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Médicos, farmacêuticos, nutricionistas, dentistas e outros profissionais da área da saúde podem participar

 

SÃO CARLOS/SP - A Fitoterapia, área que estuda plantas medicinais e suas aplicações na prevenção e no tratamento de diferentes doenças, provocando efeitos adversos em menor grau, vem sendo amplamente debatida por médicos, nutricionistas, farmacêuticos, fisioterapeutas e outros profissionais da saúde. Esse tipo de medicamento, testado e controlado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e por Vigilâncias Sanitárias Municipais e Estaduais, pode ser indicado para controle do estresse, de inflamação e de dores, assim como distúrbios dos sistemas nervoso central, reprodutivo, cardiovascular, digestivo, renal, imunológico e respiratório, dentre outros.
"Quando utilizados de forma correta, os produtos à base de plantas medicinais são seguros para a saúde. Por isso, o conhecimento farmacológico dos medicamentos fitoterápicos, ou seja, como as substâncias químicas interagem com os sistemas biológicos, é importante para que a prescrição adequada seja feita, assim como a manipulação e a dispensação desses medicamentos", alerta Gerson Jhonatan Rodrigues, professor do Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Com uma demanda crescente por prescrição personalizada, que leva em conta as individualidades de cada paciente, cada vez mais, profissionais da saúde têm buscado capacitação nesse importante tema.
Para atualizar os profissionais da saúde em ambas as temáticas, a UFSCar está com inscrições abertas para o curso de extensão online "Princípios Básicos em Fitoterapia e Farmacologia". Médicos, farmacêuticos, nutricionistas, dentistas e outros interessados podem participar. As aulas ocorrem entre os dias 3 e 7 de julho e as inscrições podem ser feitas até o dia 30 de junho, pelo site www.fito23.faiufscar.com. Na página, há mais informações.

Dispositivo, desenvolvido por cientistas da UFSCar, é reutilizável e evita estresse em indivíduos, além de diminuir problemas metodológicos de pesquisa

 

SÃO CARLOS/SP - Abelhas briguentas ou, no mínimo, não muito sociáveis. Foi esta a dificuldade que levou cientistas do Laboratório de Biologia Estrutural e Funcional (LABEF) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar, Campus Sorocaba) a desenvolver um equipamento para estudar os efeitos de agentes tóxicos sobre abelhas eussociais primitivas e solitárias, que representam 85% das espécies de abelhas existentes no mundo.
Abelhas eussociais primitivas vivem em colônias menores, se comparadas às sociais, e as solitárias que, como o nome indica, não vivem em colmeias, com outras abelhas, mas constroem seus próprios ninhos. "Muito se fala sobre a importância das abelhas sociais, de colônia, mas as abelhas eussociais primitivas e as solitárias desempenham um papel fundamental no ecossistema, pois são polinizadoras de plantas nativas brasileiras, além de ajudarem no produção de frutos maiores e mais saudáveis, fornecendo alimentos a outros animais", explica Guilherme Boeing, que realiza mestrado sobre o tema no Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Monitoramento Ambiental (PPGBMA-So) da UFSCar, sob orientação de Fábio Abdalla, docente no Departamento de Biologia (DBio-So) do Campus Sorocaba.
Boeing destaca, assim, que o estudo e a conservação dessas abelhas são essenciais para a biodiversidade, e situa, neste contexto, a importância da invenção resultante da sua investigação. "Em nossas pesquisas, realizamos testes ecotoxicológicos, que consistem em avaliar os efeitos de agentes tóxicos nestas abelhas, além de análises de comportamentos. Porém, não existia um recipiente padrão adequado para estudos destes tipos de abelhas", conta.
A partir desta demanda, os cientistas criaram o objeto com foco no bem-estar das abelhas e, ao mesmo tempo, na possibilidade de maiores padronização e controle de dados nas pesquisas. A invenção resultou em solicitação de patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com o apoio da Agência de Inovação (AIn) da Universidade, e tem, como diferencial, justamente o fato de ser utilizada especificamente para estudos de abelhas eussociais primitivas e solitárias, uma vez que, para abelhas sociais, já existem objetos adequados.
A caixa é feita de material bastante comum, com aberturas cobertas por acetato em cor. É reutilizável, e seu alimentador pode ser introduzido de maneira segura e prática, sem a necessidade de abrir e fechar a caixa a todo instante. Como essas abelhas costumam ser territorialistas, é preciso inserir um indivíduo por caixa - seguindo, inclusive, o padrão internacional recomendado para testes.
"As características das abelhas eussociais e solitárias são muito diferentes das sociais. O acetato em cor, por exemplo, deixa o ambiente escuro e causa menos estresse - por serem encontrados em ambientes subterrâneos, esses indivíduos preferem regiões mais escuras. E, com o alimentador na lateral, é possível retirá-lo, limpá-lo e inseri-lo novamente, sem invadir o espaço", detalha Boeing.
Todas essas peculiaridades possibilitam estudos mais detalhados e menos invasivos, diminuindo, também, a probabilidade de erros em dados e de problemas metodológicos de pesquisa.
"Testamos o invento em minha pesquisa de iniciação científica e em dissertações de mestrado do LABEF e não detectamos óbitos na caixa, um diferencial perante outros objetos utilizados anteriormente, onde comumente havia mortes por estresse ambiental. Além disso, nossos ensaios conseguiram ser mais efetivos, com dados consistentes. Com o objeto dosador, conseguimos medir, por exemplo, a quantidade exata de alimento e de água consumidos por dia. Antes, não havia esse controle. Assim, foi possível estabelecer padrões mais claros de pesquisa, enriquecendo-a", registra o pesquisador da UFSCar.
Por meio de ensaios toxicológicos, que expõem o indivíduo a algum tipo de substância química natural ou artificial, também foi possível analisar os efeitos em seu organismo de forma mais detalhada. "Avaliamos desgaste de asa e mudanças de comportamentos (se a abelha está muito parada, agitada etc.), além de realizarmos análises histológicas de tecidos, que trazem informações importantes sobre as células que os compõem e o seu nível de degradação. Com base em todas essas informações, dá para saber se, de fato, o agente faz mal para o indivíduo, e em quais proporções", compartilha.
Após testes em escalas laboratoriais, os pesquisadores chegaram em um modelo de caixa leve, de fácil transporte e baixo custo (entre R$ 25 e R$ 30 a unidade). Agora, a ideia é que a invenção chegue a outros cientistas interessados em melhorar suas avaliações de pesquisas com estes tipos de abelhas. Também pode ser útil para empresas que queiram fazer testes precisos de seus próprios agrotóxicos.
Pessoas e empresas interessadas em adquirir a caixa podem entrar em contato com a AIn, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (16) 3351-9040.
Marcia Cominetti, do Departamento de Gerontologia (DGero), esclarece conceitos na temática, com base em evidências científicas

 

SÃO CARLOS/SP - Produtos antienvelhecimento funcionam? E o que dizer das novas tecnologias, que comumente buscam soluções, dos mais variados tipos, para pessoas idosas? Será que, afinal, buscar uma "cura" para um processo natural é, realmente, apropriado?
Estas foram as reflexões trazidas no artigo mensal de Marcia Regina Cominetti, docente no Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), para a coluna "EnvelheCiência", uma parceria com o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Instituição. A iniciativa visa divulgar informações - baseadas em evidências científicas - sobre o processo de envelhecimento, tornando assim o conhecimento e as descobertas importantes da área disponíveis para um público mais amplo.
Na publicação do mês - "Os produtos antienvelhecimento funcionam?" -, a pesquisadora esclarece conceitos proliferados pela indústria, com base em evidências científicas, e também menciona como a tecnologia pode ser uma aliada à saúde da pessoa idosa - e a importância de se ter cautela em sua utilização.
Ela traz, ainda, reflexões sobre os termos "cura do envelhecimento" e "terapias antienvelhecimento", sugerindo, às pessoas leitoras, um pensamento que vá ao encontro de um pró-envelhecimento saudável.
O artigo na íntegra está disponível para leitura no site do ICC (https://www.icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia/os-produtos-antienvelhecimento-funcionam).
Mais informações sobre o projeto EnvelheCiência estão disponíveis em https://www.icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia.
Administrado pela Ebserh, HU está entre os 310 órgãos públicos federais avaliados pelo órgão

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh/MEC) conquistou o primeiro lugar no ranking de transparência ativa da Controladoria-Geral da União (CGU). Os itens de transparência ativa são informações disponibilizadas no Portal da Transparência dos órgãos públicos, independentemente de solicitação. A unidade hospitalar é uma das 310 instituições públicas federais avaliadas pelo órgão de controle e atingiu 100% dos critérios analisados, em um total de 49 itens. 
A ouvidora do Hospital, Laís Madalena, destaca que "estar em primeiro lugar no ranking da Transparência Ativa dos órgãos públicos federais significa que o HU-UFSCar se preocupa em ser uma instituição ética e responsável, fornecendo proativamente à sociedade informações sobre sua gestão, de maneira que os usuários possam avaliar, questionar e sugerir ações de melhoria à gestão". Os dados do Painel Lei de Acesso à Informação (LAI - Lei n.º 12.527/2011) são obtidos por meio da Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação (Fala.Br).
De acordo com o superintendente do HU-UFSCar, Fábio Neves, o acesso facilitado à informação é um importante mecanismo de controle social sobre a atuação dos órgãos públicos, possibilitando a prestação de contas e prevenindo condutas inadequadas por parte dos gestores. "Qualquer cidadão pode acessar o sítio eletrônico do Hospital e consultar importantes informações gerenciais envolvendo, por exemplo, contratos, licitações, auditorias, convênios e salários dos colaboradores. Essa transparência dá segurança para a sociedade de que os recursos públicos são utilizados de forma responsável", esclarece o gestor. Os dados da LAI disponibilizados pelo Hospital podem ser acessados neste link (https://bit.ly/409uUrJ). 
Entre as instituições no topo do ranking (compartilhando o primeiro lugar), estão a Sede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e mais 17 hospitais universitários federais administrados pela estatal, incluindo o HU-UFSCar. Para conferir o resultado, é preciso acessar o Painel Lei de Acesso à Informação (LAI), disponível no link https://bit.ly/3UB9J0y.

Sobre a Transparência Ativa
Os itens de transparência ativa facilitam o acesso dos cidadãos às informações, bem como reduzem o custo e o trabalho com a prestação de informações. Além disso, a disponibilização dos dados evita o acúmulo de pedidos de acesso sobre temas semelhantes. A ferramenta permite, ainda, pesquisar e examinar indicadores de forma fácil e interativa.
O Decreto 7.724/12, que regulamentou a LAI no Poder Executivo Federal, definiu como um dever dos entes governamentais a publicação na internet de um conjunto mínimo de informações públicas de interesse coletivo ou geral. São exemplos de dados: repasses ou transferência de recursos financeiros, execução orçamentária e financeira detalhada; licitações, contratos e notas de empenho emitidas; bem como remuneração de servidores e empregados públicos.
Trabalho desenvolvido na pós-graduação em Física foi escolhido como Artigo de Destaque

 

SÃO CARLOS/SP - O artigo "Tuning the conductance topology in solids", que conta com a participação de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), do Programa de Pós-Graduação em Física (PPGF), foi escolhido como Artigo de Destaque (FA) no Journal of Applied Physics. São autores do artigo: o aluno de mestrado do PPGF, Rafael Schio Wengenroth Silva; Victor Lopez Richard, professor do Departamento de Física (DF) da UFSCar; Ovidiu Lipan professor do Departamento de Física da Universidade de Richmond, EUA; e Fabian Hartmann, professor da Cátedra de Física Técnica da Universidade de Würzburg, Alemanha.
O artigo analisa sistematicamente as causas e efeitos do surgimento natural ou intencional de fenômenos de memória no transporte de cargas elétricas em sólidos e nanoestruturas, reduzindo-os a ingredientes básicos. A memória a que se refere o trabalho está relacionada à dependência do estado condutivo da história anterior do sistema (histórico do estímulo elétrico prévio).
A pesquisa surgiu de peculiaridades interessantes associadas a efeitos de memória, como respostas histeréticas de corrente com múltiplos cruzamentos e efeitos indutivos aparentes (ou capacitâncias negativas), que aparecem de maneira natural em muitos sistemas físicos e dependem de fatores externos tais como, por exemplo, formas de pulsos de voltagem, amplitudes, frequências e temperatura. O objetivo do trabalho foi conseguir explicar teoricamente a natureza desses desafiantes efeitos e a maneira de prevê-los e controlá-los.
"Neste artigo, somos capazes de demonstrar inequivocamente que esses são fenômenos bastante universais, relacionados à inércia de aprisionamento e liberação de portadores de carga fora do equilíbrio, ao mesmo tempo em que fornecemos uma descrição física unificada, resultando em um modelo analítico compacto. Foi incluída uma representação geométrica que traz uma perspectiva diagramática intuitiva em termos topológicos para descrever os efeitos discutidos: múltiplos cruzamentos, assim como as respostas aparentemente capacitivas ou indutivas", explicou Richard.
O pesquisador ainda explica sobre o destaque concedido à pesquisa: "Os editores da Revista acharam que o artigo era um dos melhores da revista e decidiram promovê-lo como Artigo em Destaque (Featured Article). Uma vez publicado, o artigo é exibido com destaque na página inicial da revista e é identificado com um ícone ao lado do título do artigo. Além disso, foi escolhido como capa dessa edição da revista".
O trabalho teve o apoio financeiro do CNPq. Confira a seguir a íntegra do artigo (https://aip.scitation.org/doi/full/10.1063/5.0142721)

Pesquisa da UFSCar destaca a importância da prevenção e do cuidado com a saúde da população idosa

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo realizado por pesquisadores dos departamentos de Gerontologia (DGero) e Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) identificou que a obesidade abdominal aumenta o risco de desenvolver insuficiência e deficiência de vitamina D em pessoas com 50 anos ou mais. A pesquisa analisou dados de mais de 2,4 mil pessoas e acompanhou os casos por quatro anos. 
O trabalho integra o projeto de Iniciação Científica de Thaís Barros Pereira da Silva, graduada em Gerontologia pela UFSCar, sob orientação de Tiago da Silva Alexandre, docente do DGero, coordenador do Grupo de Pesquisa em Epidemiologia e Envelhecimento (GEPEN) e do International Collaboration of Longitudinal Studies of Aging (InterCoLAging), um consórcio de estudos longitudinais que conta com o Estudo ELSA (English Longitudinal Study of Ageing). Foi a partir de dados do ELSA, que possui uma amostra representativa de adultos residentes da comunidade inglesa com 50 anos ou mais, que a pesquisa foi desenvolvida. O estudo contou, também, com a coorientação de Mariane Marques Luiz, doutoranda em Fisioterapia pela UFSCar, e com a participação de pesquisadores da University College London (UCL), de Londres, na Inglaterra. 
A vitamina D tem como principal função a regulação do metabolismo do cálcio no organismo e, por ser considerada um pré-hormônio, também possui uma importante atuação em várias funções vitais do organismo. Sua principal forma de obtenção é através da luz solar. Nas camadas mais profundas da pele há o armazenamento de uma substância precursora da vitamina D que tem sua estrutura modificada quando a pele é exposta ao sol. Em seguida, através de vários processos metabólicos, a vitamina D é convertida na sua forma ativa e passa a circular pelo organismo.
De acordo com Thaís Barros, pessoas idosas representam um grupo de risco para a diminuição das concentrações séricas de vitamina D. Com o avanço da idade, é comum que haja uma diminuição da espessura da pele, o que acarreta uma menor disponibilidade da substância precursora da vitamina D na epiderme, bem como uma menor capacidade de síntese da forma ativa dessa vitamina. Também há uma diminuição do número de receptores de vitamina D nos tecidos corporais, o que dificulta a captação dessa vitamina circulante no organismo. Sendo assim, muitos sistemas são afetados, como, por exemplo, o imunológico, o cardiovascular e o musculoesquelético, pois são dependentes do metabolismo da vitamina D e contam com a presença de receptores de vitamina D, sinalizando a atuação dessa vitamina em suas funções.
Além do avanço da idade, estudos têm demonstrado que a obesidade, uma condição altamente prevalente em pessoas idosas, parece estar associada com a diminuição das concentrações sanguíneas de vitamina D. No entanto, esses estudos avaliaram a obesidade pelo índice de massa corporal (IMC), uma ferramenta não tão adequada para a população idosa.
A autora do estudo explica que "o envelhecimento é seguido de uma série de mudanças na composição corporal, como a diminuição da gordura subcutânea e aumento do depósito de gordura na região abdominal. Contudo, quase sempre essas duas mudanças ocorrem mantendo um peso corporal estável. O problema é que o depósito de gordura abdominal é muito inflamatório para o organismo e está associado com maior risco de doenças cardiovasculares e mortalidade. Portanto, como o IMC não é capaz de indicar o local do depósito de gordura e não faz a distinção entre gordura e músculo, é um recurso pouco sensível às alterações da composição corporal em pessoas idosas".
De acordo com Barros, além da falta de estudos com foco na obesidade abdominal, os poucos trabalhos envolvendo essa temática apontam a obesidade como uma consequência da deficiência de vitamina D e não como a possível condição causadora da redução de suas concentrações no sangue. Por esse motivo, a pesquisadora explica que "o estudo teve como objetivo investigar se a obesidade abdominal seria um fator de risco para o desenvolvimento da insuficiência e deficiência de vitamina D em pessoas com mais de 50 anos".

Pesquisa e resultados
Para conduzir o trabalho, foram incluídas 2.459 pessoas residentes na Inglaterra com 50 anos ou mais e com concentrações sanguíneas de vitamina D maiores do que 50 nmol/L (nível considerado normal ou suficiente). Esses indivíduos foram então classificados quanto à ausência ou presença de obesidade abdominal, definida pela medida da circunferência de cintura > 102 cm em homens e > 88 cm em mulheres. 
Após quatro anos de acompanhamento, os indivíduos tiveram suas concentrações séricas de vitamina D medidas novamente para verificar se elas permaneciam suficientes ou se as pessoas avaliadas tinham desenvolvido quadros de insuficiência (> 30 e ≤ 50 nmol/L) ou de deficiência (≤ 30 nmol/L). Dessa forma, foi possível verificar que os indivíduos que apresentavam obesidade abdominal tiveram um risco 36% maior de desenvolverem insuficiência e 64% maior de desenvolverem deficiência de vitamina D quando comparados aos indivíduos que não tinham obesidade abdominal.
Tiago Alexandre explica que a presença do receptor de vitamina D, denominado VDR, no tecido adiposo justifica os resultados encontrados pelo estudo. De acordo com ele, "as enzimas que estão envolvidas no processo de metabolização da vitamina D encontram-se em menor número no tecido adiposo e, como forma de compensar esse desequilíbrio, o VDR captura a vitamina D circulante no organismo e a retém nesse tecido. Esse mecanismo implica a diminuição da biodisponibilidade da vitamina no organismo e repercute no quadro de insuficiência e deficiência de vitamina D".
O docente acrescenta que "os resultados deste estudo reforçam a necessidade do planejamento de estratégias de prevenção e enfrentamento da obesidade e da deficiência de vitamina D a fim de reduzir suas complicações, bem como apontam o uso da circunferência de cintura como uma forma de triagem efetiva de indivíduos obesos e com potencial risco de desenvolver insuficiência e deficiência de vitamina D".
O estudo teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Recentemente, a pesquisa foi publicada na Nutrients, uma das revistas mais conceituadas na área de Nutrição, e pode ser acessada no link https://bit.ly/43oWUKT.
Estudo convida profissionais de Enfermagem de todo o País e pretende elaborar um diagnóstico sobre o tema

 

SÃO CARLOS/SP - Identificar os desafios para a administração da Penicilina G Benzatina, mais conhecida como benzetacil, na Atenção Primária em Saúde (APS) em todo o Brasil: esse é o objetivo principal de um projeto de Iniciação Científica, desenvolvido no Departamento de Enfermagem (DEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Para levantar um diagnóstico sobre o tema, profissionais de Enfermagem de todo o País são convidados a responderem um questionário eletrônico.
A pesquisa é realizada pela graduanda Giovanna Martins Biondi, sob orientação de Rosely Moralez de Figueiredo, docente do DEnf. De acordo com a professora, a benzetacil é bastante utilizada para o tratamento de sífilis, amigdalites, abscessos, febre reumática, dentre outras doenças, O medicamento é aplicado com frequência na APS por ser administrado em dose única, por começar a atuar rapidamente e por ter efeito duradouro. No entanto, "tradicionalmente, a benzetacil é associada a um procedimento muito doloroso e com risco de eventos adversos graves, desde urticárias até anafilaxia - forma bastante grave de um quadro alérgico", pontua Figueiredo.
Por conta desse risco, a docente esclarece que a equipe de Enfermagem, responsável pela aplicação desse medicamento, pode manifestar insegurança na sua administração, alegando não ter estrutura adequada para atendimento dos usuários em caso de reações graves. Diante disso, em 2017, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) editou uma Nota Técnica esclarecendo algumas questões sobre o tema e reforçando a importância da realização dessa medicação na APS, com respaldo para atuação dos enfermeiros.
"A pesquisa pretende conhecer os desafios na aplicação da benzetacil e isso permitirá intervir em sua origem de forma a desmistificar o assunto e apontar as necessidades de intervenção", reflete a docente sobre a realização do estudo. A expectativa é produzir um diagnóstico sobre como a equipe de Enfermagem está apropriada e segura para administrar esse medicamento.
Para realizar o estudo, enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem, que atuam ou já atuaram na APS de todo o Brasil, são convidados a responderem o questionário online, disponível em https://bit.ly/3zTT2UC, até 31 de julho. "Os dados que serão produzidos contribuirão para ampliar o conhecimento científico sobre o tema, além de indicar temas passíveis de intervenções nos serviços de saúde e direcionar na formação do estudante no assunto", conclui Rosely Figueiredo.
Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar. (CAAE: 63527922.5.0000.5504)
Estudo convida crianças de um ano e meio a dois anos para participação

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida no Laboratório de Interação Social da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), do Departamento de Psicologia, busca voluntários para testar a eficácia de dois procedimentos com música no ensino inicial da fala para crianças pequenas. Poderão participar crianças com idade entre um ano e meio e dois anos e meio, sem ou com diagnóstico de atrasos ou transtornos do desenvolvimento.
Durante a pesquisa, as crianças terão a oportunidade de aprender cantando e tocando instrumentos musicais. "A música pode favorecer o engajamento das crianças no processo de aprendizagem por ser uma atividade prazerosa e motivadora", explica Josiane Fernanda Covre, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) e responsável pelo trabalho.

Participação
Os encontros serão individuais, sempre na companhia do adulto, realizados uma ou duas vezes por semana, de acordo com a disponibilidade das famílias participantes, no período de um a três meses, e acontecerão presencialmente no Campus São Carlos da UFSCar. Os interessados podem se inscrever e tirar suas dúvidas respondendo ao formulário online disponível em https://bit.ly/3JVI6dE ou entrando em contato direto com a pesquisadora pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou WhatsApp (16) 99796-0144.
O estudo, intitulado "Efeito de um procedimento de ensino com música no comportamento ecoico de crianças pequenas", é orientado pela professora Maria Stella Gil, do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 66885923.0.0000.5504)
Estudo convida voluntários para participação presencial

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa na área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que ensina o uso de aplicativos de celular para idosos, está convidando participantes. O objetivo é promover o letramento de idosos, por meio das potencialidades da tecnologia de Programação de Contingências para o Desenvolvimento de Comportamentos (PCDC) e do paradigma de Equivalência de Estímulos.
"A PCDC é uma tecnologia de ensino que tem como ênfase o estabelecimento de objetivos (comportamentos-objetivo) a partir de questões socialmente relevantes, isto é, problemas vivenciados pelos aprendizes e/ou sua comunidade que poderiam ser solucionados a partir do repertório ensinado", explica Vitor Duncan Marinho, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar, responsável pelo estudo. Já a equivalência de estímulos "é um paradigma comportamental que prevê que as pessoas aprendem mais do que aquilo que lhes é diretamente ensinado, isto é, o ensino de algumas relações faz emergir outras sem que seja necessário o ensino direto", completa.
Para avaliar essas ferramentas no letramento digital de idosos, a pesquisa convida voluntários para participar como aprendizes. Os critérios de participação são: ter 60 anos de idade ou mais, saber ler e escrever, possuir acuidade visual normal ou corrigida (uso de óculos) e ter acesso a um celular Android. Além disso, deve faltar ao participante o domínio em, ao menos, uma das funções a serem ensinadas: (1) manter o dispositivo conectado; (2) usar botões de navegação; (3) fazer e receber chamadas; (4) usar a câmera; (5) acessar aplicativos; (6) usar o navegador; (7) usar o cliente de e-mail; (8) usar o WhatsApp; ou (9) usar o YouTube.
"Os voluntários serão ensinados sobre o uso dos aplicativos que indicarem interesse em aprender. Assim, a vantagem proporcionada a eles é aprender a usar tais aplicativos e, com isso, ter acesso a suas utilidades", explica o pesquisador. 
A participação será realizada em formato presencial, em sessões individuais, na sala do Laboratório de Estudos Aplicados a Aprendizagem e Cognição (LEAAC), que fica no Departamento de Psicologia (DPsi), na área Sul do Campus São Carlos da UFSCar. Para manifestar interesse, basta entrar em contato com o pesquisador responsável pelo WhatsApp (11) 99887-2360 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
A pesquisa, intitulada "Aplicação da PCDC ao ensino do uso de dispositivos Android para idosos a partir da formação de classes de equivalência", é orientada pelos professores João dos Santos Carmo, do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, e Nádia Kienen, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), e tem o apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52804421.8.0000.5504).
Evento acontece entre 9 e 11 de agosto

 

SÃO CARLOS/SP - A quarta edição do Workshop Brasileiro de Nanocelulose está recebendo trabalhos até 30 de abril. O evento será realizado entre 9 e 11 de agosto, na Embrapa Instrumentação de São Carlos, com o objetivo de promover a integração entre a comunidade acadêmica e industrial atuante em pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de celulose coloidal.
Os interessados podem se inscrever para apresentações de pitch de três minutos após envio e aprovação de resumo para publicação nos anais do evento. Os dois formatos devem ser em inglês, idioma oficial do evento. Os resumos e apresentações de pitch poderão ser submetidos por acadêmicos, especialmente alunos de graduação e de pós-graduação, e por profissionais da indústria. 
As inscrições para o evento podem ser feitas até 6 de junho. O workshop tem a coordenação conjunta de pesquisadores da Embrapa Instrumentação, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade de São Paulo (USP). Mais informações no site do evento (www.nanocellulose.ufscar.br).

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