silva e Rogério Souza receberam o Prêmio José Galizia Tundisi, categoria Professor de Ciência do Ano; Ludmila Zanelatto, Tatiane Fantin e Luciane Sato ficaram com o Prêmio Odete Rocha, categoria professora de Ciência do Ano; Anita Kramer, Maria Alice Silva e Thiciany Evangelista receberam o Prêmio Silvio Crestana, categoria Jovem Cientista de São Carlos do Ano; os Clubes de Ciências das escolas estaduais Antônio Adolfo Lobbe e Professor Luiz Viviani Filho levaram o Prêmio Gilberto Orivaldo Chierice. Também receberam homenagens especiais os jornalistas Kleber Chicrala e Rui Sintra e o prefeito Airton Garcia, que na ocasião foi representado pela secretária adjunta de Ciência, Tecnologia e Inovação, Andreia Ferrezini.

Para o pesquisador Ladislau Martin Neto é uma grande honra receber o Prêmio Professor Sérgio Mascarenhas. “Trabalhamos juntos, ele foi meu coorientador no doutorado, uma pessoa de trajetória iluminada, é um privilégio ser agraciado com essa homenagem pelo reconhecimento do nosso trabalho, enfim uma honra ver destacada a nossa trajetória à frente da Embrapa Instrumentação que está completando 40 anos, um momento de Jubilo”, comemorou.

“Vejo esta premiação como incentivo, por meio de uma parceira do poder público com as entidades de Ciência e Tecnologia, é uma honra reconhecer e homenagear os pesquisadores que tanto contribuem para o desenvolvimento da nossa cidade”, frisou o vereador Robertinho Mori, autor da lei da premiação e presidente da Comissão de Ciência Tecnologia e Inovação da Câmara Municipal de São Carlos.

“Recebo com orgulho essa distinção e homenagem em reconhecimento ao talento dos nossos pesquisadores, professores de ciência, pessoa que se empenham em pesquisas, descoberta e promovem ciência em benefício da comunidade”, salientou o Professor Sylvio Goulart Rosa Junior.

Adriano Andricopulo, presidente da Academia de Ciências do Estado de São Paulo, classificou o Prêmio como uma iniciativa fantástica que valoriza o papel da ciência, o benefício que ela traz para a nossa sociedade e principalmente reconhecer o trabalho dos pesquisadores. Isso é motivante para os jovens cientistas, uma iniciativa de fundamental inspiração porque o trabalho sério e bem feito, resulta em reconhecimento com premiações”.

O secretário municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Galizia Tundisi, ressaltou que a ideia é que o prêmio contemple as pessoas que se destacaram nas  mais diferentes áreas da pesquisa. “Reconhecer o mérito dos trabalhos, homenagear ícones da ciência da cidade é uma justa homenagem e um incentivo aos jovens talentos pesquisadores”, destaca.

Para Maria do Carmo Calijuri, professora e pesquisador da Escola de Engenharia de São Carlos “é uma honra receber um prêmio que leva o nome da Professora Yvonne Mascarenhas,  que reconheceu o mérito do nosso trabalho, nas pesquisas, na educação que desenvolvemos ao longo da vida”, finalizou.

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