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Metodologia participativa inédita busca formar grupo atuante nas políticas ambientais da cidade

 

SÃO CARLOS/SP - Como fazer a população atuar diretamente nos rumos da política ambiental de sua cidade? Pensando em um método inédito para São Carlos que leve a uma efetiva participação popular, um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando moradores da cidade para integrarem o Fórum de Cidadãos Participantes. 
O Fórum consiste em um grupo de até 200 pessoas, residentes na cidade de São Carlos (SP), que serão "convidadas a dialogarem sobre suas percepções ambientais, seus enfrentamentos quanto às demandas relacionadas aos assuntos públicos ambientais da cidade, nas quais se veem como agentes que podem contribuir para a formulação do planejamento de políticas públicas ambientais e solução dos problemas ambientais municipais em diversos cenários", explica o professor do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da UFSCar, Celso Maran de Oliveira. Ele coordena o Centro de Estudos em Democracia Ambiental (CEDA), grupo de pesquisa e atividade de extensão da Universidade que está à frente da iniciativa. "Na ocasião, mediante suas percepções e necessidades, esse público será convidado a participar de cursos que tratam dos temas relevantes para que tenham mecanismos de ações intervenientes junto aos gestores públicos", complementa o professor.
Para integrar o Fórum de Cidadãos Participantes, basta preencher gratuitamente o formulário eletrônico, disponível em https://bit.ly/3dMPfRj. Podem participar todas as pessoas residentes no município de São Carlos que sejam maiores de idade.
A capacitação dos integrantes do Fórum, que também conta com a parceria da Promotoria de Justiça de São Carlos, será por meio de cursos gratuitos com o objetivo de informar ao público sobre seus direitos de como ser um agente participante de ações ambientais intervenientes, com base nos fundamentos da Democracia Ambiental, que inclui o acesso à Justiça Ambiental, à Informação Ambiental e à Democracia Participativa.
"Normalmente as políticas públicas carecem de participação popular e, por isso, torna-se necessário construir uma metodologia participativa para políticas públicas ambientais que eleve o nível da participação, possibilitando, assim, que os cidadãos não sejam simplesmente informados ou consultados, mas que possam contribuir com a tomada de decisão, passando os cidadãos de meros consultados nos assuntos públicos para tomadores de decisão", analisa o professor que coordena a ação. Ele espera que o Fórum "proporcione aos integrantes a experiência de se sentirem pertencentes a uma comunidade democrática, sensível às suas necessidades quanto aos aspectos ambientais e que se interessem em se capacitarem com o curso". Dessa forma, os integrantes do Fórum poderão "atuar de forma ativa e qualitativa em espaços de participação pública, como nas audiências públicas ambientais convocadas pelo poder público; nas consultas, reuniões, conselhos, dentre outros, além de se apropriarem dos conceitos em metodologias participativas junto ao Ministério Público ambiental e externalizarem na melhoria da qualidade ambiental de seus espaços".
Para conhecer o grupo de pesquisa CEDA/UFSCar, acesse o site www.ceda.ufscar.br. Dúvidas sobre o Fórum podem ser enviadas para o e-mail do professor Celso Maran de Oliveira (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).
Obra foi lançada no contexto de mais de 40 anos de formação de profissionais na área pela UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - A Terapia Ocupacional (TO) é uma profissão da Saúde com atuação em outras áreas, como Educação, Educação Especial e Serviço Social, que se volta ao suporte e à facilitação do cotidiano de pessoas que, por qualquer motivo (físico, emocional, cognitivo ou social), estão com limitações ou dificuldades para concretizar as suas ocupações. Para abordar a atuação da área na infância, Mirela de Oliveira Figueiredo, docente no Departamento de Terapia Ocupacional (DTO) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), organizou o livro "Terapia Ocupacional no ciclo de vida da infância - histórico, proposições atuais e perspectivas futuras", lançado no último mês pela editora Memnon.
A produção da obra teve início em 2020, no âmbito dos 50 anos da UFSCar e na época em que a graduação em TO comemorava seus 42 anos na Instituição. "O livro retrata parte da história e do presente do curso e do DTO, que possuem um grupo de docentes com ações de ensino, pesquisa e extensão com foco na Terapia Ocupacional junto a bebês e/ou crianças em seus diferentes contextos de vida (família, escola, comunidade) e nas possíveis áreas de intervenção terapêutica ocupacional e de reabilitação, a saber física, mental, cognitiva, sensorial e social", descreve Figueiredo, destacando o número significativo de docentes do DTO que, historicamente, atuam no ciclo de vida da infância e em diferentes áreas de da TO.
O livro possui 17 capítulos elaborados por 41 autores, entre discentes e ex-alunos de graduação e pós-graduação em TO da UFSCar e docentes atuais e professores aposentados do DTO. Cada capítulo apresenta um histórico vinculado ao tema tratado, traçando uma trajetória da ação da Terapia Ocupacional enquanto campo profissional e do saber, dirigido a uma população específica e sua respectiva demanda. "Cada capítulo explana também as proposições atuais, seja sobre uma determinada prática da Terapia Ocupacional com a população alvo do texto em questão e/ou sobre achados de investigação sobre esta população e seu potencial para subsidiar futuras práticas e pesquisas na área", explica a organizadora. Além disso, o final de cada parte apresenta perspectivas futuras.

Campo de atuação da TO
Mirela Figueiredo expõe que, por muitos anos, persistiu a crença equivocada de que a TO "servia para ocupar as pessoas". A docente da UFSCar explica que "a palavra ocupacional vem do principal conceito da profissão, que é a 'ocupação', entendendo o ser humano pelas suas ocupações e por tudo o que as pessoas fazem. Existe uma relação entre o que as pessoas fazem e quem elas são como seres humanos e, através da ocupação, elas estão em um estado constante de se tornarem diferentes", aponta a organizadora do livro.
Assim, o foco da TO é olhar para a pessoa e para o que esta faz, deseja fazer ou precisa fazer e que, porventura, está com dificuldades. "Isso independe de as pessoas terem alguma deficiência, doença ou dificuldade socioeconômica", acrescenta a docente do DTO.
Especificamente na temática do livro, a TO pode atuar na reabilitação de crianças com deficiência; dificuldade física, sensorial, cognitiva; ou com atrasos ou transtornos do neurodesenvolvimento. A partir de uma avaliação da criança, o terapeuta ocupacional elabora um plano de intervenção com atividades voltadas à estimulação, ao desenvolvimento e/ou aprimoramento da criança, sendo que conjuntamente acolhe e orienta mães, pais e familiares; e pode orientar e capacitar professores que atuam com essa população infantil.
Maria Luisa Guillaumon Emmel, docente que participou da fundação do curso de TO na UFSCar, em 1978, conta que a profissão era muito desconhecida no início da graduação pela comunidade universitária e por profissionais de outras áreas. A inserção da Terapia Ocupacional em diferentes espaços e cenários de atenção à saúde foi sendo feita com sensibilização, apresentações a públicos distintos e com esclarecimentos. "Além de contatos pessoais com profissionais, começamos a provocar discussões de casos com médicos da cidade e organizamos ciclos de palestras abertos a toda a população, bem como procuramos participar de eventos em outras cidades para que pudéssemos divulgar a profissão", relembra a docente sobre o início da Semana de TO da UFSCar, evento que começou em 1980 e se mantém até hoje.
A professora destaca o pioneirismo da UFSCar na implantação da TO e todo o esforço empenhado para a formação dos profissionais e o desenvolvimento de pesquisa e extensão na área ao longo dos anos. "Fica evidente o protagonismo da UFSCar na Terapia Ocupacional, não só no avanço com o ensino, como também na extensão, na pesquisa e na divulgação de conhecimentos da área", conclui. 

TO na UFSCar
Oito anos após o início da graduação em TO na UFSCar, foi criado, em 1986, o Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (DeFITO) da Universidade. Após a compreensão de que as duas áreas tinham características distintas e peculiaridades, em 1996 foi implantado o Departamento de Terapia Ocupacional (DTO), integrando o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da UFSCar.
Atualmente, o curso de graduação tem duração de cinco anos e oferece 50 vagas por ano. A proposta da graduação em TO da UFSCar é uma formação generalista em que os alunos aprendem conteúdos relativos às diferentes áreas e campos de atuação, tanto de forma teórica como prática. "Ao longo do percurso formativo, prima-se pela inserção dos estudantes em contextos reais da prática profissional desde o primeiro ano da graduação. A proposta é que, a partir de vivências em situações concretas e da articulação entre teoria e prática, mediada pela vivência individual e grupal dos estudantes, o processo de aprendizagem aconteça de forma mais significativa e efetiva", aponta a professora Amanda Dourado Fernandes, Chefe do DTO.
Os 28 docentes do Departamento realizam atividades de extensão e de pesquisa e, com isso, os discentes têm a possibilidade de realizar atividades extracurriculares e de participar de diferentes projetos. "A qualificação e a dedicação do corpo docente na produção de conhecimento por meio de pesquisas científicas certamente trazem rebatimentos importantes no processo de ensino-aprendizagem na graduação", ressalta Fernandes. Atualmente, o Departamento conta com cinco laboratórios que realizam atividades de extensão e pesquisa e são responsáveis pelo ensino de graduação e pós-graduação em suas respectivas áreas. Alocado no DTO está o Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Terapia Ocupacional da UFSCar, o primeiro do País e da América Latina, que iniciou o mestrado em 2009 e o doutorado em 2014.
Mais informações sobre o DTO e os cursos de graduação e pós-graduação em Fisioterapia da UFSCar podem ser acessadas em www.dto.ufscar.br. O livro "Terapia Ocupacional no ciclo de vida da infância - histórico, proposições atuais e perspectivas futuras" pode ser adquirido no site da editora Memnon (https://memnon.com.br).
Pesquisa propõe o uso dos recentes aparelhos de fotobiomodulação de corpo inteiro

 

SÃO CARLOS/SP - A aplicação da fotobiomodulação (luz terapêutica) em algumas partes do corpo já tem efeitos comprovados pela ciência na melhora da performance dos indivíduos durante a prática de exercícios físicos. Um novo equipamento na área de Fisioterapia usa a luz terapêutica no corpo inteiro e uma pesquisa de mestrado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) propõe uma avaliação inédita no Brasil, que pretende verificar se esse novo dispositivo melhora o desempenho muscular em homens saudáveis e treinados. O estudo é realizado por Giovanny Viegas dos Santos, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da UFSCar, sob orientação de Cleber Ferraresi, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição.
De acordo com Giovanny dos Santos, o objetivo do estudo é compreender se a fotobiomodulação de corpo inteiro é capaz de ter efeitos em análises de desempenho, como força muscular, resistência à fadiga e aumento da potência muscular em testes de agilidade. "Queremos entender se a luz de corpo inteiro também é capaz de melhorar essa análise, uma vez que quando ela é aplicada em partes menores do corpo - coxa, braço etc. - já há evidências da melhora do desempenho, aumentando o número de repetições e do tempo de execução em exercícios de força e resistência", explica o pesquisador.
O mestrando aponta que a expectativa da pesquisa é obter melhora da força muscular e resistência à fadiga nos testes máximos que serão realizados, além da melhora metabólica dos participantes. Ele esclarece que os resultados ajudarão os pesquisadores e clínicos, principalmente os fisioterapeutas, a entenderem se o dispositivo de corpo inteiro pode ser efetivo na população treinada e saudável. Ou seja, se um atleta amador ou de alto rendimento pode se beneficiar com essas novas tecnologias da fotobiomodulação. "Os resultados poderão elucidar os momentos corretos de aplicação. Para os pesquisadores, isso será um início de investigação, pois ainda, no País, somos os precursores dessa modalidade (aplicação de luz de corpo inteiro)", complementa o pesquisador sobre o ineditismo dessa pesquisa no Brasil com pessoas que são saudáveis e treinam com regularidade.

Voluntários
Para realizar o estudo, estão sendo convidados homens saudáveis, com idades entre 18 e 30 anos, que pratiquem treinamento muscular há, no mínimo, seis meses, sendo três vezes por semana. Os participantes farão três visitas, ao longo de duas semanas, à UFSCar para aplicação da fotobiomodulação de corpo inteiro e avaliação do desempenho muscular. Interessados devem entrar em contato com o pesquisador pelo e-mail giovannysantos@estudante.ufscar.br ou pelo telefone (14) 98137-1809. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 58833222.9.0000.5504).

 

Objetivo é criar tarefa de reconhecimento que considere contexto cultural do Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - A habilidade de reconhecer as emoções das outras pessoas é crucial para o convívio em sociedade. E essa habilidade pode ser modulada pelo contexto cultural e características físicas. Por isso, para validar um banco de faces a fim de avaliar o reconhecimento de emoções no contexto brasileiro, uma pesquisa da área da Psicologia da UFSCar está convidando voluntários. 
"Estudos mostram que indivíduos reconhecem com maior precisão emoções de pessoas que tenham a mesma raça e gênero quando comparados com indivíduos de raça e gênero diferentes, expressando a mesma emoção", afirma Daiene de Morais Fabrício, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSi) da UFSCar, que conduz o trabalho. Além disso, a pesquisadora relata que alguns estudos reportaram que a taxa de acerto ao categorizar emoções de faces jovens é maior quando comparada com faces idosas. "Diante disso, evidencia-se que o desempenho em uma tarefa de REFE (Reconhecimento de Expressões Faciais das Emoções) pode ser modulado tanto pelo perfil do participante quanto pelas características dos estímulos apresentados. Elementos culturais como raça, sexo e faixa etária são aspectos bastante relevantes para o reconhecimento das emoções através da expressão facial. Considerando a heterogeneidade desses elementos no território nacional, é de extrema importância que tarefas que avaliem o REFE levem em consideração esses aspectos", avalia Daiene Fabrício.
O trabalho leva em consideração emoções básicas, conforme os estudos do psicólogo norte-americano Paul Ekman - alegria, tristeza, medo, nojo, raiva e surpresa -, além de faces neutras. Para a doutoranda em Psicologia, a importância e aplicabilidade do estudo está relacionada à criação de uma tarefa para avaliar o reconhecimento de emoções que leve em consideração a variabilidade cultural existente no País. "No Brasil, ainda não há um banco de faces de acordo com a distribuição populacional do País para as variáveis idade, sexo e raça para avaliar a habilidade de reconhecer emoções através da face", complementa.
A pesquisa, intitulada "Desenvolvimento e validação de uma tarefa de reconhecimento de expressões faciais das emoções para o contexto brasileiro", tem orientação do professor do Departamento de Gerontologia (DGero), Marcos Hortes Nisihara Chagas, e coorientação da professora Monalisa Muniz Nascimento, do Departamento de Psicologia (DPsi), com apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Participação
Para participar, os voluntários devem ter idade igual ou superior a 18 anos e saber ler e usar o computador. Interessados devem contatar a pesquisadora responsável (Daiene) pelo telefone (16) 99236-8890 (também WhatsApp) para combinar dia e horário em que deverão comparecer ao Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar. Projeto de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 30253420.0.0000.5504).
Iniciativa divulga belezas e importância do bioma

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições, até 20 de setembro, conforme o edital (https://bit.ly/3B6Zk4Z), para o Concurso de Fotografia do Cerrado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - edição 2022. A atividade tem por objetivo correlacionar a arte de registrar e divulgar a biodiversidade da área remanescente de Cerrado da UFSCar. Além disso, na edição deste ano, em homenagem ao aniversário de 30 anos do Projeto Visitas Orientadas à Trilha da Natureza, no último mês de abril, está aberta uma segunda categoria para o recebimento de registros de atividades educativas, sociais e culturais no trajeto da Trilha e em áreas adjacentes.
O concurso é uma atividade cultural, que tem o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx), realizado pela equipe do Projeto Visitas Orientadas à Trilha da Natureza, com coordenação do Departamento de Apoio à Educação Ambiental (DeAEA), da Secretaria de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS), todos da UFSCar.
"Esta é a quinta edição e marca o retorno da UFSCar às atividades presenciais. Assim, a comunidade será estimulada a visitar a área de cerrado e fazer novos registros", conta a bióloga Liane Biehl Printes, chefe do DeAEA e coordenadora do concurso. "Os concursos de fotografia do Cerrado, realizados desde 2018, em muito têm contribuído para ampliar o conhecimento sobre a área remanescente deste bioma no Campus de São Carlos, tão biodiversa e querida pela comunidade da UFSCar", complementa. 
Também estão previstas combinações de exposições físicas e virtual, no site da Biblioteca Comunitária (BCo), para as fotos selecionadas. As fotografias das três primeiras edições dos concursos foram compiladas em um e-book, lançado durante a pandemia e disponível para download gratuito (https://bit.ly/3cybcmj).
Todas as informações da edição de 2022, assim como acesso ao formulário de inscrição, estão disponíveis no edital (https://bit.ly/3B6Zk4Z). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Informações atualizadas sobre o Projeto Visitas Orientadas à Trilha da Natureza estão no Instagram e Facebook (@trilhadanaturezaufscar).
Emissora educativa prepara programação especial e outras ações para celebrar

 

SÃO CARLOS/SP - Nesta terça-feira, dia 23 de agosto, a Rádio UFSCar 95,3 FM completa 15 anos. Para celebrar a data, a emissora educativa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) prepara uma programação especial, lançamentos de um novo site e de um livro, além de sorteios de camisetas para ouvintes que pedirem músicas pelo Whatsapp (16) 99120-3725. Ao longo do dia 23, artistas como Tom Zé, além de outras personalidades, autoridades e profissionais que já integraram a equipe da Rádio participam dessa festa.
Ainda no dia 23, estreia o programa "BR 953", que traz a estrada da música independente nos últimos 15 anos. "Vamos relembrar três anos de história em cada um dos cinco episódios semanais", adianta a jornalista Agnes Arato, apresentadora da atração, que irá ao ar sempre às terças-feiras, às 13 horas. No mesmo dia, a live "Na Pauta", transmitida pelos canais oficiais da UFSCar nas redes sociais, destaca o aniversário de 15 anos da emissora. "Também já está no ar o nosso novo site, em www.radio.ufscar.br, e ainda será lançado um livro comemorativo, no qual relembramos toda a história da Rádio UFSCar até aqui", adianta Diego Doimo, Diretor Artístico da Rádio UFSCar.
A emissora, que se tornou a casa da música independente e regional, traz consigo o lema "Escute Diferente". Grandes nomes da arte passaram pelos estúdios da Rádio UFSCar e diversos shows foram realizados em parceria com outras instituições. Além disso, foram dezenas de eventos promovidos pela emissora, como os festivais Contato e Tenho uma Banda, Mostra de Cinema, feiras e workshops sobre o papel do rádio na sociedade. Desde o início, a comunidade de São Carlos compõe a grade de programação com ideias próprias por meio de Chamadas Públicas. A trajetória da Rádio UFSCar também é marcada por um jornalismo atuante na divulgação da ciência, prestador de serviços de interesse público e promotor da cidadania. "Participamos de coberturas de eventos importantes como o Fórum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre, da Campus Party, em São Paulo, da Rio+20, no Rio de Janeiro, dentre vários outros", lembra Doimo.
Transmitindo 24 horas por dia e sete dias por semana desde 2007, a Rádio, que foi a primeira do País a operar com 100% de software livre (o que inclui a produção, gravação e edição de programas até sua transmissão automatizada), tem sido um espaço para democratização da comunicação, de defesa da diversidade social e para promoção da cultura. Premiada pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e com o "Prêmio ARede" de Tecnologia para a Inclusão Social, a Rádio UFSCar conta com um projeto editorial concebido por alunos e servidores docentes e técnico-administrativos da UFSCar após a Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da Universidade ter conquistado a concessão do Ministério das Comunicações no final de 2005.
"No ano em que a primeira transmissão de rádio no Brasil completa 100 anos, podemos afirmar que, pelo seu perfil educativo e cultural, a Rádio UFSCar tem exercido um importante papel na disseminação da informação e da ciência com qualidade e credibilidade para toda a sociedade. Também como parte de seu projeto, a Rádio ainda foi e é um espaço de formação continuada, por meio das dezenas de estagiários e bolsistas que já passaram pela emissora. O que muito nos orgulha", complementa Targino de Araújo Filho, Diretor Executivo da FAI.
A Rádio UFSCar pode ser ouvida em 95,3 FM, em São Carlos, e pelo novo site, em www.radio.ufscar.br.
Pesquisa pretende fazer o levantamento com alunos de outras áreas e abordar o automanejo da dor

 

SÃO CARLOS/SP - Um projeto de pesquisa, desenvolvido no Departamento de Enfermagem (DEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está recrutando estudantes da área de Ciências Humanas da Instituição para estudo que pretende avaliar a relação entre dor crônica e depressão nesse público. Os participantes responderão questionário online sobre o tema. A pesquisa de Iniciação Científica é feita pela graduanda em Enfermagem, Lilia Rosa Batista Oliveira, sob orientação de Priscilla Hortense, docente do DEnf.
De acordo com a pesquisadora, a relação entre dor crônica e depressão já está comprovada. "Dor crônica e depressão têm uma relação bidirecional. A dor crônica pode ser explicada pelo modelo biopsicossocial, o qual teoriza que várias dimensões do ser humano estão inter-relacionadas, sendo que componentes psíquicos, sociais e cognitivos podem comprometer o componente biológico e vice-versa", explica. Oliveira acrescenta que a relação entre os fatores será analisada junto aos universitários, que é uma população pouco estudada nessa temática. 
"A dor crônica pode impactar muito negativamente estudantes universitários e, se ela estiver acompanhada de depressão, maior impacto ocorrerá", afirma Lilia Oliveira. Os impactos negativos da dor incluem baixa qualidade de vida, sofrimento psicológico, incapacidade, redução da produtividade e altos custos socioeconômicos. Diante disso, a possibilidade de mapear essa situação entre os estudantes da UFSCar permite conhecer a realidade desse público com relação a problemas que interferem sobremaneira nas suas vidas pessoais e acadêmicas. "Um projeto futuro que temos é o de auxiliar esses estudantes a realizarem o automanejo da dor como uma prática de autocuidado", comenta a pesquisadora citando que alunos de outros cursos também serão convidados para a pesquisa em etapas futuras.
Neste momento, estudantes de cursos da área de Ciências Humanas da UFSCar estão sendo convidados a responderem este questionário online (https://bit.ly/3QfGcGl), que consiste em perguntas sobre caracterização sociodemográfica e de hábitos de vida, análise quantitativa da dor e um instrumento de rastreio para episódios depressivos. O preenchimento do questionário leva cerca de 30 minutos e os interessados podem acessá-lo até o dia 25 de agosto. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..br. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética da UFSCar (CAAE: 55688422.4.0000.5504).
Para participar, representantes das empresas interessadas em prestar o serviço devem participar de uma visita obrigatória aos locais

 

SÃO CARLOS/SP - A Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebe propostas de empresas que prestem serviços de remoção de Eucaliptos, de restos de madeiras queimadas e galhadas e promovam a limpeza de duas áreas localizadas no Campus São Carlos da Instituição. Trata-se de uma Reserva Legal de aproximadamente 98,5 hectares e outras duas localidades que totalizam 970 m².
Na área maior, há Eucaliptos com cerca de 168 meses após o segundo corte, que contavam com multibrotações devido à falta de manejo adequada. O local foi alvo de incêndio, que atingiu 78,5 hectares. De acordo com as indicações definidas pela Universidade, o corte deverá ser feito com motosserra a uma altura máxima de 15 cm do solo e a operação de retirada da madeira deverá ser executada com extremo cuidado visando causar o menor impacto ambiental possível.
Para poder enviar uma proposta, representantes das empresas interessadas em prestar o serviço, que sejam devidamente qualificados e portadores de registro junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), devem participar de uma visita obrigatória aos locais. Há duas manhãs disponíveis, nos dias 22 e 23 de agosto. Ainda está previsto um encontro virtual para o dia 24 de agosto, às 15 horas, por meio do link www.meet.google.com/fcv-qtkv-urh. Em seguida, os interessados devem sugerir o preço para a prestação do serviço, levando em conta o valor de desconto pela compra dos Eucaliptos que serão retirados e possuem valor comercial.
As propostas devem ser apresentadas, com os documentos e dados solicitados, até o dia 26 de agosto, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Todos os encargos e despesas referentes ao corte, logística, máquinas, ferramentas serviço de mão de obra, equipamentos de segurança e transporte serão de exclusiva responsabilidade da empresa contratada. Os serviços deverão ser executados no período máximo de 90 (noventa) dias, após aprovação da proposta e assinatura do contrato, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. Confira todas as informações no site www.fai.ufscar.br.
Aulas da pós-graduação, que é totalmente online, começam em setembro

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para a terceira turma do Curso de Especialização em Fitoterapia Clínica da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A pós-graduação, totalmente online, capacita os profissionais para prescrição fitoterápica na prática clínica, em prevenção e tratamento de diferentes doenças, considerando as características individuais dos pacientes e as interações medicamentosas. De acordo com os especialistas, a terapia farmacológica realizada com medicamentos fitoterápicos apresenta enorme contribuição para melhora na qualidade e expectativa de vida da população e, se utilizados de forma correta, apresentam ainda menor grau de efeitos adversos.
No curso da UFSCar são abordados princípios básicos em fitoterapia clínica, farmacologia, prescrição de fitoterápicos e fisiopatologia. Além disso, também há conteúdos relacionados ao controle do estresse, de inflamação e de dores, assim como disciplinas sobre distúrbios dos sistemas nervoso central, reprodutivo, cardiovascular, digestivo, renal, imunológico e respiratório. Também são tratados problemas de saúde na tireoide, diabetes e obesidade. Por fim, são apresentados conceitos de fitoterapia clínica no esporte, estética e epigenética.
O início das aulas está previsto para o mês de setembro. No total, são 364 horas divididas em 15 meses. Professores da UFSCar, especialistas convidados de outras Instituições e, inclusive, a Presidente da Associação Brasileira de Fitoterapia (ABFIT) integram o corpo docente da especialização. Nutricionistas, farmacêuticos, médicos, dentistas, enfermeiros, fisioterapeutas, biomédicos e outros profissionais da área da saúde podem participar. Os interessados podem se inscrever pela plataforma Box UFSCar, em www.box.ufscar.br. Na página há mais informações, como disciplinas, professores, carga horária, valores de investimento, dentre outras.
Estudo considera a maneira encoberta como o racismo opera no Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - Quando e como crianças começam a perceber situações de discriminação e/ou preconceito étnico-racial? Essa é a questão que norteia uma pesquisa na área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que busca fazer um levantamento, via questionário online, junto aos pais de crianças para "identificar exatamente as motivações destes para conversar ou não com seus filhos sobre a discriminação étnico-racial", explica Juliana Almeida Rocha Domingos, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar e responsável pelo trabalho. De acordo com Domingos, apesar de avanços importantes na pesquisa e intervenção para prevenção do preconceito e da discriminação étnico-racial, ainda há poucos estudos na Psicologia brasileira investigando o tema.
"Um dado relevante para se compreender o desenvolvimento dessa percepção diz respeito ao perfil das famílias (de crianças brancas e negras) que conversam sobre essas situações desde cedo e ao conteúdo e forma dessas conversas. Estudos realizados com crianças norte-americanas têm demonstrado que o contexto familiar influencia a habilidade das crianças de reconhecer a discriminação racial direcionada a elas ou a terceiros", relata a pesquisadora, que considera em sua investigação a maneira encoberta como o racismo opera no Brasil e a escassez de estudos sobre o tema na Psicologia brasileira.
Conforme explica, o "estudo pretende contribuir para o avanço da pesquisa sobre desenvolvimento sociocognitivo no Brasil, em especial, ao fornecer dados inéditos sobre como e com que frequência pais de crianças brancas e negras conversam com seus filhos sobre discriminação/preconceito racial. Esperamos que esses dados possam embasar intervenções futuras voltadas para a prevenção e enfrentamento do preconceito/discriminação racial junto a crianças pequenas".

Como participar
O estudo está convidando mães e pais de crianças de 6 a 11 anos para responder a um questionário composto por 15 perguntas de múltipla escolha (incluindo perguntas sobre o perfil étnico-racial do respondente, de seu cônjuge e dos filhos) e três perguntas abertas. O questionário está disponível em https://bit.ly/3PSaTBf. É garantido o sigilo de todas as informações e toda a participação é online.
O trabalho, intitulado "Atitudes parentais sobre a percepção de discriminação racial em crianças", conta com a assistente de pesquisa, Luana Barretto, graduanda do curso de Psicologia da UFSCar, e orientação da professora Debora de Hollanda Souza, do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade. Dúvidas podem ser esclarecidas pelos e-mails da professora Débora Souza (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), da pesquisadora Juliana Domingos (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) ou com a assistente de pesquisa Luana Barretto (luana.barretto@estudante.ufscar.br). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 56253822.0.0000.5504).

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