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SÃO CARLOS/SP - A Hidrostudio, empresa de engenharia contratada pela Prefeitura de São Carlos, via processo licitatório, apresentou na tarde desta segunda-feira (06/05), no Paço Municipal, os projetos elaborados para combate às enchentes nas bacias dos córregos do Gregório e do Simeão, na região do mercado municipal.
Foram apresentadas três alternativas de obras que agora serão avaliadas por uma Comissão Independente já prevista no Edital de Licitação para a definição do projeto executivo. Descartada a alternativa que previa uma desapropriação em uma densa área da região central da cidade, as demais alternativas tem num primeiro levantamento custo estimado em R$ 200 milhões.
As obras contemplam a construção de uma piscinão para retenção de 250 mil metros cúbicos de águas pluviais ao lado do Parque da Chaminé, custo estimado de R$ 130 milhões em virtude da região ser rochosa; ampliação da capacidade de reservação do piscinão da Travessa 8 para buscar as águas que descem na Praça Itália e direcionar para o local, reservando para devolver depois da chuva, através de bombeamento por 16h; construção de novos  reservatórios e obras de menor custo com barramento nos córregos Sorrigoti, Lazarine e no próprio Gregório. 
A apresentação dos estudos foi realizada por Natália Silva, engenharia ambiental e urbana com especialização em geoprocessamento, que juntamente com os engenheiros Mário Tabata e Rui Juji Kubota representaram a Hidrostudio Engenharia, empresa especializada em drenagem urbana que vai fazer os projetos executivos para solucionar os problemas de enchentes na região central.
Natália Silva explicou que foram apresentados projetos relativos ao plano de drenagem do município, que preconiza a implantação de obras de reservação a montante e a ampliação do canal do córrego do Gregório. “As obras de drenagem por reservação estão localizadas a montante em uma área menos densa, ou seja, uma grande área que não tem controle por reservação, sendo a mais adensada da cidade e que gera maiores picos de vazão. Essa alternativa implica na ampliação de canais de uma forma geral e na exportação de área de inundação a jusante. Propusemos, portanto, outras alternativas que são de reservação ao longo do córrego do Gregório e nos seus principais afluentes, incluindo o aproveitamento de uma infraestrutura existente no Córrego Simeão, alternativa viável para reduzir as vazões, amortecer sem ampliar a capacidade dos canais e adequando o ponto mais crítico que é a região central da cidade”, detalhou. 
Segundo Natália ao adequar as vazões afluentes da capacidade deste trecho, que é o mais crítico, se descarta a desapropriação e a   intervenção em eventuais aumentos de galerias de difícil execução em uma área intensamente ocupada. Para cada obra de drenagem existe um TR (período de retorno de 10, 25 e 100 anos) associado a um risco de ocorrência da precipitação e as obras de drenagem no estado de São Paulo precisam atender a normativa do DAEE CR 100 anos, ou seja, uma chuva que tem a probabilidade de ser igualada ou superada, uma vez a cada 100 anos.
Flávio Okamoto, promotor de Justiça do Meio Ambiente, ressaltou que os projetos são bons e feitos por uma empresa conceituada. “Agora os estudos apresentados serão avaliados por uma consultoria independente e que poderá apresentar sugestões. Os projetos vão permitir a Prefeitura fazer a previsão orçamentária dos custos das obras para poder captar recursos nos governos do Estado, União ou nos Fundos.  Ambientalmente o impacto das obras serão muito pequenos”, salientou o promotor.
João Muller, secretário municipal de Obras Públicas, destacou que a Hidrostudio encontrou alternativas nos projetos que foram apresentados no grupo de trabalho formado pelo Ministério Público e que possibilita a execução de obras rápidas com menor custo para os cofres públicos. “Falávamos muito da galeria na Rua Treze de Maio, mas será feita uma reservação de toda a bacia até a Rua São Paulo, comportando a passagem que existe no Mercado Municipal. Outra alternativa foi descartar a construção de um piscinão na área da antiga Faber, levando água que desce pela Avenida Getúlio Vargas e Rua Machado de Assis direto para o piscinão da Travessa 8. Então foi elaborado um projeto sem desapropriação, com custo menor. São obras estimadas entre R$ 180 e 200 milhões e que nos próximos quatro anos visam solucionar as enchentes na região central”, finalizou Muller.

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O vice-prefeito Edson Ferraz lembra que a Prefeitura esteve presente em todas as ocorrências de chuvas fortes e sempre deu uma rápida resposta para os comerciantes com limpeza imediata dos locais atingidos. “A próxima etapa de elaboração do projeto executivo, com definição dos valores, deverá ser concluída até outubro deste ano. Precisamos dessa definição para poder deixar contempladas a execução de algumas obras no orçamento de 2025”.
Netto Donato, secretário Municipal de Governo, representando o prefeito Airton Garcia, enfatizou que as obras são de grande importância para os comerciantes da baixada e para toda a população.  “Pela primeira vez em muitos anos temos algo concreto para entregar para a população e um legado de obras para as próximas gerações. Projetos de 10, 25 e até 100 anos para cuidar das enchentes nos pontos mais críticos. Queremos ajudar a resolver com planejamento, bons projetos, técnicas científicas o problema das enchentes em nossa cidade”, concluiu.
A presidente da ACISC, Ivone Zanquim, ressaltou que a Associação continua cumprindo com seu papel de representante do comércio. “Sabemos que esse problema não será resolvido do dia para a noite, porém, a gente tem visto bastante empenho da atual administração municipal. Muitas obras já foram realizadas e esperamos que os projetos contratados possam ser iniciados e esse problema seja resolvido, ou ao menos mitigado, porque quem sofre são nossos comerciantes”, afirmou.

SÃO CARLOS/SP - Uma equipe da Prefeitura de São Carlos formada pelo vice-prefeito Edson Ferraz e pelos secretários municipais Netto Donato (Governo), João Muller (Obras Públicas) Samir Gardini (Segurança Pública), pelo diretor da Defesa Civil, Pedro Caballero e pelo engenheiro Arthur Cotrim, visitou na terça-feira (26/03), a obra realizada pela empresa Rumo de ampliação da vazão e readequação da passagem da ferrovia sobre o córrego Monjolinho, ao lado da Rotatória do Cristo. 
Vale lembrar que a intervenção foi determinada pela Justiça Federal em São Carlos ao entender que o estreitamento de galeria seria uma das causas da baixa vazão de água no trecho, causando alagamentos na região da Rotatória do Cristo em dias de chuva forte.
Depois de conseguir autorização de órgãos fiscalizatórios e ambientais, a Rumo iniciou a obra em 13 de agosto de 2023 e a previsão de conclusão da obra é julho deste ano.
A Prefeitura de São Carlos executou o projeto que desenvolveu para a área, no que se refere às melhorias a montante e jusante da travessia, fora da faixa de domínio ferroviário. No conjunto de obras contra as enchentes na região da Rotatória do Cristo, a atual administração já realizou a ampliação da ponte no Recreio dos Bandeirantes sobre o Córrego Monjolinho a jusante da linha férrea, um investimento de R$ 2,3 milhões. A ponte antiga possuía 11 metros de comprimento por 6 metros de largura e passou a ter 22 metros de cumprimento por 11,50 metros de largura. Também fez a canalização interligando o Mineirinho ao Monjolinho, um investimento de R$ 1,8 milhão, sendo R$ 1,05 do Governo do Estado e R$ 750 mil de recursos próprios da Prefeitura.
O secretário municipal de Obras Públicas, João Muller, explicou que existe um cronograma definido para a execução das obras realizadas pela Rumo na cidade, porque ela tem intervenções no trânsito e a Prefeitura está pedindo para que os prazos sejam cumpridos.
“Hoje nós visitamos a obra de ampliação da vazão do córrego monjolinho sob a linha férrea. De acordo com a engenheira responsável os serviços que estão sendo executados desde 13 de agosto do ano passado, estão dentro do cronograma, ou seja, a previsão é de que no final de junho ou início de julho seja feita a desmobilização da obra”, informou Muller.

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Durante a visita os representantes da Prefeitura puderam verificar que já foi feito o cravamento de 100 estacas com profundidade de 32 metros, a obra está na fase de construção dos blocos de concreto que estão alicerçados nas estacas para dar sustentação a ponte metálica de 86 metros de cumprimento que será instalada para receber os trilhos do trem. A obra está estimada em R$ 80 milhões. “Com o cravamento das estacas, pilares e colocação dos blocos, segundo a empresa agora no mês de abril será feita a transferência de linha para a instalação de uma ponte metálica e na sequência será feita a retirada do solo. A intervenção vai aumentar a atual capacidade de vazão do córrego Monjolinho, sendo suficiente para comportar fortes chuvas”, observou o secretário de Governo, Netto Donato.
“Saímos satisfeitos da visita porque sabemos que eles estão trabalhando 24h por dia com duas grandes equipes, uma na parte de concreto e outra na montagem da estrutura da ponte, e o cronograma deve ser cumprido até o mês de julho, possibilitando acabar com a retenção de água nesta região e consequentemente com as enchentes nessa região”, finalizou o vice-prefeito Edson Ferraz.

SÃO CARLOS/SP - A Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC), representada por seu atual presidente, José Fernando Domingues, pela presidente eleita Ivone Zanquim e pelo diretor de Relações Públicas, Danilo Loretto, participou de uma reunião na sede da OAB (Organização dos Advogados do Brasil), para discutir as ações de combate às enchentes.

O encontro, que aconteceu na manhã de segunda-feira, 19, foi proposto pelo presidente da OAB de São Carlos, Dr. Renato Cassio Soares Barros,  contando com a presença de representantes da atual administração da prefeitura da cidade.

Na oportunidade, os secretários municipais Netto Donato (Governo) e João Muller (Obras Públicas) apresentaram ao público, obras e projetos que estão sendo executados para mitigar as enchentes na Capital Nacional da Tecnologia,  em especial, na Baixada do Mercado Municipal que tem trazido perdas materiais aos comerciantes dessa região. 

Renato Barros explica que o objetivo do encontro foi debater as questões da enchente, não apenas no que diz respeito ao dano material, mas também na questão da saúde do cidadão, uma vez que, podem ocorrer diversas doenças. “Esse é um dos papéis da OAB, que é cumprir a questão que está na lei, e velar pela cidadania e pela saúde das pessoas”, afirmou.

Para João Muller, a integração entre o poder público e as entidades estabelecidas é muito importante. “Nós tivemos a oportunidade de demonstrar aos advogados de São Carlos, essa classe muito importante, e aos representantes da ACISC, os investimentos que estão sendo realizados, as ações que estão sendo adotadas e os projetos que estão sendo contratados”, afirmou. 

Zelão ressalta que a apresentação da prefeitura serviu para que a ACISC e as entidades presentes, pudessem ter um pouco mais de noção sobre as diversas obras que estão sendo realizadas para mitigar a questão das enchentes na cidade. “Muita coisa está sendo feita e isso deixa a gente muito feliz. Nós ficamos mais focados com as obras na região central, precisamente, na Baixada do Mercado Municipal, porém, muitas outras obras, as quais fogem do nosso conhecimento, estão sendo realizadas pela atual administração municipal”, afirmou.

Netto Donato afirma que o encontro foi muito importante para que a prefeitura pudesse mostrar às entidades presentes o que vem sendo feito para mitigar as enchentes.  “Tivemos a oportunidade de mostrar o que a prefeitura já fez e o que ela está fazendo no atual momento. E quais as providências para o futuro. Temos alguns contratos sendo executados nesse momento, que é o planejamento e o projeto de obras na Baixada do Mercado que serão entregues ainda no decorrer desse ano, para que possamos executar as obras necessárias para o combate às enchentes”, afirmou.

A reunião também contou com a participação de representantes da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São Carlos (AEASC); dos secretários municipais Roselei Françoso (Educação), César Maragno (Transporte e Trânsito), Walcinyr Bragatto (Administração Regional), e do presidente do SAAE, Mariel Olmo.

SÃO CARLOS/SP - A história se repetiu ontem, 07, porém, quem vive essa situação pode classificar se as enchentes foram mais fortes, menos ou igual às outras que acontecem há décadas em São Carlos.

De acordo com informações da prefeitura e do Corpo de Bombeiros, 9 árvores caíram sobre veículos e mais 29 caíram sem danos materiais. Cinco escolas sofreram com alagamentos e 43 comércios foram atingidos,11 carros foram arrastados pela correnteza e vários bairros sem energia.

Vários acúmulos de água nas vias públicas devido à falta de limpeza dos bueiros foram registrados por internautas, como: Raimundo Correa, Rua Larga, Avenida São Carlos, Rua da Paz, Antônio Blanco, Francisco Pereira Lopez, Avenida José Pereira Lopes, Dona Elisa Botelho Moreira de Barros, Comendador Alfredo Maffei, 9 de Julho, Geminiano Costa, Episcopal, Papa Paulo VI, Gastão Vidigal e mais algumas que não chegou ao nosso conhecimento.

Portanto, caso ocorram mais temporais como o de ontem (até às 18h a Defesa Civil contabilizou 80 mm de chuva em todas as regiões da cidade), proteja-se.

SÃO CARLOS/SP - A tarde desta 4ª feira foi de apreensão, medo e tristeza em São Carlos devido à forte chuva em São Carlos.

Na região Central, o Córrego do Gregório transbordou e inundou várias lojas, onde vários comerciantes perderam várias mercadorias. Já nas ruas Episcopal, Geminiano Costa e Comendador Alfredo Maffei, carros e motos foram arrastados.

Os Córregos que passam pela região do Cristo, próximo ao Shopping Iguatemi, também transbordaram, causando transtornos.

Outros pontos de alagamentos foram registrados por internautas, como: CDHU, Lagoa Serena, Bicão, Praça Itália, pontos no Cidade Aracy, entre outros.

Já nas vias com acúmulos de água, podemos quase generalizar a cidade toda, pois grande parte dos bueiros estão entupidos e muitos foram registrados por internautas. Árvores também caíram.

Vários bairros da cidade estão sem energia nesta tarde.

O Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Civil e CPFL estão nas áreas afetadas.

Vias interditadas neste momento:

Comendador X 13 de maio

Jesuíno X 9 de julho

José Bonifácio X 13 maio

Episcopal X 13 de maio

Episcopal X Jesuíno

OBS: Comendador, interditada na altura do SESC.

RIO DE JANEIRO/RJ - Os temporais no Rio de Janeiro causaram 12 mortes e deixaram mais de 9 mil desalojados, 300 pessoas desabrigadas, ruas alagadas e casas destruídas. A tragédia trouxe ao centro do debate o conceito de racismo ambiental após as manifestações de ministros do governo diante da crise vivida pela população no estado.

“Quando dizem que favelas e periferias são quinze vezes mais atingidas que outros bairros, não é natural que em alguns municípios, bairros, periferias e favelas sofram com consequências mais graves da chuva do que outros”, afirmou a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, em declaração publicada em seu perfil em uma rede social.

“Isso acontece porque uma parte da cidade, do estado, não tem a mesma condição de moradia, de saneamento, de estrutura urbana do que a outra. Também não é natural que esses lugares tenham ali a maioria da sua população negra. Isso faz parte do que a gente chama e define de racismo ambiental e os seus efeitos nas grandes cidades”, completou a ministra.

Belford Roxo (RJ) 16/01/2024 – Estragos e prejuízos aos moradores causados pelas chuvas em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, que teve diversos pontos de alagamentos com a enchente do rio Botas. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Estragos e prejuízos aos moradores causados pelas chuvas em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, que teve diversos pontos de alagamentos com a enchente do rio Botas. Foto - Fernando Frazão/Agência Brasil

O que é racismo ambiental

O termo, existente desde a década de 1980, é usado para se ilustrar como a degradação e catástrofes ambientais – enchentes, secas, contaminação – impactam de forma mais severa as populações das periferias.

Com o desastre na capital fluminense e região metropolitana, especialistas e autoridades têm utilizado essa expressão para explicar o impacto desigual das fortes chuvas sobre a população.

“O conceito de racismo ambiental há décadas é objeto de estudos científicos. Ele visa a explicar a forma com que as catástrofes ambientais e a mudança climática afetam de forma mais severa grupos sociais política e economicamente discriminados que, por esse motivo, são forçados a viver em condições de risco” disse o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, também em postagem nas redes sociais.

“Não significa dizer que apenas pessoas destes grupos são afetadas pelos eventos climáticos, mas que as pessoas a que a estes grupos pertencem são mais afetadas, por razões sociais, pelos eventos ambientais”, acrescentou.

Como o racismo ambiental se manifesta

Estudiosos e ativistas apontam que o racismo ambiental está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, mesmo que elas não percebam.

A falta de saneamento básico, coleta de lixo, rede de esgoto, acesso à água potável e instalação de aterros sanitários em comunidades de baixa renda, locais habitados em grande parte por negros e pardos, são algumas das manifestações de racismo ambiental.

Co-diretor-executivo do Observatório da Branquitude, o sociólogo e antropólogo Thales Vieira explica que outra evidência do racismo ambiental é a exclusão da parcela pobre das políticas públicas.

“Por isso que a gente fala que o racismo ambiental é produto de uma intenção efetiva de não produção de políticas para essas populações, de não participação dessas populações nas decisões que são tratadas de políticas que efetivamente são feitas ou não são feitas. Essa também é uma forma de fazer política, a omissão é uma forma também de fazer política.”, disse Vieira. Para ele, deixar de produzir políticas públicas em benefício de parte da população é, na prática, “deixá-la para morrer”.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, cobrou uma modernização na forma de entender e atender a população mais carente de atenção dos gestores. “A política pública precisa integrar novas linguagens, que sejam capazes de objetivamente dar nome às demandas, e o racismo ambiental é uma das realidades que precisam ser enfrentadas. Eventos climáticos extremos atingem toda a população, mas é um fato que pessoas pretas, mulheres, crianças, jovens e idosos são duramente mais afetados”.

 

 

Por Carolina Pimentel - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Obras Públicas, contratou, via processo licitatório, modalidade tomada de preços, uma empresa de engenharia para adequação e ampliação do vertedouro, recuperação ambiental e tomada d´água na prainha do Encontro Valparaíso II. A ordem de serviço já foi emitida e a obra será executada pelo custo de R$ 1.250.323,97, com prazo de execução de 90 dias. 
A área de intervenção que está localizada na área rural do município de São Carlos e o corpo d’água e leito do Córrego do Galdino, que se encontra em parte no Loteamento de Chácaras Valparaiso, vem sendo monitorada desde fevereiro de 2023, por conta das fortes chuvas que aconteceram naquele ano. 
Segundo o secretário municipal de Obras Públicas, João Muller, a intervenção é crucial no combate às enchentes naquela região. “O Córrego do Galdino, na região do Valparaíso II, tinha um canal em alvenaria que interligava as águas do lago principal para um secundário e, devido ao aumento de volume das águas das chuvas, esse canal acabou se rompendo, causando uma grande erosão e a degradação da área no seu entorno. Contratamos então um projeto executivo, vencido por uma empresa de São Paulo, e conseguimos junto ao Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) a autorização da outorga para a execução da obra. Com a licitação, será construído um novo vertedouro com uma passagem maior de água, além da recuperação ambiental na área erodida, ou seja, é mais uma obra de combate às enchentes com investimento do próprio do município”, explica o secretário de Obras Públicas.
A intervenção proposta engloba a adequação de um vertedouro existente do lado direito do barramento e a construção de um vertedouro novo, que, aliados, garantirão a vazão necessária. Além disso, será executada uma tomada d’água do lado esquerdo do barramento e realizada a recuperação ambiental da área degradada por erosão. A obra também é autorizada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB).

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Obras Públicas informa que nesta quarta-feira (11/10) a região da Rotatória do Cristo ficará interditada para que sejam descarregados e instalados os tubos que serão utilizados pelo SAAE para a alteração do traçado do emissário de esgoto dessa região. A Prefeitura também está realizando a canalização do córrego do Mineirinho na chegada do córrego Monjolinho. Essa é mais uma obra contra enchentes que o município executa para resolver o problema das enchentes na região. Com custo estimado de R$ 1,8 milhão, sendo R$ 1,05 do Governo do Estado e R$ 750 mil de recursos próprios da Prefeitura, a obra tem prazo de 90 dias para conclusão e será executada pela empresa vencedora do processo licitatório, a Verde Bianco Engenharia de São Paulo.
Como rota alternativa a sugestão é a conversão no antigo restaurante Casa Branca a direita, descendo para o Shopping pela avenida Bruno Ruggiero Filho.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Segurança Pública, com o apoio da Defesa Civil, realiza neste sábado (30/09), a partir das 7h, um simulado de abandono de áreas de risco. A ação será realizada na baixada do mercado municipal (centro), na rotatória do Cristo e no parque do Kartódromo, todos locais que sofrem com alagamentos no período das chuvas.
De acordo com o secretário Samir Gardini, de Segurança Pública, serão realizadas ações rápidas e coordenadas nos pontos mais críticos da cidade. “Os exercícios simulados são realizados para que a população de áreas de risco saiba como agir em ocorrências relacionadas às fortes chuvas. Acreditamos ser um evento estratégico para nós do poder público e para a população”, disse Gardini.
O secretário ressaltou, ainda, a importância do acionamento das sirenes e também do procedimento que as pessoas têm de fazer caso ela venha a tocar. “O recado que queremos passar é o de manter a credibilidade sobre o acionamento. Esse é um sistema preventivo, então, na maioria das vezes, em que a sirene é acionada, não vamos ter ocorrência. Mas, como pode ocorrer algo, precisamos que a população siga os passos para chegar ao ponto de apoio. Para que, caso ocorra algum incidente, não tenhamos a perda de vidas”, afirmou.
Cada instituição envolvida vai ter um profissional e as ações imediatas a serem tomadas serão articuladas em conjunto. O CCO (Centro de Controle Operacional) da Guarda Municipal, local onde já existe toda uma estrutura de câmeras de monitoramento das áreas de risco e telemetria de rios, vai ser o posto de apoio.
“Esse simulado deverá contar com várias entidades e órgãos do município, estado e principalmente da comunidade, lembrando que a cidade já possui um plano de contingência que funciona, mas precisamos de mais ações”, disse Pedro Caballero, diretor da Defesa Civil de São Carlos.
O simulado vai ser avaliado, acompanhado por observadores de fora e pela Defesa Civil do Estado de São Paulo.

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos realizou no último dia 21 de setembro, na Sala de Licitações, uma sessão pública de abertura dos envelopes com propostas da licitação, na modalidade Tomada de Preços, para contratação de empresa especializada para a construção de ponte sobre o córrego Lazarini, na rua General Osório, próximo ao Jardim Cardinalli.
Foi vencedora do processo licitatório a empresa Engenharia e Comércio Bandeirantes que ofertou uma proposta de R$ 1,14 milhão para realizar a obra, ante R$ 1,39 milhão valor máximo fixado para a contratação, ou seja, uma economia de 17,6% aos cofres públicos municipais.
As obras deverão ter início no mês de outubro e o prazo para execução da obra é de 70 dias, em intervenções de regularização e limpeza do leito do córrego, demolições, galeria dupla 250x250, instalações de drenagem e esgoto, contenção de solo e reaterro, pavimentação e passeio.
 “Conseguimos definir a empresa vencedora desta obra que deverá ser executada nos próximos 70 dias, desta forma nós vamos agora homologar essa licitação, se não houver recursos, assinar o contrato com a empresa, emitir a ordem de serviço e se tudo ocorrer bem em novembro nós teremos a liberação de tráfego na rua General Osório sobre a nova ponte que será construída na divisa com o Jardim Cardinalli”, explicou o secretário municipal de Obras Públicas, João Muller.
Vale lembrar que a obra é necessária para recuperar os estragos causados pela chuva do dia 28 de dezembro do ano passado, sendo necessário fazer a reconstrução do sistema de drenagem, muro dissipador de concreto e emissário de esgoto de um trecho da General Osório, uma reivindicação dos moradores da região. Para resolver o problema o prefeito Airton Garcia conquistou os recursos financeiros por meio de verbas constantes do orçamento de 2023, através da Secretaria Municipal e Habitação e Desenvolvimento Urbano e do Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano – FMHDU.

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