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ORLANDO - O Brasil contou com o brilho da atacante Marta para derrotar o Japão por 1 a 0, na quinta-feira (16) no Exploria Stadium, em Orlando, na estreia no Torneio She Believes Cup (competição amistosa que será disputada entre 16 e 22 de fevereiro nos Estados Unidos).

A equipe comandada pela técnica sueca Pia Sundhage não encontrou facilidades diante de um Japão que ficou perto de abrir o marcador momentos antes do intervalo.

Porém, na segunda etapa o Brasil melhorou, em especial a partir dos 23 minutos, quando Marta entrou no lugar de Bia Zaneratto. E em sua primeira jogada, a camisa 10 da seleção, que acaba de se recuperar de uma cirurgia no joelho, mostrou que continua sendo uma jogadora especial mesmo aos 36 anos de idade. Ela recebeu na ponta esquerda aos 26, pedalou para se livrar da marcação de Miyake e cruzou rasteiro para a área, onde Debinha bateu de primeira para marcar o gol da vitória.

A seleção brasileira volta a entrar em campo pela competição no próximo domingo (19), para enfrentar o Canadá, medalhista de ouro na Olimpíada de Tóquio (Japão), no Geodis Park, em Nashville, a partir das 20h30 (horário de Brasília. A participação do Brasil chegará ao fim na próxima quarta (22), novamente às 20h30, diante dos Estados Unidos, atuais campeões mundiais, no Toyota Stadium, em Frisco.

O She Believes é o primeiro compromisso da seleção feminina na temporada 2023 e serve de preparação para a Copa do Mundo, que será disputada a partir do dia 20 de julho, na Austrália e na Nova Zelândia.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

CRACÓVIA - A seleção brasileira masculina de handebol estreou com derrota de 28 a 22 para a Coreia do Sul no Torneio Quatro Nações, nesta quarta-feira (28) na Cracóvia (Polônia). A competição faz parte da preparação para o Mundial da modalidade, que será disputado na Polônia e na Suécia a partir do dia 11 de janeiro de 2023.

Os próximos compromissos da equipe comandada pelo técnico Marcus Tatá no Quatro Nações são um confronto com a Tunísia, na próxima quinta-feira (29), e contra a Polônia, na próxima sexta-feira (30).

No Mundial, o Brasil está no Grupo C, ao lado de Suécia, Cabo Verde e Uruguai. A estreia da seleção brasileira será, a partir das no 16h30 (horário de Brasília) do dia 12 de janeiro, contra os suecos.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

Inflação na terra dos 'hermanos' se aproxima de 90%, enquanto na Venezuela os preços dispararam em 300%


 

SÃO PAULO/SP - Má gestão financeira e organizacional tem sido um problema constante dos governos argentinos ao longo dos últimos anos. Na Venezuela, a situação política de imposição, colocada por Nícolas Maduro, levou o país a uma instabilidade social e econômica e ambas atingiram patamares colapsáveis. A Argentina chegou ao maior nível de inflação dos últimos 30 anos, registrando 88% ao ano, no último mês de outubro; já a inflação na Venezuela disparou para o patamar de 300% ao ano.

A situação econômica dos países vizinhos tem alimentado medo e incertezas no mercado financeiro brasileiro. Essa “angústia” é resultado da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para comandar o país pela terceira vez a partir de 2023. O governo petista possui bases que se aproximam dos ideais governamentais das atuais gestões de Argentina e Venezuela, o que tem gerado dúvidas no panorama político econômico local. 

No entanto, o Brasil possui diversos pontos divergentes em relação às políticas econômicas adotadas por esses países, até mesmo o modelo de gestão governamental segue uma linha diferente. 

Para Paulo Cunha, especialista em mercado financeiro e CEO da iHUB Investimentos, a democracia brasileira cumpre um papel de equilibrar os idealismos: “Apesar de todas as críticas que podemos fazer da nossa jovem democracia, fato é que ela ainda assim possui um certo equilíbrio de forças e arcabouço institucional”, explica.

Além de uma democracia abrangente e equilibrada, fatores exclusivamente econômicos solidificam a diferenciação entre Brasil, Argentina e Venezuela. Cunha comenta que o Brasil possui três pontos divergentes e fundamentais para sustentar a tese de que o país não seguirá caminhos semelhantes aos seus vizinhos:

  • Boa reserva em dólares;
  • Forte exportação de commodities;
  • Banco Central independente.

 

Brasil possui R$330 bilhões em reservas

Diferente das décadas de 80 e 90, quando o país era um devedor líquido, atualmente o Brasil é um credor líquido internacional, tendo mais reservas do que dívidas em dólares. Segundo informações do Tesouro Nacional, o país possui aproximadamente US$330 bilhões em reservas, contra US$30 bilhões em dívidas (majoritariamente dívidas internas - em reais - representando apenas 3% da dívida total do Brasil). 

Em uma eventual disparada do dólar, esse “colchão” de proteção, criado através das reservas de moeda americana, se valoriza em reais, evitando que o movimento de aumento perdure de forma muito intensa e por um período prolongado.

Já nossos vizinhos sul-americanos, tanto a Argentina, quanto a Venezuela, são devedores líquidos, possuindo mais dívidas do que reservas internacionais. Quando existe alta do dólar na economia, a dívida aumenta, o risco se potencializa, acarretando em mais fuga de moeda e novamente em maior alta do dólar, causando uma espiral inflacionária e fuga de capital.

“As reservas internacionais robustas permitem que Banco Central do Brasil utilize-as para amortecer choques na moeda brasileira e proteger também o real de posições especulativas, podendo liberar ou enxugar a liquidez e normalizando o mercado de câmbio”, explica Cunha.

Balança comercial favorável

De janeiro a novembro de 2022, a economia brasileira exportou 298 bilhões de dólares e importou 243 bilhões, resultando em um saldo positivo de mais de 55 bilhões de dólares na balança comercial do país. Essa movimentação acarreta no aumento de reservas em dólares internacionais, e gera certa margem de segurança nas reservas locais.

O petróleo é responsável por um terço do PIB e por cerca de 80% das receitas de exportação da Venezuela, tornando o país extremamente dependente de preços favoráveis dessa matéria prima no mercado internacional. 

Já o Brasil possui um grande leque de matérias primas, sendo a soja a principal, cuja representação é de “apenas” 14% do volume total; a lista segue por várias outras commodities como minério de ferro, petróleo bruto, açúcar e carne bovina. Um portfólio diversificado ajuda a economia local a não ficar exposta a uma crise ocasionada pela queda nos preços de uma determinada matéria-prima, assim como ocorre com a Venezuela.

Além disso, o Brasil está entre as 10 principais economias mundiais, tendo um imenso mercado interno com mais de 200 milhões de consumidores e detendo a principal metrópole e centro financeiro da América Latina, São Paulo.

O PIB brasileiro também mostra a força do consumo interno, principalmente no setor de serviços, que representa 60% do produto interno bruto. O dado evidencia uma certa renda do brasileiro para consumir, diferentemente da Argentina e Venezuela, em que a perda de renda nos últimos anos é consideravelmente alta.

Autonomia do Banco Central

Recentemente, o Banco Central brasileiro ganhou status de “independente”, isso significa que o seu presidente possui um mandato fixo de quatro anos, não converge com o mandato presidencial e o líder do executivo não pode demiti-lo durante o período. Essa estabilidade cria um certo conforto para que a instituição possa aplicar políticas de ajuste monetário, caso a inflação comece a dar sinais de aumento. 

Na Turquia, em 2021, o presidente Erdogan demitiu o líder do Banco Central, Naci Agbal, dois dias após Naci ter aumentado a taxa de juros do país. A demissão não esperada custou ao país um derretimento de 15% da moeda, apenas no dia do evento.

“A independência do Banco Central gera segurança econômica e confiança de que nenhuma interferência política poderá intervir no desenvolvimento da instituição financeira, criando um respaldo técnico para o mercado financerio”, finaliza Paulo Cunha.

 

Sobre iHUB Investimentos

A iHUB Investimentos é uma empresa especializada em assessoria de investimentos credenciada pela XP Investimentos. Possui mais de 3,5 mil clientes, somando mais de R$1,5 bilhão em valores investidos sob custódia.

BRASÍLIA/DF – A três dias do fim de seu mandato, o presidente Jair Bolsonaro despede-se antecipadamente do País. Bolsonaro viajará nos próximos dias aos Estados Unidos e deverá passar a virada do ano recolhido em um condomínio-resort na região de Orlando, na Flórida.

Aliados de Bolsonaro disseram que o presidente avaliava fazer, antes de decolar, um pronunciamento à nação, ainda incerto. Embora alguns defendessem que ele falasse pela última vez como presidente da República, após a inédita derrota eleitoral no cargo, Bolsonaro foi aconselhado a abortar a ideia, por causa do risco jurídico de incendiar manifestações de extremistas.

Um conselheiro próximo e amigo do presidente avalia que Bolsonaro perdeu o timing e que agora seria melhor deixar para mandar mensagens a seus apoiadores após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo ele, o discurso do presidente pode lhe trazer problemas com a Justiça, se provocar uma mobilização ainda maior de bolsonaristas que contestam a eleição de Lula e cobram um golpe de Estado – parte deles envolveu-se em tentativas de provocar explosões que vem sendo caracterizadas como atos de terrorismo por autoridades do governo do Distrito Federal e ministros de Lula.

Por outro lado, se optar por um tom ameno, Bolsonaro pode decepcionar e desmobilizar muitos de seus seguidores, pondera esse mesmo auxiliar presidencial.

A viagem à Flórida estava prevista desde a semana passada, segundo auxiliares do presidente, que indicaram que ele viajaria nesta quarta-feira, 28. Na noite de terça, contudo, o presidente negou à emissora CNN que deixaria o País na data indicada? sem fazer referência a qualquer data futura.

Na viagem, o presidente não deve ser acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro. Nesta terça-feira, a filha do casal, Laura Bolsonaro, fazia compras normalmente num shopping de Brasília.

Bolsonaro também nomeou os oito servidores a quem tem direito na sua equipe de ex-presidente, com salários custeados pela União. Entre eles, estão militares e atuais assessores na Presidência da República.

Bolsonaro passou o Natal no Palácio da Alvorada em Brasília, sem a presença de seus filhos mais velhos. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro estavam com a mãe deles, Rogéria Bolsonaro, ex-mulher do presidente. O vereador no Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos) não estava presente.

Bolsonaro deve usar o avião presidencial. A previsão é que ele se hospede em um condomínio fechado, onde o ex-presidente norte-americano Donald Trump também possui uma casa.

A viagem tem sido motivo de críticas. O futuro ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, deputado federal do PT por São Paulo, disse que o presidente “fugiu” do Brasil e se mostrou um “líder de barro”, segundo ele incapaz de liderar a direita.

Para o futuro ministro do Palácio do Planalto, o presidente “incitou hordas bolsonaristas a desrespeitarem a eleição e a constituição e a transformar as frentes de quartéis em verdadeiras em incubadoras de atos violentos”.

Como o Estadão mostrou, aliados do presidente já previam que ele optasse pelo isolamento após a derrota, apesar do capital político e mesmo diante de gestões de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, para que atuasse na oposição a Lula.

 

 

por Felipe Frazão / ESTADÃO

SUÍÇA - A Fifa atualizou na quinta-feira (22) o ranking mundial de seleções masculinas de futebol e para surpresa de muitos, a atual campeã mundial Argentina aparece na vice-liderança, e a França na terceira posição da lista. Apesar da eliminação nas quartas de final da Copa do Catar, o Brasil segue no topo do ranking. De acordo com a entidade, o escrete canarinho manteve o primeiro lugar da listagem devido ao total de pontos atribuído às vitórias após o tempo regulamentar – a conquista do tri mundial pelos hermanos se deu nos pênaltis, após o tempo regulamentar.

A Seleção mantém uma estreita vantagem sobre a Albiceleste , que teria saltado à frente de seus vizinhos e rivais se tivesse vencido a França na final da Copa do Mundo do último domingo (18), no tempo normal ou na prorrogação”, explicou a Fifa em comunicado no site oficial.

Ao contrário de Argentina e França, que se aproximaram do líder Brasil, a Bélgica caiu duas posições: ocupa agora o quarto lugar, seguida da Inglaterra que se manteve em quinto.

As seleções croata e marroquina têm muito o que comemorar com a nova atualização do ranking: a equipe europeia ascendeu cinco posições e agora é a sétima colocada. O Leão do Atlas foi além: subiu 11 e passou a ocupar o 11º lugar na listagem.

O próximo ranking da Fifa sairá em abril de 2023.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

 

RIO DE JANEIRO/RJ - Parte da delegação brasileira de futebol já está no país após participar da Copa do Mundo do Catar. Na última sexta-feira (9) a seleção perdeu para a Croácia nos pênaltis e foi eliminada nas quartas de final da competição.

Pelas redes sociais, jogadores brasileiros expressaram a frustração pelo fim do sonho do hexa enquanto desembarcavam no Brasil. Um deles foi Neymar. O craque do escrete canarinho, que enfrentou uma lesão no tornozelo durante a Copa, considerou que a eliminação veio quando o título estava “tão perto”. “Em solo brasileiro… Ainda dói muito a derrota, estávamos tão perto, tão perto. Infelizmente ou felizmente eu ainda não aprendi a perder. As derrotas me fortalecem, mas elas me machucam demais e eu ainda não me acostumei com isso”, disse o camisa 10 do time.

Também pelas redes sociais, Vinicius Júnior lamentou a eliminação no que chamou de “pior dia da vida”. “Chorei no campo, chorei no vestiário, chorei sozinho no avião, chorei ao chegar em casa e chorarei sempre que me vier à cabeça o quão perto estávamos… O pior dia da minha vida, sem dúvidas. Estou tão triste”, postou o atacante do Real Madrid, que também pediu desculpas ao país.

Desembarque da delegação

No desembarque da delegação, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, apenas Everton Ribeiro falou com a imprensa. O tom era de desencanto e lamentação. “Todo mundo frustrado, triste. A gente não esperava. Estávamos muito confiantes de chegar na final, de sermos campeões. O trabalho tava (sic) sendo feito pra isso, estava caminhando bem. Infelizmente, num jogo em que sofremos um chute no gol… acabamos perdendo nos pênaltis. Mas futebol é assim, a gente tem que saber que o trabalho foi bem feito. Infelizmente não foi com o resultado que queríamos, que era sermos campeões. O Brasil merecia”, disse o meio-campo do Flamengo.

 

 

Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil

CATAR - Em preparação para enfrentar a Croácia na sexta-feira (9), ao meio-dia (horário de Brasília), pelas quartas de final da Copa do Mundo do Catar, o atacante Vinicius Junior descarta o favoritismo da seleção brasileira frente ao próximo adversário. O embate decisivo será no Estádio Cidade da Educação, na capital Doha.

"Nessa Copa não tem favorito, e a Croácia, na última Copa chegou à final. Então, não tem mais jogo fácil. Jogar contra a Croácia, de Luka Modric, que há pouco tempo atrás foi bola de ouro, é complicado. Mas a gente tem consciência que temos de entrar lá e mudar o que se passou nos últimos anos. Queremos ganhar as quartas de final e chegar na semi. É um passo de cada vez", disse o atacante. 

O Brasil não derrota uma seleção europeia na fase mata-mata desde o Mundial de 2002, (Japão e Coréia do Sul) (2002), quando conquistou o pentacampeonato. Na ocasião, o escrete canarinho venceu Bélgica, Inglaterra e Turquia, além de derrotar a Alemanha na final.

Com futebol vistoso nos três jogos em que atuou, Vini foi questionado sobre como se sentir dividindo o protagonismo com Neymar.

"Acredito que temos 26 jogadores: se cada um dividir a responsabilidade, não fica pesado para ninguém. Claro que os jogadores que atuam amis, terão mais responsabilidade. O Ney não foge e eu também não tenho medo dessa responsabilidade. Quero entrar em campo bem, na minha melhor versão  para ajudar a equipe, não só com gols mas também quando tempos que baixar a linha para defender e ajudar os zagueiros. A responsabilidade é de todos, e todos juntos fica mais fácil para todo mundo".

O atacante ainda falou da necessidade de a seleção continuar evoluindo no torneio.

"Cada jogo a gente tem de melhorar e agora [temos] um adversário completamente diferente da Coreia: vão vir com bloco baixo [na defesa] para tentar tirar nossa arma que é a qualidade do ataque. O professor [Tite] faz tudo para facilitar para a gente, dá tudo o que a gente precisa fazer durante o jogo . Eu falo por mim: tenho 22 anos, tento evoluir a cada jogo e nesta Copa tenho aprendido bastante que é importante estar concentrado nos jogos do princípio ao fim.

O jogador do Real Madrid ainda afirmou que se depender da vontade do grupo de fazer gols, presenciaremos mais dancinhas nas comemorações.

"O gol é o momento mais importante do futebol: não só a gente está feliz, como agora um país inteiro fica feliz por nós. A galera gosta de reclamar quando vê o outro feliz, e o brasileiro é sempre muito feliz, então vamos sempre afetar bastante. Tem muitas comemorações para fazer ainda. [Tomara] que a gente continue fazendo muitos bailes e jogando bem para chegar à final neste ritmo. Que a gente possa seguir com a nossa alegria, porque tem muito mais gente por nós, do que contra nós", concluiu o camisa 20. . . 

Para o confronto com a Croácia, o lateral-esquerdo Alex Sandro volta a ficar à disposição depois de se recuperar de lesão no quadril. O que ainda não foi definido é se ele retorna como titular ou inicia no banco de reservas.

Caso Tite opte colocá-lo no começo do duelo, a tendência é que Éder Militão seja sacado da equipe, e Danilo jogue na lateral direita, assim como aconteceu na vitória de estreia contra a Sérvia por 2 a 0.

 

 

 Por Rafael Monteiro - Repórter da EBC 

AGÊNCIA BRASIL

URUGUAI - O presidente da Argentina, Alberto Fernández, sugeriu nesta terça-feira, 6, a eventual criação de um Banco Central do Mercosul. Durante a reunião de cúpula do grupo, o líder argentino disse que não seria “uma loucura” a criação da autoridade monetária comum.

“Não é loucura para o Brasil, e não é loucura para a Argentina”, afirmou. No evento, o governo brasileiro foi representado pelo vice-presidente Hamilton Mourão.

O encontro foi realizado no Uruguai e contou com uma série de discussões sobre acordos comerciais. A reunião marcou ainda a rotatividade da presidência do Mercosul, que passa agora a ser ocupada pela Argentina.

A reunião expôs tensões sobre a flexibilidade comercial do bloco, com atritos entre Fernández e o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou.

Lacalle Pou reafirmou sua intenção de negociar um acordo de livre comércio com a China – pedindo apoio dos parceiros – e entrar no Acordo Transpacífico, alegando que o Mercosul seria “uma das áreas mais protecionistas do mundo”.

“Ninguém pegou um avião para buscar conflito, mas para buscar um retorno” à disputa, disse, admitindo a existência de tensões internas e descrevendo o bloco como “uma zona de livre comércio imperfeita”.

Na segunda-feira, 5, chanceleres do Paraguai, do Brasil e da Argentina já haviam advertido o Uruguai com sanções legais e comerciais, criticando sua atitude de buscar acordos bilaterais que eles interpretam como uma violação da regra do consenso para a tomada de decisões.

Fernández disse que o acordo com a União Europeia é desvantajoso para seu país porque não contempla assimetrias. Ele também reconheceu que o Uruguai é um país autônomo e pode assinar um acordo de livre comércio com a China, mas pediu um estudo conjunto.

O presidente argentino reconheceu que o “grande problema” do Mercosul “são as assimetrias de seus membros”. “Nós nunca os resolvemos. É hora de ver como vamos resolvê-los”, argumentou.

 

 

por Matheus Andrade / ESTADÃO

Quartas de final, aí vamos nós. Com um primeiro tempo de cinema, o Brasil garantiu classificação para as quartas de final da Copa do Catar após derrotar a Coreia do Sul por 4 a 1, na tarde desta terça-feira (5) no Estádio 974. Agora, a seleção brasileira enfrenta a Croácia nas quartas.

A equipe canarinho não quis saber de brincadeira e entrou em campo para mostrar que a derrota contra Camarões foi apenas um acidente de percurso. Logo aos 6 minutos, na primeira boa chegada, a seleção de Tite abriu o placar.

Raphinha recebeu bom passe de Paquetá pela direita e cruzou na área. A bola passou por toda a área coreana e sobrou para Vinícius Júnior. O atacante dominou a bola e bateu com categoria no ângulo esquerdo do goleiro. Foi o segundo gol do atacante do Real Madrid (Espanha) pela seleção brasileira em 29 jogos, o primeiro em Copa do Mundo.

O gol brasileiro assustou a Coreia do Sul. Quatro minutos depois, Jung Woo-Young bobeou e perdeu a bola para Richarlison. O zagueiro acabou errando o chute e acertou o jogador brasileiro dentro da área: pênalti. Neymar foi para a cobrança e, com extrema categoria, ampliou a vantagem.

A Coreia ameaçou reagir e assustou. Aos 17 minutos, Hee-Chan recebeu na entrada da área e bateu de perna direita, no ângulo direito de Alisson. O goleiro voou e fez bela defesa, a primeira dele na Copa de 2022.

Só que a tentativa coreana não durou muito. Aos 28 minutos, Richarlison assinou uma obra-prima no Estádio 974. Ele dominou de cabeça no ataque, fez embaixadinha, passou para Marquinhos, que tocou para Thiago Silva. O capitão encontrou o camisa 9 na cara do goleiro, e o atacante não perdoou. Um golaço com direito à dança do pombo feita até por Tite.

Aos 35 minutos, a goleada já estava sacramentada. Neymar puxou contra-ataque e encontrou Vinícius Júnior. O atacante cruzou para Paquetá bater de primeira e marcar o quarto do Brasil. O camisa 7 teve chance de fazer o quinto aos 45 minutos, mas desperdiçou uma chance cara a cara com o goleiro Kim Seung-Gyu.

O Brasil ainda perdeu mais uma boa oportunidade com Richarlison, aos 48 minutos. O camisa 9 entrou livre pela direita e chutou rasteiro para mais uma boa defesa de Kim Seung-Gyu.

A Coreia voltou a assustar no início da segunda etapa. Son recebeu lançamento pela esquerda e bateu colocado na entrada da grande área. Alisson desviou e a bola foi pela linha de fundo. O Brasil respondeu com duas boas chegadas de Raphinha pela direita, mas foi parado pelo goleiro. Os coreanos quase fizeram o gol de honra com Hwang Hee-Chan, que aproveitou erro de Danilo e soltou a bomba de perna direita. Alisson, mais uma vez, fez grande defesa e salvou.

De tanto insistir, a Coreia chegou ao gol de honra. E foi um golaço. Paik Seung-Ho aproveitou sobra de escanteio pela direita e soltou a bomba no ângulo esquerdo de Alisson. Mas parou por aí. Final: 4 a 1 para o Brasil. O time de Tite enfrenta a Croácia, a partir das 12h (horário de Brasília) da próxima sexta-feira (9), pelas quartas de final da Copa do Mundo, no Estádio Cidade da Educação.

 

 

 Por Maurício Costa - Repórter da Rádio Nacional 
AGÊNCIA BRASIL

CATAR - O Brasil acabou superado por 1 a 0, na tarde desta sexta-feira (2) no Estádio de Lusail, pela terceira rodada do Grupo G da Copa do Catar. Porém, mesmo com este revés a seleção brasileira garantiu a liderança da chave, e medirá forças com a Coreia do Sul nas oitavas de final.

Entrar classificado para o último jogo da primeira fase deu ao técnico Tite a oportunidade de colocar todo time reserva contra Camarões. A estratégia já tinha sido utilizada nesta Copa por França e Portugal, ambos com resultados desastrosos. Um aviso que a comissão técnica nacional não levou a sério. No caso da seleção brasileira, mudar dez jogadores (apenas Fred foi mantido dos titulares da última partida), não alterou o domínio das ações e a maior posse de bola, mas, no fim das contas, o resultado foi o mesmo das outras grandes equipes: derrota vexatória com gol nos acréscimos.

Apesar da derrota, o time até que começou melhor. Aos 13 minutos, cruzamento na área, Martinelli subiu sozinho e cabeceou alto, mas o goleiro Epassy deu um toquinho para córner. Foi o primeiro lance de perigo do Brasil no jogo. Aos 19 minutos, foi a vez de Camarões chegar com perigo, em um cruzamento para a área que o goleiro Éderson afastou de soco.

Apenas aos 37 minutos a seleção voltou a atacar. Antony tentou chutar colocado, mas facilitou a vida de Epassy, que encaixou firme. Aos 45 minutos Martinelli resolveu fazer tudo sozinho, passou pela defesa e encheu o pé, mas o goleiro desviou para córner no melhor lance do Brasil.

Aos 47, foi a vez de Éderson salvar o Brasil numa cabeçada precisa de Mbeumo. Uma defesa importantíssima.

Com pouca movimentação, apostando nas bolas alçadas na área, o Brasil facilitou a vida da defesa camaronesa, que conseguia cortar as investidas. Assim, com Rodrygo partindo em velocidade sozinho, com Fabinho apelando para lances duros e Gabriel Jesus inoperante na frente, a seleção se acomodou com o empate em 0 a 0 durante os primeiros 45 minutos. Aliás, uma tônica da equipe de Tite nesta Copa do Mundo. O 1º tempo é sempre desperdiçado em estudos e poucas oportunidades de gols. O que sempre vem funcionando é a recuperação de bola, evitando qualquer contra-ataque de Camarões.

O Brasil voltou sem objetividade na etapa final, com Antony muito individualista. E logo aos 5 minutos Aboubakar teve uma grande chance, chutando cruzado para fora do gol de Éderson. Ao mesmo tempo, com a contusão do lateral-esquerdo Alex Telles ocorria algo incrível com a seleção: dos quatro laterais que foram para a Copa, três já tinham se machucado. Apenas o veterano Daniel Alves, de 39 anos, permanecia inteiro.

Aos 10 minutos, na primeira chegada, Martinelli arriscou de curva e mais uma vez o goleiro Epassy espalmou para córner, evitando o gol brasileiro. Na cobrança, Éder Militão teve uma ótima chance, mas Epassy defendeu em dois tempos. A posse de bola continuava sendo brasileira, mas as conclusões passaram a rarear. Os reservas que entraram (Éverton Ribeiro, Bruno Guimarães e Pedro) não conseguiram ter entrosamento, nem encaixaram boas jogadas.

Aos 32 minutos, Camarões se soltou e o reserva Ntcham arriscou rasteiro de fora da área, mas o goleiro Éderson encaixou. E, enfim, aos 47 minutos, num cruzamento para a área, o experiente Aboubakar, atacante do Al Nassr (Arábia Saudita), testou certo, no canto da meta de Éderson, que nem se mexeu. Foi o gol da vitória de Camarões. O camisa 10 da seleção africana acabou expulso ao levar o segundo amarelo ao comemorar o gol tirando a camisa, mas foi o tiro de misericórdia numa seleção que em momento algum mostrou que poderia vencer a partida e levou uma mordida dos Leões Indomáveis.

Na classificação final do Grupo G, o Brasil ainda assim terminou em primeiro lugar, com 6 pontos e 2 gols de saldo. A Suíça também fez 6 pontos e apenas um gol de saldo. Com isso, a seleção de Tite enfrentará a Coreia do Sul, a partir das 16h (horário de Brasília) da próxima segunda-feira. Os suíços pegarão os portugueses na terça-feira, também às 16h.

 

 

Por Carlos Molinari - TV Brasil

AGÊNCIA BRASIL

 

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