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EUA - A Amazon anunciou ontem (21) que criou um fundo de inovação industrial avaliado em US$ 1 bilhão (cerca de R$ 4,62 bilhões) para investir em cadeia de suprimentos, atendimento e logística. Líder no movimento para usar robótica e automação em seus armazéns desde a aquisição da Kiva, há uma década, o novo fundo da Amazon representa um movimento para ir ainda mais longe no uso da tecnologia para melhorar a logística, à medida que os consumidores exigem entregas cada vez mais rápidas.

“Vemos uma oportunidade de olhar além de nossa própria experiência e capacitar empresas que estão desenvolvendo tecnologias emergentes em operações de atendimento ao cliente, logística e cadeia de suprimentos”, escreveu Alex Ceballos Encarnacion, vice-presidente de desenvolvimento corporativo mundial da Amazon, em um post no blog”.

O fundo pretende se concentrar em empresas que aumentam a velocidade de entrega de forma incremental e melhoram a experiência dos trabalhadores de armazém e logística. Ceballos disse que a Amazon está comprometida em usar sua escala para investir em “empresas que irão estimular a inovação em tecnologias emergentes”.

A primeira rodada de investimentos do fundo está focada em tecnologias wearable e robótica. A primeira onda de empresas inclui a Modjoul, com sede em Greenville, Carolina do Sul, que fabrica tecnologia de segurança vestível; Vimaan, com sede em Santa Clara, Califórnia, que usa visão computacional e inteligência artificial para melhorar o gerenciamento de estoque; Agility Robotics, com sede em Corvallis, Oregon, que está desenvolvendo um robô ambulante bípede para lidar com as limitações de mobilidade dos robôs tradicionais; BionicHive, com sede em Israel, que está desenvolvendo uma solução robótica autônoma para se adaptar a estantes e caixas existentes em armazéns; e a Mantis Robotics, com sede em São Francisco, que está desenvolvendo um braço robótico tátil que usa tecnologia de sensores para trabalhar de forma coesa ao lado das pessoas.

A Amazon não divulgou quanto investiu em cada uma dessas empresas, mas observou que os tamanhos de investimento variam e se baseiam na oportunidade e no estágio de crescimento de cada empresa. Também não divulgou o número de empresas em que espera investir ao longo do tempo. A mudança ocorre no momento em que a inovação industrial, antes um atraso para investimentos, tornou-se uma área cada vez mais quente, com dezenas de novas empresas surgindo para melhorar o armazenamento e a logística, além de introduzir tecnologias no chão de fábrica.

 

 

Amy Feldman / FORBES

São Paulo foi o estado com mais contratações; região de Araraquara criou 457 novas oportunidades; porém, cenário do setor é de retração

 

ARARAQUARA/SP - O estado de São Paulo foi o que mais cresceu em criação de vagas formais em março, onde o saldo acumulado no primeiro trimestre representou 142,5 mil oportunidades, sendo 98 mil apenas em março.

A indústria de transformação foi responsável por 9.895 vagas, com destaque para os setores de alimentos, couro e calçados. É importante considerar que estes setores têm uma sazonalidade importante entre os meses de fevereiro e maio, sendo normal o movimento para o mês. No caso do setor alimentício do estado, há a geração de oportunidades relacionadas à safra do açúcar. Já no setor de couro e calçados, a geração de empregos no mês ocorreu principalmente na fabricação de calçados.

Em todo o país, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho, mostraram que houve uma geração de 328.507 vagas formais, acumulando nos três primeiros meses do ano 479 mil oportunidades de trabalho, sendo a indústria geral do Estado responsável por 10.451 mil vagas.

No entanto, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) mostram-se preocupados com o setor e acreditam que haverá retração da produção industrial ao longo do ano.

Bruno Franco Naddeo, diretor da regional de Araraquara do Ciesp, pontua que deverá haver uma diminuição da produção industrial e consequentemente da criação de vagas. “A projeção indica uma retração da atividade industrial de aproximadamente 1,22%, o que consequentemente deverá impactar o saldo de oportunidades formais do setor industrial”. 

Essa diminuição da atividade industrial foi observada por meio da pesquisa realizada pela Fiesp/Ciesp com as industrias paulistas no mês de março, onde 26% dos entrevistados relataram dificuldades para obter insumos. Para abril, a expectativa é pior  33,6% acreditam que terão dificuldades para conseguirem matérias-primas.  “Existem dois fatores importantes que justificam esse cenário, o aperto monetário implementado pelo Banco Central e a guerra na Ucrânia, que gera incerteza sobre os custos de produção e retarda a normalização das cadeias globais de insumos”, comenta o diretor do Ciesp.

CHINA - A atividade industrial da China registrou contração em março, de acordo com os dados oficiais divulgados nesta quinta-feira (31), no momento em que o país enfrenta o surto mas grave de covid-19 em dois anos, o que obrigou o governo a impor confinamentos esporádicos e a fechar fábricas.

O índice dos gestores de compra (IGC), indicador chave da atividade industrial, caiu a 49,5, pouco abaixo da marca de 50 pontos que separa o crescimento da contração, informou o Escritório Nacional de Estatísticas.

Esta é a primeira contração em cinco meses e está abaixo das expectativas dos economistas consultados pela agência Bloomberg.

A queda coincide com a luta das autoridades para erradicar vários focos do coronavírus com restrições e confinamentos em centros industriais como Shenzhen, ao sul, e Changchun, na região nordeste do país.

"Recentemente foram registrados focos de contágio em vários pontos da China", afirmou Zhao Qinghe, diretor do Escritório Nacional de Estatísticas, em um comunicado.

"Junto com um significativo aumento na instabilidade geopolítica internacional, as atividades produtivas e operacionais das empresas chinesas foram afetadas", completou.

Nas últimas semanas, a China registrou milhares de casos diários de coronavírus, após dois anos praticamente sem contágios.

Algumas empresas reduziram ou suspenderam temporariamente a produção.

 

 

AFP

Patrocinada pela Tigre e Instituto Carlos Roberto Hansen (ICRH), edição do projeto cultural leva 26 artistas a Rio Claro (SP) para pintar muro de 1,4 km de extensão e outras áreas da multinacional brasileira, de 7 a 22 de março, celebrando o Dia Mundial da Água

 

RIO CLARO/SP - A Fábrica de Graffiti (fabricadegraffiti.com.br) vai transformar mais uma cidade. Desta vez, o projeto que humaniza distritos industriais por meio da arte de rua chega a Rio Claro, no interior de São Paulo, para pintar um muro de 1,4 Km de extensão, uma empena de 35m x 10m e outras áreas, totalizando 3.200 m². A edição começou no dia 7 de março e termina no Dia Mundial da Água, 22 de março, que é o tema do trabalho dos 26 artistas convidados, e conta com formação e programação paralela gratuitas para a comunidade. A edição é patrocinada pela Tigre, multinacional brasileira líder de mercado no segmento de tubos, conexões e materiais hidráulicos, por meio do ICRH (Instituto Carlos Roberto Hansen), o braço social do Grupo. A pintura será realizada na fábrica da Tigre em Rio Claro, que completou 80 anos de história na cidade.

A Fábrica de Graffiti é o primeiro projeto brasileiro de arte de rua com foco nos distritos industriais, descentralizando e democratizando o acesso à arte ao atuar longe dos centros urbanos, que recebem a maioria dos projetos culturais do país. Desde 2019, a Fábrica de Graffiti já passou por Contagem (MG), Feira de Santana (BA), Barra Mansa (RJ), Joaquim Murtinho (MG), João Monlevade (MG) e Sabará (MG), por meio de Leis de Incentivo à Cultura a níveis federal e estadual, sempre com o investimento de grandes indústrias e multinacionais que têm compromisso com o desenvolvimento sociocultural das cidades onde estão presentes, como a Fundação ArcelorMittal, a Belgo Bekaert Arames e a Tigre.

Os artistas convidados para a nova edição da Fábrica de Graffiti são Kelly Reis, Mari Mats, Kari, Carol Murayama, Wira Tini, Soberana Ziza, Auá, Aline Seelig, Ana Kia, Laís da Lama, Afolego, Kueio, Galo, Tinho, Gelin, XGuix, Diógenes, Vespa, Magoo, Ise, Robinho Santana, Tikka Meszaros, Tito Ferrara, JCrepaldi, Does e DNinja.

O tema, Dia Mundial da Água, chama a atenção para as crises socioambientais mundiais causadas pelo mau uso dos recursos hídricos, poluição das águas e aquecimento global. “A água é o recurso mais precioso que temos e a maior commodity daqui pra frente. Estamos levantando uma bandeira e um alerta de que esse recurso pode acabar. Embora haja um tema (e essa é a primeira edição que estabelece um tema), damos liberdade criativa para que os grafiteiros o interpretem e expressem como preferirem e trabalhamos exclusivamente com artes autorais. Garantir a liberdade artística é nossa forma de apoiar os artistas e estimular o setor cultural”, comenta Paula Mesquita Lage, fundadora e produtora executiva da Fábrica de Graffiti.

Com o propósito de cuidar da água para oferecer mais qualidade de vida às pessoas, a Tigre integra o projeto mostrando sua responsabilidade com a comunidade. “Para a Tigre, ser sustentável significa contribuir com a construção de um mundo melhor. A sustentabilidade corre nas veias da Tigre, que nasceu para cuidar da água, mas também na condução dos negócios de forma transparente, ética e responsável, na valorização dos nossos colaboradores, no envolvimento com nossas comunidades e na inovação para o desenvolvimento de soluções. Na condição de promotores da agenda global da Organização das Nações Unidas para 2030, nos identificamos com o projeto proposto pela Fábrica de Graffiti”, afirma Otto von Sothen, presidente do Grupo Tigre.

Impacto social

Além de promover bem-estar aos moradores dos distritos industriais ao colocá-los em contato com a arte em seu trajeto pela cidade, a Fábrica de Graffiti realiza ações gratuitas para estimular a cena local da arte de rua. De 7 a 19 de março, os grafiteiros e arte-educadores do projeto, Gabriel Skap e Tina Soul, estarão na Escola Estadual Professora Zita Godoy Camargo para ministrar uma programação cultural de de graffiti para 180 alunos, entre adolescentes e jovens adultos. Ao final do curso, os estudantes serão convidados a grafitar um espaço da própria escola. Também estão previstas palestras e rodas de conversa abertas a toda a comunidade, nas quais serão abordadas a história da arte urbana, as técnicas do graffiti, a desmistificação da relação entre picho e graffiti e o processo criativo dos artistas - estima-se impactar pelo menos 330 pessoas no total.

A fundadora da Fábrica de Graffiti explica que "as cidades industriais são, muitas vezes, completamente carentes nesse aspecto: não possuem museus, nem têm muito investimento na área cultural. Por isso a experiência da Fábrica de Graffiti é sempre avassaladora para a comunidade e para nós, que sentimos o impacto social do nosso trabalho. Nossa programação na cidade costuma significar a primeira conexão de um adolescente com a arte, a primeira oportunidade de ter uma profissão voltada para o segmento artístico e encontra o desejo por aprendizado desses jovens. Plantamos sementes por onde passamos". O programa educativo do projeto formou 500 novos artistas nas edições anteriores.

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Sobre a Fábrica de Graffiti - Democratizar a arte através dos maiores murais de graffiti do Brasil e humanizar distritos industriais por meio da arte de rua são o propósito que move a POMME, produtora cultural da Fábrica de Graffiti. Realizando projetos de graffiti através de Leis de Incentivo à Cultura e para clientes particulares, é responsável pela pintura dos maiores murais de graffiti de Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro. Todos os projetos desenvolvidos levam em consideração os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), praticando igualdade de gênero, sustentabilidade e promovendo geração de renda para artistas locais. Saiba mais em fabricadegraffiti.com.br.

Sobre o ICRH - O Instituto Carlos Roberto Hansen completou 18 anos em 30 de outubro de 2021. Braço social do Grupo Tigre, chega à maioridade com uma bagagem gigante de aprendizados, parcerias e ações realizadas. Tem por objetivo a formação do cidadão do futuro, focando o desenvolvimento de Crianças e Adolescentes.  Mais do que a realização do sonho do ex-presidente, é a continuidade de sua linha de pensamento e trabalho. O ICRH resume e reúne a postura de um grupo empresarial que coloca em primeiro lugar as pessoas e que sempre valorizou sua comunidade. Somar para o futuro do país, contribuindo com a educação, esporte e cultura de jovens e adolescentes, sem descuidar da Saúde e do Saneamento Básico, são diretrizes do ICRH. Em 17 anos, investiu R$ 60 milhões em cerca de 7 mil projetos, que beneficiaram 5,5 milhões de pessoas.

 

Sobre a Tigre - Com uma história de 80 anos, a Tigre é uma multinacional brasileira com forte presença internacional, líder em soluções para construção civil e cuidado com a água. A empresa oferece um amplo portfólio de produtos que atende os mercados predial, de infraestrutura, de irrigação e industrial. Presente em cerca de 30 países, conta com mais de 5 mil funcionários, 10 plantas no Brasil e 14 no exterior: Argentina (2), Bolívia (2), Chile (2), Colômbia, Equador, Estados Unidos (3), Paraguai, Peru e Uruguai. Além de tubos e conexões, fazem parte do Grupo: Azzo Torneiras ABS, Tigre Ferramentas para Pintura, Tigre-ADS (tubulações de PEAD para saneamento e drenagem), Fabrimar, Tigre Metais (no segmento de metais sanitários) e TAE – Tigre Água e Efluentes (tratamento e reutilização da água).

Bruno Franco Naddeo assumiu a regional e vislumbra um ano desafiador para a indústria

 

ARARAQUARA/SP - O ano de 2022 será marcado por muitas movimentações e acontecimentos. Será um ano de eleições presidenciais e, independente de quem assuma o governo do país, será essencial haver união entre todos os envolvidos com a cadeia produtiva da indústria. A avaliação é de Bruno Franco Naddeo, diretor titular da regional de Araraquara, do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), empossado no início de janeiro e que estará a frente da entidade no quadriênio 2022/2026.

“Teremos um período extremamente desafiador, de instabilidade econômica e de eleições. A cadeia produtiva da indústria ainda sofre as consequências da pandemia de Covid-19 e não se recuperou. Esperamos que o governante eleito, una forças com os setores responsáveis por movimentar a economia e se torne um aliado. É um momento de união”, considerou Bruno.

Engajado com temáticas de empreendedorismo jovem, gestão e associativismo, Bruno integrou o Núcleo Jovens Empreendedores (NJE) do Ciesp, desde 2014 e durante esse período atuou juntamente com a diretoria estadual do órgão para fomentar ações positivas destinadas aos associados do Centro das Indústrias. Segundo ele, o NJE atua para identificar, reunir e desenvolver lideranças por meio de atividades que estimulam o empreendedorismo entre os jovens por meio de cursos de capacitação, visitas técnicas e trocas de experiências.

“Trata-se de uma movimentação natural de sucessão com objetivo de desenvolver e aperfeiçoar futuras lideranças. É a união da experiência dos dirigentes atuais com o entusiasmo dos jovens”, pontuou Nadeo.

A junção de objetivos comuns é uma das metas da diretoria do Ciesp - Araraquara para 2022, que em seu planejamento estratégico identificou a necessidade de viabilizar encontros com o quadro associativo a fim de identificar suas potencialidades, fragilidades e propor temáticas de atuação que atendam os anseios do associado. Para isso, a regional fará um movimento de aproximação com seu quadro associativo.

Para Michele Pelaes, coordenadora regional do escritório do Ciesp - Araraquara, trata-se de ouvir as necessidades do associado e compreender as expectativas depositadas no Centro das Indústrias. “Essa aproximação permite a realização de ações mais assertivas e direcionadas as necessidades do associado. Um exemplo disso é a realização dos grupos para troca experiências como o Grupo de Meio Ambiente e Segurança (GMAS)”.

A coordenadora acrescenta ainda que, está programada para os próximos meses a criação de um núcleo sobre comércio exterior que deverá desmitificar o tema e fomentar o potencial da região. “Os grupos de troca de experiências possibilitam aos associados compartilhar seus anseios e dificuldades frente a algum tema por meio de rodas de conversas e ações de interesse mutuo”.

Outra ação prevista para 2022 é a estruturação física, na sede do escritório da regional, de um espaço para capacitação que ofereça ao associado acomodações para a realização de treinamentos, troca de experiências e networking.

Se você ainda não é associado procure o atendimento e conheça os benefícios. Para mais informações, acesse as redes sociais ou entre em contato pelo telefone (16) 3322-1339.

Serviço:

Ciesp – Regional Araraquara

Endereço: Rua Napoleão Selmi Dei, 803 – Vila Harmonia – Araraquara- S.P

Contato: (16) 3322-1339

Pesquisa Sensor, no entanto, sinaliza crescimento do setor; exportações da regional de Araraquara aumentaram 19,7% na comparação interanual

 

ARARAQUARA/SP - O total de Vendas Reais da indústria de transformação paulista caiu 2,7% em julho, conforme aponta o Levantamento de Conjuntura da Fiesp/Ciesp. Essa foi a terceira queda consecutiva das vendas, acumulando uma perda de 4,9% no período. Porém, os indicadores de produção seguem em trajetória de crescimento, o que eleva as expectativas do setor.

           O índice Sensor, por exemplo, mantém os industriais com alta esperança quanto ao retorno da força do segmento. De acordo com os números do levantamento, agosto fechou em 52,3 pontos na série com ajuste sazonal, resultado superior ao mês de julho.

           O componente Mercado também se destacou e apresentou variação mais forte no mês. O índice passou de 48,6 pontos, em julho, para 53,0 pontos, em agosto. Já o indicador de Vendas atingiu 50,8 pontos, número muito próximo ao divulgado em julho (50,9 pontos). Números acima dos 50,0 pontos indicam expansão.

           Por outro lado, o indicador de Emprego marcou 48,6 pontos na leitura de agosto, diante de 50,2 pontos divulgados no mês de julho. Como o resultado está abaixo dos 50,0 pontos, há sinais de uma possível diminuição dos empregos nos próximos meses.

           Até o final do ano, a Fiesp/Ciesp espera manter os indicadores de produção positivos e a recuperação do faturamento da indústria de transformação do estado em ascensão. Essa expectativa está apoiada no aumento das exportações em função do forte crescimento global, no câmbio desvalorizado, no processo de reabertura da economia em resposta ao avanço da vacinação e no ciclo de recomposição de estoques do setor.

CAMPINAS/SP - Antes de chegar em nossas mesas, o mel que comemos precisa ser extraído das colmeias e processado. Mas durante o trajeto entre o apiário e a indústria, o lote de mel pode se cristalizar, gerando atrasos na produção porque o processo consolidado hoje no mercado para descristalização de mel leva dias. Uma alternativa para solucionar esse problema é um equipamento que utiliza um método descristalizador de mel desenvolvido e testado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ele agiliza esse processo a ponto de reduzir a espera em até 33 vezes.

A tecnologia que está disponível para licenciamento propõe, de acordo com seus inventores, diminuir o tempo de descristalização do mel para até cinco horas, o que otimiza a etapa de processamento industrial do alimento, enquanto da forma tradicional pode-se levar até sete dias. O pedido de patente foi depositado via Agência de Inovação da Unicamp (Inova) e concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

A cristalização do mel ocorre naturalmente por diversos motivos, que vão desde o tipo do mel ao clima ou do local de colheita ao tempo de armazenamento. Apesar de natural, causa problemas no processamento e envase, que passam por etapas de filtragem para remoção de restos de pólen, cera de abelha e outros resíduos que possam vir na colheita do produto.

 

Como funciona o descristalizador de mel da Unicamp?

A forma mais tradicional de descristalização envolve deixar os tambores, alguns com mais de 200 litros, que são usados no transporte do mel, numa espécie de sauna seca. O alimento é aquecido por convecção com corrente forçada de ar entre 45 e 58ºC. Uma operação demorada que pode levar de 4 a 7 dias dependendo do estágio da cristalização.

O novo método utilizado pelo descristalizador de mel desenvolvido na Unicamp associa tratamento térmico em banho de água quente com a agitação controlada dos tambores A água facilita a transferência de calor para o interior do latão que é mantido lacrado, assim o mel não tem contato direto com ela.

O movimento contínuo também acelera o retorno dos cristais de açúcar à forma líquida. Aumenta a eficiência, padroniza a descristalização, e, ainda, melhora os parâmetros de qualidade do mel, em função do aumento da velocidade de penetração do calor.

Outra vantagem do método desenvolvido na Unicamp está na etapa de filtração. A viscosidade do mel cai a temperaturas mais altas e isso melhora a fluidez, facilitando a operação de filtragem, blendagem quando for o caso e o posterior envase. 

 

O cuidado com a temperatura na qualidade do mel

O emprego de altas temperaturas no mel é um problema tecnológico, pois pode alterar muitas das propriedades do alimento, como o aumento do hidroximetilfurfural (HMF) numa reação que causa escurecimento do produto em função da decomposição da glicose. Outro importante indicador de qualidade está relacionado à diminuição da enzima diastase, produzida pelas abelhas durante a digestão do pólen.

Ambos modificam o valor nutricional do produto e carregam teores, inclusive, fixados pela legislação. Os limites são usados como indicadores de processamento e armazenamento inadequados, envelhecimento ou mesmo adulteração do mel com xaropes e, por isso, a temperatura ideal é uma preocupação dos produtores. O método de descristalização com agitação e tratamento em água aquecida não influenciou nas características físico-químicas do produto e ainda obteve resultados mais positivos na preservação dos parâmetros naturais.

Neste trabalho, estudamos a cinética de formação do HMF e da destruição da enzima. Vimos que era possível trabalhar numa temperatura mais alta por um tempo mais curto e ter um efeito melhor do que a descristalização tradicional, feita em temperaturas mais brandas por longos períodos, explica o professor Flávio Luís Schmidt, da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp, sobre o estudo que embasa o pedido de patente realizado pela Inova.

 

 

Leia matéria na íntegra no site da Agência de Inovação da Unicamp.

*Por: eCycle

BERLIM - A produção industrial da Alemanha caiu inesperadamente de novo em junho, mostraram dados nesta sexta-feira, sugerindo que a recuperação está desacelerando na maior economia da Europa, afetada por gargalos de oferta para bens intermediários.

A Agência Federal de Estatísticas alemã informou que a produção caiu 1,3% no mês depois de recuo revisado para baixo de 0,8% em maio. Pesquisa da Reuters apontava alta de 0,5%.

O resultado deveu-se à queda na fabricação de bens de capital, como maquinário e veículos, que recuou 2,9%, mostraram os dados. A produção de bens ao consumidor continuou a crescer, com avanço de 3,4%.

A produção industrial caiu 0,6% no segundo trimestre na comparação com o primeiro, com a indústria automotiva registrando perdas de 11,2%.

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Além da escassez de madeira, que impactou a construção, o Ministério da Economia disse que as perdas se deveram a gargalos na oferta de semicondutores.

 

 

*Reportagem de Riham Alkousaa / REUTERS

SÃO PAULO/SP - Mesmo com a pandemia de covid-19 e desafios impostos por escassez e aumento nos custos do aço, a expectativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) para o crescimento do setor em 2021 subiu de 2,5% para 4%.

A projeção é do estudo Desempenho Econômico da Indústria da Construção do 2º Trimestre de 2021, realizado pela CBIC.

O setor da construção começou 2021 com expectativa de crescer 4% no ano. Com os desafios decorrentes da pandemia e a continuidade dos aumentos nos custos dos materiais, a previsão foi reduzida para 2,5%, em março. E agora voltou para 4%, o maior crescimento desde 2013.

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, disse que a estratégia do setor para enfrentar a falta ou o custo de matéria-prima para os empresários da construção será “um choque de oferta por meio da importação de produtos”.

Ele acrescentou que a demanda consistente por imóvel, as baixas taxas de juros e o incremento do crédito imobiliário vão continuar ao final de 2021 e em 2022. Para Martins, com os juros baixos, a prestação pode até ser inferior a um aluguel.

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"Um ponto em relação à pandemia é que as pessoas ficaram atualmente mais em casa e perceberam a importância da residência e de ficar junto dos familiares. Isso gerou uma demanda enorme por novas moradias, inclusive moradias adequadas para o novo momento que estamos vivendo", disse Martins.

 

 

*Por Antônio Claret Guerra - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 3,4 pontos na passagem de maio para junho deste ano. Com essa, que foi sua segunda alta consecutiva, o indicador atingiu 107,6 pontos, o maior patamar desde fevereiro deste ano (107,9 pontos).

O Índice de Expectativas, que mede a confiança do empresariado da indústria no futuro, subiu 5 pontos e atingiu 104 pontos. Já o Índice Situação Atual (ISA), que mede a percepção sobre as condições do presente, subiu menos: 1,8 ponto e chegou a 111,3 pontos.

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O Nível de Utilização da Capacidade Instalada subiu 1,6 ponto percentual, para 79,4%, maior valor desde janeiro (79,9%).

“A recuperação das economias externas e o avanço do processo de vacinação no país contribuem para o aumento do otimismo das empresas. Apesar disso, é preciso cautela considerando que o setor ainda enfrenta dificuldades ainda com a escassez de insumos, aumento dos custos que incluem a mudança de bandeira para a energia elétrica, podendo ser fatores limitadores para uma recuperação mais robusta no segundo semestre”, afirma a economista da FGV Claudia Perdigão.

 

 

*Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

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