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Censo 2022: Pesquisa revela aumento da população feminina e na expectativa de vida dos homens, entenda a nova fase econômica do Brasil

 

SÃO PAULO/SP - Dados do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (27), indicam que o Brasil se tornou um país mais envelhecido e mais feminino. Em 2010, eram 96,9 homens para cada 100 mulheres. Em 2022, são 94,2 homens para cada 100 mulheres. Os dados também revelaram que a idade da população brasileira ficou seis anos mais alta, de 29 para 35 anos.

O estudo, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também destaca um salto expressivo no envelhecimento. Há uma década, para cada 30 idosos com 65 anos ou mais, o país tinha 100 jovens de até 14 anos. Agora, essa proporção mudou, com 55 idosos para cada 100 jovens. Esse aumento na expectativa de vida gera mudanças nas formas de relacionamento, tornando cada vez mais comum que homens mais velhos, por exemplo, priorizem estar ao lado de uma pessoa mais jovem. Isso já se tornou uma tendência frequente, especialmente quando se trata de relacionamentos Sugar.

População feminina em crescimento

Os dados da pesquisa que mais chamaram a atenção foi o crescimento da população feminina com 6 milhões de mulheres a mais do que homens. Ou seja, as mulheres equivalem a 51,5% (104,5 milhões), enquanto os homens somam 48,5% (98,5 milhões) de habitantes. Isso quer dizer que um único Sugar Daddy terá que dar conta de algumas Sugar Babies, e é bom que ele esteja preparado para mimar e proporcionar uma vida luxuosa igualmente para todas.

Na plataforma MeuPatrocínio, a principal referência em relacionamentos Sugar no Brasil, a média histórica é de 11 Sugar Babies para cada homem, Sugar Daddy, no estado de São Paulo. O site divulgou dados que apontam um número maior de mulheres desde o lançamento, em 2016.

“Nos Relacionamentos Sugar, as mulheres também são maioria. Só de Sugar Babies que integram o MeuPatrocínio são mais de 6.2 milhões, mais da metade do total de usuários da plataforma. São mulheres decididas e dispostas a encontrar um parceiro que as tratem como rainhas e que proporcione todo conforto e estabilidade que elas merecem, com homens cada vez mais maduros e muito bem-sucedidos”, disse Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos da plataforma.

Como o envelhecimento da população pode impactar a economia?

O aumento da população na melhor idade pode resultar em uma nova dinâmica de consumo. A demanda por serviços e produtos voltados para esse segmento da população, como saúde, lazer, turismo e cuidados geriátricos, provavelmente aumentará. O mercado de luxo também pode experimentar esse impulso, já que muitos idosos acumularam riquezas ao longo de suas vidas e possuem o desejo de aproveitar sua aposentadoria de maneira mais indulgente.

No contexto dos relacionamentos Sugar, essa dinâmica apresenta uma interessante correlação. Com a população feminina em ascensão e um número crescente de idosos com alta expectativa de vida, o mundo de relações Sugar pode ver um influxo de Sugar Daddies mais velhos buscando a companhia de Sugar Babies mais jovens. Esses Sugar Daddies, tendo acumulado riqueza ao longo dos anos, estarão dispostos a proporcionar experiências luxuosas, o que pode elevar setores específicos da economia, como turismo de luxo, moda de alta costura, joalherias e restaurantes sofisticados.

SÃO PAULO/SP - A população brasileira é formada por 104,5 milhões de mulheres (51,5%) e 98,5 milhões de homens (48,5%), segundo dados do Censo Demográfico 2022 divulgados na sexta-feira (27). A diferença estimada em 6 milhões de habitantes é 52,6% maior do que a apurada em 2010, quando o Brasil tinha 3,9 milhões mais residentes do sexo feminino.

A evolução confirma a tendência observada desde o Censo de 1940, quando a população feminina superou a masculina. O relatório anterior, coletado em 1920, mostrava que existiam 250 mil homens a mais do que mulheres no Brasil.

Com os aumentos, é possível também identificar que a diferença disparou 1.152% desde 1970, ao passar de 480.346 para os atuais 6.015.894. Na época, o país era habitado por 46,8 milhões de mulheres e 46,3 milhões de homens.

Os resultados acentuam a tendência histórica de predominância feminina na composição da população do Brasil, como mostra o indicador de razão de sexo desde 1980, quando existiam 98,7 homens para cada 100 mulheres. Em 2022, a razão de sexo era de 94,2 homens para cada 100 mulheres.

Segundo o IBGE, a análise da distribuição da população por idade e sexo fornece subsídios para o cálculo de uma série de indicadores demográficos, que permitem "avaliar as mudanças e tendências do perfil demográfico da população ao longo do tempo".

Os valores também são essenciais para o planejamento de políticas públicas que visam ao atendimento das necessidades de grupos específicos a serem considerados nos processos de avaliação de diversos programas sociais e econômicos.

Em 2022, o Censo Demográfico identificou que o ritmo de crescimento populacional no Brasil manteve a tendência de queda nos anos 70 e avançou apenas 6,45% no período de 12 anos. Com o menor aumento da história, a população total alcançou 203.062.512 de habitantes.

 

Regiões

De acordo com o Censo, todas as grandes regiões mantêm a tendência de redução da razão de sexo ao longo dos anos. O Norte, por sua vez, apresentou em 2022, pela primeira vez, uma população masculina menor do que a feminina. Já o Sudeste se manteve com a menor proporção desde 2000.

Segundo o IBGE, a análise mostra maior proporção de homens desde o nascimento até os 19 anos. "Essa maior incidência de homens nas primeiras idades é uma consequência do maior nascimento de crianças do sexo masculino em relação àquelas do sexo feminino", revela o estudo.

O maior contingente de homens diminui com a idade devido à sobremortalidade masculina, mais intensa na juventude, devido às mortes por causas externas. "A partir do grupo etário de 25 a 29 anos, a população feminina se torna majoritária em todas as regiões, intensificando-se nas idades mais avançadas, devido à menor mortalidade das mulheres também nessas idades", afirma o Censo.

 

 

Do R7

SÃO CARLOS/SP - Segundo o Censo Demográfico 2022, prévia divulgada pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) na última quarta-feira (28/06), com base nos resultados do Censo Demográfico 2022 até 25/12/2022, São Carlos tem 254.822 habitantes. 
Os novos dados do Censo mostram que São Carlos ganhou 34.872 novos moradores em relação ao último Censo de 2010, quando o número de habitantes era de 221.950 habitantes, um crescimento populacional de aproximadamente 14,81%.
O secretário municipal de Fazenda, Mário Antunes, destacou que existem repasses e tributos que são feitos considerando a população do município. “Os repasses que recebemos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) que vincula a quantidade de pessoas pode ter um valor ampliado. É bom também a gente lembrar que o aumento da população requer também aumento de recursos para as áreas de saúde e educação, o que requer mais investimento por parte do município para suprir essas demandas”.
Sobre o impacto no Orçamento Municipal, o secretário Mário Antunes lembrou que quando se elabora as leis orçamentárias leva-se em consideração os fatores de crescimento previsto. “É mais um fator que já é considerado, só que agora nós temos um número real que nos dá assertividade neste planejamento”, disse.

CENSO IBGE - É uma pesquisa com ampla coleta de dados sobre a população brasileira que permite traçar um perfil socioeconômico do país, já que conta os habitantes do território nacional, identifica suas características e revela como vivem os brasileiros.
Identifica informações essenciais para o desenvolvimento e implementação de políticas públicas e para a realização de investimentos públicos e privados. Interfere, por exemplo, na distribuição das transferências da União para estados e municípios e na identificação de áreas de investimento prioritário em saúde, educação, habitação, transportes e energia.

ITIRAPINA/SP - Os moradores de Itirapina que, por algum motivo, não responderam ao Censo 2022 podem ligar para o Disque-Censo 137 até o próximo dia 31 de janeiro. A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone fixo ou celular todo os dias da semana das 8h às 21h30.

Com mais de 80% da população recenseada, a etapa final de coleta deve ser agilizada com o atendimento telefônico. O 137 é um telefone disponibilizado ao IBGE pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e configura um serviço de utilidade pública.

As ligações são recebidas por atendentes de uma central de atendimento específica para esse serviço. Para o atendimento, o IBGE conta com 120 agentes censitários de pesquisa por telefone, trabalhando todos os dias (incluindo fins de semana e feriados), das 8h às 21h30.

 

 

PMI

IBATÉ/SP - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) adiou para dia 30 de novembro o prazo final para coleta de informações do Censo Demográfico de 2022.

O Censo é realizado a cada 10 anos. A pesquisa era para ter sido em 2020, mas, devido à pandemia, os questionários foram aplicados apenas este ano. É por meio das respostas do público que o governo tem dados para desenvolver políticas públicas para grupos, com base nas características, semelhanças e diferenças da população.

Desde o início da operação de coleta de dados, em 1º de agosto, até 1 de outubro, foram visitados 83% dos domicílios na cidade. "Em Ibaté, até nesta segunda (10), foram  recenseadas apenas 25.942 pessoas. As dificuldades dos recenseadores estão canalizadas, principalmente, no fato de não encontrarem os moradores em casa. Lembrando que o recenseador realiza quatro tentativas de entrevista, mas mesmo assim muitos estão ausentes", apontou o Coordenador Censitário da Subárea, Luiz Nicolosi Rodrigues.

De acordo com o coordenador, o morador que ainda não respondeu o questionário pode entrar em contato via telefone ou de forma presencial para agendar a visita de um agente censitário. "O cidadão que ainda não participou do Censo, basta entrar em contato com o posto de coleta de Ibaté, localizado à Rua Paulino Carlos nº 921, Centro, ou pelo telefone (16) 98259-8814. É importante que a que a população ibateense receba bem os recenseadores do IBGE e responda corretamente às perguntas para que tenhamos um levantamento real do número de habitantes, pois esses números serão utilizados pelos governos para fazer repasses de recursos ao nosso município”, afirmou Nicolosi.

Os recenseadores do IBGE estão identificados com colete, boné, crachá e seguem os protocolos sanitários, por conta da pandemia. As informações prestadas são confidenciais e protegidas, por isso, a entrevista é segura e rápida, de aproximadamente 5 minutos.

IBATÉ/SP - Com o objetivo de dar transparência as ações desenvolvidas pelo Instituto no município de Ibaté, o IBGE realizou a 2ª reunião de planejamento e acompanhamento do Censo 2022. 

O encontro ocorreu no Auditório do Paço Municipal, e contou com a participação de Secretários e Diretores de Departamentos municipais, o Presidente da Câmara, Valentim Aparecido Fargoni, e coordenadores do IBGE. 

Na ocasião, os Coordenadores Luiz Rogério Godoy, Luiz Nicolosi Rodrigues, e a Sonja Mayra Righetti, Chefe do Posto de Coleta, abordaram algumas estatísticas já levantadas. Até o momento, cerca de 19.388 pessoas já foram recenseadas. 

O Coordenador de área, Luiz Rogério Godoy,censitário avaliou de forma positiva o andamento dos trabalhos na cidade, mas citou algumas questões pontuais, como a recusa de alguns moradores em receber os profissionais, o que compromete a pesquisa.

Diante disto, reforçamos a importância da participação da população em responder o questionário do Censo Demográfico. Sete recenseadores estão visitando as residências, todos identificados com uniforme do IBGE.

Os entrevistadores estão identificados com colete, boné, crachá e seguem os protocolos sanitários, por conta da pandemia. “As informações prestadas são confidenciais e protegidas, por isso, a entrevista é segura e rápida, de aproximadamente 5 minutos”, lembrou Luiz Nicolosi Rodrigues, Coordenador Censitário da Subárea.

Na oportunidade, os representantes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) agradeceram a cooperação e o apoio que a Prefeitura tem dado, desde a divulgação da operação e dos Processos Seletivos para Recenseadores e Agentes.

Para quem deseja confirmar a identidade do recenseador, deve ligar para o 0800 721 8181 ou acessar o site respondendo.ibge.gov.br.

O Censo tem previsão para terminar entre o fim de outubro e início de novembro, com previsão de divulgação preliminar dos dados populacionais de Ibaté ainda em novembro. O último Censo foi realizado em 2010, onde Ibaté registrou população de 30.734 mil pessoas.

IBATÉ/SP - O prefeito José Luiz Parella esteve em reunião com o Coordenador de Área, Luiz Rogério Godoy, e o Coordenador Censitário da Subárea, Luiz Nicolosi Rodrigues. A pauta do encontro, que ocorreu no Paço Municipal de Ibaté nesta quarta-feira, 17, foi o Censo Demográfico 2022.
Na oportunidade, os representantes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) agradeceram a cooperação e o apoio que a prefeitura tem dado, desde a divulgação da operação e dos Processos Seletivos para Recenseadores e Agentes. 
Eles também aproveitaram o encontro para comunicar ao prefeito que o Censo teve início no último dia 01 de agosto, na cidade. “O censo é a única pesquisa domiciliar do país que reflete a realidade da população brasileira com precisão, pois a partir dos resultados obtidos é possível fazer tomadas de decisão, por parte dos governos, sobre os serviços básicos, como número de postos de saúde, escolas, empregos, e outros”, afirmou Luiz Rogério Godoy.
Os entrevistadores estão identificados com colete, boné, crachá e seguem os protocolos sanitários, por conta da pandemia. “As informações prestadas são confidenciais e protegidas, por isso, a entrevista é segura e rápida, de aproximadamente 15 minutos”, lembrou Luiz Nicolosi Rodrigues. 
Para o prefeito, a atualização do Censo Demográfico é muito importante, pois traz informações atualizadas, que são fundamentais para a implementação de políticas públicas com eficácia. “É de fundamental importância que a população ibateense receba bem os recenseadores do IBGE e responda corretamente às perguntas para que tenhamos um levantamento real do número de habitantes, pois esses números serão utilizados pelos governos para fazer repasses de recursos ao nosso município”, afirmou. 

BRASÍLIA/DF - Divulgado no dia internacional da onça-pintada, o censo mapeou 564.425 hectares da região de fronteira entre o Brasil e na Argentina, que representa o maior núcleo remanescente de onças-pintadas na Mata Atlântica em nível mundial. Ao todo, foram instalados 215 pontos de amostragem nos dois países. Foram observadas mais de 693 mil imagens, sendo 2.523 fotografias de onças-pintadas adultas. Essa é a maior área já monitorada desde o início do censo em 1995.

O monitoramento desde ano aponta uma ligeira queda nos números absolutos na comparação com o resultado de 2018, quando a estimativa era de 84 a 125 (com média de 105) indivíduos no território. O estudo não registrava queda populacional desde 2005. Porém, essa situação não é considerada crítica pelos pesquisadores, mas desperta preocupação e alerta nas instituições e organizações que trabalham pela conservação da onça-pintada.

A caça, desmatamento, atropelamentos e redução de seu habitat são as principais ameaças da espécie. O dado mostra que apesar dos nossos esforços em atividades de pesquisa, conscientização, trabalhos em conjunto com as comunidades locais e articulações internacionais precisamos ir além para que estes animais sobrevivam. A onça-pintada é considerada uma espécie indicadora da qualidade da biodiversidade local. Portanto, o resultado deixa evidente que cuidar dessa espécie é cuidar da nossa própria qualidade de vida, comenta Felipe Feliciani, analista de conservação do WWF-Brasil.

A região do Corredor Verde entre Brasil e Argentina tem capacidade estimada para aproximadamente 250 onças-pintadas. Ou seja, há espaço para expansão das populações, completa Feliciani.

O Projeto Onças do Iguaçu desenvolve os trabalhos de pesquisa e conscientização no Brasil e de acordo com a coordenadora executiva do projeto, Yara Barros, o trabalho de conservação começa no controle das ameaças. Concentrar esforços nas ações de conservação no Corredor Verde vai aos poucos afastando a possibilidade de extinção local desse felino fantástico, mas o caminho é longo. Onde tem onça tem vida, e é orgulho e responsabilidade desta região manter uma população tão importante do maior carnívoro das Américas, comenta Barros.

Embora os números apresentem um alerta, o diretor geral da Fundação Vida Silvestre Argentina, Manuel Jaramillo, lembra que a situação já foi pior. É possível revertê-los, já que os primeiros levantamentos da espécie registraram entre 30 e 54 indivíduos. O mais importante agora é entender que precisamos dos esforços da comunidade, dos órgãos ambientais e do governo para continuar crescendo e assim se comprometendo a retomar a tendência de crescimento populacional da onça-pintada em um dos habitats de maior potencial para a espécie, diz Jaramillo.

Restam menos de 300 onças-pintadas em toda a Mata Atlântica e o Corredor Verde abriga cerca de um terço delas, e é a região com o habitat mais adequado para a espécie no bioma. No entanto, a conservação desses felinos depende de ações intensas e constantes de conservação. Assim, é imperativo que sejam mitigadas as ameaças à espécie na região, e que seja priorizada a manutenção da integridade do que resta se seu hábitat, além de aumento da conectividade com áreas adequadas.

 

História

Nos últimos 18 anos os projetos Yaguareté (Argentina) e Projeto Onças do Iguaçu monitoram a flutuação da população da espécie na região do Corredor Verde.

Entre 1990 e 1995 o pesquisador Peter Crawshaw, falecido neste ano, estimou que a região abrigava entre 400 e 800 onças-pintadas. Mas, no final da década passada, a população apresentou um declínio alarmante, e a estimativa em 2005 era de que em toda a área do Corredor Verde houvessem apenas cerca de 40 onças-pintadas, um cenário desanimador e preocupante. No Parque Nacional do Iguaçu, em 2009 estimavam-se entre 9 a 11 onças-pintadas, e a espécie estava perto da extinção local.

No entanto, nos últimos quinze anos observou-se uma tendência de importante crescimento da população. Em 2016 a população estimada para o Corredor Verde era de em média 90 animais (entre 71 e 107), e passou para 105 (entre 84 e 125) em 2018. Para o Parque Nacional do Iguaçu a estimativa média do Censo 2018 foi de 28 onças-pintadas (entre 23 e 34) e agora em 2020 voltou para 24 animais na média.

Segundo Yara Barros, o crescimento da população de onças-pintadas no Corredor Verde nos últimos 15 anos tem sido possível também graças a esforços a esforços coletivos numerosas instituições dos dois países se uniram em ações que envolvem desde fiscalização para redução das ameaças, como a caça, até ações de engajamento, coexistência, manejo e pesquisa. Outro fator foi a mudança no uso do solo: muitas propriedades que criavam gado agora se dedicam ao plantio de soja e milho, o que reduziu um pouco os conflitos, comenta Barros.

Na Mata Atlântica, a espécie segue criticamente ameaçada de extinção. A conservação da onça-pintada vai muito além da proteção uma única espécie. A conservação bem-sucedida dessa espécie é fundamental e mantém florestas, estoques de carbono, biodiversidade, disponibilidade hídrica e patrimônio nacional e cultural. Esses esforços não apenas protegem toda a vida selvagem em toda a paisagem da onça-pintada, mas ajudam a diversificar as oportunidades econômicas das comunidades locais e contribuem para a mitigação e adaptação das mudanças climáticas globais.

 

Paraguai

Pela primeira vez, o Paraguai fez um monitoramento do felino. Com a mesma metodologia utilizada por Argentina e Brasil, o trabalho de monitoramento foi realizado na Reserva Natural da Floresta Mbaracayú e na Reserva Natural do Morombí, próximas a fronteira do Brasil na região ao sul de Mato Grosso do Sul no Brasil, e o resultado foi de uma população de 12 onças-pintadas. Situação que mostra a necessidade de ações urgentes para reconectar as reservas, que incluem a restauração de florestas. A troca de experiências faz parte dos esforços trinacionais de conservação do WWF-Paraguai, WWF-Brasil e Fundación Vida Silvestre Argentina.

 

O censo

O estudo é desenvolvido via cooperação internacional entre o WWF-Brasil, Fundación Vida Silvestre Argentina, Parque Nacional do Iguaçu, Parque Nacional Iguazú, Projeto Onças do Iguaçu (Instituto Pró-carnívoros) e ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).

As fotografias de onças obtidas nas 215 estações de monitoramento são separadas e individualizadas através de uma análise detalhada do padrão das manchas de cada onça, únicas em cada animal. Posteriormente, por meio de programas estatísticos, é feito um cruzamento de informações com base na quantidade de hectares que foram cobertos com a amostragem e na quantidade de onças-pintadas diferentes que foram cadastradas. Com base nessa análise estatística, é possível obter faixas populacionais que indicam o número mínimo e máximo de indivíduos que a população poderia ter, uma vez que por questões metodológicas e estatísticas da pesquisa não é possível obter dados exatos.

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