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FRANÇA - O presidente francês Emmanuel Macron deu uma longa entrevista na noite de quarta-feira (26), na qual tratou principalmente de assuntos de política interna. Sem apresentar grandes medidas concretas, o chefe de Estado tentou tranquilizar a população sobre problemas ligados à inflação, à crise energética, à situação do sistema de saúde e à ecologia, além da polêmica reforma da aposentadoria. Mas o líder francês também falou sobre protecionismo, controle migratório e violência. 

Durante pouco mais de uma hora, o líder francês respondeu às perguntas da jornalista Caroline Roux no programa “L’événement” (O evento), que teve como tema, nesta segunda edição, “As urgências francesas”. Logo no início da conversa, Macron reconheceu que a França enfrenta atualmente uma série de crises, citando as consequências da guerra na Ucrânia no setor energético e o aumento dos preços dos alimentos.

“Temos que atravessar essa tempestade e vamos fazê-lo juntos. Para isso, temos que proteger os mais modestos”, disse o chefe de Estado, enumerando, sem dar muitos detalhes, a possibilidade de aumento do salário mínimo, das aposentadorias, a criação de empregos ou ainda o acesso à alimentação mais barata para os estudantes, além das ajudas para as pequenas empresas.

No entanto, Macron insistiu que “essa inflação começou antes da guerra”, lembrando que o mundo saiu desestabilizado da pandemia de Covid-19, quando vários países tiveram que implementar medidas de urgência para conter o impacto sanitário e econômico do surto. “Atravessamos agora uma inflação que é consequência de nossos gastos”, lançou.

 

Aposentadoria aos 65 anos

Já sobre a contestada reforma da aposentadoria, Macron foi mais preciso e explicou que a partir de 2024, a idade mínima para se aposentar, atualmente de 60 anos, vai aumentar de forma gradual. Quatro meses serão adicionados no cálculo anualmente até chegar, em 2031, aos 65 anos. “A reforma da aposentadoria é essencial se quisermos manter nosso modelo social”, insistiu.

Macron também foi questionado sobre a situação dos imigrantes em situação ilegal no país, após a morte em Paris de uma menina de 12 anos, assassinada por uma argelina que deveria ter sido expulsa após ter seu visto vencido. O caso chocou a França e chegou a ser instrumentalizado pela extrema direita, que usou o episódio para pedir mais rigidez do governo em termos de política migratória.

O presidente explicou que é muito difícil mandar embora todos os imigrantes que vivem em situação ilegal no país, já que os dispositivos existentes possibilitam expulsar do território francês imediatamente apenas aqueles que cometeram delitos. Para os demais, um prazo de 30 dias é dado para que a pessoa deixe a França, espontaneamente.

O chefe de Estado disse ainda que a tendência atual de seu governo é acelerar a expulsão dos que cometeram delitos. Mas ao ser questionado sobre declarações feitas por seu ministro do interior, Gérald Darmanin, que associou imigração e delinquência, o presidente resumiu a situação dizendo que “vivemos em uma sociedade que é mais violenta”, que deve ser pacificada. No entanto, mesmo se planeja endurecer as regras, insistiu que “nunca fará um elo existencial entre imigração e falta de segurança”.

Porém, ao se aprofundar na resposta, Macron apontou que em cidades como Paris, onde, segundo ele, há uma forte concentração de imigrantes ilegais, essa parcela de população está “muito presente em casos de delinquência”.

“Não tem como não notar que a metade, pelo menos, dos delinquentes e dos atos de delinquência que observamos, vem de pessoas que são estrangeiras, seja em situação irregular, seja esperando documentos de permanência”, concluiu.

 

 

RFI

ALEMANHA - O promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI) confirmou na quarta-feira (2), por meio de um comunicado, que abrirá imediatamente uma investigação sobre possíveis crimes de guerra cometidos na Ucrânia, após um pedido de 39 dos Estados membros do tribunal.

"Esses encaminhamentos permitem que meu escritório prossiga com a abertura de uma investigação sobre a situação na Ucrânia a partir de 21 de novembro de 2013, abrangendo quaisquer alegações passadas e presentes de crimes de guerra, crimes contra a humanidade ou genocídio cometidos em qualquer parte do território da Ucrânia por qualquer pessoa ", disse o promotor Karim Khan.

 

 

REUTERS

EUA - Além da pandemia provocada pelo novo coronavírus, a economia global sofre outra grave ameaça: crimes cibernéticos. Segundo a Av-Test, instituição de segurança digital que compila estatísticas do mercado de tecnologia e proteção de dados, surgem 350 mil novas ameaças digitais diariamente.

Para se ter dimensão do dano, o FBI, polícia federal nos Estados Unidos, publicou em 2019 um balanço anual que estipula que crimes digitais denunciados somaram US$ 3,5 bilhões de prejuízo (mais de R$ 15 bilhões) às vítimas.

Já o IDC, especializado em segurança digital, aponta que o mercado global de segurança da informação movimentou, também em 2019, US$ 107 bilhões. O gasto brasileiro foi de US$ 1,6 bilhão – o décimo país que mais investiu na área naquele ano.

Já a CSIS, empresa americana que protege dados do governo canadense, diz que crimes cibernéticos causavam prejuízo de US$ 445 bilhões de dólares em 2014; atualmente a cifra passa dos US$ 600 bilhões, o que representa 0,8% do PIB mundial.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

SÃO PAULO/SP – O número de inquéritos da Polícia Federal (PF) por crimes eleitorais ligados ao caixa 2 em São Paulo foi multiplicado por quatro após a decisão do Supremo tribunal Federal (STF) que transferiu esses delitos à Justiça Eleitoral. Eles eram em 2019, ano da mudança , segundo informou a PF, cerca de 5% dos inquéritos da Delegacia de Defesa Institucional (Delinst) no Estado. Hoje, são 20% dos 300 casos eleitorais em andamento.

Para enfrentar essa realidade, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) paulista designou duas varas eleitorais para analisar exclusivamente os delitos conexos aos crimes eleitorais no Estado. São elas que vão julgar peculato, concussão, advocacia administrativa, tráfico de influencia, corrupção e lavagem de dinheiro, ligados aos crimes eleitorais.

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“Nosso objetivo foi criar uma estrutura eficiente e especializada”, afirmou o desembargador Waldir Sebastião de Nuevo Campos Júnior, presidente do TRE. Os magistrados da 1ª e da 2.ª zonas eleitorais de São Paulo terão competência para determinar buscas, quebras de sigilo e para homologar delações premiadas requisitadas pelo Ministério Púbico e pela PF.

Segundo o professor de Direito Eleitoral Alberto Rollo, a maioria dos casos de crimes eleitorais no Estado ainda é composta de delitos como boca de urna e transporte de eleitores. Mas, recentemente, casos envolvendo o uso de redes sociais cresceram. “Há denunciação caluniosa eleitoral e até casos de falsa pesquisa.”

Para o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral Henrique Neves, a celeuma em torno dos casos conexos ao caixa 2 foi maior do que a quantidade de processos existentes. A discussão ajudou a criar a consciência de que era preciso organizar melhor a Justiça Eleitoral por meio de novas técnicas de investigação e de novos meios. “Com maior organização, veio também um controle maior e resultados melhores na atuação.”

 

 

*Por: Caio Sartori e Marcelo Godoy / ESTADÃO

SÃO CARLOS/SP - A Polícia Militar conseguiu prender dois criminosos nesta última 6ª feira (28), na Rua Guilherme Simão Darezo, no bairro Cidade Aracy, em São Carlos.

Segundo consta, a Polícia recebeu informações de que dois sujeitos que estariam envolvidos em roubos a sítios e residências estariam na rua citada. A Força Tática foi averiguar e encontraram G.S.S, de 23 anos, que franqueou a entrada dos PMs.

No interior da residência foi localizado 12 munições de calibre 38, uma de calibre 12, duas bikes, máscaras usadas nos crimes e produtos originais de furto. Enquanto os Militares realizavam o trabalho de averiguação, os PMs receberam uma informação que uma arma de fogo estava na casa de W.L.C, de 25 anos. Já na casa do sujeito foi localizada a arma em um guarda roupa.

Desta forma, todos foram conduzidos à DIG, onde foram autuados e recolhidos ao Centro de Triagem de São Carlos.

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