fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 
Objetivo de estudo na área da Psicologia é relacionar suporte social e estresse nesse processo

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa da área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está buscando analisar e relacionar o suporte social e estresse de mulheres adolescentes e jovens que estão experienciando o processo de tornar-se mãe durante a vida universitária. Para isso, o estudo convida mães universitárias de qualquer parte do País para participação online. 
"Apesar de diversas pesquisas existentes que abordam o tema da gravidez na adolescência, existem poucos estudos que investigam as dificuldades enfrentadas pelas mulheres universitárias que experienciam a gestação ainda durante esse período", explica Camila Naomi Yamamoto, aluna do curso de graduação em Psicologia da UFSCar, responsável pelo trabalho. "Como um problema de saúde pública no Brasil, o tema em questão é de extrema relevância para se compreender melhor as falhas existentes nas políticas públicas para mães que frequentam Instituições de Ensino Superior (IES) e para refletir quais seriam as possíveis soluções para diminuir as consequências negativas que possivelmente serão encontradas ao final da pesquisa", relata.

Como participar
Para participar, é necessário ser mulher de 18 a 24 anos, estar matriculada em um curso de graduação ou pós-graduação em uma Instituição de Ensino Superior, pública ou particular, e estar passando pelo processo de tornar-se mãe durante a experiência universitária, com filhos de até um ano de idade, e ter engravidado enquanto estudante do nível Superior. As participantes responderão um formulário online que coletará algumas informações pessoais e sobre a universidade matriculada, responderão a Escala de Percepção de Suporte Social (EPSUS-A - versão adulta) e a escala de Estresse Parental (EEPa). Uma amostra de 10 participantes que tenham concordado em participar de uma entrevista semiestruturada será selecionada, sendo elas as participantes com os maiores e menores índices de suporte social e maiores e menores escores (pontuação) de estresse parental. 
Interessadas podem preencher o formulário online https://bit.ly/3LmwrXG. O tempo estimado de resposta é de 20 minutos. Dúvidas podem ser esclarecidas com a pesquisadora responsável pelo e-mail camilayamamoto@estudante.ufscar.br ou pelo celular (11) 99636-4406 (com WhatsApp). 
O estudo, intitulado "Suporte social e estresse em mães universitárias", tem orientação da professora Sabrina Mazo D'Affonseca, do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 65757022.0.0000.5504).
Inscrições devem ser feitas até o dia 31 de maio

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal e Bioprocessos Associados (PPGPVBA-Ar), do Campus Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), abriu seleção para o curso de mestrado, com ingresso no segundo semestre de 2023. Estão sendo oferecidas 20 vagas, divididas entre as duas linhas de pesquisa do Programa: "Produção Vegetal e Biotecnologia"; e "Bioprocessos Associados à Agricultura e Indústria".
Podem se candidatar portadores de diploma de curso superior nas áreas de Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Biotecnologia, Química, Engenharia Química, Engenharia de Alimentos, e outros cursos cuja temática de formação seja condizente com as linhas de pesquisa do PPGPVBA-Ar.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas de 25 de março a 31 de maio, mediante o envio da ficha de inscrição e dos documentos solicitados no edital, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A ficha de inscrição, o edital e as informações completas estão disponíveis no site www.ppgpvba.ufscar.br.
O processo seletivo será constituído por três etapas, sendo uma eliminatória (avaliação do projeto) e duas classificatórias (defesa do projeto e análise do currículo). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Estudo inédito da UFSCar investiga diferentes aspectos da doença com foco em tratamento mais benéfico aos pacientes

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), pretende investigar os efeitos do exercício físico nos sintomas da doença de Parkinson e na plasticidade do cérebro dessas pessoas (como o cérebro responde a essas intervenções e como ele se comporta). Para isso, são convidadas pessoas que estejam em tratamento para o Parkinson para que passem por avaliação e prática de exercícios físicos conduzidos por fisioterapeuta. A expectativa é que a pesquisa indique as modalidades de exercícios que possam ampliar o tratamento dos pacientes que têm a doença.
O estudo é conduzido pelos doutorandos Valton Costa, Maryela Menacho e Thalita Frigo, sob a coordenação de Anna Carolyna Gianlorenço, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar, e conta com a participação de estudantes de graduação.
Parkinson é uma doença neurodegenerativa de causa desconhecida, caracterizada pela morte de neurônios produtores de dopamina em uma parte do cérebro, chamada de mesencéfalo, resultando em sintomas motores, como lentidão, rigidez e tremor. A doença também tem um quadro amplo de sintomas não-motores, como os problemas do sono, disfunção cognitiva, ansiedade, depressão e diversos outros. De acordo com Valton Costa, estudos anteriores já mostraram que a atividade cerebral de pessoas com a doença de Parkinson é diferente em muitos aspectos em relação a pessoas sem a doença. O objetivo dos estudos atuais é compreender essas diferenças, que podem servir como marcadores da doença e para avaliar o risco de pessoas desenvolverem o Parkinson ou de medir a sua progressão, bem como avaliar a resposta de intervenções como os exercícios físicos. "Nesse contexto, exercícios físicos já se mostraram capazes de melhorar o comprometimento motor das pessoas com a doença de Parkinson, melhorando também aspectos cognitivos, o sono, a depressão e a ansiedade", acrescenta Costa.
O pesquisador explica que o estudo pretende avaliar a eficácia de três modalidades de exercício: aeróbico, resistido e terapia orientada à tarefa. "Além do mais, explora como a atividade do cérebro pode ser alterada em resposta ao exercício físico, o que nós chamamos de neuroplasticidade, que é essencial quando se fala de doenças neurodegenerativas", acrescenta. Valton Costa reforça que este é o primeiro ensaio clínico a comparar três modalidades de exercício físico focando nos aspectos motores e não motores da doença, ao mesmo tempo que investiga a resposta do cérebro a essas intervenções. "Estudos menores já foram realizados, porém, focaram num ou noutro aspecto ou não investigaram simultaneamente a neuroplasticidade. Esperamos preencher uma importante lacuna no tratamento dessa doença", destaca o pesquisador.
De acordo com Costa, a expectativa é que os resultados indiquem qual a melhor utilização do exercício na gestão da sintomatologia do Parkinson e, dessa forma, proporcionem um tratamento fisioterapêutico mais eficiente como adjunto ao tratamento médico. "O estudo dará recomendações sobre o uso dos exercícios para os profissionais envolvidos na gestão da doença e também orientará os pacientes sobre a inclusão desses exercícios em sua vida diária. Os resultados sobre a atividade cerebral fortalecerão essas recomendações e poderão também orientar estudos futuros", complementa o pesquisador.

Voluntários
Para realizar o estudo, estão sendo convidados voluntários, homens ou mulheres, entre 40 e 80 anos de idade, que estejam em tratamento médico para a doença de Parkinson, e não tenham outra doença neurológica associada (como AVC, esquizofrenia ou implantes no cérebro). As pessoas interessadas podem entrar em contato, até o mês de maio, pelo telefone (16) 3351-8628, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, ou através do whatsapp (mesmo número) a qualquer momento.
Todos os participantes da pesquisa recebem o tratamento com uma das modalidades de exercício investigadas, além do convite para participar de sessões informativas e educativas sobre a atualidade da doença de Parkinson, incluindo novos tratamentos, recomendações e perspectivas futuras.
Projeto de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 54451321.4.0000.5504).
Estão sendo oferecidas 34 vagas distribuídas entre os quatro campi da Universidade

 

SÃO CARLOS/SP - A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (ProGPe) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com seleção aberta para 34 vagas de estágio presencial - nível superior, regime de 20 horas semanais - para os Campi São Carlos, Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino.
Para concorrer, o aluno deve estar matriculado e frequentando regularmente cursos do Ensino Superior nas seguintes áreas de formação: Administração, Secretariado Executivo, Administração Pública, Superior em Tecnologia em Processos Gerenciais, Biblioteconomia/Ciência da Informação, Ciências Biológicas, Imagem e Som, Química, Turismo, Engenharia de Produção, Engenharia Ambiental, Engenharia Agronômica, Engenharia de Alimentos, Enfermagem, Direito, Ciências Contábeis, Letras/Linguística, Pedagogia, Psicologia, Estatística, Terapia Ocupacional, Música.
Os interessados devem se inscrever até 5 de abril, por meio do site de concursos da UFSCar, no link https://concursos.ufscar.br > Fase de Inscrição > Estagiários, onde também consta o edital.
Para mais informações sobre a seleção, consultar o edital de abertura divulgado no site de concursos ou o Departamento de Provimento e Movimentação pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Opções dos programas são nas áreas de Medicina da Família e Comunidade, Pediatria e Clínica Médica

 

SÃO CARLOS/SP - No início deste mês, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebeu os residentes da nova turma dos Programas de Residência Médica. Em parceria com Hospital Universitário da UFSCar (HU-UFSCar/Ebserh-MEC), os profissionais foram recepcionados pelos docentes coordenadores das propostas, obtiveram informações sobre o funcionamento dos cursos na UFSCar, puderam conhecer o Campus São Carlos e realizaram atividades de integração com os residentes dos anos anteriores, assim como com supervisores e preceptores.
Na UFSCar, os programas ativos são nas áreas de Medicina da Família e Comunidade, Clínica Médica e Pediatria. Os Programas de Residência em Saúde são uma modalidade de ensino de pós-graduação, em formato de curso de especialização, caracterizado por ensino em serviço, com carga horária teórica, teórico-prática e prática com mais de 5 mil horas. Para sua execução, existe a parceria entre a Universidade e diferentes cenários de prática da Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos, HU-UFSCar e Santa Casa. Há também a orientação de profissionais qualificados, oriundos da Instituição, para supervisão dos residentes, e atuação dos parceiros na preceptoria direta aos residentes.
"Aproveitamos para dar as boas-vindas aos residentes recém-chegados à UFSCar e que esses anos sejam de muito aprendizado, formação e reflexos positivos no sistema de saúde local e regional", afirma Alana Fornereto, coordenadora do Núcleo UFSCar Saúde da Pró-Reitoria de Extensão. A previsão de conclusão das turmas de Medicina de Família e Comunidade e Clínica Médica é 2025, já que esses programas têm duração de dois anos; a turma do programa de Pediatria, que está em sua primeira edição e tem três anos de duração, tem conclusão prevista para 2026.
Mais informações podem ser solicitadas junto à Secretaria das residências na UFSCar, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Toda a comunidade está convidada a responder questionário até 30 de março

 

SOROCABA/SP - Um grupo de estudantes do curso de Turismo, do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), egressos da disciplina de Hospitalidade e sob supervisão da professora Cassiana Gabrielli, do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH), está realizando um levantamento sobre hospitalidade - usos e interações dos e nos espaços do Campus universitário.
De acordo com o grupo, a hospitalidade de um lugar depende tanto de aspectos humanos, como físicos, com vistas ao acolhimento, integração e bem-estar das diferentes pessoas em uma comunidade. A pesquisa é anônima e visa, exclusivamente, identificar pontos que podem melhorar a vivência universitária, servindo de subsídio para a proposição de ações em prol do aprimoramento dos processos de acolhimento, integração e manutenção de toda comunidade que frequenta o Campus. 
O levantamento faz parte da atividade de extensão "Integra UFSCar", que tem como objetivo, justamente, tornar cada vez mais saudável e enriquecedora a (con)vivência universitária no Campus Sorocaba, a partir dos estudos da hospitalidade. Todas as pessoas que frequentam o Campus podem participar. O questionário ficará aberto para receber respostas até o dia 30 de março e a colaboração da comunidade é fundamental para o sucesso do projeto. Acesse em bit.ly/3JZukYL.
Em consonância com a resolução nº 510, de 7 de abril de 2016, da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), artigo 1, as pesquisas de opinião pública com participantes não identificados são dispensadas do registro e avaliação junto ao Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (CEP).
Índices levantados reforçam a oferta de assistência humanizada e resolutiva do HU

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de satisfação, realizada em 2022, no Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh/MEC), levantou o índice de confiança dos usuários atendidos no HU, com base nos usuários entrevistados. O resultado foi de de 98,1%. A pesquisa foi conduzida pela Ouvidoria do Hospital, sob coordenação da Ouvidoria-Geral da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).
Participaram da pesquisa 748 pacientes e acompanhantes, em um total de 1.865 formulários respondidos em diferentes temáticas: roupa, limpeza e lixo; estrutura; atendimento ambulatorial; atendimento na internação; e refeições. A Satisfação Geral dos Usuários, em uma escala de zero a dez, recebeu nota 8,7 dos respondentes. 
Dentre os demais resultados apontados na pesquisa, 51,1% dos usuários indicaram-se "Satisfeitos" e 45,2% relataram-se "Muito satisfeitos" após o serviço ofertado pelo HU. Os resultados completos estão disponíveis por esse link encr.pw/ResultadoPSU2022.
"O HU-UFSCar enquanto parte da Rede EBSERH possui como Valor Organizacional a oferta de assistência humanizada e resolutiva. Partindo desse princípio, nosso Hospital está em constante busca por amadurecimento de seus processos de trabalho, sendo a Pesquisa de Satisfação dos Usuários (PSU) um dos caminhos mais importantes para esse amadurecimento", relata Laís Madalena de Paula Souza, ouvidora do HU-UFSCar.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) promoveu na manhã desta sexta-feira (24/03), na EMEB Professora “Dalila Galli”, localizada no bairro Jóquei Clube a premiação dos alunos surdos da Rede Municipal de Ensino que participaram do projeto #CasaLibras - Levando a Libras na Casa de Crianças Surdas  - desenvolvido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
Foram premiados com certificados e medalhas os alunos surdos  das escolas municipais bilingue que participaram  do Campeonato Artístico Literário para Crianças Surdas, com apresentação dos desenhos, escolhidos pela vocação das pessoas que compuseram a banca avaliadora.
Em parceria com a UFSCar a SME aplicou o projeto nas escolas bilíngues municipais EMEB Dalila Galli e no Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI) Professora Ida Vincinguerra com objetivo de oferecer informações sobre a COVID-19, promover contações de histórias em Libras e promoção do Campeonato Literário de Desenhos.
O projeto levou em consideração diversos estudos que apontam os desafios para a aquisição da língua de sinais por crianças surdas, diante a falta de interação com falantes qualificados, de modo precoce, em seus contextos familiares. A maioria dos surdos são filhos de pais ouvintes que desconhecem a Libras e por isso, a aquisição de linguagem tardia, em crianças surdas, é imenso e comum que o primeiro contato com a língua de sinais, para as crianças surdas, ocorra no ambiente escolar.
A fonoaudióloga, Michele Toso Cappellini, explicou que o projeto foi fundamental durante a pandemia da COVID 19 com a produção de tradução (Libras/Português) de materiais com conteúdos informativo sobre a doença.
“Na época da pandemia as crianças surdas precisavam entender que todos nós estávamos em isolamento e muitas dessas crianças têm dificuldade em se comunicar em ambiente doméstico e pudemos trazer informações em libras para elas. Em um segundo momento do projeto foi ampliado para a contação de histórias em libras”, detalhou Michele Cappellini.
Para o desenvolvimento do projeto direcionado ao público infantil surdo houve a participação de várias pessoas de todo o Brasil entre educadores surdos, professores e as próprias crianças contando histórias em libras.
O secretário municipal de Educação, Roselei Françoso parabenizou as unidades escolares municipais premiada e a parceria com a UFSCar. "As escolas tiveram o reconhecimento,  a premiação, os alunos ganharam as medalhas e a nossa cidade o reconhecimento pelo desenvolvimento de ações especiais com os alunos surdos”.
Roselei informou, ainda, que a SME está trabalhando para a equiparação dos salários dos intérpretes de libras e dos instrutores com os de intérpretes generalistas e que também aumentou o número de ônibus para transportar os alunos para as escolas bilíngues,”, finalizou o secretário Roselei Françoso.
Também participaram do evento de premiação das unidades escolares a secretária adjunta de Educação, Paula Knoff, a chefe da Sessão de Educação Especial, Kamila Beltrame,  além dos alunos surdos e os educadores bilíngues, além doinstrutor surdo Jason Nicholsque,  coordenador desse projeto nas escolas bilíngues com apoio dos professores, dos interpretes e de fonoaudióloga educacional.

UFSCar recebe inscrições em curso "Jornalismo Feminista e Antirracista"

 

SÃO CARLOS/SP - No Brasil, o racismo - discriminação ou preconceito contra pessoas por causa da cor da pele - e o machismo - comportamento que nega a igualdade entre homens e mulheres - ainda são presentes no dia a dia da sociedade, seja nas relações sociais, seja nas políticas, econômicas, culturais ou interpessoais. Mudanças em prol da igualdade racial e de gênero vêm ocorrendo gradativamente, porém a luta contra essas duas formas de preconceito e violência é uma tarefa complexa, que envolve atuação em diferentes frentes: educação, acesso a cargos de liderança no mercado de trabalho, representatividade na cultura, dentre outras. O papel desempenhado pela mídia e pelo jornalismo como mediadores e construtores das relações sociais, por meios da seleção de situações da realidade que são divulgadas, também é fundamental nessa batalha.
Lucy Oliveira, professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), ressalta que "as questões de gênero e raça atravessam o campo político, sendo que, ainda hoje, há uma divisão sexual e racial do trabalho. No cenário jornalístico, por exemplo, mulheres negras ainda são minoria. É interessante e decepcionante pensar em quantos corpos femininos negros ocupam espaços como o que Glória Maria, por exemplo, ocupou, sendo a única protagonista desta transformação, por muito tempo. Entendemos o jornalismo como construtor e reafirmador da desigualdade ou da igualdade em termos de raça e gênero. E é importante a reflexão para provocar e aprofundar as mudanças por dentro", esclarece.
De acordo com os especialistas, os veículos de comunicação e a sociedade se retroalimentam. Ou seja, o conteúdo divulgado e a forma como é disseminado pelos grandes veículos pode trazer reflexos à sociedade. Para Viviane Gonçalves Freitas, professora de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e coordenadora do GT Mídia, Gênero e Raça da Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política (Compolítica), nos últimos anos, com os movimentos sociais, há indícios de transformação. "Neste momento, nós temos, sim, avanços, seja na imprensa comercial ou na imprensa alternativa. Eu acredito que esse movimento tem a ver com os debates que a sociedade tem colocado em pauta", afirma.
Segundo Lucy Oliveira, o processo formativo é o primeiro movimento de impacto para mudanças efetivas. "A partir do acesso ao conhecimento, é possível repensar as circunstâncias atuais das práticas cotidianas, dentro das redações, na pesquisa e na vida. A discussão de raça e de gênero é construída por movimentos e pela ciência, que provocam os campos político e social a pensar as suas demandas", acredita. Para promover a discussão sobre o papel das mídias na estruturação do racismo e da desigualdade de gênero na sociedade brasileira, a professora, em parceria com Viviane Gonçalves Freitas, criou o curso online "Jornalismo Feminista e Antirracista: Uma introdução ao debate", ofertado pela UFSCar.
O curso, ao longo de cinco encontros, busca construir pontes entre as reflexões e as pesquisas produzidas no meio acadêmico e por atores do campo da comunicação e da política com outros comunicadores, estudantes de comunicação, jornalistas e produtores de conteúdo em geral. As inscrições estão abertas até o dia 4 de maio. Em 50% das vagas, há desconto para mulheres autodeclaradas pretas, pardas, indígenas e LGBTQIAP+. Também há dez vagas gratuitas para a comunidade interna da UFSCar. Os interessados podem se inscrever pelo site https://jornalismofemi.faiufscar.com.
Profissionais de educação física, fisioterapeutas, médicos, nutricionistas, psicólogos e gerontólogos podem participar

 

SÃO CARLOS/SP - A Fisiologia Clínica do Exercício é a área responsável pelo estudo dos efeitos do exercício físico sobre as funções do corpo humano para prevenir o desenvolvimento de doenças ou promover a recuperação funcional de pacientes. Exercícios físicos funcionam como um remédio universal para o organismo humano: a prática proporciona saúde física e mental, prevenindo e tratando doenças para promoção de uma vida mais saudável e longa. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a atividade física regular ajuda a prevenir e controlar doenças como: infarto, AVC e pressão alta, além de tipos de câncer e diabetes tipo 2, por exemplo.
Para atualização de conhecimentos e formação de profissionais capacitados no uso de exercícios físicos como recursos terapêuticos para o tratamento de diversas condições, estão abertas as inscrições para a Especialização em Fisiologia Clínica do Exercício ofertada pela UFSCar. O curso, promovido pelo Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade, traz disciplinas direcionadas ao tratamento de hipertensão, diabetes, obesidade, câncer, doenças autoimunes, doenças articulares, além vivências como: fisiologia clínica hospitalar, suporte básico de vida e socorro de emergência.
A especialização é voltada para profissionais de educação física, fisioterapeutas, médicos, nutricionistas, psicólogos, gerontólogos e demais interessados na temática. As atividades, com duração sete meses, serão realizadas em formato online, com plantões ao vivo, que permitem interações entre alunos e professores, colaborando para o desenvolvimento de habilidades digitais. Os interessados podem se inscrever pela Plataforma Box UFSCar, em www.box.ufscar.br. Na página, há mais informações, como disciplinas, docentes e valores de investimento.

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Setembro 2025 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30          
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.