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BRASÍLIA/DF - PSL, DEM e PP, do chamado Centrão, negociam se fundir, segundo apurou o Poder360. O novo partido seria o maior do Congresso, com 121 deputados e 15 senadores do chamado Centrão. A negociação está em seus últimos estágios, e o novo partido deve ser anunciado em breve.

A nova sigla terá um comando dividido entre os 3 partidos atuais. A presidência ficará com Luciano Bivar, atualmente no comando do PSL. A vice-presidência, com ACM Neto, atual presidente do DEM. Já o PP ficará com a secretaria-geral, representado por Ciro Nogueira, que é o atual presidente do partido.

Ao Poder360, integrantes do PSL dizem que a fusão ainda é vista como rumor e a movimentação é totalmente encabeçada por Bivar. No DEM, ACM Neto ainda tem resistência à união dos partidos.

A criação do novo partido é esperada pelo presidente Jair Bolsonaro. A expectativa é que ele filie-se à nova sigla e a utilize como plataforma para a sua campanha à reeleição no pleito presidencial de 2022.

Na 5ª feira (22.jul.2021), Bolsonaro já indicou uma aproximação com o Centrão. O presidente afirmou que faz parte do bloco e que pretende buscar apoio no Congresso.

“O Centrão é um nome pejorativo. Sou do Centrão. Fui do PP metade do meu tempo. Fui do PTB, fui do então PFL. No passado, integrei siglas que foram extintas”, disse o chefe do Executivo ao rebater as críticas de que tenha entregado o governo ao Centrão com a nomeação de Ciro Nogueira como ministro da Casa Civil.

Em 13 de julho, o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), afirmou que Bolsonaro conversava com o PP sobre uma filiação. Flávio disse na época que o presidente também dialogava com o PL e com o Republicanos.

Bolsonaro precisou procurar novas alternativas depois que sua ida ao Patriota ficou mais distante, porque integrantes da executiva nacional do partido foram ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra as mudanças feitas no partido pelo então presidente, Adilson Barroso.

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NOTA DO PSL

Em nota, o presidente do PSL, Luciano Bivar, disse que a filiação do jornalista José Luiz Datena ao partido e sua pré-candidatura à Presidência da República fizeram que outras siglas se aproximassem.

“O PSL mantém excelente diálogo com a maioria dos partidos. Com a filiação do jornalista José Luiz Datena, nome expressivo na conjuntura política, e agora com sua pré-candidatura à Presidência da República, o PSL já decidiu seu rumo para a eleição de 22 com candidatura própria. Assim é natural que os demais partidos com pautas convergentes se aproximem para abrirmos essa discussão, porém jamais abriremos mão de nossos ideais liberais, defendidos desde nossa fundação. Qualquer avanço no sentido de fundir-se, por conseguinte, enfrentará esses e outros entraves”, afirmou.

 

 

*PODER360

BRASÍLIA/DF – A Executiva Nacional do DEM decidiu na segunda-feira, 14, por unanimidade, expulsar o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (RJ) do partido. O rompimento entre Maia e o presidente do DEM, ACM Neto, ocorreu às vésperas da eleição que renovou o comando da Câmara e do Senado, em fevereiro. Maia está de malas prontas para o PSD de Gilberto Kassab.

“O presidente Torquemada Neto está usando o seu poder para proibir críticas à sua gestão”, disse Maia ao Estadão, numa referência a ACM Neto, que comanda o partido e é pré-candidato ao governo da Bahia. “Ele está seguindo o caminho autoritário do bolsonarismo”.

Na avaliação do deputado, que comparou ironicamente ACM Neto a Tomás de Torquemada, inquisidor geral espanhol no século XV, o DEM já fechou aliança com o presidente Jair Bolsonaro. Para ele, o ex-prefeito de Salvador transformou o partido em um apêndice do Palácio do Planalto porque quer ser vice na chapa da reeleição, em 2022. O presidente do DEM nega, diz que não é bolsonarista e que não vai entrar em um bate-boca com Maia.

“Assim como nunca fiz, não será agora que vou me permitir estar no nível do desequilíbrio e das agressões feitas pelo ex-presidente da Câmara”, afirmou Neto. “A decisão da Executiva Nacional do Democratas, adotada à unanimidade dos seus membros, fala por si”.

O ex-presidente da Câmara foi expulso por “infração disciplinar”. No mês passado, Maia chamou ACM Neto de “malandro baiano” e “baixinho sem caráter” nas redes sociais do partido após ele ter feito críticas ao governador de São Paulo, João Doria. O tucano conseguiu filiar o vice-governador Rodrigo Garcia ao PSDB, irritando Neto, uma vez que Garcia era do DEM.

As divergências entre Maia e o ex-prefeito de Salvador aumentaram após a bancada do DEM rachar e decidir apoiar a candidatura do deputado Arthur Lira (Progressistas-AL) à presidência da Câmara, há quatro meses. Maia lançou Baleia Rossi (MDB-SP) à sua sucessão e reuniu vários partidos, inclusive de oposição, em uma ampla aliança. Na última hora, porém, Neto disse a ele que a maioria da bancada avalizaria Lira na Câmara e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para a presidência do Senado.

Maia entrou no mês passado com processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para se desfiliar do partido, alegando justa causa, mas a ação fica prejudicada com a decisão da Executiva do DEM, que decidiu por sua expulsão. Com a medida, o deputado pode agora mudar de legenda sem risco de perder o mandato. Atualmente, o prazo estabelecido por lei para que essas trocas sejam feitas é de seis meses antes das eleições, a não ser que o TSE aprove pedido de justa causa para a desfiliação.

 

 

*Por: Marcelo de Moraes e Vera Rosa / ESTADÃO

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