SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) está instalando os equipamentos para reconhecimento facial nas unidades escolares da rede municipal de ensino. No total, 62 escolas receberão o sistema, porém a instalação começou pelas maiores unidades, locais onde estão sendo necessários mais equipamentos, caso do CAIC, onde já foram instalados 12 identificadores faciais. O investimento é de R$ 2,04 milhões com recursos próprios do município.
Nesta semana a instalação continua nas unidades menores e o cadastro dos alunos começa na quinta-feira (01/08) pela EMEB Ulysses Ferreira Picolo, localizada na rua Hagar Cristina Rojo Rocha, nº 145, no Residencial Eduardo Abdelnur, local onde são atendidos aproximadamente 600 alunos no ensino fundamental.
O equipamento é uma solução a fim de oferecer um maior controle aos pais e responsáveis, sendo que não tem apenas a finalidade de notificar os alunos e pais caso o estudante não compareça à escola, mas também permite o acompanhamento do boletim. A criança também sairá da escola na presença de um dos responsáveis cadastrados no sistema.
Outro destaque é a gestão da alimentação escolar. Com informações em tempo real sobre a presença dos alunos, as cozinhas das escolas conseguem preparar a quantidade ideal de merenda, evitando desperdícios. O sistema permite controlar cardápios diários, valores nutricionais, estoque de produtos, e gerir a alimentação preparada na unidade de ensino ou por empresas terceirizadas.
“Além disso, a solução permite ao gestor público melhorar o planejamento e realizar intervenções imediatas em escolas com baixos índices de frequência. O sistema também integra informações de assiduidade com o Conselho Tutelar”, garante Paula Knoff, secretária de Educação.
Para a diretora adjunta da EMEB Afonso Fiocca Vitali (CAIC), Carla Serotine, o sistema é muito importante para as escolas da rede. “Temos 1.150 alunos, portanto vai facilitar para os nossos professores que não vão mais precisar fazer a chamada e para a gestão escolar como um todo. Vamos poder fazer a busca ativa dos alunos faltosos rapidamente, facilitando a comunicação com os pais. E como foram instalados 6 aparelhos por andar, não vamos gerar filas nem na entrada e nem na saída”.
O projeto inclui outras importantes funcionalidades: matrículas online, facilita o processo de novas matrículas, pré-matrículas e gerenciamento de filas de espera, gestão de secretaria da unidade escolar; abrange serviços como rematrícula, transferência, geração de turmas e lançamento de notas.
Nem a foto do cadastro biométrico nem a do registro da frequência do dia a dia fica no dispositivo local do usuário. É uma imagem criptografada e à qual não há acesso direto. Temos total segurança e cuidado com relação ao armazenamento dessas imagens dos alunos, seguindo a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.
Todas as escolas municipais de São Carlos também contam com câmeras, sensores de monitoramento internos e externos, alarmes e sensores de fumaça. Cada unidade, dependendo do tamanho, recebeu de 8 a 10 sensores externos. A partir do disparo do equipamento, as imagens são enviadas em tempo real para a Central de Monitoramento da Guarda Municipal que envia a viatura na hora para o local.
EUA - O MPF (Ministério Público Federal) processou a Meta, na terça-feira (16), pelo compartilhamento de dados do WhatsApp com outras plataformas da empresa -incluindo o Facebook e o Instagram. As informações dos usuários podem ser usadas em anúncios, por exemplo.
A ação civil pública (ACP) pede uma indenização de R$ 1,7 bilhão. Trata-se de um valor sem precedentes no tema de direitos digitais no país. Só a petição inicial tem 240 páginas. Há, ainda, um inquérito com cerca de 3.000 páginas de documentos usados como base.
O Idec (Instituto de Defesa de Consumidores) está na causa junto com o MPF. A ação também mira a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados), acusada de falta de transparência e ineficiência.
As instituições alegam que o WhatsApp "forçou as pessoas a aderirem" à política de compartilhamento de dados entre as plataformas do grupo Meta em 2021, no auge da pandemia. Segundo o MPF, a conduta da Meta em 2021 foi ilegal, já que seria uma possível coação durante o consentimento para o uso de dados pessoais.
Na época, o WhatsApp afirmou que o compartilhamento de dados não criptografados era padrão na indústria para fins de marketing.
Segundo a política de privacidade da empresa, a Meta compartilha informações de contatos, fotos e descrições de grupos, quem vê conteúdos publicados nos status ("stories do WhatsApp"), comunicação com empresas registradas no WhatsApp Business, transações, entre outras.
A política de privacidade do WhatsApp também diz que a empresa pode enviar os dados para o centro de processamento da Meta nos Estados Unidos.
Para quem não concorda com essa política de privacidade, é possível se opor ao tratamento e limitar o compartilhamento de dados somente ao necessário.
VEJA COMO FAZER
Seria necessário encontrar o formulário de oposição que fica entre as muitas páginas da central de ajuda do WhatsApp, se a Folha não disponibilizasse o formulário neste link.
Como isso também pode demandar pesquisa, o Idec sugere a resposta padrão abaixo, que visa manter o tratamento de dados limitado ao mínimo possível para fazer o app funcionar.
"Desejo contestar a coleta e compartilhamento de meus dados pessoais com as empresas da Meta. Quero que ocorra somente o tratamento de dados pessoais necessários para a execução do serviço de mensageria. Também quero que todos os dados coletados não estritamente necessários para o uso da plataforma, como disposto na Política de Privacidade, sejam apagados do sistema e seu compartilhamento seja interrompido, como resguardado pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. Não fui informado devidamente em 2021 sobre essa mudança e minha privacidade é violada por essa prática. Assim, revogo o meu consentimento referente à alteração da política de privacidade de 2021 e manifesto minha oposição ao compartilhamento de minhas informações pessoais com outras empresas da Meta. Se meu pedido não for aceito, entrarei com as medidas administrativas e legais cabíveis".
Há, ainda, o risco de o Whatsapp negar a solicitação. Nesse caso, a recomendação do Idec é abrir uma reclamação junto à ANPD.
POR FOLHAPRESS
EUA - Nos últimos tempos temos visto o TikTok aumentar cada vez mais a duração máxima dos vídeos disponíveis na rede social, uma estratégia que (aparentemente) não será seguida pelo rival Instagram.
O responsável pela rede social da Meta, Adam Mosseri, revelou que o Instagram pretende manter-se focado em vídeos de curta duração. O executivo destaca que a aposta em vídeos maiores poderia impactar “a identidade central de conectar as pessoas com os amigos”.
Mosseri explicou que, independentemente das virtudes de vídeos longos, este formato significa que os usuários verão menos conteúdos compartilhados por amigo - sublinhando portanto que este continuará a ser o foco do Instagram.
SÃO CARLOS/SP - A fábrica de alta tecnologia XMobots sediada em São Carlos, está desenvolvendo o primeiro drone de combate brasileiro, denominado Nauru 1000C.
O drone brasileiro é desenvolvido em parceria com o Centro Tecnológico do Exército (CTEx). Segundo a XMobots, o drone em desenvolvimento será capaz de carregar até dois mísseis Enforcer.
O Nauru 1000C começou a ser desenvolvido no ano de 2023, porém os testes começaram em 2024. A empresa espera realizar o primeiro disparo de um míssil no próximo ano.
No caso do míssil Enforcer Air, desenvolvido pela MBDA, ele pesa cerca de 7kg. O bólido é capaz de derrotar alvos leves e ligeiramente blindados, veículos de movimento rápido e alvos protegidos.
É mais uma empresa sediada em São Carlos, que faz jus ao título da cidade, “Capital da Alta Tecnologia”, e orgulhando todos os São-Carlenses.
CHINA - A sonda chinesa Chang'e 6 retornou à Terra nesta terça-feira com preciosas rochas lunares, as primeiras amostras do lado mais distante da Lua, até então inexplorado.
Segundo a imprensa estatal, a sonda lunar pousou no deserto da Mongólia Interior após uma missão que durou quase dois meses.
Os cientistas chineses esperam que as amostras devolvidas incluam rochas vulcânicas com 2,5 milhões de anos, além de outros materiais que ajudarão a elucidar diferenças geográficas entre os dois lados da Lua.
A missão da Chang'e 6, lançada em maio do Centro de Lançamento Espacial de Wenchang, na ilha de Hainão, sul da China, foi descrita como um "feito sem precedentes na história da exploração lunar humana" pela agência de notícias oficial chinesa Xinhua, citando a Administração Espacial chinesa.
Esta é a sexta missão do programa lunar chinês Chang'e, em homenagem à deusa chinesa da Lua, e a segunda a trazer amostras lunares de volta à Terra, após a primeira no lado próximo da Lua em 2020.
Explorar o lado distante da Lua é considerado mais desafiador devido à necessidade de um satélite de retransmissão para manter as comunicações.
A China continua a expandir suas ambições espaciais, com recentes conquistas que incluem a exploração de Marte e a construção da estação espacial Tiangong, destinada a se tornar a única em operação após a Estação Espacial Internacional ser retirada em 2031, conforme planejado.
O programa lunar chinês faz parte de uma crescente rivalidade global para explorar o espaço, incluindo países como Estados Unidos, Japão e Índia. A China planeja enviar astronautas à Lua antes de 2030, tornando-se a segunda nação a realizar essa façanha, após os Estados Unidos.
Enquanto isso, a NASA dos Estados Unidos adiou para 2026 o retorno de astronautas à Lua, mais de 50 anos após a última missão.
EUA - Desde domingo (16), a Meta começou a utilizar as publicações abertas de usuários do Facebook e do Instagram para treinar modelos de inteligência artificial generativa, segundo a última alteração que a big tech fez em sua política de privacidade.
Nos Estados Unidos, onde não há legislação de proteção de dados, os usuários não têm como escapar da mineração de dados da empresa. No Brasil, a empresa cumpre a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e oferece ao usuário o direito de se opor a esse tratamento.
Assim, o usuário pode retirar seu perfil da lista dos que serão minerados pela Meta. Esse é o chamado "opt-out".
Essa opção é útil para quem quer manter a privacidade ou evitar que as próprias publicações sejam usadas para o desenvolvimento de IAs generativas sobre as quais pouco se sabe.
Na última sexta (14), a Meta decidiu adiar o lançamento de seu pacote de IA, Meta AI, na Europa, após o órgão regulador europeu ter pedido mais informações à empresa sobre como seria o tratamento de dados direcionado ao desenvolvimento de modelos de inteligência artificial.
O "opt-out" acabou escondido em meio às configurações do Instagram. Por isso, a reportagem mostra o passo a passo de como ativar a função.
Acesse o seu perfil e vá até a seção de configurações, sinalizada por três barras no canto superior direito
Clique na opção "sobre", localizada no fim da página
Selecione a política de privacidade. Nessa nova página, as três barrinhas no canto superior direito levam ao centro de privacidade
Clique na seta ao lado de outras políticas e artigos e selecione a opção "Como a Meta usa informações para recursos e modelos de IA generativa"
No décimo nono parágrafo, sem contar tópicos, está a opção "direito de se opor". Clique nela.
Preencha e envie o formulário. A Meta confirma a identidade com um código numérico enviado ao email cadastrado na conta. Depois, é só esperar a confirmação do opt-out. Pode levar alguns minutos.
POR FOLHAPRESS
EUA - Todos os anos, um dos momentos mais esperados pelos entusiastas da tecnologia é o lançamento de um novo iPhone. Porém, em simultâneo, com o passar dos anos, vários iPhones também vão sendo 'descartados' pela própria empresa.
Como era de esperar, a Apple atualizou a lista de iPhones obsoletos com um novo modelo de telefone - que não poderá mais reparar ou atualizar.
Mas afinal, qual é o modelo? Segundo a MeriStationi, do Diario AS, trata-se do iPhone 6 Plus, aparelho móvel lançado em setembro de 2014.
Foi o primeiro smartphone com grande tela Retina HD de 5,5 polegadas, LCD e resolução de 1920 por 1080 pixels. O telefone revolucionário veio com Touch ID e foi o primeiro da empresa a incluir estabilização ótica de imagem na sua câmara iSight de 8 megapixels, um acréscimo que permitiu capturar imagens mais nítidas e estáveis.
A lista de aparelhos obsoletos atualizada (e o que significa)
O iPhone 6 Plus é o mais recente celular da Apple a ser colocado na lista mundial de obsoletos. O que isso significa? Significa que tanto as lojas de venda da Apple quanto os provedores de serviços autorizados da Apple não oferecem mais reparações ou outros serviços de hardware para o aparelho.
Portanto, se o telefone parar de funcionar, os usuários não podem contar com a empresa ou outras associadas para consertá-lo.
Veja a lista de iPhones obsoletos atualizada:
EUA - O WhatsApp lançou uma nova funcionalidade em seu app de mensagens e que dá aos usuários a capacidade de gravar status com até um minuto de duração.
Os usuários já podiam gravar vídeos com até um minuto de duração e compartilhá-los nos Status, com a mesma opção agora disponível para Status apenas com voz.
Esta nova funcionalidade está disponível agora para o WhatsApp tanto no Android como no iOS e, caso não tenha ainda, veja que este lançamento acontece de forma gradual e que a atualização chega em diferentes momentos às múltiplas versões dos sistemas operativos, modelos e marcas de telemóveis.
INGLATERRA - Os anos 2000 estão de volta, e o celular 'tijolão' também. A empresa europeia HMD Global, vendedora licenciada de aparelhos da Nokia, relançou o Nokia 3210 após 25 anos da estreia do produto no mercado.
A HMD tenta surfar na onda de decepção com os smartphones e redes sociais para vender 'dumbphones' –celulares burros, em tradução literal, sem sistemas operacionais complexos como os modelos atuais. A empresa aposta em aparelhos com longa vida útil, fácil manutenção e bateria durável.
No ano passado, a marca dobrou, em relação a 2023, as vendas de outro celular nostálgico, o Nokia 2660 Flip, e espera um crescimento ainda maior do mercado desses tipos de aparelho em 2024, segundo material de divulgação.
A venda desses aparelhos, contudo, têm caído no Brasil -a baixa foi de 19,3% em 2023 em relação ao ano anterior, de acordo com o instituto IDC Brasil. Dados da plataforma Statista mostram situação similar na Europa. Os principais mercados para 'dumbphones' são Alemanha, Reino Unido, China e Brasil.
A favor da marca está o apelo nostálgico crescente com os anos 2000 impulsionado pelas redes sociais. No Instagram, a hashtag Y2K, sigla que significa anos 2000, possui mais de 7,3 milhões de publicações. No TikTok, a hashtag vai em 2,2 milhões de vídeos; alguns deles trazem usuários utilizando outro aparelho comum dos anos 2000, o celular flip, dobrável.
Inspirado pelo visual da época, o Nokia 3210 terá as cores Azul Scuba, Preto Grunge e Ouro Y2K. Traz também o Snake, o jogo da cobrinha, e lanterna.
Para o principal executivo de marketing (CM)) da HMD, Lars Silberbauer, o lançamento faz sentido num momento em que "os consumidores procuram equilibrar o uso do tempo de tela com uma desintoxicação digital". "Vamos voltar ao Y2K, quando as conversas importavam mais do que curtidas e compartilhamentos", diz o anúncio da marca.
BATERIA DO CELULAR PODE DURAR ATÉ UMA SEMANA
Apesar de manter a tradição, o aparelho vem também com algumas novas ferramentas: conectividade 4G, bluetooth, câmera de dois megapíxels, WhatsApp, Google Maps e Shorts do YouTube.
A empresa também destaca na divulgação a longa vida da bateria do aparelho, lembrada por durar até uma semana. São 1.460 miliampere-hora -a capacidade fica abaixo da metade das baterias de celulares atuais, mas o consumo dos 'dumbphones' é menor por causa da simplicidade do sistema.
O aparelho está disponível em alguns países europeus, como Reino Unido, por 74,99 libras (cerca de R$ 486), e Alemanha e França, por 79,99 euros (aproximadamente R$ 445). Não há disponibilidade para compra do Nokia 3210 no site da empresa aqui no Brasil, mas aparelhos comprados na Europa funcionam no país.
A Nokia parou de produzir celulares em 2016, desde que foi vendida pela Microsoft à empresa de semicondutores taiwanesa Foxconn, e desde então mantém foco no setor de infraestrutura de telecomunicações, com instalação de antenas e redes.
No mesmo ano, a HMD comprou o direito de revender os aparelhos da marca finlandesa, que dominou o mercado no início dos anos 2000. A vendedora licenciada chegou ao Brasil em 2020.
No país, estão disponíveis os 'dumbphones' Nokia 110 4G, Nokia 2660 Flip e Nokia 105, por preços que variam dos R$ 115 aos R$ 400.
POR FOLHAPRESS
EUA - Na segunda-feira, 13, as empresas Apple e Google integraram em seus sistemas operacionais uma ferramenta que alerta os usuários de iPhone e Android caso alguém esteja os rastreando por meio de um localizador sem fio ou Bluetooth. Conforme comunicado da Apple, o recurso, chamado de "Detecção de Rastreador Indesejado", foi lançado a partir de segunda-feira, 13, no sistema iOS 17.5 da Apple e em dispositivos Android 6.0+.
A ferramenta detecta se um dispositivo Bluetooth desconhecido se move próximo ao usuário por um período de tempo e, em seguida, envia um alerta com a mensagem "[Elemento] encontrado se movendo com você".
No caso do iOS, o próprio iPhone pode identificar o ID do dispositivo que está rastreando, emitir um som para ajudar na localização e fornecer instruções para desativá-lo.
A Apple também destacou sua colaboração pioneira com a Google no setor, enfatizando que oferece "instruções e melhores práticas para fabricantes" que optem por incluir funções de alerta de rastreamento indesejado em seus produtos.
O novo recurso surge em resposta à controvérsia em torno dos sistemas de rastreamento sem fio de ambas as empresas, como o AirTag da Apple, que visa encontrar objetos perdidos ou roubados mostrando sua localização.
No entanto, esses sistemas às vezes têm sido utilizados por criminosos para rastrear outras pessoas.
A Apple assegurou que empresas como Motorola ou Pebblebee também se comprometeram a incorporar essa nova função em seus dispositivos.
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