Evento da Acirp com apoio da Prefeitura acontece por toda a cidade de 28 de novembro a 23 de dezembro e funciona de segunda a sexta, das 17h às 20h, e aos sábados e domingos, das 9h às 12h; a programação traz cenários instagramáveis para vias comerciais e praças
RIBEIRÃO PRETO/SP - Ribeirão Preto vai brilhar ainda mais a partir de 28/11 (sexta-feira), 19h, quando serão acesas mais de 500 mil luzinhas pela cidade marcando o começo do Natal Luz da Acirp. Serão 26 dias de atrações gratuitas por toda cidade, incluindo vias e praças iluminadas com mais de meio milhão de luzinhas, cenários instagramáveis, desfiles com personagens e Papai Noel no Centro e nos bairros.
O evento é realizado há 23 anos pela Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) e conta com o apoio da Prefeitura Municipal, que, em 2025, por meio do prefeito Ricardo Silva, ofereceu ao Bom Velhinho a chave da cidade.
O acendimento das luzes será feito com a participação de coral e presença da atração “homem de luz”.
“O Natal Luz é uma ação produzida com muito carinho, pois esta é a época das famílias passarem adiante suas tradições, incluindo passear no comércio de rua com as crianças para ver decorações, tomar um sorvete, fazer o pedido ao Papai Noel. É um momento importante para lojistas e também para a cultura da nossa cidade”, afirma Sandra Brandani, presidente da Acirp.
Continuando a programação, no dia 29/11 (sábado), Papai Noel chega ao Centro com um desfile completo, incluindo banda e personagens natalinos. A Parada de abertura sai do Palácio do Comércio e Indústria, sede da Acirp (Rua Visconde de Inhaúma, 489), às 9h, e vai até o Centro Cultural Palace (ao lado do Theatro Pedro II), onde está montada a Casinha do Noel.
Com entrada gratuita, o local fica aberto para fotos e entrega de cartinhas até 23/12, sempre das 16h às 19h, de segunda à sexta-feira; e das 9h às 14h, aos fins de semana.
Na sequência da agenda, o Bom velhinho e seus ajudantes chegam no dia 30/11 (domingo) a outros dois pontos da cidade: a Casinha do Papai Noel da Necta, que funciona no Parque Raya, das 9h às 12h, aos finais de semana, e das 17h às 20h, de segunda à sexta-feira; e a Praça José Mortari (Vila Tibério), primeira parada do Noel Móvel da Acirp.
A agenda completa do Noel Móvel - com horários, locais e datas - está disponível no site da Acirp. O veículo leva um cenário natalino e vai parar em 24 bairros diferentes, um por dia, para que os visitantes possam tirar fotos. Haverá ainda nesses locais apresentações natalinas de corais (municipais e de parceiros) para quem quiser apreciar.
O encerramento, com a despedida de Noel, será marcado por uma grande Parada no Centro, no dia 23/12, às 18h, com saída da Esplanada do Theatro Pedro II.
Neste ano, as decorações do Natal Luz estarão presentes nas principais praças, no Centro e nas seguintes vias: Rua Barão do Amazonas, Avenida da Saudade, Avenida Dom Pedro I (Portal) e, pela primeira vez, a rotatória da Avenida Wladimir Meirelles. Outra novidade é a Avenida Nove de Julho, que será retomada e iluminada em 2025.
SERVIÇO
23ª edição Natal Luz da Acirp
Entrada: gratuita e aberta ao público em todas as atrações
Haverá apresentações de corais (municipais e parceiros) nas paradas do Noel Móvel e no acendimento das Luzes.
1) Acendimento das Luzes
Quando: 28/11 (sexta-feira), 19h
Onde: Praça XV, Centro (em frente ao Theatro Pedro II)
2) Parada de Natal e Chegada do Noel ao Centro
Quando: 29/11 (sexta-feira), 9h
Onde: saída do Palácio do Comércio e Indústria, sede da Acirp (Rua Visconde de Inhaúma, 489) e término no Centro Cultural Palace, na Casa do Noel (ao lado do Theatro Pedro II)
3) Casinha do Noel no Palace
Quando: de 29/11 a 23/12, sempre das 16h às 19h, de segunda à sexta-feira; e das 9h às 14h, aos sábados e domingos
Onde: Centro Cultural Palace
4) Casinha do Papai Noel da Necta
Quando: 30/11 à 23/12, sempre das 16h às 19h, de segunda à sexta-feira; e das 9h às 14h, aos sábados e domingos
Onde: Parque Raya
5) Noel Móvel nos Bairros
Quando: de 30/11 a 23/12
30/11 (domingo), 9h
Onde: Praça José Mortari – Vila Tibério
01/12 (segunda-feira), 18h
Onde: Praça Pedro Biagi – Ipiranga
02/12 (terça-feira), 18h
Onde: Praça Enedina Salomão
03/12 (quarta-feira), 18h
Onde: Praça do Canhão
04/12 (quinta-feira), 18h
Onde: Praça dos Trabalhadores
05/12 (sexta-feira), 17h
Onde: Praça Bonfim – Bonfim Paulista
06/12 (sábado), 9h
Onde: Praça Chico Mendes – Av. Osvaldo Aranha
07/12 (domingo), 16h
Onde: Av. Nove de Julho, 288 – Jardim Sumaré
08/12 (segunda-feira), 18h
Onde: Praça Leopoldo Lima
09/12 (terça-feira), 18h
Onde: Praça Professor Makiguti – R. Rio Negro
10/12 (quarta-feira), 18h
Onde: Savegnago Supermercados – Av. Pio XII
11/12 (quinta-feira), 18h
Onde: Novo Mercadão
12/12 (sexta-feira), 18h
Onde: Praça José Inácio Gennari Pizani
13/12 (sábado), 9h
Onde: Cristo Redentor – Parque das Oliveiras
14/12 (domingo), 17h
Onde: Praça da Bicicleta
15/12 (segunda-feira), 18h
Onde: Praça Rômulo Morandi
16/12 (terça-feira), 18h
Onde: Estacionamento Mialich
17/12 (quarta-feira), 18h
Onde: Praça Chico Mendes
18/12 (quinta-feira), 18h
Onde: Praça Enedina Salomão
19/12 (sexta-feira), 18h
Onde: Praça dos Trabalhadores
20/12 (sábado), 17h
Onde: Parque Tom Jobim
21/12 (domingo), 9h
Onde: Praça Ali Yussef Abou Hamin
22/12 (segunda-feira), 18h
Onde: Praça Coração de Maria
23/12 (terça-feira), 18h
Onde: Bairro Jardim Cristo Redentor – R. Maximiliano Maggioni
6) Parada de Encerramento
Desfile com Noel, personagens natalinos e banda
Quando: 23/12 (segunda-feira), 18h
Onde: saída da Esplanada do Theatro Pedro II e término no Palácio do Comércio e Indústria, sede da Acirp (Rua Visconde de Inhaúma, 489)
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida por cientistas da Universidade do Texas A&M (EUA) e do IFSC/USP propõe uma alternativa promissora para combater as superbactérias hospitalares, um dos maiores desafios da medicina moderna. O estudo mostrou que a combinação de terapia fotodinâmica — que usa luz e corantes especiais — com antibióticos tradicionais potencializa o efeito dos medicamentos e pode até reduzir a necessidade de doses elevadas.
A pesquisa teve como alvo a Klebsiella pneumoniae, bactéria comum em infecções hospitalares graves, especialmente em pacientes com pneumonia associada à ventilação mecânica. Altamente resistente a diversos antibióticos, essa bactéria é uma das principais causas de mortes por infecção hospitalar em todo o mundo.
Koteswara Rao Yerra e Vanderlei Salvador Bagnato, autores do estudo, testaram o uso de dois corantes — azul de metileno e fotoditazina — ativados por luz vermelha de LED. Essa técnica, chamada terapia fotodinâmica antimicrobiana, gera moléculas reativas de oxigênio que danificam as células bacterianas. Sozinha, a terapia teve efeito moderado. Mas, quando combinada com antibióticos como ciprofloxacino, gentamicina e ceftriaxona, o resultado foi surpreendente: a bactéria foi praticamente eliminada.
Segundo o estudo, a associação da luz com o azul de metileno foi a mais eficaz, resultando em uma redução de até seis vezes na carga bacteriana em comparação ao uso isolado dos medicamentos. “A luz age como uma espécie de ‘abridor de caminho’, tornando as bactérias mais vulneráveis aos antibióticos”, explicam os cientistas.
Além de aumentar a eficiência dos tratamentos, a técnica pode diminuir a dose necessária de antibióticos, o que reduziria efeitos colaterais e ajudaria a conter o avanço da resistência bacteriana — um problema que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica como uma das maiores ameaças à saúde pública global.
O que são superbactérias hospitalares
As chamadas superbactérias são micro-organismos que desenvolveram resistência a vários tipos de antibióticos, tornando o tratamento de infecções muito mais difícil. Essa resistência surge, em grande parte, pelo uso incorreto ou excessivo de antibióticos — como quando são tomados sem prescrição médica, interrompidos antes do tempo indicado ou usados para tratar doenças virais, como gripes e resfriados.
Nos hospitais, o problema se agrava porque os pacientes já estão debilitados e frequentemente precisam de procedimentos invasivos, como cateteres, sondas e ventilação mecânica, que podem servir de porta de entrada para esses microrganismos. Ambientes hospitalares com limpeza inadequada e falhas no controle de infecções também favorecem a disseminação das superbactérias.
Como evitar a propagação
A prevenção é a principal forma de combate às superbactérias. Isso inclui medidas simples e eficazes, como: 1) Higienizar as mãos regularmente com água e sabão ou álcool em gel; 2)Usar antibióticos apenas com prescrição médica e seguir corretamente o tempo e a dose indicados; 3) Evitar o uso desnecessário de antibióticos para infecções leves ou virais; 4) Garantir boas práticas de limpeza e desinfecção em hospitais e clínicas; 5) Isolar pacientes infectados, quando necessário, para impedir a transmissão.
Os pesquisadores acreditam que a combinação entre luz e antibióticos poderá ser aplicada, futuramente, em infecções localizadas, como feridas, úlceras e infecções respiratórias. Por já empregar substâncias e equipamentos usados em ambiente clínico, a proposta tem potencial para chegar rapidamente à prática médica.
“Trata-se de uma forma inteligente de reaproveitar tecnologias seguras e conhecidas para enfrentar um dos maiores desafios da saúde pública”, destaca o Prof. Vanderlei Bagnato.
O estudo, publicado na revista “Antibiotics”, reforça a importância da inovação no uso de terapias combinadas e aponta um caminho promissor para um futuro com tratamentos mais eficazes e menos dependentes de antibióticos potentes.
Confira o artigo original deste estudo - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2025/11/antibiotics-14-00766-v2-am.pdf
SÃO CARLOS/SP - Um estudo recente publicado na revista Photochemistry and Photobiology propõe uma estratégia inovadora para combater um dos maiores desafios das unidades de terapia intensiva: as infecções associadas ao uso de tubos endotraqueais. A pesquisa, conduzida por Gabriel Grube dos Santos, Kate Cristina Blanco, Amanda Cristina Zangirolami, Maria Luiza Ferreira Vicente e Vanderlei Salvador Bagnato, pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e da Texas A&M University, demonstra que a terapia fotodinâmica — método que combina luz e uma substância ativadora — pode impedir a formação e a propagação de fungos em dispositivos médicos.
O trabalho foca especialmente na Candida albicans, um fungo que forma biofilmes resistentes sobre materiais hospitalares, como os tubos usados em intubações. Esses biofilmes são colônias organizadas de microrganismos que aderem a superfícies e se tornam quase imunes a antibióticos e antifúngicos, favorecendo complicações respiratórias graves, incluindo a pneumonia associada à ventilação mecânica (VAP).
Para enfrentar o problema, os pesquisadores revestiram tubos endotraqueais com curcumina — composto extraído do açafrão-da-terra, conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes — e aplicaram luz azul de 455 nanômetros. O resultado foi impressionante: a combinação reduziu em até 98,3% a formação de biofilmes fúngicos, prevenindo a migração das células para os pulmões. As análises por microscopia confocal mostraram ainda que a luz, ao ativar a curcumina, danificou a matriz extracelular dos fungos, levando à morte e ao desprendimento das células.
A pesquisa sugere que o tratamento periódico com luz — aplicado em intervalos de quatro horas — é especialmente eficaz para impedir que os fungos atinjam o estágio maduro dos biofilmes, quando se tornam mais resistentes. Além disso, o estudo destaca que a curcumina pode exercer efeito protetor mesmo antes da irradiação, dificultando a adesão inicial dos microrganismos à superfície dos tubos.
Os resultados abrem caminho para o desenvolvimento de dispositivos médicos “inteligentes”, capazes de combater infecções de forma contínua e sem o uso de antibióticos, o que ajudaria a reduzir a resistência microbiana e os custos hospitalares. Segundo os autores, o próximo passo será testar a durabilidade do método e sua aplicação em ambientes clínicos reais.
A descoberta representa um avanço significativo na interface entre física, engenharia biomédica e medicina, mostrando que a luz — aliada à ciência dos materiais e a compostos naturais — pode se tornar uma poderosa ferramenta na prevenção de infecções hospitalares.
O estudo “Photodynamic therapy as a potential approach for preventing fungal spread associated with the use of endotracheal tubes” foi financiado pela FAPESP e CAPES, com apoio do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF), alocado no IFSC/USP.
Confira o estudo em - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2025/10/Photochem-Photobiology-2024-Santos-Photodynamic-therapy-as-a-potential-approach-for-preventing-fungal-spread-KATE.pdf
SÃO CARLOS/SP - Na última sessão ordinária da Câmara Municipal de São Carlos, o vereador Edson Ferraz chamou a atenção para um problema recorrente na marginal da cidade: vários pontos de iluminação estavam apagados, comprometendo a segurança de motoristas e pedestres que circulam pela região.
Durante sua fala, o vereador questionou publicamente de quem seria a responsabilidade pela manutenção da iluminação naquele trecho, se da Prefeitura Municipal ou da CPFL Paulista, concessionária responsável pelo fornecimento de energia na cidade.
Na manhã de ontem, quinta-feira, 16 de outubro, a própria CPFL entrou em contato direto com o vereador para esclarecer a situação. A empresa confirmou que a manutenção da iluminação naquele ponto específico é, sim, de sua responsabilidade e informou que já estava tomando as providências necessárias para restabelecer os serviços.
No final da tarde do mesmo dia, todas as lâmpadas que estavam apagadas já haviam sido trocadas, restabelecendo a iluminação na via.
Edson Ferraz destacou a importância da atuação integrada entre o poder público, a iniciativa privada e a população. “Agradecemos à CPFL pela agilidade e clareza nas informações. Nosso mandato continuará atento e à disposição para colaborar com a fiscalização e informar imediatamente qualquer nova demanda”, afirmou o vereador.
Além disso, o parlamentar reforçou que segue realizando andanças pela cidade para ouvir as demandas da população e cobrar soluções junto aos órgãos responsáveis.
A população também pode colaborar, informando diretamente ao gabinete qualquer ponto de iluminação com falhas ou outros problemas relacionados à segurança urbana.
SÃO CARLOS/SP - Em uma ação conjunta entre a Prefeitura Municipal de São Carlos e a CPFL Paulista, cerca de 3 mil lâmpadas incandescentes e fluorescentes foram substituídas por modelos de LED, marcando um avanço significativo na busca por sustentabilidade e economia energética na cidade.
A campanha, realizada nos dias 31 de julho e 1º de agosto, aconteceu em uma tenda montada na Praça do Mercado Municipal e atraiu centenas de moradores. Cada participante pôde trocar até oito lâmpadas usadas por novas de LED, mediante apresentação de documento com foto e uma conta de energia.
O secretário de Conservação e Qualidade Urbana, Leonardo Orlando, celebrou o impacto da iniciativa. “É a primeira vez que fazemos essa campanha com a CPFL e, ao que tudo indica, é uma campanha de muito sucesso,” afirmou o secretário. “É mais uma parceria que a gente realiza com a CPFL para ajudar os consumidores a reduzirem o consumo de energia dentro de casa. A população aderiu fortemente à campanha. São Carlos foi a maior cidade da região em que esse programa foi feito”.
Segundo o secretário, no primeiro dia foram trocadas cerca de 1.400 lâmpadas e no segundo mais 1.600. Além de proporcionar economia, a ação contribui para o descarte correto de lâmpadas antigas — um ponto que foi bastante elogiado pela população.
“O pessoal vem falar com a gente que é uma coisa muito bacana, tanto na questão da economia quanto no descarte correto. Muitas vezes as pessoas nem têm onde descartar essas lâmpadas. Isso nos estimula a realizar outras campanhas com esse perfil”, completou Leonardo Orlando.
Júlio César de Oliveira, consultor de relacionamento da CPFL Paulista, também destacou o sucesso da iniciativa. “Foi um sucesso. Só na quinta-feira, trocamos mais de 1.400 lâmpadas e hoje vamos chegar a 3 mil. Essa parceria com a Prefeitura de São Carlos foi uma das maiores que já realizamos”, comentou.
A troca gratuita faz parte do Programa de Eficiência Energética da CPFL, regulado pela Aneel, e tem como objetivo incentivar o uso racional da energia elétrica.
“As lâmpadas de LED consomem até 80% menos energia do que as incandescentes e têm vida útil muito superior. Promover essa substituição gratuita é uma forma de estimular o uso mais consciente da energia e contribuir com a economia nas residências”, completou Oliveira.
Diante do sucesso da ação, a Prefeitura de São Carlos planeja ampliar o programa. “Estamos conversando com a CPFL para abrir novas datas e expandir a ação também para os bairros. Nosso objetivo é transformar São Carlos em uma cidade 100% LED, tanto nas vias urbanas quanto dentro das casas”, finalizou Leonardo Orlando.
SÃO PAULO/SP - O mês de agosto terá um aumento nas contas de energia devido ao acionamento da bandeira tarifaria vermelha, no maior patamar, o 2, anunciou nesta sexta-feira (25) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com isso, os consumidores terão custo extra de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Segundo a agência, a adoção da bandeira no patamar 2, após ter acionado o patamar 1 em junho e julho, ocorreu diante do cenário de chuvas abaixo da média em todo o país, o que reduziu a geração hidrelétrica.
“O cenário de afluências abaixo da média em todo o país reduz a geração por meio de hidrelétricas. Esse quadro eleva os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais caras, como as usinas termelétricas”, disse a Aneel.
Em maio, a Aneel acionou a bandeira amarela por conta do baixo volume de chuvas em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano. Além disso, as previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média.
Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, por causa das condições favoráveis de geração de energia no país. Segundo a Agência, a mudança ocorreu devido à redução das chuvas, com a transição do período chuvoso para o período seco do ano.
“Com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, a Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica. A economia de energia também contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, alertou a agência reguladora.
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 kWh consumidos. Na bandeira amarela, o acréscimo é de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
Já a bandeira vermelha possui dois patamares. No primeiro, a tarifa sofre acréscimo de R$ 4,463 para cada kWh consumido. No patamar 2, o valor passa para R$ 7,877 a cada kWh consumido.
AGÊNCIA BRASIL
BRASÍLIA/DF - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou na quinta-feira (10) que a proposta de reforma do setor elétrico em estudo pelo governo prevê isenção do pagamento da conta de luz para até 60 milhões de brasileiros.
A tarifa social atualmente beneficia cerca de 40 milhões de pessoas com desconto de até 65% -há isenção apenas para indígenas e quilombolas. A nova proposta, diz Silveira, é isentar do pagamento todas as unidades com consumo de até 80 kilowatts-hora (kWh) por mês.
"Isso representa o consumo de uma família que tem uma geladeira, um chuveiro elétrico, ferro de passar, carregador de celular, televisão e lâmpadas para seis cômodos", afirmou o ministro, em discurso no Fórum de Líderes em Energia, no Rio de Janeiro.
A proposta deve ser enviada à Casa Civil até o fim deste mês, mas já é alvo de embates com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que discorda do uso de recursos do Fundo Social do petróleo para bancar subsídios ao setor.
"Há muita injustiça nas tarifas de energia elétrica", disse nesta quinta o ministro de Minas e Energia. "Hoje, o consumidor comum, que paga suas contas com dificuldade, financia o sustento de poucos altamente organizados."
O ministério diz que a proposta permitirá a abertura do setor elétrico sem jogar a conta sobre os consumidores mais pobres. "Chega dessa lei de Robin Hood às avessas, que tira do pobre para dar ao rico", afirmou Silveira.
Outro plano da proposta de reforma do setor é garantir a consumidores inscritos no CadÚnico com renda de até um salário mínimo a isenção da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), encargo cobrado na conta de luz para bancar subsídios setoriais -incluindo a tarifa social.
O ministério defende que o custo dos benefícios seja compensado com a retirada de alguns gastos da CDE, que vai custar R$ 40 bilhões aos consumidores de energia em 2025, segundo projeção da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Silveira tem defendido que o Fundo Social do pré-sal banque a parcela desses subsídios não relacionada ao setor elétrico. O fundo hoje serve basicamente para compor o superávit primário do governo, mas recentemente teve seus usos alterados por medida provisória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Sem apoio do Ministério da Fazenda, porém, o ministro diz que a retirada de benefícios a setores hoje incentivados, como autoprodução de energias renováveis, e a melhor distribuição dos custos de segurança do sistema poderiam compensar o aumento da tarifa social.
"Necessitamos racionalizar os custos do setor e endereçar as injustiças na composição da tarifa", afirmou. O ministério espera que, após análise da Casa Civil, o projeto de lei chegue ao Congresso ainda no primeiro semestre.
O objetivo final, diz o ministério, é garantir as condições para a abertura completa do setor elétrico, permitindo a todos os consumidores que busquem o fornecedor que quiserem, como ocorre no mercado de telefonia, por exemplo.
A reforma do setor elétrico vem sendo defendida por autoridades e executivos do setor elétrico nos últimos anos, diante do crescente impacto dos subsídios sobre a conta de luz e da consolidação das energias renováveis.
"A última grande reforma do setor elétrico brasileiro ocorreu no primeiro governo do presidente Lula", disse no evento o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa. "O modelo precisa ser adaptado às novas realidades, às novas tecnologias".
"A gente precisa enfrentar a modernização do setor elétrico. O setor público não pode ser entrave ao desenvolvimento do setor", reforçou o presidente da comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, Diego Andrade (PSD-MG).
POR FOLHAPRESS
BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira, 29, a bandeira tarifária verde para o mês de dezembro. O órgão citou com justificativa as condições favoráveis para a geração de energia hidrelétrica no País, com repercussão positiva no custo de geração.
Com o retorno da bandeira verde em dezembro, não haverá custo adicional na tarifa de energia no último mês do ano, contribuindo para reduzir o IPCA do mês. A partir da seca histórica neste ano, a Aneel havia acionado a bandeira tarifária vermelha patamar 1 em setembro - pela primeira vez em mais de três anos.
Além do risco hidrológico (GSF), outro gatilho para o acionamento da bandeira vermelha foi o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) - valor calculado para a energia a ser produzida em determinado período.
"Após a vigência da bandeira amarela em novembro, a expressiva melhora das condições de geração de energia no País permitiu a mudança para a bandeira verde em dezembro, deixando-se de cobrar o adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos", cita a Aneel, em nota.
O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, vai fechar o ano de 2024 com a marca de 61 acionamentos nas classificações amarela, vermelha 1, vermelha 2 ou, as de maior impacto, que sinalizam "escassez hídrica". O sistema visa atenuar os impactos nos orçamentos das distribuidoras de energia. Na série histórica, o maior período em que a bandeira tarifária ficou verde foi de abril de 2022 até julho deste ano.
Histórico
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias indica aos consumidores os custos da geração de energia no País, e busca atenuar os impactos nos orçamentos das distribuidoras de energia.
Antes, o custo da energia em momentos de mais dificuldades para geração era repassado às tarifas apenas no reajuste anual de cada empresa, com incidência de juros. No modelo atual, os recursos são cobrados e transferidos às distribuidoras mensalmente por meio da "conta Bandeiras".
O sistema de bandeiras tarifárias reflete o custo variável da produção de energia. O acionamento de fontes de geração mais caras, como as termelétricas, tende a pressionar o custo.
ESTADÃO CONTEUDO
SÃO PAULO/SP - O clima mais seco e quente que vem sendo observado no País, combinado com uma perspectiva negativa para a hidrologia, deve manter os preços da energia elevados e fazer as bandeiras tarifárias permanecerem vermelhas pelo menos por mais um mês, durante outubro, segundo especialistas consultados pelo Broadcast Energia.
Para novembro e dezembro, há mais dúvidas sobre qual será a coloração da bandeira, diante das incertezas sobre o início do próximo período úmido e qual volume de chuvas que poderá ser observado. Ainda assim, um retorno ao patamar verde, sem cobrança adicional na conta de luz, é esperado por parte dos especialistas do setor apenas para 2025.
Na Comerc Energia, por exemplo, os estudos prospectivos indicam bandeira vermelha Patamar II para outubro, passando para Vermelha Patamar I em novembro e Amarela em dezembro. O retorno para o patamar verde é esperado apenas a partir de janeiro do ano que vem.
A diretora de Assuntos Regulatórios e Institucionais da Comerc Energia, Ana Carla Petti, explica que a perspectiva atual de bandeira Vermelha Patamar 2 para outubro reflete tanto o cenário hidrológico de setembro, com afluência em 47% da média histórica no Sistema Interligado Nacional (SIN), como uma perspectiva para outubro de situação também pouco confortável, embora "não tão severa". "Ainda não estamos enxergando chuva para outubro, começou a aparecer uma chuvinha ali no início daquele mês, mas ainda não é algo firme que vai acontecer", diz.
De acordo com ela, em novembro a expectativa é de que o cenário melhore, mas ainda mantendo a perspectiva de afluência abaixo da média histórica, em patamar entre 60% e 70% do esperado para o mês.
No entanto, Petti alerta que o mês de outubro é muito sensível e que se os volumes pluviométricos forem mais elevados, os preços da energia caem e melhora toda a projeção à frente, enquanto se chover muito pouco, os preços subirão significativa, propagando a expectativa ruim para os meses subsequentes.
Na mesma linha é a análise da Thymos Energia, que também trabalha com a perspectiva de bandeira vermelha para outubro, mas no patamar 1, e um retorno à bandeira verde apenas em 2025. "A tendência é que o mês de outubro permaneça com bandeira vermelha, devido ao cenário de afluência que eleva os preços e reduz a geração hidrelétrica, diminuindo o GSF. Para os meses seguintes, novembro e dezembro, há uma incerteza relacionada ao início do período úmido, em alguns cenários de melhor afluência a bandeira voltaria a ser amarela", diz a diretora de Regulação e Estudos de Mercado, Mayra Guimarães.
O diretor-presidente da comercializadora Armor Energia, Fred Menezes, acredita que dadas as circunstâncias atuais, de tempo seco e um possível atraso no início das chuvas, é possível que a bandeira permaneça vermelha até os primeiros meses de 2025. "Há um mês não estava (no radar a mudança na bandeira), a maioria dos agentes e também dos economistas projetava o risco de bandeira vermelha apenas para o fim do ano, a deterioração dos reservatórios foi mais rápida do que o esperado", comenta.
Para o sócio da comercializadora Ecom Energia Marcio Sant'Anna, por sua vez, o retorno das chuvas no início do período úmido pode permitir um rápido retorno à bandeira Verde. De acordo com ele, as avaliações preliminares dos meteorologistas têm apontado para um início da temporada de chuvas mais fraca do que de costume em outubro, "mas ainda nada aponta que vai ter atraso ou que o período úmido não vai existir", destacou.
POR ESTADAO CONTEUDO
SÃO CARLOS/SP - No mês de março deste ano, um homem teve um prejuízo de R$ 300,00 após pagar uma conta de energia elétrica via PIX, porém ao realizar o pagamento, o dinheiro foi para um site clonado, ou seja, o pagamento não foi para a empresa de energia, mas para um terceiro, o golpista.
Com isso, a vítima ingressou na justiça solicitando indenização pelo prejuízo tomado, mas a Justiça de São Carlos negou o solicitado.
O juiz em sua decisão relatou que, no ocorrido, não houve indícios de que funcionários da empresa tenham participado ou que tivesse havido algum vazamento de dados do cliente, para o acesso das informações pelo golpista. E que o cliente tem acesso às faturas de pagamento de outras formas.
“Portanto, seguro afirmar que foi o próprio autor que, por motivos não especificados, optou por meio alternativo para realizar o pagamento, acessou um site ou aplicativo fraudulento e acabou transferindo valores para terceiro, sem se atentar ao fato de que a beneficiária não era a ré [concessionária]”, afirmou.
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