fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

BRASÍLIA/DF - Os economistas esperam uma desaceleração no ritmo de crescimento da economia brasileira no terceiro trimestre de 2022. No entanto, o cenário mudou frente às possibilidades levantadas no início do ano sobre uma recessão técnica nos últimos trimestres, com diminuição nos preços de commodities que o país exporta, juros elevados e cenário externo desafiador. Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) serão divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (1).

Os economistas consultados pelo Investing.com Brasil destacam que um dos impulsionadores para a mudança nessa visão foi o pacote de medidas fiscais pré-eleições do governo atual, com redução dos impostos sobre combustíveis, resultando em diminuição da inflação, além da elevação de valores para o Auxílio Brasil para R$600 e outros incrementos, como vale-gás e vale-caminhoneiro.

A média das estimativas de analistas compiladas pelo Investing.com Brasil é de uma alta no (PIB) em 0,7% no terceiro trimestre deste ano, levando o indicador anual a 3,7%. No segundo trimestre, a alta foi de 1,2%, com crescimento em doze meses de 3,2%.

A XP Investimentos (BVMF:XPBR31) estima alta de 0,6% no trimestre. Camila Abdelmalack, economista-chefe da Veedha Investimentos, escritório credenciado à XP afirma que o resultado deve ser sustentado, em grande parte, pelo setor de serviços. “Esse setor vem pavimentando o crescimento econômico brasileiro neste ano”. Além disso, a economista avalia que juros mais elevados resultam em aumento do endividamento e menor poder de compra de bens duráveis, o que impacta o consumo, mesmo com melhora nos indicadores de inflação, que ainda pressionam o orçamento em diversas frentes, entre elas na alimentação. “Temos uma desaceleração no ritmo de crescimento porque a taxa de juros limita a atividade econômica, principalmente para varejo e indústria”, completa.

Já o BTG (BVMF:BPAC11) projeta crescimento de 0,8%, com alta nos setores agrícola, industrial e de serviços. O banco espera que, do lado da demanda, todos os itens devam apresentar crescimento, o que reforçaria a resiliência dos investimentos.

Daniel Xavier, gerente do departamento econômico do Banco ABC Brasil (BVMF:ABCB4), projeta uma alta de 0,7% no trimestre. Na ótica da oferta, os principais setores econômicos devem apresentar expansão na margem, segundo o ABC, como agricultura puxando o indicador para cima, seguida pela indústria e serviços. Do lado da demanda, os principais agregados também devem crescer no trimestre, com destaque para os investimentos, o consumo das famílias, as exportações e os gastos do governo. “Em que se pese o atual quadro de juros altos, os dados de atividade no varejo e serviços vieram acima do esperado nos últimos meses e a produção agrícola segue robusta, com (milho e soja retomando, principalmente), o que justifica a perspectiva positiva para o crescimento do terceiro trimestre como um todo”, avalia. Por outro lado, os indicadores antecedentes de mercado de trabalho e confiança econômica mostraram uma moderação em outubro, e a projeção do banco é de estabilidade para o quarto trimestre deste ano.

André Roncaglia, professor de economia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), concorda que o ciclo de aperto monetário tende e desaquecer a economia. “Taxas de juros muito altas tendem a deprimir a atividade de investimentos, que vem cambaleando, mas o que tem chamado atenção é a queda da indústria, que já caiu por dois meses consecutivos, é um desempenho bem ruim quando comparado ao que se esperava. Além disso, a expectativa era de resultado melhor na nossa balança comercial e o saldo vem caindo com o tempo. Isso também está associado ao déficit comercial que temos na indústria”. Com maior dependência da venda de commodities, problemas na China com a política restrita contra a Covid e massa de rendimento pressionada, o ânimo com a política expansionista tende a se desacelerar. A confiança do consumidor e na indústria também vêm caindo, um sinalizador negativo para a atividade econômica, conforme o professor.

 

Crescimento mais baixo em 2023

O último Boletim Focus divulgado pelo Banco Central do Brasil mostra que os economistas consultados pela autoridade monetária acreditam em um crescimento do PIB em 2,81% neste ano e de 0,70% no ano que vem.

O Banco ABC possui estimativa de 3,0% para o crescimento deste ano e de 0,8% para 2023, com desaceleração da economia doméstica e global. A expectativa é de um viés de alta vindo do agronegócio e viés de baixa do setor externo.

A XP Investimentos avalia que a atividade econômica brasileira deva apresentar um crescimento em ritmo mais modesto a partir de agora, em um cenário de juros elevados e maior percepção de risco. Em relatório, o economista Rodolfo Margato aponta como fatores que impulsionam o crescimento a melhoria nas condições do mercado de trabalho e o “forte desempenho em atividades menos sensíveis ao ciclo econômico”. Segundo ele, agricultura e pecuária devem apoiar o PIB.

A XP estima crescimento de 0,2% no quarto trimestre e 2,6% neste ano. Para 2023, a projeção é de 1%. A instituição financeira avalia que o crescimento econômico nos próximos anos depende, em grande medida, da postura da política fiscal. "Assim, as discussões envolvendo a expansão dos gastos públicos e mudanças no atual quadro fiscal serão acompanhados de perto “, completa o relatório.

Para Roncaglia, a incerteza das famílias sobre a situação econômica é um dos fatores que deve contribuir para uma desaceleração do ano que vem. “A queda na confiança da indústria já sinaliza que potencialmente os empregos de melhor qualidade no ano que vem devem ficar mais escassos”.  O aumento da inadimplência, um cenário de aumento de juros e desaceleração global figuram entre os desafios para 2023.

 

 

Jessica Bahia Melo / Investing.com

O Brasil não teve facilidades diante da organizada defesa da Suíça, mas garantiu a vitória de 1 a 0, nesta segunda-feira (28) no Estádio 974 (a famosa arena construída com contêineres às margens da baía de Doha e que será desmontada ao final da Copa), que lhe garantiu de forma antecipada uma das duas vagas do Grupo G para as oitavas de final da Copa do Catar.

A vitória teve um sabor especial, pois foi a primeira da seleção brasileira sobre a equipe europeia em mundiais, após dois empates (na Copa de 1950, disputada no Brasil, e da Copa de 2018, na Rússia).

As primeiras jogadas construídas pela seleção brasileira foram explorando a velocidade de Richarlison pela ponta. Mas nenhuma oportunidade foi criada, o que fez com que o goleiro Sommer não precisasse entrar em ação. Era claro que faltava um driblador como Neymar para quebrar as linhas defensivas da Suíça. Por optar por dois volantes de contenção na equipe titular, Casemiro e Fred, Tite acreditou que Paquetá poderia fazer essa função. Porém, ele apareceu menos do que se esperava.

Paquetá cruzou uma bola na pequena área aos 18 minutos, que Elvedi cortou antes de chegar em Richarlison. A fama de ferrolho suíço, criada há mais de 70 anos, fez sentido no confronto desta segunda, pois a equipe europeia se defendeu com nove jogadores durante toda a etapa inicial. A não ser aos 26 minutos, quando o lançamento de Raphinha foi certeiro para Vinícius Júnior, sozinho, pegar de primeira. Foi o primeiro chute a gol do Brasil, e Sommer colocou para escanteio.

Aos 31 foi opróprio Raphinha que arrisca de fora da área, no meio do gol, para o goleiro suíço encaixar. Aliás, encaixada foi como a equipe canarinho ficou durante os primeiros 45 minutos. Sem criatividade, a equipe de Tite caiu na armadilha do suíço Murat Yakin e aceitou o 0 a 0.

Para a etapa final, Rodrygo entrou no lugar de Paquetá, sinal de que a estratégia inicial não deu certo. Nos primeiros minutos, a seleção piorou, permitindo aos suíços pressionarem e incomodarem a meta de Alisson. Aos 16 minutos, enfim, Casemiro descolou um passe perfeito para Vinícius Júnior, que passou como quis pelo zagueiro Elvedi e tocou na saída de Sommer. Estranhamente, o juiz de El Salvador anulou o gol, com auxílio do VAR (árbitro de vídeo), alegando um impedimento no nascedouro da jogada.

Depois disso Tite fez várias substituições. A Suíça, estática na defesa, segurava o 0 a 0 e abdicou de ir ao ataque. Até que, aos 37 minutos, enfim, Casemiro recebeu passe de Rodrygo na área, pegou de primeira e bateu forte para balançar as redes defendidas por Sommer e marcar um golaço.

Aos 47 minutos, Vinícius Júnior teve uma chance de ouro, partindo livre rumo à área suíça, mas foi desarmado. Curiosamente, saiu rindo de mais uma chance perdida. Rodrygo, na sequência, também teve tudo para marcar um gol e chutou em cima de um zagueiro. A Suíça ficou na roda, numa partida na qual o Brasil mostrou pouco futebol no 1º tempo, mas fez o suficiente para vencer. Numa Copa do Mundo, às vezes, mais importante do que jogar bonito, é ganhar as partidas.

Na próxima rodada, a partir das 16h (horário de Brasília) de sexta-feira (2), o Brasil (já classificado para as oitavas e com tudo para ficar em primeiro lugar na chave) enfrenta Camarões. No mesmo horário, a Suíça terá um duelo europeu contra a Sérvia. A sorte está lançada.

 

 

 Por Carlos Molinari - TV Brasil 

AGÊNCIA BRASIL

 

 

CATAR - Contando com o faro de gol do atacante Richarlison, o Brasil derrotou a Sérvia por 2 a 0, nesta quinta-feira (24) no Estádio de Lusail, em seu primeiro jogo pelo Grupo G da Copa do Catar. Com este resultado, a seleção brasileira lidera a chave com o mesmo número de pontos da Suíça, que tem um saldo de gols pior.

Diante de 88.103 torcedores (num estádio com capacidade oficial para apenas 80 mil), o Brasil deu um show de futebol. Porém, quando começou a partida ficou nítida a estratégia da Sérvia: fazer marcação alta, pressionando a saída de bola da equipe brasileira. Seria apenas um sufoco inicial, que exige muito fôlego para continuar durante toda a partida. Ainda assim, isso fez com que o jogo ficasse sem espaços, tanto para a criação, quanto para os dribles e houvesse uma multiplicação do número de faltas feitas pelo time europeu.

O primeiro melhor momento ocorreu aos 12 minutos, quando Neymar cobrou um escanteio fechado e por pouco não fez um gol olímpico. Porém, o goleiro Milinkovic, de 2,02 metros, deu um soco em direção à linha e fundo. Aos 20 minutos, Casemiro teve liberdade para chutar da intermediária e experimentou novamente o goleiro sérvio, que defendeu em dois tempos.

Aos 26 minutos, novo lance importante da seleção, quando Vinícius Júnior foi lançado na área e Milinkovic saiu nos pés do atacante brasileiro para abafar a jogada. A essa altura, a Sérvia já estava toda retrancada, com uma linha de cinco e outra de quatro homens diante da área. Aos 31, foi a vez de Neymar cruzar rasteiro e Thiago Silva tentar de carrinho, mas a Sérvia foi salva novamente por seu goleiro.

Doze minutos depois Raphinha recebeu na área e finalizou, mas o chute saiu muito fraco, facilitando a defesa de Milinkovic. As chances, por mais que não fossem tão claras, iam aparecendo. A Sérvia estava pressionada e só ia ao ataque em raríssimas ocasiões. Dessa forma, com Richarlison encaixotado na frente e Raphinha e Vinícius Júnior tendo poucas chances, o Brasil foi para o vestiário com o amargo empate por 0 a 0. Natural para uma seleção que estava desacostumada a enfrentar adversários europeus, times muito altos e que marcam sob pressão o campo todo.

Com um minuto da etapa final, Raphinha roubou a bola no ataque e teve uma chance de ouro, mas chutou em cima de Milinkovic. Um lance que poderia mudar o destino do jogo. Porém, já era visível a nova postura do Brasil, pressionando ainda mais a defesa sérvia e colocando fogo no jogo. Faltava apenas a finalização perfeita. Aos 9 minutos, Vinícius Júnior tocou para Neymar na área, mas o camisa 10 chutou para fora.

Porém, o brasileiro lamentou mesmo o míssil dado por Alex Sandro aos 14 minutos, lance no qual a bola pegou no pé da trave do goleiro sérvio.

Aos 17, enfim, a redenção! Neymar bagunçou a zaga e tocou para Vinícius Júnior, que chutou cruzado para o goleiro espalmar para a frente. A estrela de Richarlison começou a brilhar então, quando o atacante do Tottenham (Inglaterra) bateu de primeira para fazer um país inteiro explodir de felicidade: 1 a 0! Aos 21 minutos, Vinícius Júnior teve outra oportunidade clara, mas escorregou sozinho dentro da grande área.

Mas o melhor ainda estava por vir. Aos 29 minutos Vinícius Júnior avançou pela esquerda e cruzou à meia altura. No meio da área Richarlison dominou de direita, levantando a bola, e bateu de voleio, de esquerda, para marcar um golaço. O gol mais bonito da Copa do Catar até aqui. 2 a 0 para o Brasil!

O técnico Tite começou a realizar mudanças na equipe, uma delas que deixa causa certa preocupação, a de Neymar, que levou uma entrada dura no pé direito. Porém, mesmo com as mudanças, o Brasil continuou mandando no confronto, e criando oportunidades, como a de Casemiro, aos 36 minutos, quando arriscou de fora da área para acertar o travessão da Sérvia. Sem dúvida, a melhor apresentação de uma seleção neste Mundial após os 16 jogos da primeira rodada.

Na próxima segunda (28), pela segunda rodada do Grupo G, o Brasil pega a Suíça a partir das 13h (horário de Brasília). Já Sérvia e Camarões, derrotados na primeira rodada, buscarão a reabilitação no mesmo dia, mas a partir das 7 horas.

 

 

Por Carlos Molinari - TV Brasil - AGÊNCIA BRASIL

Em livro, jornalista apresenta visão reformulada e transparente sobre atual cenário político do país

 

SÃO PAULO/SP - Os brasileiros são fortes, mas o Brasil é frágil. Como conviver com tantos males no país? Conformar-se ou protestar? A jornalista Rachel Sheherazade acredita que vale a pena insistir por um Brasil melhor e mais justo para todos. Por conta disso, ela analisa, reflete, comenta e escreve. Com esta perspectiva, Rachel compreendeu que os conceitos jamais podem ser gravados em pedra e repensou alguns de seus ideais. A partir dessa nova concepção, a jornalista sentiu a necessidade de revisitar o primeiro livro que publicou.

O Brasil ainda tem cura chega em 2022 diante de um cenário de mudanças na política nacional. A obra é mais do que uma atualização de O Brasil Tem Cura, lançado em 2015. Trata-se de uma profunda reflexão sobre os problemas que cercam a política no país. Rachel Sheherazade não apenas aponta essas adversidades, mas sugere soluções e busca conscientizar toda a população que cada cidadão é corresponsável pelo estado atual das coisas e pelos rumos da nação brasileira.

Após sete anos da primeira obra, os assuntos abordados em O Brasil ainda tem cura são muito mais atuais e urgentes. Sheherazade abrange neste livro temas como intolerância religiosa, valores culturais enraizados – como o “jeitinho brasileiro” –, questões que acometem ricos e pobres, novos in­sights sobre a política de cotas para estudantes e atualizações sobre os capítulos da história do Brasil até antes das eleições de 2022.

Logo nas primeiras páginas de O Brasil ainda tem curaRachel Sheherazade  enfatiza que o “remédio” proposto é a mudança, uma revisão de ideias que inspirem novos agentes de transformação. “Eu não me envergonho de repensar! Já sofri inúmeras críticas por ter aderido a novas ideias, como se mudar de opinião fosse algum crime inescusável, como se ter uma nova visão dos fatos não fosse permitido aos pensantes, como se pensar diferente fosse um pecado sem perdão”, comenta Sheherazade na apresentação da obra.

Quando pensamos em identidade nacional, logo nos vêm à 
mente elementos como o futebol e o carnaval. Na área dos valores,
porém, o que automaticamente nos ocorre é o famigerado “jeitinho
brasileiro”. A expressão remete à prática comum da desonestidade,
suavizada por um eufemismo diminutivo e até carinhoso. O “jeitinho
brasileiro” nada mais é do que a quebra das regras sociais, o
atropelo das leis e a tolerância com a corrupção — desde que ela nos
favoreça ou aos nossos.
(O Brasil ainda tem cura, p. 88)

Nesta narrativa, a escritora ainda se apoia em filósofos como Zygmunt Bauman, para trazer conceitos sociais da Modernidade Líquida, e em Friedrich Nietzsche, com o entendimento sobre espírito livre e estar em constante questionamento. Com esses pensamentos, Rachel Sheherazade mostra compreender que história do país ainda está sendo escrita. Sendo assim, as opiniões que levanta são sinceras e contundentes, mas nunca definitivas.

Ficha técnica:
Título: O Brasil ainda tem cura
Autora: Rachel Sheherazade
ISBN: 978-65-89198-48-2
Páginas: 128
Formato: 14cm x 21 cm
Preço:  R$ 39,90
Link de venda: Amazon

Sobre a autora: Rachel Sheherazade é uma jornalista nacionalmente reconhecida. Comandou o programa Metrópoles Entrevista no Portal Metrópoles, tendo recebido personalidades como os presidentes Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor de Melo, os ministros do STF, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Melo, e políticos importantes como Ciro Gomes, João Dória, Eduardo Paes, entre outros. É colunista da Revista Isto É, onde escreve artigos e análises. Por quase dez anos ancorou o principal telejornal do SBT em horário nobre para toda rede nacional. Comandou o Jornal da Manhã, líder de audiência da rádio Jovem Pan. Foi assessora de comunicação do Tribunal de Justiça da Paraíba entre os anos de 2000 e 2011. Criou o Núcleo de Televisão do TJPB. Foi correspondente da TV Justiça. Atuou como repórter nas redes Globo e Record entre 2000 e 2003. Eleita seguidas vezes a melhor âncora de telejornal, melhor apresentadora de rádio e uma das personalidades mais influentes nas redes sociais.

CATAR - A Copa do Catar começa para o Brasil com o duelo desta quinta-feira (24), contra a Sérvia, pelo Grupo G, às 16h (horário de Brasília). Se a estreia já é por si só um momento especial, imagine para quem nunca jogou um Mundial na carreira. Este é o caso de 16 dos 26 convocados pelo técnico Tite para defender a amarelinha no Catar.

O grupo de estreantes reúne jogadores experientes e bem conhecidos no futebol nacional, como o meio-campista Éverton Ribeiro (Flamengo) e o goleiro Weverton (Palmeiras), ambos com extensa experiência profissional. Boa parte do elenco, no entanto, foi revelada por times brasileiros e deixou o país logo após completar 18 anos, para atuar em clubes europeus, como ocorreu com Vinícus Júnior e Rodrygo (ambos do Real Madrid) e Fabinho (Liverpoool).

Jovens ou experientes, os estreantes listados abaixo vão lembrar para sempre desta 22ª edição da Copa do Mundo. 

GOLEIRO 

Weverton Ribeiro

Nascido em Rio Branco (AC), Weverton é cria do Andirá, clube local onde jogou no Sub-15, mas foi defendendo o Juventus do Acre que ganhou notoriedade ao competir na Copa São Paulo de Futebol Júnior, a Copinha. De olho em novos talentos, o Corinthians contratou Weverton, na ocasião com 17 anos, e foi no Timão que ele alçou a equipe profissional.

Hoje no Palmeiras o acreano está prestes a estrear em Mundiais, vestindo a amarelinha.  Aos 34 anos, Weverton é o terceiro goleiro da seleção. Foi campeão olímpico na Rio 2016 - ouro até então inédito - e, no ano seguinte, estreou na seleção principal. 

DEFENSORES

Alex Sandro

O lateral-esquerdo de 31 anos nasceu em Catanduva, no interior paulista, mas foi no Athletico-PR que iniciou a carreira no futebol. Aos 17 anos já conquistava o Campeonato Paranaense de 2009 com o time profissional. No ano seguinte foi para o Santos, onde colecionou títulos: Paulista (2010 e 2011), Copa do Brasil (2011) e Libertadores (2011). O desempenho chamou a atenção do Porto (Portugal) que o contratou em 2011. Quatro anos depois foi para a Juventus (Itália) e segue até hoje no clube. 

Alex Sandro foi vice-campeão olímpico nos Jogos de Londres e campeão da Copa América de 2019 pela seleção principal. Atuou 37 vezes com a amarelinha e é um dos favoritos a ocupar a lateral-esquerda do escrete canarinho, após uma lesão grave impedir o Guilherme Arana de ir à Copa.

Alex Telles

O lateral-esquerdo de 29 anos teve sua primeira chance com o técnico Tite em 2019 e de lá pra cá atuou oito vezes com a amarelinha. Gaúcho, de Caxias do Sul, Telles foi revelado nas categorias de base do Juventude, onde se tornou profissional em 2011, aos 19 anos.

Contratado pelo Grêmio no início de 2013, brilhou no campeonato nacional, sendo escolhido o melhor lateral-esquerdo da competição no Prêmio Craque do Brasileirão. No ano seguinte, o brasileiro começou sua carreira internacional pelo Galatasaray (Turquia).  Desde então, já defendeu Inter de Milão (Itália), Porto (Portugal), Manchester United (Inglaterra) e, atualmente, defende o Sevilla (Espanha).  

Bremer

Ao ser batizado, o baiano da pequena Itapitanga, cidade vizinha à Ilhéus, ganhou o nome em homenagem ao zagueiro alemão Gleison Bremer, campeão mundial na Copa da Itália (1990). Coincidência ou não, Bremer seguiu carreira no futebol e joga na defesa. Recém-contratado pela Juventus, durante a apresentação oficial,  revelou seu grande sonho: vestir a amarelinha. “A Juve tem jogadores brasileiros e isso me ajudará a chegar à Seleção. Não é fácil, fiz uma grande temporada no ano passado, mas não fui convocado”, disse o zagueiro.

No último dia 7, o que era sonho virou realidade. Bremer está no Catar. Convocado apenas para os dois últimos amistosos antes do Mundial (Gana e Tunísia), o jogador esteve em campo durante 45 minutos no duelo contra Gana. 

O primeiro clube na carreira de Bremer foi o Desportivo Brasil, de São Paulo, no qual ingressou em 2014. Dois anos depois, foi emprestado ao São Paulo, onde estreou como profissional. Em 2017 foi contratado pelo Atlético-MG e, no ano seguinte, teve o passe vendido para o Torino (Itália). Em julho passou a defender a Juventus.  

Éder Militão

Aos 14 anos, Éder Militão deixou Sertãozinho, na região metropolitana de Ribeirão Preto (SP), para jogar na capital, na base do São Paulo. Agora, 10 anos depois, Militão está prestes a disputar sua primeira Copa do Mundo com a amarelinha. 

No Tricolor Paulista, o defensor foi galgando as categorias de base até se profissionalizar aos 19 anos. Em 2017 integrou o time B e também a equipe principal do São Paulo, onde permaneceu até o ano seguinte, quando foi contratado pelo Porto (Portugal).

A passagem pelo futebol lusitano durou menos de um ano: em setembro de 2019 o brasileiro chegou ao Real Madrid (Espanha) e segue até hoje no time merengue. Militão estreou na seleção brasileira em 2018 e de lá para cá já atuou em 23 confrontos. 

MEIO-CAMPISTAS

Bruno Guimarães

O volante do Newcastle (Inglaterra), 24 anos, é carioca de São Cristóvão, na zona Central da capital. Aos cinco anos frequentou a escolinha do Vasco e se apaixonou pelo esporte. Após ser reprovado em testes do Botafogo e Flamengo, Bruno não esmoreceu: resolveu começar a carreira pelo pequeno Audax Rio, clube de São João de Meriti (RJ). Escolha acertada: após três anos, foi transferido para o Audax Osasco, onde se destacou na Copinha de 2017, entrando logo depois  no time profissional. No mesmo ano foi emprestado ao Athletico-PR, onde brilhou na conquista da Copa do Brasil. Após dois anos no Furacão, o jogador deixou o Brasil para atuar pelo Lyon (França)d. Em janeiro foi contratado pelo Newcastle.  

Bruno estreou em 2020 na seleção brasileira e marcou uma vez na goleada de 4 a 0 sobre a Bolívia na última rodada das Eliminatórias da Copa. O jogador atuou em sete partidas do escrete canarinho. 

Éverton Ribeiro

O jogador pertence à geração multicampeã do Flamengo, que desde 2019 vem amealhando troféus em competições nacionais e do continente sul-americano. Em grande fase, o meio-campista voltou a ser convocado para a seleção em 2020 -  jogos contra o Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa -  após um hiato de cinco anos sem vestir a amarelinha. Coube ao técnico Tite convocar o o experiente meio-campista de 33 anos para o primeiro Mundial da extensa carreira.

Éverton nasceu em Arujá, região metropolitana de São Paulo. Aos nove anos passou na primeira peneira e ingressou na Portuguesa, na zona leste de São Paulo, e três anos depois já estava no Corinthians. Gostava de jogar na lateral-esquerda e aos 17 anos ganhou projeção ao disputar a Copinha de Futebol Júnior (2007). Daí em diante, alçou vôo: passou pelo São Caetano e Coritiba, até chegar ao Cruzeiro em 2013, onde permaneceu por dois anos. Em 2015 o jogador foi jogar no Al-Ahli, nos Emirados Árabes Unidos, até retornar dois anos depois para o Brasil, contratado pelo Flamengo. 

Fabinho

Nascido em Campinas (SP), o jogador de 28 anos é multifacetado. Atualmente no Liverpool (Inglaterra), ele atua como volante, mas também se sai bem na lateral-direita. Desde a primeira convocação para a seleção brasileira em 2015, Fabinho já soma 28 jogos com a amarelinha. 

 O primeiro clube na carreira foi o Paulínia, dos sete aos 12 anos, quando foi contratado pelo Fluminense. Embora tenha se profissionalizado no clube carioca, nunca entrou em campo com o uniforme grená. Em 2018, o meio-camplista teve o passe vendido em 2012 ao Rio Ave (Portugal), quando tinha 18 anos. Depois passou pelo Real Madrid (Espanha) e Mônaco (França), antes de ser contratado em 2018 pelos Reds. 

Lucas Paquetá

O meia-atacante Lucas Tolentino Coelho de Lima nasceu na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, e foi lá que despertou para o futebol. Aos 10 anos, ele cruzou a Baía de Guanabara para assinar seu primeiro contrato com o Flamengo. Começou pelo Sub-11 até chegar ao time profissional, aos 19 anos. Três anos depois, partiu para a Itália, contratado pelo Milan. Lucas Paquetá já passou pelo Lyon (França) e atualmente joga no West Ham (Inglaterra). 

Habilidoso, o meia estreou com a amarelinha em 2018. De lá para cá foram 35 jogos e sete gols marcados. O mais marcante, foi o que carimbou o passaporte da seleção para o Catar, na vitória por 1 a 0 sobre a Colômbia, pela 13ª rodada das Eliminatórias no final do ano passado.

ATACANTES

Antony

O ponta-direita de 22 anos estreia na Copa do Catar no melhor momento da carreira. Depois de dois anos no Ajax (Holanda), onde conquistou dois títulos nacionais consecutivos, o paulista de Osasco foi contratado em julho pelo Manchester United (Inglaterra) por 100 milhões de euros (equivalente a R$ 558 milhões) - a maior transação da história do futebol holandês. 

Antony é cria do São Paulo: chegou ao clube com 10 anos, foi promovido a profissional oito ano depois. Em 2019 conquistou a Copinha de Futebol Júnior (2019) e, na equipe principal, faturou o vice-campeonato do Paulistão. No ano seguinte, deixou o país para atuar no Ajax. O ponta-direita sobressaiu ano passado na conquista dodo bicampeonato na Olimpíada de Tóquio e quatro meses depois foi convocado por Tite para a seleção principal. Na estreia, diante da Venezuela, bastaram 15 minutos em campo para Antony marcar seu primeiro gol com a amarelinha. Em um ano, participou de 11 confrontos. 

Gabriel Martinelli

O caçula da seleção brasileira tem 21 anos - é cinco meses mais novo que Rodrygo - e vem brilhando no Campeonato Inglês (Premier League) como atacante do Arsenal. 

Nasceu em Guarulhos (SP) e com nove anos começou a jogar futsal nas categorias de base do Corinthians. Dois anos depois, também no Timão, trocou a quadra dura pelo gramado. E gostou. Em 2015 migrou para o time Sub-15 do Ituano, onde estreou como profissional três anos depois, com pouco mais de 16 anos. Ao completar a maioridade teve o passe vendido para o Arsenal, por aproximadamente 6 milhões de libras (o equivalente a R$ 38 milhões). 

Martinelli é campeão olímpico, título conquistado nos Jogos de Tóquio, no ano passado. Estreou na equipe principal me março deste ano, e atuou outras duas vezes com a amarelinha. 

Pedro

Revelado pela base do Flamengo, o atacante assegurou presença no Mundial do Catar após brilhar nesta temporada, em que o Rubro-Negro faturou o tricampeonato da Libertadores e o tetra na Copa do Brasil. O centroavante de 25 anos atuou apenas duas vezes pela seleção: a primeira em 2020 contra a Venezuela, pelas Eliminatórias Sul-Americanas, e a última há dois meses, na goleada do Brasil sobre a Tunísia (5 a1), em amistoso. Neste último, Pedro balançou a rede, após entrar no segundo tempo. 

Carioca do Méier, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, o jogador passou pela base do Flamengo, mas foi no rival Fluminense que amadureceu e se tornou profissional aos 21 anos, participando da conquista da Taça Rio de 2018. No mesmo ano teve o passe vendido para a Fiorentina (Itália). Após dois anos no clube, e escalado apenas quatro vezes, voltou para o Brasil, para ser titular no Flamengo.

Raphinha

Nascido em Porto Alegre, o ponta-direita foi revelado pela base do Avaí, no estado vizinho de Santa Catarina. Foi no Leão da Ilha que o gaúcho também se profissionalizou em 2016, mas sequer jogou na equipe principal. Aos 20 anos foi contratado pelo Vitória de Guimarães (Portugal). No futebol lusitano jogou também no Sporting, e depois passou pelo Rennes (França) e Leeds (Inglaterra), até ser contratado este ano pelo Barcelona.   

Raphinha estreou ano passado em grande estilo na seleção de Tite: marcou duas vezes na vitória do Brasil sobre o Uruguai (4 a 1) pelas Eliminatórias da Copa. Em 11 jogos com a amarelinha, fez cinco gols. 

Richarlison

O caminho de Richarlison até a estreia no Mundial do Catar teve início no Real Noroeste, clube da cidade de Águia Branca (ES), onde começou a jogar futebol aos 16 anos. Logo foi contratado pelo Sub-20 do América-MG, onde estreou como profissional em 2015. No ano seguinte, já defendia o Fluminense, mas não demorou a sair do Brasil com destino à Inglaterra, em 2017, para atuar no Watford. Seu segundo clube no Reino Unido foi o Everton, onde permaneceu por três anos. 

Desde julho deste ano Richarlison, de 25 anos, é jogador do Tottenham. O atacante foi campeão olímpico de futebol nos Jogos de Tóquio no ano passado. Ele estreou na seleção principal, em 2018, e desde então marcou 17 gols em 38 partidas com a amarelinha. 

Rodrygo

Rodrygo é cria do Santos, de onde saiu aos 18 anos direto para o Real Madrid (Espanha), onde é conhecido como Rayo (raio). O ponta-direita, nasceu em Osasco (SP), em janeiro de 2001, apenas cinco meses antes de Martinelli, caçula da seleção. Aos 11 anos, Rodrygo foi contratado pelo clube da Vila Belmiro e passados cinco anos estreou entre os profissionais. Atuou no Brasil até meados de 2019, mesmo ano em que estreou com a amarelinha. 

Rodrygo faturou o segundo ouro olímpico do Brasil ano passado, nos Jogos de Tóquio. Na seleção principal, comandada por Tite, participou de oito confrontos. 

Vinícius Júnior

Eleito um dos 10 melhores jogadores do mundo na última temporada 2021/22 europeia, o brasileiro de 22 anos estreia em seu primeiro Mundial após colecionar títulos pelo Real Madrid nos últimos quatro anos: uma Liga dos Campeões, dois campeonatos nacionais/ LaLiga, duas Supercopas da Espanha e uma Supercopa da Europa. 

Vini nasceu em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. Despertou para o futebol aos seis anos, quando matriculado pelo pai numa escolinha local do Flamengo. Quatro anos depois foi federado pelo Rubro-Negro carioca e aos 16 anos estreou precocemente como profissional. Jogou poucos meses no time principal do clube da Gávea até ter o passe vendido ao Real Madrid em meados de 2018.

Desde que estreou na seleção em 2019, Vini jogou em 16 partidas.  Seu primeiro e único gol com a amarelinha saiu na goleada sobre o Chile (4 a 0), no Maracanã, pelas Eliminatórias.

 

 

 

* Colaboração dos estagiários Luiz Eduardo Silva e Pedro Dabés, sob supervisão de Verônica Dalcanal / AGÊNCIA BRASIL

Benefício está previsto no Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), e envolve PIS, Cofins, IRPJ e CSLL. Mas há requisitos a serem atendidos

 

SÃO PAULO/SP - Empresas ligadas direta ou indiretamente a atividades de eventos, como bares e restaurantes, têm direito à alíquota zero em quatro tributos federais. Esse é um dos benefícios previstos pelo Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), criado pela Lei federal 14.148/2021 com o objetivo de compensar os efeitos das medidas de isolamento aplicadas durante a pandemia de covid-19.

Para auxiliar empresas a se inserirem no programa e serem contempladas com as medidas compensatórias, a startup ROIT lançou um serviço específico de consultoria fiscal, contábil e financeira voltado ao Perse. A consultoria instrui sobre o texto legal, avalia cenários e indica o melhor caminho a ser seguido, de acordo com o perfil de cada organização. Também acompanha a operacionalização e oferece suporte a medidas administrativas e jurídicas.

O fundador e CEO da ROIT, Lucas Ribeiro, chama atenção para a gama de negócios que podem se beneficiar do Perse. “São quase 70 CNAEs [Classificação Nacional de Atividades Econômicas] abrangidas, listadas nos anexos I e II da lei”, aponta. A relação inclui prestadores de diversos tipos de serviço, comércio, bares, restaurantes e similares, fabricantes de produtos, entre outras atividades que realizam ou dão suporte à realização de eventos.

Lucas Ribeiro

A alíquota zero é aplicada aos seguintes tributos: PIS (Programa de Integração Social), Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). Além disso, é possível negociar, de maneira facilitada, dívidas tributárias decorrentes do período da pandemia.

Ribeiro ressalta, contudo, que a legislação estabelece uma série de critérios e condições para que a empresa se beneficie do Perse. Além disso, adverte, não é improvável que, passando o período eleitoral, possa haver mudanças na legislação. Até mesmo a constitucionalidade pode vir a ser questionada. Mesmo assim, as empresas terão o direito de obter os benefícios durante o período em que a atual legislação tenha estado vigente.

Nesse sentido, a consultoria é fundamental para que a empresa encontre a melhor forma de ser contemplada pelo programa, sublinha Ribeiro. “O Perse traz oportunidades, mas desafios, para que tais oportunidades sejam aproveitadas”, afirma.

A ROIT é especializada em consultoria para empresas enquadradas no regime tributário Lucro Real, e o CEO da startup destaca que justamente para empresas desse grupo ligadas ao setor de eventos é que a integração ao Perse pode ser imediata. Não é, contudo, uma aplicação linear. É preciso averiguar o CNAE da empresa, pois alguns desses tiveram inclusão posterior à sanção da lei, e para eles a aplicação demanda medida judicial.

Por fim, Ribeiro enumera os serviços que a consultoria da ROIT presta às empresas abrangidas no Perse. “Fazemos o cálculo de créditos decorrentes do Perse, a fundamentação legal e parecer completo, bem como análise de riscos e viabilidade de aplicação. Também realizamos o acompanhamento e operacionalização mensal, e todas as defesas, administrativas e/ou judiciais”.

INGLATERRA - O Brasil garantiu presença na final por equipes do Mundial de Ginástica Artística, que é disputado em Liverpool (Inglaterra). O feito foi alcançado após a seleção brasileira terminar a fase classificatória na 7ª posição. A decisão será na próxima quarta-feira (2).

Além disso, o país será representado por Caio Souza e Diogo Soares na final do individual geral. Caio também está na final do salto, enquanto Arthur Nory vai buscar uma medalha na barra fixa, aparelho que venceu no Mundial de 2019, em Stuttgart (Alemanha).

“Todos os nossos objetivos foram alcançados. O primeiro era voltarmos à final por equipes. Colocamos ainda dois brasileiros na final do individual geral. Quase conseguimos colocar dois também na final da barra [Caio é o segundo reserva – foi o décimo colocado]. E o Caio também conseguiu ir para a final do salto”, declarou o coordenador da seleção Masculina, o técnico Marcos Goto.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - Motoristas de carga autônomos e de táxi de todo o país recebem hoje (18) a parcela de outubro dos auxílios Caminhoneiro e Taxista. Cada parcela equivale a R$ 1 mil. O pagamento inicialmente estava previsto para ocorrer no dia 22, mas foi antecipado quatro dias.

Os caminhoneiros que fizeram a autodeclaração até 7 de outubro podem receber a quarta, quinta e sexta parcelas. Em relação aos taxistas, coube aos municípios enviar, até o início de agosto, o cadastro dos permissionários ativos até 31 de maio.

O dinheiro é depositado nas contas poupança sociais digitais e pode ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite a compra em lojas virtuais cadastradas, o pagamento de contas domésticas e a transferência para qualquer conta bancária.

Criados pela emenda constitucional que estabeleceu estado de emergência por causa da alta do preço dos combustíveis, os auxílios Caminhoneiro e Taxista serão pagos até dezembro. A emenda elevou benefícios sociais e instituiu auxílios emergenciais até o fim do ano.

Autodeclaração

No Auxílio Taxista, o cadastro dos profissionais autônomos cabe unicamente aos municípios, que enviam os dados ao Ministério do Trabalho e Previdência. Bastava ao permissionário estar com o cadastro regularizado na prefeitura (ou no governo do Distrito Federal, no caso da capital federal) até 31 de maio.

No Auxílio Caminhoneiro, o governo preparou um portal para o motorista pedir o benefício. Desde 15 de agosto, os transportadores autônomos de carga (TAC) podem fazer a Autodeclaração do Termo de Registro para receber o BEm Caminhoneiro-TAC.

Por causa da antecipação do benefício, o Ministério do Trabalho e Previdência antecipou o prazo de entrega da autodeclaração até 7 de outubro. Quem perdeu o prazo pode enviar os dados até 7 de novembro para ter direito ao benefício, mas só receberá a quinta e a sexta parcela.

A autodeclaração pode ser feita pelo Portal Emprega Brasil ou pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital. Após esse prazo, os caminhoneiros somente terão direito a receber o benefício a partir do mês do envio dos dados, desde que atendidos os demais requisitos legais.

Quem tem direito

Terão direito ao benefício os transportadores de carga autônomos, cadastrados no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTR-C) da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) até 31 de maio deste ano. Os profissionais deverão estar com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o CPF válidos, entre outras exigências.

Também chamado de Benefício Emergencial Caminhoneiro (BEm-Caminhoneiro), o auxílio será pago a cada transportador autônomo, independentemente da quantidade de veículos que tiver O pagamento do BEm-Caminhoneiro vai ser revisado mensalmente. Para os próximos lotes de pagamento, a ANTT vai encaminhar ao Ministério do Trabalho e Previdência a relação dos transportadores autônomos de cargas que estiverem na situação “ativo” no RNTR-C.

Auxílio Taxista

Têm direito ao benefício os motoristas de táxi registrados nas prefeituras, titulares de concessões ou alvarás expedido até 31 de maio. Não será necessária qualquer ação por parte dos taxistas. Em caso de dúvidas, o motorista deve entrar em contato com a prefeitura para verificar o cadastro municipal. A prestação das informações caberá inteiramente às prefeituras ou ao governo do Distrito Federal.

Calendário do Auxílio Caminhoneiro 2022

Parcela

Data de pagamento

Cadastro ativo ou autodeclaração

Julho e agosto

9/8 (valor em dobro)

até 22/7

Julho e agosto (repescagem)

6/9 (valor em dobro)

até 29/8

Julho, agosto e setembro (repescagem e terceira parcela)

24/9 (valor triplo ou apenas da terceira parcela)

até 12/9

Outubro

18/10

até 7/10

Novembro

19/11

até 7/11

Dezembro

10/12

até 28/11

 

Calendário do Auxílio Taxista 2022

Parcela

Data de pagamento

1ª e 2ª parcelas

16/8

1ª e 2ª parcelas (repescagem)

30/8

3ª parcela

24/9

4ª parcela

18/10

5ª parcela

19/11

6ª parcela

10/12

Fonte: Caixa Econômica Federal

 

 

AGÊNCIA BRASIL

DINAMARCA - A seleção brasileira de rugby em cadeira de rodas disputou o Campeonato Mundial da modalidade pela primeira vez. A participação no torneio, realizado em Velje (Dinamarca), chegou ao fim no último sábado (15), com a vitória por 48 a 44 sobre a Suíça, na disputa pelo 11º lugar.

No domingo (16), a Austrália se tornou bicampeã ao vencer os Estados Unidos (que buscavam o penta) por 58 a 55. A medalha de bronze ficou com o Japão, campeão da edição anterior, há quatro anos, que superou a anfitriã Dinamarca por 61 a 57.

Ausente na Paralimpíada de Tóquio (Japão), o Brasil se garantiu no Mundial graças ao terceiro lugar no Campeonato das Américas, em março. Na primeira fase da competição em Velje, os brasileiros foram derrotados nas cinco partidas do Grupo B. Entre os adversários, estiveram, justamente, a campeã Austrália (36 a 57) e os semifinalistas Japão (37 a 58) e Dinamarca (45 a 62). A seleção verde e amarela também não resistiu a Canadá (41 a 59) e Colômbia (36 a 54), rivais continentais. A equipe ainda brigou pelo nono lugar, mas foi superada pela Alemanha (42 a 53), antes da vitória sobre os suíços, a primeira na história.

"[O jogo com a Suíça] Foi muito apertado, parelho. [O resultado] Traz um acalento aos nossos corações, depois de jogos tão difíceis, com nossa primeira vitória. É um processo de aprendizado que a gente precisa [passar]. O Brasil está crescendo e nossa meta, a partir de agora, é classificarmos sempre para campeonatos importantes, pois é isso que vai elevar o rugby brasileiro. Que seja o primeiro [Mundial] de muitos", destacou José Higino, atleta e presidente da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC), em publicação no Instagram da entidade.

No ano que vem, os brasileiros terão pela frente os Jogos Parapan-Americanos de Santiago (Chile), que classificam o medalhista de ouro à Paralimpíada. A única participação nos Jogos foi em 2016, quando o evento foi no Rio de Janeiro e o Brasil competiu como país-sede.

Modalidade

O rugby em cadeira de rodas é praticado por homens e mulheres, sem divisão por gênero, com tetraplegia ou grau elevado de comprometimento físico-motor. Os atletas são divididos em sete classes (de 0,5 ao 3,5, variando a cada meio ponto). Quanto menor o número da categoria, maior é a deficiência. A soma das classes dos atletas em quadra (quatro por time) não pode passar de oito.

O jogo tem quatro períodos de oito minutos e ocorre em uma quadra com dimensões de basquete (15 metros de largura por 28 metros de comprimento). Os jogadores, para pontuarem, devem ultrapassar a linha do gol adversário com as duas rodas da cadeira e a bola (semelhante à do voleibol) em mãos.

 

 

Por Lincoln Chaves - Repórter da EBC 

AGÊNCIA BRASIL

HOLANDA - A seleção brasileira sobrou diante de Porto Rico na quinta-feira (6), no Mundial de Vôlei Feminino em Roterdã (Holanda). A equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães venceu por 3 sets a 0 (25/11, 25/13 e 25/15), em dia inspirado da central Carol no bloqueio. As próximas adversárias do Brasil (Grupo E) serão as anfitriãs holandesas, às 15h15 (horário de Brasília) desta sexta-feira (7). Bicampeã olímpica, a seleção busca o título inédito do Mundial.

Carol anotou 16 acertos (sede deles no bloqueio, sete no ataque e dois de saque) no duelo de hoje (6). Com o bom desempenho diante das portorriquenhas, a central se tornou a melhor bloqueadora do Mundial, ao totalizar 29 pontos.

“O time está muito focado e fizemos o nosso melhor em toda a partida. Conseguimos dar rodagem para todas as jogadoras e isso é importante para a sequência da competição. O Mundial é uma competição longa e precisamos de todas as jogadoras. Agora vamos pensar na Holanda que cresceu, tem feito bons jogos e vai jogar em casa”, disse Carol, em depoimento à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

Na abertura da segunda fase do Mundial, na última terça (4), as brasileiras já haviam triunfado por 3 sets a 2 sobre a Itália, uma das favoritas ao título. A segunda melhor performance do país nesta quinta (6) foi a ponteira Pri Daroit, que marcou 11 pontos (sete de ataque, dois de bloqueio e dois de saque).

“Foi mais uma vitória importante para a sequência da competição. Porto Rico tem um bloqueio alto e conseguimos ter lucidez em toda a partida. O jogo também foi bom para todas as jogadoras ganharem ritmo de jogo”, completou Pri.

O Brasil disputa a segunda fase do Mundial no Grupo E com outras sete nações (Itália, China Bélgica, Japão, Holanda (Países Baixos), Porto Rico e Argentina). No Grupo F estão mais oito equipes: Sérvia, Estados Unidos, Turquia, Tailândia, República Dominicana, Polônia, Canadá e Alemanha.

Nesta etapa, as nações não repetem os mesmos confrontos da primeira fase, ou seja, o Brasil não terá mais de encarar Japão, China e Argentina. Avançam às quartas de final as quatro seleções primeiras colocadas em cada chave.  

A seleção brasileira disputa o Mundial com as levantadoras Macris e Roberta, as opostas Kisy e Lorenne, as ponteiras Gabi, Rosamaria, Pri Daroit e Tainara, as centrais Carol, Carol Gattaz, Julia Kudiess e Lorena, as líberos Nyeme e Natinha.

 

 

Por Agência Brasil 

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Abril 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30          
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.